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Sistema Imunológico: Barreiras e Respostas

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Melissa Gimenes Araújo 
Referências: Imunologia celular e molecular – Abbas 
 Sanarflix – Sistema Imune 
 
Toda infecção, com exceção de alguns vírus latentes, é 
inflamatória, mas nem toda inflamação é infecciosa. 
Sistema imunológico específico ou adquirido: celular, 
humoral; grande diversidade; gera memória 
Sistema imunológico inespecífico ou inato: barreiras 
químicas, físicas e mecânicas; diversidade limitada; não gera 
memória 
Os dois sistemas estão interligados e são igualmente 
importantes. 
 
• Barreiras físicas: parede celular, pele/mucosa 
• Barreiras químicas: saliva (também é física), 
enzimas digestivas 
• Barreiras biológicas: microbiota 
• Sistema complemento (proteínas no sangue) 
• Fagócitos 
• Células NK 
 
Defesa inicial: impede, controla e elimina infecção; estimula 
respostas adquiridas 
Receptores identificam PAMPs em vários lugares 
diferentes 
 
Reconhecimento: 
A célula sabe que esta infectada por causa dos PAMPs 
(Padrões Moleculares Associados a Patógenos): 
substâncias que induzem respostas (mas nem sempre são 
especificas de um microrganismo); RNA de dupla hélice (o 
sist. Natural sabe que não é normal); reconhecem manose; 
gram +: ácidos teicocos; gram -: lipopolissacarídeos 
Ou células danificadas -> DAMPs (Padrões Moleculares 
Associados ao Dano) 
Discriminação entre próprio e não próprio 
 
Receptores: 
Diversidade limitada; não clonais; receptores idênticos em 
todas as células de mesma linhagem 
 
Receptores de reconhecimento de padrão 
“Enxergar” padrões moleculares de patógenos 
Localização: superfície celular, citoplasma, vesículas 
endossômicas 
Células: endoteliais e epiteliais, fagócitos, leucócitos, células 
dendríticas 
 
Receptores semelhantes a toll (TLR) 
Proteínas presentes na superfície das células 
apresentadoras de antígenos; reconhecem PAMPs; 
estimulam fatores de transcrição que levam a produção 
de citocinas 
 
Lectinas tipo C: 
Reconhecimento de carboidratos (manose) -> fagocitose 
 
Neutrófilos: 
Produção de citocinas; atuam na imunidade adquirida 
Identificar -> ingerir -> destruir 
Fases mais iniciais 
Grânulos preenchidos por enzimas e lisossomos 
Produz muito neutrófilos porque duram apenas 6 horas 
 
Macrófagos: 
Produção de citocinas; atuam na imunidade adquirida 
Identificar -> ingerir -> destruir 
Monócito -> indiferenciado 
Macrófagos -> após maturação nos tecidos 
Fases mais tardias 
1-2 dias 
 
Dendríticas: 
Apresentadoras de antígenos aos linfócitos T 
Natural -> adquirida 
Secretam citocinas 
 
Recrutamento de leucócitos 
1. Rolagem mediada por selectinas (células endoteliais 
expressam selectinas; leucócitos detém ligantes 
para selectinas) 
 Melissa Gimenes Araújo 
2. Quimiocinas -> afinidade por integrinas (quimiocinas 
expressas na superfície; ligação a receptores de 
quimiocinas; e as integrinas passam a ter alta 
afinidade) 
3. Adesão mediada pelas integrinas (fixação e 
reorganização do citoesqueleto) 
4. Transmigração de leucócitos (quimiocinas ajudam 
na entrada dos leucócitos; acúmulo em torno do 
agente infeccioso -> inflamação) 
 
 
 
Fagocitose: 
Reconhecimento: PAMPs; opsoninas 
Projeções -> “zip up” -> fagossomos 
Destruição e geração de peptídeos 
 
 
 
Reconhecimento de células infectadas: 
Ligantes em células alvos que levam a ativação 
MHC classe 1 leva a inibição 
Infecção viral ou estresse -> inibem MHC classe 1; 
expressão extra de ativadores 
Citotoxicidade anticorpo-dependente 
IL-12 (atividade citolítica e INF-) 
IL-15 (proliferação) 
 
