Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Melissa Gimenes Araújo Referências: Imunologia celular e molecular – Abbas Sanarflix – Sistema Imune Toda infecção, com exceção de alguns vírus latentes, é inflamatória, mas nem toda inflamação é infecciosa. Sistema imunológico específico ou adquirido: celular, humoral; grande diversidade; gera memória Sistema imunológico inespecífico ou inato: barreiras químicas, físicas e mecânicas; diversidade limitada; não gera memória Os dois sistemas estão interligados e são igualmente importantes. • Barreiras físicas: parede celular, pele/mucosa • Barreiras químicas: saliva (também é física), enzimas digestivas • Barreiras biológicas: microbiota • Sistema complemento (proteínas no sangue) • Fagócitos • Células NK Defesa inicial: impede, controla e elimina infecção; estimula respostas adquiridas Receptores identificam PAMPs em vários lugares diferentes Reconhecimento: A célula sabe que esta infectada por causa dos PAMPs (Padrões Moleculares Associados a Patógenos): substâncias que induzem respostas (mas nem sempre são especificas de um microrganismo); RNA de dupla hélice (o sist. Natural sabe que não é normal); reconhecem manose; gram +: ácidos teicocos; gram -: lipopolissacarídeos Ou células danificadas -> DAMPs (Padrões Moleculares Associados ao Dano) Discriminação entre próprio e não próprio Receptores: Diversidade limitada; não clonais; receptores idênticos em todas as células de mesma linhagem Receptores de reconhecimento de padrão “Enxergar” padrões moleculares de patógenos Localização: superfície celular, citoplasma, vesículas endossômicas Células: endoteliais e epiteliais, fagócitos, leucócitos, células dendríticas Receptores semelhantes a toll (TLR) Proteínas presentes na superfície das células apresentadoras de antígenos; reconhecem PAMPs; estimulam fatores de transcrição que levam a produção de citocinas Lectinas tipo C: Reconhecimento de carboidratos (manose) -> fagocitose Neutrófilos: Produção de citocinas; atuam na imunidade adquirida Identificar -> ingerir -> destruir Fases mais iniciais Grânulos preenchidos por enzimas e lisossomos Produz muito neutrófilos porque duram apenas 6 horas Macrófagos: Produção de citocinas; atuam na imunidade adquirida Identificar -> ingerir -> destruir Monócito -> indiferenciado Macrófagos -> após maturação nos tecidos Fases mais tardias 1-2 dias Dendríticas: Apresentadoras de antígenos aos linfócitos T Natural -> adquirida Secretam citocinas Recrutamento de leucócitos 1. Rolagem mediada por selectinas (células endoteliais expressam selectinas; leucócitos detém ligantes para selectinas) Melissa Gimenes Araújo 2. Quimiocinas -> afinidade por integrinas (quimiocinas expressas na superfície; ligação a receptores de quimiocinas; e as integrinas passam a ter alta afinidade) 3. Adesão mediada pelas integrinas (fixação e reorganização do citoesqueleto) 4. Transmigração de leucócitos (quimiocinas ajudam na entrada dos leucócitos; acúmulo em torno do agente infeccioso -> inflamação) Fagocitose: Reconhecimento: PAMPs; opsoninas Projeções -> “zip up” -> fagossomos Destruição e geração de peptídeos Reconhecimento de células infectadas: Ligantes em células alvos que levam a ativação MHC classe 1 leva a inibição Infecção viral ou estresse -> inibem MHC classe 1; expressão extra de ativadores Citotoxicidade anticorpo-dependente IL-12 (atividade citolítica e INF-) IL-15 (proliferação) Funções efetoras das células NK: Destruir células infectadas INF-gama ativa macrófagos Depleção de NK (quando tem pouco NK propiciai infecções virais ou bacterianas intracelulares) Fugiu do Linfócito TC -> a NK pega Moléculas de reconhecimento e proteínas circulantes: Sistema complemento Citocinas Pentraxinas (opsoninas, estimulam complemento) • Linfócitos B e T • Células apresentadoras de antígenos • Células efetoras Linfócitos naives: T e