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Instalações Prediais: Conforto Térmico e Comunicação

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07/12/2022 08:19 Unidade 4 - Instalações prediais
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INSTALAÇÕESINSTALAÇÕES
PREDIAIS PREDIAIS 
UNIDADE 4 - CONFORTOUNIDADE 4 - CONFORTO
TÉRMICO E SISTEMA DETÉRMICO E SISTEMA DE
COMUNICAÇÕES DE UMCOMUNICAÇÕES DE UM
EDIFÍCIO EDIFÍCIO 
Autora: Bianca Lopes de Oliveira Autora: Bianca Lopes de Oliveira 
Revisor: Geraldo Oliveira Neto Revisor: Geraldo Oliveira Neto 
INICIAR
Introdução
Os sistemas de exaustão e de condicionamento térmico são imprescindíveis para a
promoção do conforto térmico dentro de uma edificação. Esses sistemas são utilizados
para o controle de temperatura do ambiente fechado, além de manterem o ar em
condições adequadas, promovendo segurança à saúde do usuário. 
Os sistemas de comunicação interna, como instalações telefônicas, também devem ser
previstos, a fim de fornecerem meios de comunicação entre usuários, além de fazerem
parte do sistema de segurança do edifício. Em determinadas situações, por exemplo, o
sistema de comunicação por interfones pode substituir o de alarme de incêndio. 
Assim, nesta unidade, entenderemos os princípios das instalações de exaustão, de
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4.1. Instalações prediais de exaustão e de condicionamento
térmico do ar
Os edifícios devem oferecer aos usuários de seus espaços internos e externos condições
térmicas compatíveis ao conforto térmico humano. As exigências humanas de conforto
térmico são relacionadas às trocas de calor entre o corpo e o ambiente. Quando as
condições do ambiente causam sensação de frio ou de calor, o organismo inicia
processos para a manutenção da homeotermia, podendo resultar em perda de
rendimento de trabalho, problemas de saúde ou até mesmo na perda total da capacidade
de realização do trabalho (FROTA e SHIFFER, 2001, p. 15). 
VOCÊ SABIA?
Pesquisas sobre conforto térmico são antigas. Em 1916, a Comissão Americana
de Ventilação realizou estudos que confirmaram que a produtividade de um
funcionário é influenciada diretamente pelas condições termo-higrométricas do
ambiente. Por exemplo, no caso de trabalhos físicos, o estudo mostrou que, para
um aumento da temperatura ambiente de 20º para 24º, houve redução de
rendimento em 15% (FROTA e SHIFFER, 2001, pg. 25).
O desempenho térmico satisfatório de uma edificação será resultante de seu projeto
arquitetônico e das instalações prediais de condicionamento térmico e de exaustão. Os
projetos arquitetônicos devem maximizar o desempenho térmico natural, reduzindo a
potência necessária dos equipamentos de refrigeração ou de aquecimento. Para isso,
devem levar em consideração as superfícies da edificação expostas ao vento, o tamanho
de aberturas e as noções de geometria de insolação, que permitem a determinação de
ângulos de incidência solar em função da latitude, da hora e da época do ano (FROTA e
condicionamento de ar e de comunicação interna dos edifícios. 
Para concluirmos o tema de sistemas prediais, nesta unidade também ampliaremos a
visão edifício para a visão urbanística. Dessa forma, compreenderemos os principais
sistemas de infraestrutura urbana, bem como seus aspectos técnicos e seus impactos
socioambientais.
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SHIFFER, 2001, p. 75). 
As edificações devem promover, constantemente, a renovação do ar do ambiente, a fim
de proporcionarem a higiene e o conforto do local. A ventilação natural refere-se ao
deslocamento de ar através do edifício por meio de aberturas. Esse deslocamento
acontece devido às diferenças de pressão do ar entre os ambientes internos e externos e
às diferenças de densidade do ar (efeitos chaminé). 