 
 
Funções efetoras das células NK: 
Destruir células infectadas 
INF-gama ativa macrófagos 
Depleção de NK (quando tem pouco NK propiciai infecções 
virais ou bacterianas intracelulares) 
Fugiu do Linfócito TC -> a NK pega 
 
Moléculas de reconhecimento e proteínas circulantes: 
Sistema complemento 
Citocinas 
Pentraxinas (opsoninas, estimulam complemento) 
 
• Linfócitos B e T 
• Células apresentadoras de antígenos 
• Células efetoras 
 
Linfócitos naives: T e B; respondem a quaisquer antígenos; 
ainda não foram ativados 
Linfócitos ativados: efetores e de memória 
Órgãos linfoides: onde acontecem maturação e ativação 
dos linfócitos; ficam circulando nos linfonodos 
 
A resposta imune específica pode ser celular ou 
molecular/humoral.: 
Resposta imune celular: linfócitos T (auxiliar e citotóxico); 
microrganismos intracelulares sobrevivem e se proliferam 
no interior dos fagócitos, sendo necessário destruir as 
 Melissa Gimenes Araújo 
células infectas (ativam macrófagos); linfócito T auxiliar 
“fala” pro macrófago que pode eliminar aquilo ali; T 
citotóxicos chegam e matam a célula, e o microrganismo 
morre junto 
Resposta imune molecular/humoral: é mediada por 
anticorpos (produzidos pelos linfócitos B); principal 
mecanismo de defesa contra microrganismos 
extracelulares; fagocitose ou inflamação das células; 
destroem ou “chamam” outras células para destruir; 
bloqueiam infecções e eliminam microrganismos 
 
Imunidade ativa: induzida pela exposição a um antígeno 
(induz memória) 
 Natural: pega a doença e cria anticorpos 
 Artificial: vacina 
 
Imunidade passiva: recebe os anticorpos prontos, mesmo 
sem ter tido contato (não induz memória) 
 Natural: aleitamento, passagem transplacentária 
 Artificial: soros (ex: antiofídico) 
 
Imunidade adotiva: recebe o próprio sistema imune 
 Artificial: transplante de medula óssea 
 
O processo de ativação dos linfócitos se dá quando a APC 
leva o Ag para o linfonodo e os linfócitos imaturos passam 
e reconhecem, começam a se diferenciar e proliferar e 
estão aptas a iniciarem um ataque específico para aquele 
microrganismo 
 
Linfócitos: 
• Reconhecem e distingues antígenos 
o Especificidade 
o Memoria 
• Classes de linfócitos 
o Funções e proteínas distintas 
o Originam na medula óssea 
• Receptores de antígenos 
o Juntos com a formação das células 
 
O linfócito já nasce capaz de reconhecer um Ag específico 
Linfócitos T -> maturação no Timo; proteínas de 
membrana: CD4 -> auxiliares; CD8 -> citotóxicos 
Linfócitos B: maturação na medula óssea 
 
 
 
 
Linfócitos NAIVE (imaturos): 
Células T e B maduras inativas 
Linfócitos em repouso 
IL-7 -> mantem as células T naive naives vivas tempo 
suficiente para rodar e encontrar Ag (sobrevida) 
BAFF (fator ativador de célula B): sobrevida de B naive 
Células B imaturas já produzem IgM e IgD 
 
Células efetoras: 
T auxiliares (CD4+): liberam citocinas que ativam 
macrófagos e células B 
T citotóxicos (CD8+): liberam grânulos proteicos que 
causam destruição de células infectadas (vírus) e 
destruição de células tumorais 
Plasmócitos: células B secretoras de anticorpo 
 
 Melissa Gimenes Araújo 
Células de memória: 
Ciclagem lenta por anos (sobrevivem por anos 
Células T: receptores para IL-7; central -> vai pro 
linfonodo; efetoras -> vai para mucosas/sangue 
Células B: IgG, IgA ou IgE 
 
Células apresentadoras de antígenos: 
Fazem a ponte da imunidade natural para a adquirida 
 
Células dendríticas 
Encontradas em muitos órgãos 
Capturam antígenos e levam para órgãos linfoides 
Receptores de superfície: TLRs 
Ativação leva à migração 
Coestimuladoras: ativação de células T 
 