B; respondem a quaisquer antígenos; ainda não foram ativados Linfócitos ativados: efetores e de memória Órgãos linfoides: onde acontecem maturação e ativação dos linfócitos; ficam circulando nos linfonodos A resposta imune específica pode ser celular ou molecular/humoral.: Resposta imune celular: linfócitos T (auxiliar e citotóxico); microrganismos intracelulares sobrevivem e se proliferam no interior dos fagócitos, sendo necessário destruir as Melissa Gimenes Araújo células infectas (ativam macrófagos); linfócito T auxiliar “fala” pro macrófago que pode eliminar aquilo ali; T citotóxicos chegam e matam a célula, e o microrganismo morre junto Resposta imune molecular/humoral: é mediada por anticorpos (produzidos pelos linfócitos B); principal mecanismo de defesa contra microrganismos extracelulares; fagocitose ou inflamação das células; destroem ou “chamam” outras células para destruir; bloqueiam infecções e eliminam microrganismos Imunidade ativa: induzida pela exposição a um antígeno (induz memória) Natural: pega a doença e cria anticorpos Artificial: vacina Imunidade passiva: recebe os anticorpos prontos, mesmo sem ter tido contato (não induz memória) Natural: aleitamento, passagem transplacentária Artificial: soros (ex: antiofídico) Imunidade adotiva: recebe o próprio sistema imune Artificial: transplante de medula óssea O processo de ativação dos linfócitos se dá quando a APC leva o Ag para o linfonodo e os linfócitos imaturos passam e reconhecem, começam a se diferenciar e proliferar e estão aptas a iniciarem um ataque específico para aquele microrganismo Linfócitos: • Reconhecem e distingues antígenos o Especificidade o Memoria • Classes de linfócitos o Funções e proteínas distintas o Originam na medula óssea • Receptores de antígenos o Juntos com a formação das células O linfócito já nasce capaz de reconhecer um Ag específico Linfócitos T -> maturação no Timo; proteínas de membrana: CD4 -> auxiliares; CD8 -> citotóxicos Linfócitos B: maturação na medula óssea Linfócitos NAIVE (imaturos): Células T e B maduras inativas Linfócitos em repouso IL-7 -> mantem as células T naive naives vivas tempo suficiente para rodar e encontrar Ag (sobrevida) BAFF (fator ativador de célula B): sobrevida de B naive Células B imaturas já produzem IgM e IgD Células efetoras: T auxiliares (CD4+): liberam citocinas que ativam macrófagos e células B T citotóxicos (CD8+): liberam grânulos proteicos que causam destruição de células infectadas (vírus) e destruição de células tumorais Plasmócitos: células B secretoras de anticorpo Melissa Gimenes Araújo Células de memória: Ciclagem lenta por anos (sobrevivem por anos Células T: receptores para IL-7; central -> vai pro linfonodo; efetoras -> vai para mucosas/sangue Células B: IgG, IgA ou IgE Células apresentadoras de antígenos: Fazem a ponte da imunidade natural para a adquirida Células dendríticas Encontradas em muitos órgãos Capturam antígenos e levam para órgãos linfoides Receptores de superfície: TLRs Ativação leva à migração Coestimuladoras: ativação de células T Fagócitos mononucleares: Macrófagos com microrganismo ingeridos Apresentam a celular T efetoras Células. Dendríticas foliculares: Localizam-se nos tecidos linfoides Próximos a células B Antígeno + anticorpo do complemento Apresentam às células B Características da resposta imune adaptativa/específica: Memória: permite respostas mais rápidasà exposição repetida do mesmo antígeno (no primeiro contato com o antígeno há produção de anticorpos, e as células de memória guardam essa informação). Autolimitação e homeostasia: diminuir as respostas imunológicas, fazendo com que o sistema imune retorne ao seu estado basal Tolerância a antígenos próprios: ausência de resposta imunológica; a reação alérgica e doenças autoimunes manifestam-se devido à falta de auto tolerância. Especificidade e diversidade: as respostas