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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES CULTIVAVEIS NA PISCICULTURA DOS ESTADOS DO MARANHÃO, TOCANTINS E PARÁ.

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FACULDADE VALE DO AÇO - FAVALE
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
JOSHUA PINHEIRO DA SILVA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES CULTIVAVEIS NA PISCICULTURA DOS ESTADOS DO MARANHÃO, TOCANTINS E PARÁ.
Açailândia
2022
JOSHUA PINHEIRO DA SILVA
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ESPÉCIES CULTIVAVEIS NA PISCICULTURA DOS ESTADOS DO MARANHÃO, TOCANTINS E PARÁ.
Trabalho apresentado a disciplina de Aquicultura, para obtenção parcial de nota, solicitado pela Prof. Tercya Araújo.
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Açailândia
2022
RESUMO
O trabalho realizado em questão tem como principal objetivo reunir informações sobre as principais espécies cultivadas nos estados do Maranhão, Tocantins e Pará em relação a Piscicultura, a proposta é apresentar as espécies e seus percentuais de produção em função da produção de cada estado, fornecendo suas características próprias através da identificação das imagens aqui descritas. 
Palavras-chave: Espécies; Piscicultura; Produção; Tambaqui; Tilápia; etc.
SUMÁRIO
1	PRINCIPAIS ESPECIES DA PISCICULTURA EM DIFERENTES ESTADOS.	4
1.1	Principais espécies cultiváveis na do estado do Maranhão.	4
1.2	Principais espécies cultiváveis na do estado do Tocantins.	4
1.3	Principais espécies cultiváveis na do estado do Pará.	5
2	Principais espécies citadas ao longo da pesquisa bibliográfica;	6
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	5
BIBLIOGRAFIA	6
1 PRINCIPAIS ESPECIES DA PISCICULTURA EM DIFERENTES ESTADOS.
1.1 Principais espécies cultiváveis na do estado do Maranhão.
No estado do Maranhão o cenário em 2020 foi o oposto do observado no país, na qual os peixes nativos dominaram o mercado estadual com produção de 40.800 toneladas, representando cerca de 85,5% da produção maranhense de peixes cultivados, seguidos da Tilápia, Oreochromis sp. (4.200 toneladas) que representou 8,8%, e outras espécies (Carpa - Cyprinus sp., Truta – Oncorhynchus sp. e Panga - Pangasius sp., com 2.700 toneladas) que representaram 5,7%.
Contrariamente a situação do país, os peixes nativos no estado do Maranhão apresentaram sucessivos eventos de crescimento na piscicultura, com aumento de 5,95% no ano de 2020, confirmando a característica da piscicultura Maranhense e a aceitabilidade dos peixes nativos no mercado interno do estado, com destaque para o Tambaqui e seus híbridos. Por outro lado, a Tilápia, símbolo da piscicultura nacional, não se apresenta com a mesma importância, principalmente por questões culturais de consumo dos peixes nativos pela população local, baixo nível técnico dos sistemas de produção e baixo número de plantas de processamento do pescado.
O recém-chegado peixe Panga tem ganhado cada vez mais espaço, no qual o Maranhão desde 2019 já ocupa posição de destaque juntamente com o Piauí entre os maiores produtores da espécie no Brasil , com quase a totalidade das 2.700 toneladas de outros peixes, já que não se observa produção da Truta e a produção de Carpas perfazem menos de 1% do total de peixes cultivados no estado. Segundo a associação PeixeBR (2021), a produção de Panga nos estados nordestinos foi fator decisivo no impulsionamento do segmento “outras espécies” já que a produção de Carpas e Trutas no Sul e Sudeste está estabilizada.
1.2 Principais espécies cultiváveis na do estado do Tocantins. 
Conforme o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins, no ano de 2018, a piscicultura se mostrava presente em 117 dos 139 municípios do Tocantins, sendo os maiores produtores Almas, Dianópolis e Porto Nacional, como mostra a Tabela 2. As espécies mais produzidas nas 1.099 pisciculturas mapeadas pelo Ruraltins são tambaqui (48%), peixes redondos (23,4%), caranha (11,4%), surubim e pintado (10,5%) e as demais espécies (6,7%).
Quanto às estratégias de inovação, são visivelmente baixos os investi mentos em novas tecnologias em todos os portes de piscicultura no Tocantins, o que torna comum o surgimento de problemas como mortalidade de peixes, baixa qualidade de água e manejo alimentar incorreto. Isso contribui para um crescimento da piscicultura de maneira desordenada.
Dentre os fatores que justificam o fato está a dificuldade de acesso ao crédito bancário, os serviços de assistência técnica pouco eficientes e a escassez de pesquisas para espécies amazônicas. A instalação da unidade de Pesca e Aquicultura da Embrapa em Palmas é um avanço para o setor e tende a contribuir para o desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias na área da piscicultura. A qualificação e a capacitação de produtores de peixes proporcionada por instituições como IFTO, UFT, Senar, Sebrae e Ruraltins, é outro instrumento na estruturação do setor.
1.3 Principais espécies cultiváveis na do estado do Pará. 
A piscicultura continental é a principal atividade aquícola do estado do Pará, tendo o tambaqui, a pirapitinga ou caranha Piaractus brachypomus (Cuvier, 1817), o tambacu (híbrido), a tambatinga (♀Colossoma macropomum x ♂Piaractus brachypomus), a tilápia, o pirarucu, o pintado ou cachandiá (♀ Pseudoplatystoma reticulatum (Eigenmann & Eigenmann, 1889) x ♂ Leiarius marmoratus (Gill, 1870)), o matrinchã ou piabanha, o piau Leporinus spp. e o curimatã Prochilodus spp. como principais espécies produzidas (Hoshino, 2009; Alcântara Neto, 2009; Brabo, 2014).
Os mesmos identificaram a piscicultura continental como principal atividade aquícola do estado do Pará, com distribuição em praticamente todos os 144 municípios. Ainda de acordo com os autores, a maior concentração de empreendimentos ocorreu na mesorregião Metropolitana de Belém e no Nordeste paraense, em especial nas microrregiões de Cametá e do Guamá.
O sistema extensivo de produção é largamente empregado em todas as mesorregiões do estado, usando diversas espécies, enquanto a maioria dos empreendimentos comerciais adota o sistema semi-intensivo, geralmente com peixes redondos em viveiros escavados, e em menor escala com pirarucu ou pintado alimentados com ração comercial ou peixes forrageiros, principalmente a tilápia. No que diz respeito ao piauçu e ao curimatã, o mais comum é a sua utilização como espécies secundárias em sistemas multitróficos, tendo o tambaqui ou a pirapitinga como espécie principal, embora o piauçu já esteja sendo usado em monocultivos na microrregião do Guamá.
2 Principais espécies citadas ao longo da pesquisa bibliográfica;
2
Figura 1- tambaqui
 