Fagócitos mononucleares: 
Macrófagos com microrganismo ingeridos 
Apresentam a celular T efetoras 
 
Células. Dendríticas foliculares: 
Localizam-se nos tecidos linfoides 
Próximos a células B 
Antígeno + anticorpo do complemento 
Apresentam às células B 
 
Características da resposta imune adaptativa/específica: 
Memória: permite respostas mais rápidasà exposição 
repetida do mesmo antígeno (no primeiro contato com o 
antígeno há produção de anticorpos, e as células de 
memória guardam essa informação). 
Autolimitação e homeostasia: diminuir as respostas 
imunológicas, fazendo com que o sistema imune retorne ao 
seu estado basal 
Tolerância a antígenos próprios: ausência de resposta 
imunológica; a reação alérgica e doenças autoimunes 
manifestam-se devido à falta de auto tolerância. 
Especificidade e diversidade: as respostas imunológicas são 
especificas para cada antígeno (é reconhecido 
especificamente uma parte dele, que recebe o nome de 
epítopo). Diversidade: clones de linfócitos para responder 
a antígenos estranhos 
Expansão clonal: aumento no número de células que 
expressam receptores idênticos para o antígeno e assim 
pertencem a um clone 
Especialização: o sistema imunológico responde de maneira 
distinta e otimizada (cada vez melhor) em diferentes fases 
 
Componentes celulares do sistema adquirido: 
Linfócitos: 
• Linfócitos B: produzem anticorpos; imunidade 
humoral 
• Linfócitos T (auxiliares, citotóxicos, reguladores, 
NK): imunidade celular; reconhecem antígenos da 
superfície celular (peptídeo ligados a proteínas do 
hospedeiro, proteínas codificadas por genes MHC) 
o T auxiliares: secretam citocinas (ativação 
de células B e fagocitarias); proliferação 
de células T 
o T citotóxico: destroem células com 
antígenos estranhos 
o T reguladores: inibem respostas 
imunológicas 
Células apresentadoras de antígenos (APCs): capturam 
antígeno e apresentam aos linfócitos; maior especialização: 
células dendríticas; 
Células efetoras: se livram do microrganismo; linfócitos T 
ativados, células fagocitárias mononucleares; macrófagos, 
neutrófilos 
 
Órgãos primários: onde os linfócitos atingem maturidade 
• Medula Óssea: gera todas as células sanguíneas; 
citocinas -> proliferação; desenvolvimento das 
células B; plasmócitos (retornam após estimulação 
periférica); macrófagos 
• Timo: desenvolvimento das células T; linfócitos: 
diversos estágios de desenvolvimento; 
macrófagos; células dendríticas 
 
Órgãos secundários: onde o antígeno encontra o linfócito 
• Linfonodo: pontos de verificação da linfa; antígeno 
(reconhecido pelas células dendríticas) -> vaso 
linfático -> linfonodo; quimiocinas: recrutamento de 
leucócitos; células T e B: em regiões distintas, 
 Melissa Gimenes Araújo 
contato entre si e com dendríticas; estimulação 
antigênica: proliferação de células B 
 
Antígeno: qualquer coisa que seja reconhecido e se ligue a 
um receptor de célula T 
Imunogenicidade: capacidade de gerar resposta imune; o Ag 
deve ter no mínimo 5 Kda de tamanho para ser 
reconhecido; sofre influência de fatores ligados ao 
hospedeiro e ao antígeno 
Antigenicidade: capacidade do antígeno em se ligar ao 
produto da resposta imune. 
Antígenos completos (imunógeno): possui imunogenicidade e 
antigenicidade. 
Incompletos (haptenos): não possui imunogenicidade, possui 
somente antigenicidade; quando se liga a proteínas 
carreadoras, adquire imunogenicidade. 
Fatores que afetam a imunogenicidade dos antígenos: 
• Hospedeiro: estresse, dieta, idade (fase ideal: de 1 
a 50 ou 60 anos), contato prévio com o antígeno 
• Antígeno: peso molecular (quanto maior o peso 
molecular, maior a imunogenicidade), densidade do 
epítopo, localização do epítopo (precisa estar mais 
acessível), natureza química (diversidade de 
aminoácidos), quantidade/concentração de 
antígeno (se a quantidade for muito pequena o 
sistema imune não o reconhecerá, mas se for 
muito alta, não haverá resposta, pois será 
tolerado), via de administração do antígeno, relação 
antígeno-hospedeiro (é importante para o parasita 
ser geneticamente próximo ao hospedeiro, pois 
assim será reconhecido mais dificilmente). 
 