imunológicas são especificas para cada antígeno (é reconhecido especificamente uma parte dele, que recebe o nome de epítopo). Diversidade: clones de linfócitos para responder a antígenos estranhos Expansão clonal: aumento no número de células que expressam receptores idênticos para o antígeno e assim pertencem a um clone Especialização: o sistema imunológico responde de maneira distinta e otimizada (cada vez melhor) em diferentes fases Componentes celulares do sistema adquirido: Linfócitos: • Linfócitos B: produzem anticorpos; imunidade humoral • Linfócitos T (auxiliares, citotóxicos, reguladores, NK): imunidade celular; reconhecem antígenos da superfície celular (peptídeo ligados a proteínas do hospedeiro, proteínas codificadas por genes MHC) o T auxiliares: secretam citocinas (ativação de células B e fagocitarias); proliferação de células T o T citotóxico: destroem células com antígenos estranhos o T reguladores: inibem respostas imunológicas Células apresentadoras de antígenos (APCs): capturam antígeno e apresentam aos linfócitos; maior especialização: células dendríticas; Células efetoras: se livram do microrganismo; linfócitos T ativados, células fagocitárias mononucleares; macrófagos, neutrófilos Órgãos primários: onde os linfócitos atingem maturidade • Medula Óssea: gera todas as células sanguíneas; citocinas -> proliferação; desenvolvimento das células B; plasmócitos (retornam após estimulação periférica); macrófagos • Timo: desenvolvimento das células T; linfócitos: diversos estágios de desenvolvimento; macrófagos; células dendríticas Órgãos secundários: onde o antígeno encontra o linfócito • Linfonodo: pontos de verificação da linfa; antígeno (reconhecido pelas células dendríticas) -> vaso linfático -> linfonodo; quimiocinas: recrutamento de leucócitos; células T e B: em regiões distintas, Melissa Gimenes Araújo contato entre si e com dendríticas; estimulação antigênica: proliferação de células B Antígeno: qualquer coisa que seja reconhecido e se ligue a um receptor de célula T Imunogenicidade: capacidade de gerar resposta imune; o Ag deve ter no mínimo 5 Kda de tamanho para ser reconhecido; sofre influência de fatores ligados ao hospedeiro e ao antígeno Antigenicidade: capacidade do antígeno em se ligar ao produto da resposta imune. Antígenos completos (imunógeno): possui imunogenicidade e antigenicidade. Incompletos (haptenos): não possui imunogenicidade, possui somente antigenicidade; quando se liga a proteínas carreadoras, adquire imunogenicidade. Fatores que afetam a imunogenicidade dos antígenos: • Hospedeiro: estresse, dieta, idade (fase ideal: de 1 a 50 ou 60 anos), contato prévio com o antígeno • Antígeno: peso molecular (quanto maior o peso molecular, maior a imunogenicidade), densidade do epítopo, localização do epítopo (precisa estar mais acessível), natureza química (diversidade de aminoácidos), quantidade/concentração de antígeno (se a quantidade for muito pequena o sistema imune não o reconhecerá, mas se for muito alta, não haverá resposta, pois será tolerado), via de administração do antígeno, relação antígeno-hospedeiro (é importante para o parasita ser geneticamente próximo ao hospedeiro, pois assim será reconhecido mais dificilmente). Poucas células T naives -> APC -> linfonodos (1) MHC: complexo principal de histocompatibilidade (2): proteína na superfície de células hospedeiras, reconhecimento pelos linfócitos T Sobre os linfócitos: Linfócito T reconhece peptídeos; só peptídeos se ligam ao MHC; MHC apresenta antígenos para o linfócito Linfócito B reconhece outras moléculas Resposta celular: antígenos proteicos Resposta humoral: antígenos proteicos e não proteicos Funções das APCs: • Encontro antígeno-linfócito: permite uma resposta mais efetiva • Macrófagos: imunidade celular • Dendríticas: iniciar respostas de células T • Linfócitos B: imunidade humoral • Receptores da