Quando o condicionamento térmico e as renovações de ar do ambiente não acontecem
de forma natural, são instalados sistemas artificiais de exaustão e de condicionamento
térmico. 
4.1.1 Pré-dimensionamento e carga dos pontos de utilização 
Segundo Creder (2004, p.1), “condicionar o ar em um recinto significa submetê-lo a certas
condições, compatíveis com o objetivo da instalação, independentemente das
características exteriores”. A NBR 16401-1 (ABNT, 2008, p. 2) ainda define o
condicionamento de ar como o “processo que objetiva controlar simultaneamente a
temperatura, a umidade, a movimentação, a renovação e a qualidade do ar de um
ambiente”. Assim, esse condicionamento do ar deve controlar as seguintes propriedades: 
Temperatura;
Umidade relativa;
Velocidade;
Pureza.
O projeto dos sistemas de condicionamento térmico e de exaustão depende das
informações obtidas em plantas e cortes arquitetônicos, números de ocupantes do recinto,
posição do sol em relação ao edifício, tipo de atividade desenvolvida no local, fontes de
calor no ambiente, iluminação, prédios vizinhos, cores de paredes, aberturas, entre outras
(CREDER, 2004, p. 76). 
O projeto das instalações de ar-condicionado deve seguir os requisitos especificados pela
NBR 16401-1, podendo ser sistema de ar-condicionado por expansão, evaporação direta,
ou sistema de expansão indireta. 
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Sistema de expansão direta X sistema de expansão indireta
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Os principais equipamentos utilizados nas instalações de condicionamento térmico são os
de refrigeração. Eles promovem a troca de calor do ar ambiente através do evaporador ou
do condensador. Basicamente, a refrigeração acontece quando o fluido refrigerante, no
condensador, passa do estado gasoso em alta pressão para o estado líquido em alta
pressão, e transmite o calor recebido no evaporador por meio de ar, água ou evaporação
de água. A escolha do tipo de instalação dependerá das dimensões da carga técnica do
ambiente a ser condicionado. Podem ser, segundo Creder (2004, p. 84): 
Aparelhos individuais;
Instalações centrais com condensação a ar;
Instalações centrais com condensação a água;
Instalações centrais com condensação a vapor de água;
Instalações centrais com circulação de água gelada nas serpentinas ( fan-coils ).
Além dos equipamentos de refrigeração, a instalação é composta de dutos de ar para a
distribuição do ar no ambiente. Esses dutos são metálicos, geralmente construídos de
chapa de aço galvanizado. Existem ainda dutos flexíveis, fabricados com laminado de
poliéster com alumínio, e dutos de material fibroso. 
Infográfico 1 – Sistemas de ar-condicionado
Sistema de expansão direta Sistema de expansão indireta
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Fonte: Shutterstock. Acesso em 05/08/2020.
A circulação do ar nos sistemas de ar-condicionado é feita por meio de ventiladores, que
podem ser centrífugos ou do tipo hélice. A escolha adequada do tipo de ventilador deve
levar em consideração a velocidade recomendada de acordo com o tipo de ambiente, em
função do nível de ruído da instalação e a vazão de ar adequada para vencer as pressões
de resistência dos sistemas de dutos e dos equipamentos. 
Além da circulação de ar, deve-se prever a renovação do ar nos ambientes. A quantidade
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de ar que deve ser introduzida nos recintos, para fins de ventilação, pode ser baseada na
Tabela 1. 
Tabela 1 – Tempo para a troca de ar
Tempo (em minutos) Renovações (por hora)
Ambiente
Baixo padrãoAlto padrão Alto padrão Baixo padrãoLocalEscritórios
Lojas
Cozinhas
Fábricas
Garagens
Salas de
reuniões
Igrejas
Teatros
Lavanderias
6 30
10
10
4
3 20
2
1
10
6
302
6
4
15
15
6
3 5
15
30 6
10
2
15
30
4
10
2
2 30
4
1
15
60
Fonte: CREDER, 2004, p. 198.