Poucas células T naives -> APC -> linfonodos (1) 
MHC: complexo principal de histocompatibilidade (2): 
proteína na superfície de células hospedeiras, 
reconhecimento pelos linfócitos T 
 
Sobre os linfócitos: 
Linfócito T reconhece peptídeos; só peptídeos se ligam ao 
MHC; MHC apresenta antígenos para o linfócito 
Linfócito B reconhece outras moléculas 
 
Resposta celular: antígenos proteicos 
Resposta humoral: antígenos proteicos e não proteicos 
 
Funções das APCs: 
• Encontro antígeno-linfócito: permite uma resposta 
mais efetiva 
• Macrófagos: imunidade celular 
• Dendríticas: iniciar respostas de células T 
• Linfócitos B: imunidade humoral 
• Receptores da imunidade inata: aumento de MHC, 
coestimuladores e citocinas 
• São coestimuladoras: auxiliam na ativação de 
células T 
• Liberação de citocinas: células T -> células 
efetoras 
 
Ativação da célula T imatura: expansão clonal e 
diferenciação em células T efetoras 
Resposta da célula T efetora: ativação de macrófagos 
(imunidade mediada por células) 
Resposta da célula T efetora: ativação das células B e 
produção de anticorpos (imunidade humoral) 
 
Células dendríticas: mais capazes de captar e transportar 
antígenos; presentes em todos os tecidos 
 Receptores de PAMPs -> endocitose 
 Digestão em peptídeos -> MHC 
 Sinais e citocinas -> diminuem adesão 
 Auto tolerância/autocontrole: previne danos ao 
organismo durante uma resposta imune. Faz com que a 
resposta imune tenha gradações; a reação alérgica e 
doenças autoimunes manifestam-se devido à falta de 
autocontrole. 
 
 
 
 Melissa Gimenes Araújo 
(MHC) 
Proteínas especializadas cuja função é apresentar 
antígenos associados as células do hospedeiro para 
reconhecimento do linfócito T 
Moléculas expressas na superfície das células hospedeiras 
(todas as células) 
Funções do MHC: 
• Diferenciação entre antígenos intra e 
extracelulares 
• Apresentação de antígenos aos linfócitos CD4+ E 
CD8+ 
 
Intracelular -> classe 1 -> TCD8+ -> resposta celular 
Extracelular -> classe 11 -> TCD4+ -> resposta humoral 
 
Sobre o MHC: 
• Apresenta peptídeos a linfócitos T 
• Uma célula T – apenas um antígeno – de apenas 
uma molécula de MHC – receptor de célula T 
específico para MHC 
• Reconhecimento MHC + antígeno; ativação de 
celular T 
 
Os genes do MHC: 
Humano: HLA (sistema antígeno leucocitário humano) -> local 
de expressão genética que leva a codificação das proteínas 
de reconhecimento de antígenos 
 
Onde estão as moléculas do MHC? 
Classe 1: todas as células nucleadas (reconhecem vírus e 
células tumorais) 
Classe 11: células apresentadoras de antígenos (dendríticas, 
macrófagos, linfócitos B, algumas outras) 
 
Expressão de moléculas do MHC: 
Expressão aumentada por citocinas; 
Classe 1: estimulada por resposta contra vírus 
Classe 11: células NK e T ativadas 
 
Propriedades gerais das moléculas do MHC: 
Composição: precisa se ligar ao peptídeo e ao linfócito 
(fendas de ligação) 
 
Características peptídeo-MHC: 
• 1 MHC pode se ligar a vários peptídeos 
• Só 1 linfócito T pode reconhecer o complexo 
peptídeo-MHC 
 