imunidade inata: aumento de MHC, coestimuladores e citocinas • São coestimuladoras: auxiliam na ativação de células T • Liberação de citocinas: células T -> células efetoras Ativação da célula T imatura: expansão clonal e diferenciação em células T efetoras Resposta da célula T efetora: ativação de macrófagos (imunidade mediada por células) Resposta da célula T efetora: ativação das células B e produção de anticorpos (imunidade humoral) Células dendríticas: mais capazes de captar e transportar antígenos; presentes em todos os tecidos Receptores de PAMPs -> endocitose Digestão em peptídeos -> MHC Sinais e citocinas -> diminuem adesão Auto tolerância/autocontrole: previne danos ao organismo durante uma resposta imune. Faz com que a resposta imune tenha gradações; a reação alérgica e doenças autoimunes manifestam-se devido à falta de autocontrole. Melissa Gimenes Araújo (MHC) Proteínas especializadas cuja função é apresentar antígenos associados as células do hospedeiro para reconhecimento do linfócito T Moléculas expressas na superfície das células hospedeiras (todas as células) Funções do MHC: • Diferenciação entre antígenos intra e extracelulares • Apresentação de antígenos aos linfócitos CD4+ E CD8+ Intracelular -> classe 1 -> TCD8+ -> resposta celular Extracelular -> classe 11 -> TCD4+ -> resposta humoral Sobre o MHC: • Apresenta peptídeos a linfócitos T • Uma célula T – apenas um antígeno – de apenas uma molécula de MHC – receptor de célula T específico para MHC • Reconhecimento MHC + antígeno; ativação de celular T Os genes do MHC: Humano: HLA (sistema antígeno leucocitário humano) -> local de expressão genética que leva a codificação das proteínas de reconhecimento de antígenos Onde estão as moléculas do MHC? Classe 1: todas as células nucleadas (reconhecem vírus e células tumorais) Classe 11: células apresentadoras de antígenos (dendríticas, macrófagos, linfócitos B, algumas outras) Expressão de moléculas do MHC: Expressão aumentada por citocinas; Classe 1: estimulada por resposta contra vírus Classe 11: células NK e T ativadas Propriedades gerais das moléculas do MHC: Composição: precisa se ligar ao peptídeo e ao linfócito (fendas de ligação) Características peptídeo-MHC: • 1 MHC pode se ligar a vários peptídeos • Só 1 linfócito T pode reconhecer o complexo peptídeo-MHC Interação saudável; dissociação lenta; meia vida de horas/dias -> há tempo de dar “match” em algum linfócito MHC não distingue próprio do exógeno; APCs apresentam mais antígenos próprios, mas não ativam resposta imune (auto tolerância) Antígenos exógenos: maximizam apresentação; facilitam reconhecimento; facilitam ativação de linfócitos Processamento de proteínas antigênicas: Conversão de proteínas em peptídeos (MHC se liga a peptídeos) MHC classe 1: • Antígenos presentes no citosol • Digestão em proteassomas • Peptídeos do proteassoma -> RE • TCD8+ MHC classe 11: • Antígenos internalizados por APCs • Digestão de endolisossomas • MHC classe 11 do RE -> endossomas • TCD4+ Apresentação cruzada: uma célula apresenta antígenos de outra;Ag endocitado sendo apresentado à classe 1 NK reconhecem Ag não proteicos Imunogenicidade: vem da expressão de alelos do MHC (ex: alergias, vacinas) Proteínas circulantes produzidos pelos linfócitos B que reconhecem e se ligam a antígenos Linfócitos B -> ativação -> plasmócitos Secreção de anticorpos: são específicos, nascem prontas para reconhecer um antígeno específico Eliminação do antígeno –> interação com sistema imune Melissa Gimenes Araújo Funções efetoras: • Neutralização do microrganismo • Ativação do complemento • Opsonização -> fagocitose • Citotoxidade (direcionamento) Cauda: se liga nas células do sistema imune Fab: se liga no antígeno; cadeia pesada e cadeia leve (leve ligada na pesada por pontes dissulfeto) Região V é a que mais se associa a ligações; maior diversidade (Variável); faz