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Resumo - Plantas flebotônicas

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Farmacognosia Aplicada 
 
 
 
→ PRINCIPAIS TÓPICOS A SEREM 
OBSERVADOS NESSE CONTEÚDO 
 
• O que são plantas fletobotônicas 
• Associar cada planta pelo seu nome 
popular + suas propriedades farmacológica 
• Associar cada planta a sua classe e/ou o 
compomnente químico que dá destaque 
ao seu uso 
• Plantas mais comuns em provas: Cumaru-
ferro, castanha da índia, ginkgo biloba 
 
→ O que são 
 
▪ Uma planta flebotônica é aquela capaz de 
melhorar o tônus vascular. 
 
▪ Atividade antivaricosa = drogas venoativas 
 
▪ Em sua maioria, os flebotônicos são flavonoides 
extraídos de plantas ou produtos sintéticos, mas 
constituem uma classe heterogênea de extratos 
de plantas. 
 
▪ Mecanismo de ação não é bem estabelecido 
 
▪ Efeitos na macro e microcirculação 
 
→ Flavonoides 
 
Os flavonoides são compostos naturais, derivados 
da benzo-γ-pirona. São conhecidos mais de 2000 
flavonoides, sendo o maior grupo de compostos 
fenólicos naturais encontrados na natureza e, por 
isso, são usados como compostos marcadores 
quimiossistemáticos 
 
 
Classe das alfabenzopironas 
 
↳ Cumarina é a principal representante 
 
 
→ Trevo 
• Nome científico: Melilotus officinalis 
• Nome popular: Trevo-doce e trevo-branco 
• Família: Fabaceae (Leguminosas) 
• Origem: Europa e Ásia 
• Parte Utilizada: sumidades floridas 
• Composição Química: Cumarinas; flavonoides 
(derivados em quercetina e Kaempferol); 
saponinas; óleo essencial, ácidos fenólicos. 
 
Propiedades farmacológicas: utilizada 
tradicionalmente no tratamento de desordens 
provocadas por insuficiência venosa crônica 
 
Efeitos adversos: Pode provocar hemorragias 
devido à propriedade anticoagulante do dicumarol 
presente nas folhas 
 
→ Cumaru - Ferro 
• Nome científico: Dipteryx odorata 
• Nome popular: Cumaru da folha grande, cumaru 
roxo, cumaru verdadeiro, cumbari, serrapia 
• Família: Fabaceae 
• Etimologia: o nome genérico “Dipteryx” deve-se 
ao fato de a flor apresentar duas asas; o epíteto 
específico “odorata” é por causa do cheiro forte de 
cumarina. 
• Parte Utilizada: óleo extraído das sementes. 
• Características: É arbórea de comportamento 
sempre-verde ou perenifólio de mudança foliar. 
• As árvores maiores atingem dimensões próximas 
a 40 m de altura. 
• O gênero Dipteryx reúne 13 espécies distribuídas 
principalmente na Amazônia e na América Central. 
Destas, 11 espécies ocorrem no Brasil. 
 
Propiedades farmacológicas: Disturbios 
vasculares e linfáticos, com ação anti-inflamatória 
e anti-edematosa 
 
Efeitos adversos: Apresenta atividade narcótica 
 
Classe das Gamabenzopironas 
 
→ Macrotangerinas 
• Nome científico: Citrus spp 
• Nome popular: Tangerineira Cleópatra, 
laranjeira azeda, limoeiro cravo, tangerineira Sinki. 
• Família: Rutaceae. 
• Origem: Nordeste da Índia e Sudeste da Ásia. Sua 
disseminação pelo Brasil se deu graças às 
condições climáticas que permitiram que as 
Plantas Flebotônicas 
 
plantas vegetassem e desenvolvessem de forma 
exorbitante. 
• Características: Suas árvores, de porte médio, 
atingem em média quatro metros de altura. 
• As folhas são aromáticas, assim como as flores, 
pequenas e brancas, muito procuradas pelas 
abelhas melíferas e matéria-prima da água de flor 
de laranjeira. 
• Os frutos são ricos em vitamina C; possuem 
ainda vitaminas A e complexo B, além de sais 
minerais, principalmente cálcio, potássio, sódio, 
fósforo e ferro. 
 