Interação saudável; dissociação lenta; meia vida de 
horas/dias -> há tempo de dar “match” em algum linfócito 
MHC não distingue próprio do exógeno; APCs apresentam 
mais antígenos próprios, mas não ativam resposta imune 
(auto tolerância) 
 
Antígenos exógenos: maximizam apresentação; facilitam 
reconhecimento; facilitam ativação de linfócitos 
 
Processamento de proteínas antigênicas: 
Conversão de proteínas em peptídeos (MHC se liga a 
peptídeos) 
 
MHC classe 1: 
• Antígenos presentes no citosol 
• Digestão em proteassomas 
• Peptídeos do proteassoma -> RE 
• TCD8+ 
 
MHC classe 11: 
• Antígenos internalizados por APCs 
• Digestão de endolisossomas 
• MHC classe 11 do RE -> endossomas 
• TCD4+ 
 
 Apresentação cruzada: uma célula apresenta antígenos 
de outra;Ag endocitado sendo apresentado à classe 1 
NK reconhecem Ag não proteicos 
 
Imunogenicidade: vem da expressão de alelos do MHC (ex: 
alergias, vacinas) 
 
Proteínas circulantes produzidos pelos linfócitos B que 
reconhecem e se ligam a antígenos 
Linfócitos B -> ativação -> plasmócitos 
Secreção de anticorpos: são específicos, nascem prontas 
para reconhecer um antígeno específico 
Eliminação do antígeno –> interação com sistema imune 
 
 Melissa Gimenes Araújo 
Funções efetoras: 
• Neutralização do microrganismo 
• Ativação do complemento 
• Opsonização -> fagocitose 
• Citotoxidade (direcionamento) 
 
 
 
Cauda: se liga nas células do sistema imune 
Fab: se liga no antígeno; cadeia pesada e cadeia leve (leve 
ligada na pesada por pontes dissulfeto) 
Região V é a que mais se associa a ligações; maior 
diversidade (Variável); faz o reconhecimento 
Região C: interação com células do sistema imune -> 
funções efetoras; não participam da ligação ao antígeno 
(interagem com Células) 
 
Características gerais: 
• Imunoglobulina = anticorpo 
• Estrutura básica -> semelhante (cauda) 
• Ligação ao antígeno -> variável (fab) 
 
Variedade: cada anticorpo responde a 1 antígeno; 1 
aminoácido diferente em sua composição já muda o 
antígeno que vai reagir 
 
Regiões hipervariáveis: 3 trechos nas regiões V das 
cadeias pesada (Vh) e leve (Vl); regiões de determinação de 
complementariedade (CDRs) 
 
Regiões constantes: diferem um isotipo de imunoglobulina 
para outro isotipo (IgA, IgD, IgE, IgG, IgM) 
IgG: maior meia-vida plasmática 
 
Síntese de Ig: é produzido junto com a célula B, e depois é 
alterado para o antígeno 
 
 
 
 
 
 
Polipeptídios secretados por várias células 
É sintetizada de acordo com a necessidade ou quando 
uma célula do sist. Imune é ativada 
 
 
 
 Melissa Gimenes Araújo 
Mecanismos: 
Receptores: células do sist. Imune tem receptores para 
as citocinas e quando se ligam as células passam a ter 
funções novas, e se proliferam 
Quimiocinas: aumento da afinidade por integrinas (guiam o 
caminho das células do sist. Imune) 
TNF: indução da apoptose 
 
Vias de ação: 
Autócrinas: citocinas são secretadas e atuam nos 
receptores das próprias células que as secretaram 
Parácrinas: uma célula secreta citocina para as células 
vizinhas 
Endócrinas: secretadas para a circulação, para agir em 
células a distância 
 
Características: 
Redundância (muitas citocinas exercendo mesma ação) 
Ação pleiotrópica (vários sítios biológicos) 
Sinergismo (uma amplifica ação outra) 
Antagonismo (uma anula o efeito da outra) 
 
Pro-inflamatórias: TNF, IL-1 e IL-6 
Anti-inflamatórias: IL-4, IL-10 e IL-13 
 
Interleucina = entre leucócitos -> citocinas que atuam entre 
leucócitos; imunidade inata e adaptativa 
 