o reconhecimento Região C: interação com células do sistema imune -> funções efetoras; não participam da ligação ao antígeno (interagem com Células) Características gerais: • Imunoglobulina = anticorpo • Estrutura básica -> semelhante (cauda) • Ligação ao antígeno -> variável (fab) Variedade: cada anticorpo responde a 1 antígeno; 1 aminoácido diferente em sua composição já muda o antígeno que vai reagir Regiões hipervariáveis: 3 trechos nas regiões V das cadeias pesada (Vh) e leve (Vl); regiões de determinação de complementariedade (CDRs) Regiões constantes: diferem um isotipo de imunoglobulina para outro isotipo (IgA, IgD, IgE, IgG, IgM) IgG: maior meia-vida plasmática Síntese de Ig: é produzido junto com a célula B, e depois é alterado para o antígeno Polipeptídios secretados por várias células É sintetizada de acordo com a necessidade ou quando uma célula do sist. Imune é ativada Melissa Gimenes Araújo Mecanismos: Receptores: células do sist. Imune tem receptores para as citocinas e quando se ligam as células passam a ter funções novas, e se proliferam Quimiocinas: aumento da afinidade por integrinas (guiam o caminho das células do sist. Imune) TNF: indução da apoptose Vias de ação: Autócrinas: citocinas são secretadas e atuam nos receptores das próprias células que as secretaram Parácrinas: uma célula secreta citocina para as células vizinhas Endócrinas: secretadas para a circulação, para agir em células a distância Características: Redundância (muitas citocinas exercendo mesma ação) Ação pleiotrópica (vários sítios biológicos) Sinergismo (uma amplifica ação outra) Antagonismo (uma anula o efeito da outra) Pro-inflamatórias: TNF, IL-1 e IL-6 Anti-inflamatórias: IL-4, IL-10 e IL-13 Interleucina = entre leucócitos -> citocinas que atuam entre leucócitos; imunidade inata e adaptativa Imunidade inata: Processo inflamatório e estimular resposta imune adquirida (IL 1, 6, 10, 12, 15, 18, 23, 27; TNF; quimiocinas; interferons) TNF-α: T: Taxia (recrutamento) N: moNócitos (estimula liberação de IL-1) F: Fagócitos e Febre α: Ação sistêmica Interleucina-1: Estimula processo inflamatórios; macrófagos, neutrófilos, células epiteliais e endoteliais; parecida com TNF- α: hematopoiese (neutrófilos e plaquetas) Interleucina-6: Pró-inflamatória (macrófago); proteínas de fase aguda; imunidade adquirida (estimula ação dos linfócitos B) Quimiocinas: Citocina quimiotática (recrutamento de leucócitos); recrutam antígenos e linfócitos para o mesmo linfonodo Interleucina-12: Ponte entre inata e adquirida; produzida por APCs; estimulando TCD4 naives a se diferenciar em TCD4 Th1 (resposta celular) Interleucina-10 é antagônica da 12 Interferons tipo 1 (alfa e beta) Interfere, na ação dos vírus; vírus é intracelular -> qualquer célula pode produzir interferons tipo 1; inibem replicação viral; estimula MHC classe 1; estímulo à L-12 Imunidade adquirida: IFN-gama (tipo 2): Ativadoras de macrófagos; produzida por linfócitos T e células NK; os macrófagos e as células dendríticas após o reconhecimento dos macrófagos sintetizam e secretam IL-12 -> o IL-12 induz a diferenciação das células Th0 e Th1 e iniciam a produção de IFN-gama; induz, também a produção INF-gama pelas células NK -> o IFN-gama irá acentuar as funções microbicidas dos macrófagos; e incentivar a produção de IL-12 pelos macrófagos Interleucina-2: Proliferação e sobrevida dos linfócitos por ação autócrina e parácrina Interleucina-4: Produzida por TCD4 e TCD4 (Th2); estimula resposta humoral (inibe Th1); induz síntese de IgE; hipersensibilidade imediata; defesa contra helmintos mediada por eosinófilos Interleucina-5: Helmintos (vermes); estimula produção de eosinófilos e IgA Melissa Gimenes Araújo Fator de crescimento transformador-beta (TGF-beta) Reguladora da resposta imune; fibrose e reparação dos tecidos (Tá Garantindo Fibrose Boa) Proteínas plasmáticas que interagem entre si e interagem com microrganismo, capazes de opsonizar microrganismos, recrutar fagócitos, causar lise direta do microrganismo Pode ser ativado pelo contato com microrganismos e/ou anticorpo Podem ser inibidos por algumas proteínas reguladoras, senão pode causar danos para nossas células Cascatas proteolíticas (sequências de eventos de lises das suas próprias proteínas) Amplificação (o próprio produto da degradação pode se ligar a uma nova proteína do complemento e iniciar uma nova cascata) Inata ou adquirida? 