A ventilação pode ocorrer de três maneiras: 
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
A ventilação por exaustão também tem como objetivo evitar que partículas contaminantes
de um ambiente se espalhem, captando-as nos locais de origem e lançando-as ao
exterior. Segundo Creder (2004, p. 206), seu princípio de funcionamento é criar uma
Ventilação por
insuflamento
Ventilação por
exaustão
Ventilação
mista
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corrente de ar de forma a arrastar as partículas, resultando em correntes de ar e
melhorando a ventilação geral. O sistema de exaustão é composto por captores (como a
coifa), dutos de ar, ventiladores e chaminés. 
4.1.2 Dimensionamento
Segundo a NBR 16401-1 (ABNT, 2008, p. 5), o projeto das instalações prediais do
sistema de ar-condicionado deve incluir:
Cálculos de carga térmica e de vazão de ar;
Seleção de equipamentos, com informações como dimensões, capacidade, consumo
de água, consumo de energia e peso;
Definição da localização das casas de máquinas e suas dimensões;
Dimensionamento das redes de dutos principais e definição dos espaços de
passagem, além das redes hidráulicas e frigoríficas principais;
Representação gráfica das instalações.
De acordo com Creder (2004, p. 88), a carga térmica é a “quantidade de calor sensível e
latente, geralmente expressa em BTU/h ou kcal/h, que deve ser retirada ou colocada no
ambiente a fim de proporcionar as condições de conforto adequadas”. A determinação da
carga térmica deve levar em consideração a carga recebida pelo ambiente por condução,
insolação, dutos, pessoas, equipamentos e infiltração. 
Carga de condução : refere-se à transmissão do calor por condução para materiais
homogêneos, paredes planas e paralelas:
Na qual Q é a taxa de fluxo de calor transmitida em kcal/h, A é a área da superfície
normal ao fluxo em m², x é a espessura do material em metros, K é a condutividade
térmica do material por unidade de comprimento e unidade de área (kcal.m/h.m²) e D é a
diferença de temperatura entre as duas superfícies separadas pela espessura em x em
Celsius. Para simplificar os cálculos de carga térmica do ar-condicionado, pode-se utilizar
a equação:
Q = A . U . D
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Na qual Q é a taxa de fluxo de calor transmitida em kcal/h, A é a área da superfície
normal ao fluxo em m², U é o coeficiente global de transmissão de calor em kcal/h.m².ºC e
D é a diferença de temperatura entre os dois lados da parede ou teto em Celsius. A
Tabela 2 apresenta alguns valores de coeficientes globais de transmissão de calor U para
janelas e paredes, utilizados comumente em cálculos.
Tabela 2 – Coeficientes globais de transmissão de calor U em kcal/h.m².ºC
Elementos U (Kcal/h.m².ºC)
Janela de vidro comum 5,18
Janela de vidro duplo 3,13
Paredes externas – Tijolo maciço (20 x
10 x 6 cm) – meia vez
2,88
Paredes externas – Tijolo maciço (20 x
10 x 6 cm) – uma vez
1,95
Paredes externas – Tijolo furado (20 x
20 x 10 ou 30 x 30 x 10 cm) – meia vez
(14 cm)
2,59
Paredes externas – Tijolo furado (20 x
20 x 10 ou 30 x 30 x 10 cm) – uma vez
(24 cm)
1,90
Paredes internas – Tijolo maciço (20 x
10 x 6 cm) – meia vez (14 cm)
2,29
Paredes internas – Tijolo maciço (20 x
10 x 6 cm) – uma vez (24 cm)
1,66
Paredes internas – Tijolo furado (20 x
20 x 10 ou 20 x 10 x 6 cm) – meia vez
(14 cm)
2,10
Paredes externas – Tijolo furado (20 x
20 x 10 ou 30 x 30 x 10 cm) – uma vez
(24 cm)
1,61
Concreto externo ou pedra 15 cm 3,81
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Concreto externo ou pedra 25 cm 3,03
Concreto externo ou pedra 35 cm 2,54
Concreto interno 10 cm 3,17
Concreto interno 15 cm 2,83
Concreto interno 20 cm 2,59
Fonte: CREDER, 2004, p. 92. (Adaptado).