Imunidade inata: 
Processo inflamatório e estimular resposta imune adquirida 
(IL 1, 6, 10, 12, 15, 18, 23, 27; TNF; quimiocinas; interferons) 
 
TNF-α: 
T: Taxia (recrutamento) 
N: moNócitos (estimula liberação de IL-1) 
F: Fagócitos e Febre 
α: Ação sistêmica 
 
Interleucina-1: 
Estimula processo inflamatórios; macrófagos, neutrófilos, 
células epiteliais e endoteliais; parecida com TNF- α: 
hematopoiese (neutrófilos e plaquetas) 
 
 
Interleucina-6: 
Pró-inflamatória (macrófago); proteínas de fase aguda; 
imunidade adquirida (estimula ação dos linfócitos B) 
 
Quimiocinas: 
Citocina quimiotática (recrutamento de leucócitos); 
recrutam antígenos e linfócitos para o mesmo linfonodo 
 
Interleucina-12: 
Ponte entre inata e adquirida; produzida por APCs; 
estimulando TCD4 naives a se diferenciar em TCD4 Th1 
(resposta celular) 
Interleucina-10 é antagônica da 12 
 
Interferons tipo 1 (alfa e beta) 
Interfere, na ação dos vírus; vírus é intracelular -> qualquer 
célula pode produzir interferons tipo 1; inibem replicação 
viral; estimula MHC classe 1; estímulo à L-12 
 
Imunidade adquirida: 
 
IFN-gama (tipo 2): 
Ativadoras de macrófagos; produzida por linfócitos T e 
células NK; os macrófagos e as células dendríticas após o 
reconhecimento dos macrófagos sintetizam e secretam 
IL-12 -> o IL-12 induz a diferenciação das células Th0 e Th1 
e iniciam a produção de IFN-gama; induz, também a 
produção INF-gama pelas células NK -> o IFN-gama irá 
acentuar as funções microbicidas dos macrófagos; e 
incentivar a produção de IL-12 pelos macrófagos 
 
Interleucina-2: 
Proliferação e sobrevida dos linfócitos por ação autócrina 
e parácrina 
 
Interleucina-4: 
Produzida por TCD4 e TCD4 (Th2); estimula resposta 
humoral (inibe Th1); induz síntese de IgE; hipersensibilidade 
imediata; defesa contra helmintos mediada por eosinófilos 
 
Interleucina-5: 
Helmintos (vermes); estimula produção de eosinófilos e IgA 
 
 
 Melissa Gimenes Araújo 
Fator de crescimento transformador-beta (TGF-beta) 
Reguladora da resposta imune; fibrose e reparação dos 
tecidos (Tá Garantindo Fibrose Boa) 
 
Proteínas plasmáticas que interagem entre si e interagem 
com microrganismo, capazes de opsonizar microrganismos, 
recrutar fagócitos, causar lise direta do microrganismo 
Pode ser ativado pelo contato com microrganismos e/ou 
anticorpo 
Podem ser inibidos por algumas proteínas reguladoras, 
senão pode causar danos para nossas células 
Cascatas proteolíticas (sequências de eventos de lises das 
suas próprias proteínas) 
Amplificação (o próprio produto da degradação pode se 
ligar a uma nova proteína do complemento e iniciar uma 
nova cascata) 
 
 
 
Inata ou adquirida? 
1. Via alternativa (se liga aos microrganismos -inata) 
2. Via das lectinas (se liga às manoses [PAMPs] – 
inata) 
3. Via clássica (associação ao anticorpo – adquirida) 
 
 
 
O final de cada via acaba sendo igual: produção de C5-
convertase 
 
Vias de ativação: 
Diferem no início da cascata; final comum (passam por 
complexos para clivar C3) 
 
C3b: produto da clivagem de C3; liga-se a superfícies 
celulares ou anticorpos; compõe C5-convertase 
 
C3a: estímulo à inflamação 
 
 
 
 
Via alternativa: 
Ativação: não necessita de anticorpo; contato da proteína 
do complemento com a superfície de celular microbianas 
C3 clivado -> C3b e C3a -> C3b: exposição do local de ligação 
do fator B -> Fator D cliva Fator B -> libera Bb -> 3BbBb 
= C3-convertase -> C3-convertase cliva mais C3 -> C3-
convertase + C3b = C5-convertase -> C5-convertase: C5b 
e C5a 
 