1. Via alternativa (se liga aos microrganismos -inata) 2. Via das lectinas (se liga às manoses [PAMPs] – inata) 3. Via clássica (associação ao anticorpo – adquirida) O final de cada via acaba sendo igual: produção de C5- convertase Vias de ativação: Diferem no início da cascata; final comum (passam por complexos para clivar C3) C3b: produto da clivagem de C3; liga-se a superfícies celulares ou anticorpos; compõe C5-convertase C3a: estímulo à inflamação Via alternativa: Ativação: não necessita de anticorpo; contato da proteína do complemento com a superfície de celular microbianas C3 clivado -> C3b e C3a -> C3b: exposição do local de ligação do fator B -> Fator D cliva Fator B -> libera Bb -> 3BbBb = C3-convertase -> C3-convertase cliva mais C3 -> C3- convertase + C3b = C5-convertase -> C5-convertase: C5b e C5a Melissa Gimenes Araújo Importante! C3 é continuamente clivado no organismo; C3b se liga a qualquer célula (não tem especificidade), pode se ligar a célula própria -> proteínas reguladoras freiam o processo de ativação do complemento Se C3b não se ligar a ninguém -> proteína inativada Via clássica: Ativação: se liga a anticorpo (imunidade adquirida); anticorpo ligado ao antígeno; C1 se liga a CH2 de IgG ou CH3 de IgM Ligação -> uma ativa a outra; ao final, C1 cliva C4 -> C4a e C4b -> C4b permite ligação ao microrganismo; C4b se liga a C2 -> C1 cliva C2 -> C2a e C2b -> C2a se liga ao C4b; C4b se liga a C2 -> C1 cliva C2 -> C2a e C2b -> C2a se liga ao C4b; C3-convertase cliva C3 -> C3b + C3-convertase = C5 convertase -> cliva C5 Uma via pode servir como amplificadora de outra, porque clivam C3 Via das lectinas: Lectinas são proteínas solúveis que se assemelham estruturalmente a C1q (capazes de se ligar) MBL (lectina ligadora de manose): liga-se à manose Ausência de anticorpos Clivam C4 e C2 (semelhante à viaclássica, mas não tem anticorpo); só diferenciam na forma de clivar C4 e C2 Etapas finais da ativação do complemento: Via terminal culmina na formação do complexo citocida de ataque à membrana (MAC): permite perfurações na membrana celular do microrganismo -> lise C5 é clivado em C5a (estimula inflamação) e em C5b, que se liga a C6, C7 e C8, -> C5b-8 tem atividade limitada para lise celular; MAC= C5b-8 + 9 -> poros na membrana plasmática (ruptura osmótica) Receptores para proteínas do complemento: Tipo 1 (CR1): presente em fagócitos e APCs (fagocitose de partículas recobertas por C3b e C4b); em eritrócitos (transporte de imunocomplexos para baço e fígado) Melissa Gimenes Araújo Tipo 2 (CR2): presente em linfócitos B (estimula respostas humorais, ativação de célula B) Tipo 3 (CR3 ou MAC-1): receptor para iC3b (fagocitose de microrganismo opsonizados por Ic3B; adesão de leucócitos ao endotélio) Regulação da ativação do complemento: Células do hospedeiro -> não deve ativar Células microbianas -> ativam, mas tem duração limitada Por quê (deve regular)? Ativação continua e espontânea; lesão tecidual Proteínas reguladoras: inibem formação de C3 e C5- convertase e MAC Funções do complemento: Opsonização e fagocitose (clássica e alternativa) Estímulo à inflamação (C3a, C4a, C5a) -> ativam mastócitos, neutrófilos e células endoteliais Citólise: ação direta pela MAC -> patógenos de parede celular muito fina (poucos patógenos) TCD4+ Definição: “morte de microrganismos mediada