➢ A diosmina é uma flavona, pertencente ao 
grupo das substâncias conhecidas como 
bioflavonoides. 
 
Propriedades farmacológicas: A diosmina reduz a 
Sensação de calor, tensão e o peso nas pernas 
(doença venosa crônica). Além disso, ajuda no 
fortalecimento das veias varicosas débeis e 
melhora o tônus vascular nas terminações 
nervosas simpáticas periféricas 
 
Efeitos adversos: Dor estomacal e abdominal, 
cefealeia e diarreia 
 
→ Acácia do japão 
Nome científico: Sophora japonica 
Nome popular: Acácia do Japão 
Família: Fabaceae. 
Origem: China. 
Substância encontrada: Rutina (Bioflavonoide). 
 
Obs: É utilizada em formulações cosméticas e 
farmacêuticas, devido às suas propriedades 
antioxidantes e vasoprotetoras, provocando uma 
melhora nos sintomas de insuficiência dos vasos 
linfáticos e venosos, diminuindo a fradilidade 
capilar 
 
Propriedades farmacológicas: 
• Venotrópico 
• Restabelecimento do fluxo venoarteriolar 
• Tratamento dos sintomas relacionados com a 
IVC (Insuficiência venosa crônica) 
• Antioxidante • Antiinflamatório 
 
Mecanismo de ação: 
• Inibição da COMT; 
• Inibição da elastase e hialuronidase (Ação de 
vitamina P); 
• Aumento da resistência das paredes dos vasos. 
 
Os flavonoides aumentam a absorção da vitamina 
C, agindo sinergicamente na proteção da estrutura 
dos capilares 
 
Saponinas 
 
→ Castanha da Índia 
Nome científico: Aesculus hippocastanum 
Nome popular: Castanha da índia 
Família: Polygonaceae. 
Origem: Região do Cáucaso e leste Asiático. 
Parte utilizada: Sementes e cascas de galhos 
jovens. Substâncias encontradas: Saponinas 
(escina, prosapogenina), flavonoides (campferol e 
quercetina), glicosídeos cumarínicos (esculina, 
escopoletina e fraxetina), taninos, óleos, e 
picatequinas e antocianidinas. 
 
Propriedades farmacológicas: tem sido usada na 
prevenção e tratamento de vários distúrbios 
vasculares: - Insuficiência venosa crônica; - 
Hemorroida; - Edema pós-operatório 
 
 
→ Gilbandeira 
Nome científico: Ruscus aculeatus 
Nome popular: Erva dos vasculhos, azevinho 
menor, ruscus. Família: Asparagaceae. 
Origem: Europa e África. 
Parte utilizada: Raiz. 
Substâncias encontradas: Saponosídeos 
esteróides: heterosídeos de ruscogenina, 
neoruscogenina e correspondentes derivados 
furostânicos, alguns deles com atividade 
citostática. 
 
Propriedades farmacológicas: 
• Aumento do tônus venoso 
• Proteção de células endoteliais 
• Aumento da permeabilidade capilar 
• Exerce efeitos em nível da macro e 
microcirculação. 
• Diminui a permeabilidade capilar, exerce efeito 
nas paredes e válvulas venosas, protegendo as 
células endoteliais da hipóxia e prevenindo o 
refluxo venoso. 
• Promove a melhoria do fluxo linfático, exibindo 
propriedades antiinflamatórias. 
 
→ Ginkgo biloba 
 
Nome científico: Ginkgo biloba 
Família: Ginkgoaceae. 
Origem: China, Coreia e Japão. Parte utilizada: 
Folhas. 
Substâncias encontradas: Diterpenos 
(ginkgolídeos A, B, C, J e M); flavonoides 
(bioflavonoides: ginkgetina, isogenkgetina, 
bilobetina); flavonóis (quercetina, kaempferol e 
seus glicosídeos); proantocianidina; terpenos e 
catequinas. 
Obs: É a árvore mais velha do mundo, existe por 
mais de 200 milhões de anos, é considerada pelos 
botânicos como um fóssil vivo. 
 