Além dos valores das superfícies do ambiente, deve-se calcular a carga térmica recebida
pelos dutos quando suas laterais são expostas ao calor. 
Carga devida à insolação : refere-se à transmissão do calor ao ambiente devido à
insolação por meio de superfícies transparentes e opacas. No Hemisfério Sul, as paredes
que recebem maior insolação, nos meses de verão, são as voltadas para o oeste, no
período entre 16h e 17h, e claraboias, ao meio-dia (CREDER, 2004, p. 93).
Calor sensível x calor latente
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Fonte: CREDER, 2004, p. 16-17. (Adaptado).
Carga devido a pessoas : refere-se ao calor emitido pelas pessoas que habitam o
recinto. Esse valor varia conforme a situação do indivíduo, se em repouso ou em
atividade. A Tabela 3 exemplifica algumas taxas típicas de calor liberado pelas pessoas
segundo a NBR 16401-1:2008.
Tabela 3 – Taxas típicas de calor liberado por pessoas
Nível da
atividade
Local Calor total (W)
Homem
adulto
Calor
Sensível
(W)
Calor
latente
(W)
Ajustado
M/Fª
Calor sensível Calor latente
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Sentado,
trabalho
leve
Atividade
moderada
em
trabalhos de
escritório
Parado em
pé, trabalho
moderado,
caminhando
Caminhando
a 4,8km/h,
trabalho
leve em
máquina
operatriz
Trabalho
pesado
Nota: o valor do calor ajustado é baseado em uma porcentagem normal de homens,
mulheres e crianças para cada uma das aplicações listadas, postulando-se que o
calor liberado por uma mulher adulta é, aproximadamente, 85% daquele liberado por
um homem adulto, e o calor liberado por uma criança é, aproximadamente, 75%
daquele liberado por um homem adulto.
Escritórios,
hotéis,
apartamentos
Escritórios,
hotéis,
apartamentos
115130 45
140
160
70
235
130 55
440 170
80
75
75 55130
Lojas de
varejo ou de
departamento
Fábrica
Fábrica
220 140
425 255
Fonte: ABNT, 2008, p. 53. (Adaptado).
Carga devido a equipamentos : refere-se ao calor emitido por equipamentos como
motores, iluminação e outros que estão no interior dos recintos. A NBR 16401-1, em seu
anexo C, apresenta valores de taxas de dissipação de calor por equipamentos e
iluminações comumente encontrados nos ambientes. 
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Carga devido a infiltração : refere-se ao calor introduzido no ambiente pelo movimento
do ar exterior ao ambiente pelas frestas de portas, de janelas ou de outras aberturas,
quando a pressão interna do recinto é inferior à externa. 
Conhecida essas cargas térmicas, a carga térmica total será a somatória delas ao calor
sensível e calor latente a retirar ou introduzir no ambiente para obter as condições de
conforto desejadas. Esse valor é aumentado de um fator de segurança de 1,1. O valor da
carga térmica total será utilizado para a determinação do equipamento de refrigeração .
VOCÊ QUER LER?
Para entender melhor um projeto de instalação de ar-condicionado em ambientes
pequenos e o cálculo da carga térmica de uma instalação central de ar
condicionado, leia o capítulo 3, item 3.16, do livro Instalações de Ar Condicionado
, de Hélio Creder. 
Os condutores de ar utilizados para a circulação, desde o ventilador até os pontos de
insuflamento – os dutos, são dimensionados com base no volume de ar a ser circulado,
velocidade de ar através dos dutos e da resistência a ser vencida no duto. A equação
geralpara seu dimensionamento é a da continuidade:
Q = A . V
Na qual Q é a vazão em m³/min, A é a área em m² e V é a velocidade em m/min.Nos
recintos, o ar é distribuído no ambiente condicionado por meio de grelhas ou de difusores
de teto. Os difusores de ar permitem uma distribuição melhor do que as grelhas, mas sua
instalação é mais cara, pois exige maiores ramificações dos dutos. 