Figura 2 - tambatinga
Figura 3 - tambacu
Figura 4 - carpa
Figura 5 - tilápia
Figura 6 - curimatã
Figura 7 - truta
Figura 8 - panga
Figura 9 - surubim
Figura 10 - pintado
Figura 11 - pirarucu
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto conclui-se que os avanços realizados pelas diversas pesquisas que foram realizadas nessas espécies animais resultaram em um avanço estrondoso para a produção de carne e de produtos derivados dos mesmos, uma vez que o melhoramento genético contribui diretamente na eficiência de produção do indivíduo, manejo e comercialização, gerando assim uma valorização das pesquisas e dos avanços obtidos por meio do melhoramento.
Com todos os dados obtidos podemos observar a quão benéfica é a utilização de processos de melhoramento nos processos da piscicultura, uma vez que os mesmos tanto servem para manter um padrão na produção quanto ter um maior controle da mesma em função da utilização de sistemas de controle das matrizes e suas proles.
Vale a pena destacar que o pleno conhecimento dessas espécies é de suma importância para o produtor, uma vez que o mesmo pode escolher de acordo com sua região, manejo e outros critérios.
A área de melhoramento tende somente a crescer com o passar dos anos, com intuito de sempre produzir e forma mais rápida e efetiva em função da quantidade e qualidade dos produtos. Isso juntamente com a indústria alimentícia e outros setores semelhantes.
BIBLIOGRAFIA
MELO, Costa et al. Diagnóstico da piscicultura na mesorregião Sudeste do Estado do Pará. Bol. Téc. Cient. CEPNOR, v. 10, n. 1, p. 55-65, 2010.
SILVA, Ricard Everton. Perfil da piscicultura dos médios e grandes produtores do município de Matinha–Maranhão. 2016.
OLIVEIRA, B. de; PEDROZA FILHO,Manoel Xavier. Perspectivas para o desenvolvimento da cadeia produtiva da piscicultura no Tocantins. 2020.
Viana, D. C., Sá, H. A., Costa, J. C. L., & Barbosa, L. A. (2022). Pisciculture productive chain in the state of Maranhão. Ciência E Natura, 44, e39.

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