pelas células T CD4+ estimulada por fagócitos”; célula x célula; microrganismos intracelulares; ativar macrófagos para destruir microrganismos fagocitados; destruir células infectadas; eliminar reservatórios de infecção Obs.: MHC classe 11 Células TCD4+: Tcd4+ reconhece antígeno e se diferencia em célula efetora -> migram para infecção -> célula T reconhece -> estimula fagocitose (não é inato? Sim, mas as células T maximizam; mecanismo efetor melhor; fagócitos mais fortes) -> as células T auxiliares foliculares ficam para ajudar as células B (na resposta adquirida) Subgrupos Th1, Th2 e Th17 Th2 -> principalmente em reações alérgicas Melissa Gimenes Araújo Desenvolvimento de subgrupos: Células T CD4+ imaturas (ficam circulando, n encontraram Ag ainda) -> indução que ocorre por causa das citocinas (geradas pelas APCs que tiveram contato com Ag e sabem qual citocina tem que ser produzida para estimular reação para um Ag específico) -> citocina atua sobre a célula T e estimula padrões de transcrição -> comprometimento da célula T -> diferenciação segundo uma via (Th1, Th2 ou Th17) -> amplificação (acúmulo de células do subgrupo; citocinas para própria estimulação) Resumindo: citocinas produzidas por APCs e células nos órgãos linfoide -> estimula a uma resposta inibe a outra; intracelular -> Th1; extracelular -> Th2 Estímulo (microrganismos fagocitados, vírus, bactérias intracelulares) -> APCs e NK ativadas -> citocinas -> diferenciação (IL-12, INF-gama) -> amplificação/retroalimentação Funções de Th1: • Ativação clássica dos macrófagos (voltam para local de infecção e fazem com que os macrófagos sejam ativados e destruam os microrganismo) • estimular IgG e opsonização (inata -> adquirida) Desenvolvimento das células Th2: Alérgenos e helmintos levam a uma estimulação crônica, mas tem pouca resposta inata Estimulada pela IL-4 (principal fonte: Th2; mastócitos e TCD4+ produzem pequena quantidade de L-4) Melissa Gimenes Araújo Th17: Inflamação (bactérias extracelulares e fungos) Funções da Th17: • elo entre imunidade adaptativa e inflamação (inflamação rica em neutrófilos) Th17 na defesa do hospedeiro: Elimina fungos e bactérias extracelulares Th17 + Th1 -> fagocitose Melissa Gimenes Araújo TCD8+ Introdução: • vírus -> intracelular (células sem mecanismos microbicidas, não alcança o vírus no citosol • linfócito T vê uma célula infectada e causa morte celular -> vírus também morre fora dela • células tumorais; qualquer coisa que deixe a célula doente Definição: “morte de microrganismos mediada pelas células T CD4+ estimulada por fagócitos”; célula x célula; microrganismos intracelulares Obs.: MHC classe 1 Diferenciação TCD8+ para CTLS (T citotóxico): • TCD8+ imaturas -> apresentação de antígeno e auxílio de TCD4+ • No linfonodo, reconhece o antígeno, se prolifera e se diferencia em T citotóxico Qual a diferença? T citotóxicos possuem lisossomos com grânulo capazes de matar a célula Apresentação de antígenos: Antígenos intracelulares: todas as células Dendríticas: mais efetivas (apresentação cruzada -> ingere célula infectada -> solta antígeno no citosol -> apresenta) Papel das citocinas: IL2 -> diferenciação do TCD8+ em células de memória e em células efetoras Exaustão das células T: Respostas iniciadas -> extintas (infecções virais crônicas: o sist. Imune não consegue eliminar, e se tentar sempre, só causa lesão tecidual, então precisa parar de reagir) Mecanismo: redução da produção de IFN-gama; aumento dos receptores inibitórios Atenua danos teciduais Melissa Gimenes Araújo Morte das células-alvos: Enzimas: granzimas e perforinas: perforinas causam poros na membrana da célula alvo para libera granzimas -> ativa enzimas na célula que destroem os microrganismos Mecanismos protetores: desacopla cedo, para não morrer também CTLS – ligante FAZ (receptor de morte); liga-se ao FAZ; recebeu -> morreu
Compartilhar