Para dimensionar o sistema de ventilação, deve-se determinar o volume de ar a ser
introduzido no ambiente para dissipar a quantidade de calor.
4.2 Instalações prediais de comunicação interna
07/12/2022 08:19 Unidade 4 - Instalações prediais
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Medeiros (2016, p. 19) define o sistema de comunicações como “o conjunto de
equipamentos e materiais, elétricos e eletrônicos, necessários para compor um esquema
físico, perfeitamente definido, com o objetivo de estabelecer enlaces de comunicações
(links) entre, pelo menos, dois pontos distantes”. Esse sistema é feito por meio das
instalações de redes de voz, dados e imagem. 
Segundo Medeiros (2016, p. 33), os sistemas de comunicações devem apresentar os
seguintes requisitos essenciais:
Confiabilidade : deve-se proporcionar a continuidade das comunicações, evitando
interrupções e, em caso de situações extraordinárias de colapso total ou parcial,
deve haver um sistema paralelo para permitir a continuidade das comunicações;
Qualidade : os sinais de informação devem ter elevado grau de qualidade, dando
conforto e satisfação aos usuários;
Segurança das comunicações : promover medidas de proteção das comunicações,
dificultando possíveis interferências, eventuais ou propositais;
Rapidez de resposta : minimizar os retardos entre a ação inicial do usuário e a
efetivação dela;
Flexibilidade : disponibilizar aos usuários enlaces com outros sistemas e, se
possível, com diferentes tipos de sinais, como voz, vídeo e dados.
Os projetos das instalações de telecomunicações em um edifício devem seguir os
princípios da NBR 5410, NBR 14565, NBR 16264, NBR 16415 e NBR 14703. A demanda
de pontos de telecomunicações em um ambiente pode ser feita de acordo com a previsão
do projeto arquitetônico, com base em seu layout. A Tabela 4 apresenta a previsão
mínima de pontos de voz, dados e TV, de acordo com a categoria da edificação.
Tabela 4 – Previsão mínima de pontos de telecomunicações
Residências
e
apartamentos
Descrição
Populares
Número de pontos
Voz TV Dados
1 1 -
De 2 a 4 112
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apartamentos
Lojas
Salas, escritórios e agências
bancárias
Hospitais e hotéis – quartos
Hospitais e hotéis – outros
ambientes
Indústrias
quartos
Até 50 m²
Acima de
50 m²
Área de
escritórios
1
2
1 + (Área/50)
1
1 por estação
de trabalho
1
1
1 por estação
de trabalho
1 +
(Área/100) ou
conforme
demanda da
área de
trabalho
1 por estação
de trabalho
1 +
(Área/100)
1 +
(Área/100) ou
conforme
demanda de
projeto de
imagem
1
1 por
equipamento
terminal da
área de
trabalho
1 +
(Área/100) ou
conforme
demanda de
projeto de
imagem
1 +
(Área/100) ou
conforme
demanda de
projeto de
imagem
1 ou mais,
conforme
demanda
especial
1 por
equipamento
terminal da
área de
trabalho
1 por
equipamento
terminal da
área de
trabalho
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Áreas de
produção
Conforme
necessidades
de layout
Conforme
necessidades
de layout
Conforme
necessidades
de layout
Fonte: SINDUSCON-MG, 2017, p. 42.
A localização das caixas de saídas em residências deve levar em consideração o layout
de mobiliário definido pelo projeto arquitetônico. SINDUSCON-MG (2017, p. 43) sugere os
seguintes posicionamentos das caixas de saída em uma residência:
» Clique nas abas para saber mais sobre o assunto
Em edifícios comerciais e especiais, as caixas de saída devem ser localizadas conforme
layout definido pelo cliente. Em caso de ausência de layout, deve-se prever uma solução
de forma a garantir maior flexibilidade e atender a quantidade de pontos mínimos. 