Propriedades farmacológicas: 
• Estimula a circulação sanguínea, atuando na 
circulação arterial, venosa e capilar, agindo na 
insuficiência vascular periférica. 
• Desta maneira, seu uso é indicado no tratamento 
de microvarizes, úlceras varicosas 
• Artrite dos membros inferiores 
• Tratamento de toda isquemia (seja cerebral ou 
periférica) 
• Utilizado em vertigens, deficiências auditivasm, 
perda de memória e dificuldade de concentração 
Tratamentos nos processos vasculares 
degenerativos 
 
Atenção: Recomenda-se evitar o uso durante o 
primeiro trimestre de ges, taçãoe apenas sob 
orientação médica durante a amamentação. 
 
Efeitos Adversos: 
• Distúrbios gastrintestinais; 
• Transtornos circulatórios; 
• Queda da pressão arterial; 
• Cefaleia; 
• Reações cutâneas 
 
Outros extratos 
 
→ Mirtilo 
Nome científico: Vaccinium myrtillus 
Nome popular: Bilberry, Bogberry, Blueberry, uva 
do monte 
Família: Ericaceae. 
Origem: Europa. 
Parte utilizada: Frutos secos e folhas. 
Substâncias encontradas: compostos fenólicos, 
como catequinas, e picatequinas, miricetina, 
quercetina, kaempferol e ácido clorogênico, 
flavonoides, antocianinas (Transformam radiação 
danosa em em calor) 
 
→ Alho 
Nome científico: Allium sativum 
Nome popular: alho 
Família: AmaryllidaceaeOrigem: Oriente, Ásia Parte utilizada: Bulbo. 
Composição química: aliinas, mais 
especificamente sulfóxidos de alquilcisteína, o 
qual na sequência da hidrólise, pelo processo de 
aliinase, dá origem a uma pluralidade de produtos 
voláteis odoríferos como a alicina e sulfuretos 
hidrossolúveis. É composto ainda por fructanos 
(cerca de 75%), açúcares redutores (15%), 
compostos tiociânicos (tiocianato de alilo) e 
saponinas. 
 
Propriedades Farmacológicas: 
• Atua na redução do colesterol 
(hipercolesterolemia) 
• Prevenção do Diabetes 
• Aumento da permeabilidade vascular 
 
→ Alecrim 
Nome científico: Rosmarinus officinalis 
Nome popular: lecrim-de-jardim; alecrim; 
rosmarino; labinotis; alecrinzeiro; 
alecrim comum; alecrim-de-cheiro; alecrim-de- 
horta; erva- coada; flor-do-olimpo; rosa-marinha; 
rosmarinho Família: Lamiaceae 
Origem: Europa Central 
Parte utilizada: folhas e flores 
Composição química: flavonóides (esteróides do 
luteol, diosmetol) e flavonas metoxiladas, 
derivados cafeicos (ácido cafeico, ácido 
clorogênico e rosmarínico), diterpenos tricíclicos: 
ácido carnosólico; carnosol (majoritários); 
rosmanol; epirorosmanol; isorosmanol; 
rosmarinidifenol; rosmariniquinona; rosmadiol; 
etc.; triterpenos (ácido ursólico e oleanóico) e 
amirinas. 
 
Propriedades Farmacológicas: 
- Vasodilatação 
- Redução da permeabilidade vascular 
- Antioxidante 
 
→ Cavalinha 
Nome científico: Equisetum arvense 
Nome popular: Cavalinha, Cauda-de-Raposa e 
Rabo de Cavalo. 
Família: Equisetáceas 
Origem: Europa Parte utilizada: partes aéreas 
Composição química: Alcalóides piridínicos, 
nicotina e palustrina, flavonóides glicosilados da 
apigenina, quercetina e do campferol, derivados 
dos ácidos clorogênico, caféico e tartárico. 
 
Propriedades farmacológicas: - Edemas por 
retenção de líquidos (diurético) 
 
Atenção: Não é recomendado o uso por pessoas 
com insuficiência cardíaca e renal e grávidas

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