 
 Melissa Gimenes Araújo 
Importante! 
C3 é continuamente clivado no organismo; C3b se liga a 
qualquer célula (não tem especificidade), pode se ligar a 
célula própria -> proteínas reguladoras freiam o processo 
de ativação do complemento 
Se C3b não se ligar a ninguém -> proteína inativada 
 
 
Via clássica: 
Ativação: se liga a anticorpo (imunidade adquirida); anticorpo 
ligado ao antígeno; C1 se liga a CH2 de IgG ou CH3 de IgM 
Ligação -> uma ativa a outra; ao final, C1 cliva C4 -> C4a e 
C4b -> C4b permite ligação ao microrganismo; C4b se liga 
a C2 -> C1 cliva C2 -> C2a e C2b -> C2a se liga ao C4b; 
C4b se liga a C2 -> C1 cliva C2 -> C2a e C2b -> C2a se liga 
ao C4b; 
C3-convertase cliva C3 -> C3b + C3-convertase = C5 
convertase -> cliva C5 
 
 
 
Uma via pode servir como amplificadora de outra, porque 
clivam C3 
 
Via das lectinas: 
Lectinas são proteínas solúveis que se assemelham 
estruturalmente a C1q (capazes de se ligar) 
MBL (lectina ligadora de manose): liga-se à manose 
Ausência de anticorpos 
Clivam C4 e C2 (semelhante à viaclássica, mas não tem 
anticorpo); só diferenciam na forma de clivar C4 e C2 
 
 
Etapas finais da ativação do complemento: 
Via terminal culmina na formação do complexo citocida de 
ataque à membrana (MAC): permite perfurações na 
membrana celular do microrganismo -> lise 
 
C5 é clivado em C5a (estimula inflamação) e em C5b, que 
se liga a C6, C7 e C8, -> C5b-8 tem atividade limitada para 
lise celular; MAC= C5b-8 + 9 -> poros na membrana 
plasmática (ruptura osmótica) 
 
 
 
Receptores para proteínas do complemento: 
Tipo 1 (CR1): presente em fagócitos e APCs (fagocitose de 
partículas recobertas por C3b e C4b); em eritrócitos 
(transporte de imunocomplexos para baço e fígado) 
 
 Melissa Gimenes Araújo 
Tipo 2 (CR2): presente em linfócitos B (estimula respostas 
humorais, ativação de célula B) 
 
Tipo 3 (CR3 ou MAC-1): receptor para iC3b (fagocitose de 
microrganismo opsonizados por Ic3B; adesão de leucócitos 
ao endotélio) 
 
Regulação da ativação do complemento: 
Células do hospedeiro -> não deve ativar 
Células microbianas -> ativam, mas tem duração limitada 
Por quê (deve regular)? Ativação continua e espontânea; 
lesão tecidual 
Proteínas reguladoras: inibem formação de C3 e C5-
convertase e MAC 
 
Funções do complemento: 
Opsonização e fagocitose (clássica e alternativa) 
Estímulo à inflamação (C3a, C4a, C5a) -> ativam 
mastócitos, neutrófilos e células endoteliais 
Citólise: ação direta pela MAC -> patógenos de parede 
celular muito fina (poucos patógenos) 
TCD4+ 
Definição: “morte de microrganismos mediada pelas células 
T CD4+ estimulada por fagócitos”; célula x célula; 
microrganismos intracelulares; ativar macrófagos para 
destruir microrganismos fagocitados; destruir células 
infectadas; eliminar reservatórios de infecção 
Obs.: MHC classe 11 
 
 
 
 
 
 
Células TCD4+: 
Tcd4+ reconhece antígeno e se diferencia em célula 
efetora -> migram para infecção -> célula T reconhece -> 
estimula fagocitose (não é inato? Sim, mas as células T 
maximizam; mecanismo efetor melhor; fagócitos mais 
fortes) -> as células T auxiliares foliculares ficam para 
ajudar as células B (na resposta adquirida) 
 
Subgrupos Th1, Th2 e Th17 
Th2 -> principalmente em reações alérgicas 
 Melissa Gimenes Araújo 
 