Os distribuidores internos do usuário (DIU) devem ser localizados sempre dentro da
unidade consumidora. Em residências ou apartamentos, devem ser instalados de
preferência ao lado do quadro de energia. A tubulação interna deve interligar as caixas de
saída ao DIU, como ilustrado no exemplo da Figura 1.
Sala de estar Escritório Copa/sala de jantar
Quarto (s) Cozinha Área de churrasqueira
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Figura 1 – Exemplo de distribuição interna em um apartamento popular. 
Fonte: SINDUSCON-MG, 2017, p. 48.
Em edifícios comerciais e residenciais, deve-se determinar a localização do Ponto de
Terminação de Rede (PTR) da edificação, geralmente localizado no térreo, em local de
fácil acesso. Também deve-se localizar o distribuidor geral, que pode ser na mesma caixa
do PTR, assim como as caixas de distribuição (CD) e as caixas de passagem (CP), a fim
de atender os diversos andares e setores da edificação. 
O próximo passo é a definição do trajeto dos condutos primários que devem interligar o
PTR ao DG, o DG às CDs e essas caixas ao DIU, passando ou não por caixas de
passagem intermediárias. O dimensionamento das tubulações internas das
telecomunicações em um edifício é feito em função da quantidade de pontos acumulados
em cada caixa, trecho a trecho. A Tabela 5 sugere os diâmetros dos condutos primários
para tubulações internas primárias em edificações.
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Tabela 5 – Dimensionamento mínimo das tubulações internas primárias em
edificações
Número de pontos de
telecomunicações
acumuladas
Diâmetro do eletroduto
(mm)
Até 11 pontos
Número de eletroduto
De 7 a 12 pontos
32
De 13 a 30 pontos
1
40
De 31 a 58 pontos
De 59 a 99 pontos
50
1
De 100 a 144 pontos
60
De 145 a 213 pontos
1
75
Acima de 213 pontos
1
85
1
1
110 1
Eletrocalha
Fonte: SINDUSCON-MG, 2017, p. 57.
Os materiais utilizados na execução dos sistemas de telecomunicação devem ser
adequados às finalidades a que se destinam, de acordo com as normas aplicáveis da
ABNT. Os eletrodutos devem ser rígidos, sem costuras, de ferro galvanizado, PVC ou
similar. As caixas de saída, de passagem, de distribuição e de distribuição geral devem
ser de metal, construídas com chapas de aço de, no mínimo, 1,0 mm de espessura,
sendo protegidas contra ferrugem. As caixas de entrada podem ser construídas com
alvenaria de tijolos ou em concreto, sendo os dutos para entradas subterrâneas em PVC
rígido (CREDER, 2018, p. 428).
4.3 Instalações urbanas: principais sistemas e seus
componentes
O despertador que te acorda faz isso devido à eletricidade que chega em sua residência.
O chuveiro fornece a água pressurizada para seu banho graças a uma rede de
abastecimento de água, composta de tubos, válvulas, bombas etc. A sua viagem ao
trabalho, seja a pé, de bicicleta, de ônibus ou ainda utilizando seu veículo na estrada, só é
possível por causa de uma infraestrutura (PENN; PARKER, 2017, p. 3). Além disso, os
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sistemas prediais projetados em uma edificação só irão funcionar se a infraestrutura
urbana proporcionar meios para isso. 
Segundo Zmitrowicz e Angelis Neto (1997, p. 2), infraestrutura urbana pode ser definida
como um “sistema técnico de equipamentose de serviços necessários ao
desenvolvimento das funções urbanas”. A infraestrutura afeta nossa vida diária em
praticamente todos os aspectos e é a base para o funcionamento da sociedade moderna,
sendo fundamental para o desenvolvimento residencial, comercial e industrial.
Infográfico 2 – Infraestrutura urbana
Fonte: Elaborado pela autora.
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O sistema de infraestrutura urbana é composto de subsistemas, sendo cada um deles
responsável pela prestação de um tipo de serviço. Os principais setores ou subsistemas
que compõem a infraestrutura urbana são:
Subsistema viário: vias urbanas e sistemas de transportes;
Subsistema de drenagem das águas pluviais;
Subsistema de abastecimento e de tratamento de água;
Subsistema de tratamento e de condução de águas residuais (esgotos sanitários);
Subsistema energético;
Subsistema de comunicações.
Cada subsistema da infraestrutura é formado por conjuntos de componentes que devem
ser dimensionados conforme as necessidades da cidade e que devem acompanhar sua
evolução. Os custos desses componentes variam, dependendo de seu tamanho e
complexidade. Atualmente, a demanda por recursos é a maior da história. Por exemplo,
Penn e Parker (2017) citam que o consumo de energia mundial dobrou desde a metade
da década de 1970. Aumentos semelhantes no consumo de água, na geração de
resíduos e nos quilômetros percorridos pelos veículos também têm sido verificados. Por
isso, levar em consideração questões de sustentabilidade nas instalações urbanas é
fundamental. 
Segundo Penn e Parker (2017, p. 237), o desenvolvimento sustentável é aquele “que
satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações
futuras em satisfazerem as suas próprias necessidades.” Baseado nisso, percebemos
que, ao projetarmos os componentes da infraestrutura urbana, temos que analisá-los
baseados nas demandas ambiental, econômica e social.
4.4 Instalações urbanas: critérios de dimensionamento
Segundo Penn e Parker (2017, p. 171), “projeto de engenharia é o método de elaboração
de um sistema, componente ou processo, de forma a atender às necessidades
desejadas”. As etapas do processo de um projeto são ilustradas no Fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Etapas do processo de um projeto.
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Fonte: Elaborado pela autora.
Cada subsistema urbano deve levar em consideração aspectos particulares no
desenvolvimento de seu projeto e dimensionamento. Vamos analisar os aspectos de
projeto de cada subsistema. 
Subsistema viário : o objetivo desse subsistema é permitir deslocamentos fáceis e
rápidos, com percursos mais diretos possíveis entre os locais de habitação, trabalho e
recreação. É composto pelas redes de circulação, de acordo com o tipo de espaço
urbano. Esse sistema é o mais caro dos subsistemas, ocupando uma parcela importante
do solo urbano e, depois de implantado, é o que mais apresenta dificuldade de ampliação
(ZMITROWICZ; ANGELIS NETO, 1997, p. 6). 
O planejamento e o projeto do sistema viário levam em consideração os seguintes
aspectos:
Volume de tráfego: número de veículos por hora;
Nível de serviço: medida qualitativa das condições operacionais da via e percepção
dos motoristas e dos passageiros;
Tipos de veículos;
Velocidade de projeto: é a velocidade máxima de segurança que um automóvel pode
alcançar em uma via em perfeitas condições;
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Distância de visibilidade: comprimento da estrada na frente do veículo que é visível
ao motorista;
Topografia e características de uso do solo.
Além das estradas e das rodovias, o sistema viário envolve ferrovias, pontes, túneis,
canais, comportas, portos, aeroportos, transportes coletivos e hidrovias. Sistemas de
transporte eficientes e eficazes resultam em desenvolvimento econômico mais forte para
o país. 
Subsistema de drenagem pluvial : o objetivo desse subsistema é escoar as águas
pluviais de forma adequada, evitando os efeitos danosos das inundações nas edificações
e no trânsito público. Os componentes desse sistema incluem as estruturas de coleta das
águas pluviais, como guias e sarjetas, além de bocas de lobo e de redes de tubulações,
que irão conduzir as águas captadas até seu destino final. 