 
 
Desenvolvimento de subgrupos: 
Células T CD4+ imaturas (ficam circulando, n encontraram 
Ag ainda) -> indução que ocorre por causa das citocinas 
(geradas pelas APCs que tiveram contato com Ag e sabem 
qual citocina tem que ser produzida para estimular reação 
para um Ag específico) -> citocina atua sobre a célula T e 
estimula padrões de transcrição -> comprometimento da 
célula T -> diferenciação segundo uma via (Th1, Th2 ou 
Th17) -> amplificação (acúmulo de células do subgrupo; 
citocinas para própria estimulação) 
 
Resumindo: citocinas produzidas por APCs e células nos 
órgãos linfoide -> estimula a uma resposta inibe a outra; 
intracelular -> Th1; extracelular -> Th2 
 
Estímulo (microrganismos fagocitados, vírus, bactérias 
intracelulares) -> APCs e NK ativadas -> citocinas -> 
diferenciação (IL-12, INF-gama) -> 
amplificação/retroalimentação 
 
 
 
Funções de Th1: 
• Ativação clássica dos macrófagos (voltam para 
local de infecção e fazem com que os 
macrófagos sejam ativados e destruam os 
microrganismo) 
• estimular IgG e opsonização (inata -> adquirida) 
 
 
 
 
Desenvolvimento das células Th2: 
Alérgenos e helmintos levam a uma estimulação crônica, 
mas tem pouca resposta inata 
Estimulada pela IL-4 (principal fonte: Th2; mastócitos e 
TCD4+ produzem pequena quantidade de L-4) 
 
 
 Melissa Gimenes Araújo 
 
 
 
 
 
 
 
Th17: 
Inflamação (bactérias extracelulares e fungos) 
 
 
 
Funções da Th17: 
• elo entre imunidade adaptativa e inflamação 
(inflamação rica em neutrófilos) 
 
 
 
Th17 na defesa do hospedeiro: 
Elimina fungos e bactérias extracelulares 
Th17 + Th1 -> fagocitose 
 Melissa Gimenes Araújo 
 TCD8+ 
Introdução: 
• vírus -> intracelular (células sem mecanismos 
microbicidas, não alcança o vírus no citosol 
• linfócito T vê uma célula infectada e causa morte 
celular -> vírus também morre fora dela 
• células tumorais; qualquer coisa que deixe a célula 
doente 
 
Definição: “morte de microrganismos mediada pelas células 
T CD4+ estimulada por fagócitos”; célula x célula; 
microrganismos intracelulares 
Obs.: MHC classe 1 
 
Diferenciação TCD8+ para CTLS (T citotóxico): 
• TCD8+ imaturas -> apresentação de antígeno e 
auxílio de TCD4+ 
• No linfonodo, reconhece o antígeno, se prolifera e 
se diferencia em T citotóxico 
 
Qual a diferença? 
T citotóxicos possuem lisossomos com grânulo capazes de 
matar a célula 
 
 
 
 
 
 
Apresentação de antígenos: 
Antígenos intracelulares: todas as células 
Dendríticas: mais efetivas (apresentação cruzada -> ingere 
célula infectada -> solta antígeno no citosol -> apresenta) 
 
 
 
Papel das citocinas: 
IL2 -> diferenciação do TCD8+ em células de memória e em 
células efetoras 
 
Exaustão das células T: 
Respostas iniciadas -> extintas (infecções virais crônicas: 
o sist. Imune não consegue eliminar, e se tentar sempre, 
só causa lesão tecidual, então precisa parar de reagir) 
Mecanismo: redução da produção de IFN-gama; aumento 
dos receptores inibitórios 
Atenua danos teciduais 
 
 
 
 
 
 
 Melissa Gimenes Araújo 
 
 
Morte das células-alvos: 
Enzimas: granzimas e perforinas: perforinas causam poros 
na membrana da célula alvo para libera granzimas -> ativa 
enzimas na célula que destroem os microrganismos 
Mecanismos protetores: desacopla cedo, para não morrer 
também 
 
CTLS – ligante FAZ (receptor de morte); liga-se ao FAZ; 
recebeu -> morreu

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