O projeto desse subsistema envolve definir o traçado da rede, que é feito em função da
topografia local, do ciclo hidrológico, da área, da forma da bacia hidrográfica e da
cobertura e da impermeabilização dessa bacia. 
Subsistema de abastecimento de água : o objetivo desse subsistema é atender a
demanda de água potável dos usuários residenciais, comerciais, institucionais e
industriais. Esse subsistema deve ser projetado de forma a fornecer continuamente água
aos usuários, garantindo sua potabilidade e qualidade. É composto das seguintes partes:
Captação de água: conjunto de estruturas e dispositivos instalados junto ao
manancial para captar a água destinada ao abastecimento urbano;
Adução: conjunto de peças e de dispositivos que interligam os mananciais e as
estações de tratamento aos reservatórios de distribuição. Seu traçado leva em
consideração a topografia, as características do solo e as facilidades de acesso;
Recalque: utilizado para recalcar a água até pontos elevados ou distantes das
cidades, quando a adução por gravidade não é possível;
Tratamento: processo para promover a potabilidade da água a ser fornecida. Envolve
processos como sedimentação, aeração, coagulação, decantação, filtração,
desinfecção, fluoretação, entre outros;
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Distribuição: composta pelos reservatórios e pela rede de distribuição que conduz a
água até os usuários, mantendo a potabilidade e a pressão adequadas.
Subsistema de esgoto sanitário : o objetivo desse subsistema é afastar as águas
residuais ou o esgoto sanitário dos usuários, dando um destino adequado a ele.
Compreende a rede de canalizações, os órgãos acessórios e complementares, e os
dispositivos de tratamentos de esgotos, antes de seu lançamento ao destino
(ZMITROWICZ; ANGELIS NETO, 1997, p. 11). Seu dimensionamento envolve a
determinação das vazões de esgoto geradas e o traçado da rede, de forma a conduzir
esse esgoto por gravidade. Em locais nos quais isso não é possível, são construídas
instalações de recalque. Esse esgoto é conduzido até as estações de tratamento e,
depois de tratado, é lançado nos mananciais ou infiltrado no solo. 
Subsistema energético : esse subsistema é composto pelo fornecimento de energia
elétrica e de gás. O sistema de energia elétrica é formado pelos dispositivos de geração
de energia, de transmissão e de distribuição até os consumidores, sendo que seu projeto
deve proporcionar um sistema confiável e seguro. Já o sistema de gás é composto pela
usina de produção ou por jazidas de gás natural, instalações de armazenamento,
reguladoras de pressão e rede de distribuição. 
Subsistema de comunicações : compreende os sistemas de telefonia, de vídeo e de
dados. Atualmente, é o subsistema que se expande com mais rapidez. É composto por
instalações de condutos metálicos, nos quais cabeamentos e fibras óticas são utilizados
para transmissão de dados. Seu projeto deve considerar conceitos de demanda e
crescimento de pontos de utilização com base na modernização de edificações.
Síntese
Nesta unidade, aprendemos sobre as instalações de condicionamento térmico e de
exaustão. Essas instalações são essenciais para proporcionar conforto térmico aos
usuários. Seu projetoé elaborado com base no cálculo da carga térmica necessária para
a retirada do calor do ar interno. Além disso, devem ser considerados parâmetros como
renovação do ar e exaustão de ar com contaminantes na determinação do volume de ar a
ser inserido ou retirado do ambiente. As instalações de comunicações internas do edifício
são fundamentais em meio à Era da Informação que vivemos. Elas são projetadas de
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forma a fornecer a demanda necessária da edificação, em função da atividade ali
desenvolvida, e devem promover a continuidade do sistema, bem como a rapidez e a
segurança das comunicações. 
Todas as instalações prediais de uma edificação só funcionarão se a infraestrutura urbana
local promover a entrada dos insumos, como energia e abastecimento de água. Tornam-
se essenciais, então, projetos sustentáveis para a implementação dos componentes dos
sistemas de infraestrutura e sua manutenção adequada.
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