Buscar

Calor_Superficial_e_profundo

Prévia do material em texto

Calor Superficial e Profundo
Considere a lesão abaixo e reflita sobre a modalidade terapêutica de escolha
Considere a lesão abaixo e reflita sobre a modalidade terapêutica de escolha
Avaliando conhecimento_material de apoio
Por que não faz sentido aplicarmos calor na fase Aguda da lesão?
As fases da cicatrização
Cicatrização
O processo de cicatrização é descrito em três fases: 
(1) a resposta inflamatória aguda.
(2) a fase de proliferação. 
(3) a fase de maturação ou remodelamento.
O que devo aprender hoje?
Identificar cada recurso
Efeitos Fisiológicos das modalidades de calor
Indicações e contraindicações
Meios de transferência de Calor
Condução
Condução é a transferência de calor entre dois objetos que se tocam. Exemplos de recursos terapêuticos que dependem de condução incluem compressas quentes úmidas e a aplicação de gelo. 
Dentro do corpo, a transferência de energia de uma camada de tecido para outra ocorre via condução.
Convecção
Convecção é a transferência de calor pelo movimento de um meio, em geral ar ou água. 
A circulação do meio resulta no resfriamento de um objeto e no subsequente aquecimento de outro objeto. 
Os turbilhões são o exemplo mais comum de recurso terapêutico que usa convecção.
Radiação
Radiação é a transferência de energia sem o uso de um meio, e o calor ganho ou perdido por radiação é denominado “energia radiante”.
A energia radiante diverge durante o seu trajeto, o que resulta na redução da energia recebida nas diferentes distâncias ao longo do caminho. 
Todos os recursos terapêuticos térmicos proporcionam energia radiante. 
Em alguns, como o LASER e a diatermia por ondas curtas, a radiação é o principal mecanismo de transmissão. 
Conversão
Algumas formas de energia precisam ser mudadas para outra forma a fim de exercer um efeito térmico sobre o corpo. 
Esse processo, a conversão, é visto em recursos como diatermia por ondas curtas, em que a energia elétrica é convertida em calor, e no ultrassom terapêutico, em que a energia acústica é convertida em calor
Evaporação
A perda de calor pode também ocorrer por evaporação. A mudança do estado líquido para o estado gasoso requer que a energia térmica seja removida do corpo. 
O calor absorvido pelo líquido resfria o tecido, enquanto o líquido muda o seu estado para gasoso via conversão. 
Os sprays congelantes são um exemplo de recurso terapêutico que opera por evaporação.
Cada tipo de tecido conduz calor com taxas diferentes. Isso significa que as mudanças na temperatura da pele não refletem imediatamente as mudanças nas temperaturas subjacentes.
Pag. 128 Cap. 5
Nota clínica
Para cada grau de temperatura aumentado das camadas profundas, considere de 2-3x maior na pele.
Vai depender da profundidade do tecido
Considerar os limites teciduais e seu objetivo terapêutica (camadas superficiais ou profundas)
 
Compressas úmidas quentes
Forma de aquecimento por condução e uso da umidade para ajudar na transferência de calor
Bolsa é mantida dentro de tanque com agua entre 71-74 graus
Duração terapêutica (após remover) 30-45 min
Indicado para regiões de maior contato entre pele e o compressa úmidas quentes (ex. lombar)
Dica Prática
Não deitar sobre a compressa quente e úmida, pois a falta de isolamento do ar e as trocas de calor mais intensa podme causas queimaduras.
Intensidade de calor Forte, porém tolerável
Tempo de aplicação: aquecimento máximo ocorre com 20 min
Normas e cuidados de utilização
	Vantagens	Desvantagens
	Práticos e de baixo custo	Área tratada não fica visível durante aplicação
	Esfriam durante a aplicação	Cuidar da temperatura nas trocas das bolsas
	Aplicado de maneira localizada	Áreas infectadas precisam ser cobertas com gaze estéril
		Não permitir que o paciente deite sobre a compressa
Indicações e contraindicações - Ver condições gerais de termoterapia
 
Atenção: temperatura do hidrocoletor não é a mesma da manta
Atenção 
Uso de toalhas como meio de acoplamento pele -manta
Banho de Parafina
Parafina é Constituída por cera e óleo mineral (7:1) 
Quando e para que usar?
Transmitir calor para superfícies irregulares – dedos, punho, pé
Indicado para casos em que a ADM não é foco terapêutico, e sim analgesia articular – ex artrite ou condições inflamatórias crônicas
Temperatura intra-articular pode aumentar até 3,5°C*
Banho mantido em 50 - 52 °C para MMSS e 45-49 para MMII (troca de calor menos eficiente)
Calor específico da parafina é menor que da água, logo dura mais e por estar em temperatura mais fria é mais confortável
Técnicas de Aplicação
Banho de imersão – mais utilizado
Remover esmaltes lascados, anéis e lavar bem o segmento
Inserir e tirar por 5 a 6 vezes para permitir a camada de isolamento (método de luva), ou depois inserir um pouco mais fundo até o final do tratamento (método de manutenção).
Não mexer os dedos
Evite tocar as parte de metal
Método luva – isolar a área com plástico ou alumínio para conservar o calor
Normal e cuidados de utilização
Tratamentos inicias: 15-20 min
	Vantagens	Desvantagens
	Uteis em extremidades	Pacientes com hipersensibilidade
	Mistura de parafina e óleo torna a pele mais maleável	Sujeira na cuba
		Não permite movimentação durante aplicação 
		Ferimentos abertos
Lâmpada infravermelho
Nota Clínica: recurso em desuso 
	Vantagens	Desvantagens 
	Feridas abertas	Tratamento de áreas pequenas é inviável
	Terapeuta observa os efeitos na pele	Claridade pode atrapalhar o paciente
		Hiperemia limitada
Turbilhão de água quente
Turbilhões (turbinas)
Indicado para termoterapia de segmentos irregulares (ex. tornozelo ou punho)
Vantagem de permitir a termoterapia com exercícios ativos.
Quando imergir corpo inteiro, atentar para riscos de hipotermia ou hipertermia
Turbilhoes quentes - relaxamento muscular
Normal e cuidados de utilização
Tratamentos inicias: 5-10 min, máximo de 20-30min
	Efeitos Primários	Precauções
	Meio de suporte para exercícios ativos e passivos	Instruir o paciente não mexer no equipamento
	Agua acrescenta mais resistência	Risco de aumentar o edema pelo maior fluxo e a gravidade
	Agitação da agua: sedação, analgesia e aumento do fluxo sanguíneo	Risco em pessoas com histórico convulsivo e doença cardíaca não controlada
	T do turbilhão quente: 27 a 43 C (atentar para área imersa)	
Efeitos Fisiológicos do turbilhão sobre a área tratada
	Fluxo Sanguíneo	T até 39C, aumento de 21% do fluxo sanguíneo
T de 42,5C, aumento de 50% do fluxo sanguíneo
	Formação e redução de edema	Altas temperaturas e o membro pendido (gravidade) podem agravar o edema distal.
A pressão hidrostática e o exercício ativo podem balancear essa pressão
	Controle de dor	Aeração e circulação da água ativam receptores sensoriais
Fluxo, ADM e redução de edema aliviam receptores mecânicos
Temperatura ativam receptores térmicos
	Amplitude de movimento	Maior fluxo sanguíneo, redução de dor e edema contribuem para melhora da ADM ativa e passiva
Efeitos Fisiológicos do Calor -resumo
	Térmico	Melhora	Analgesia
			Vasodilatação
	Térmico		Metabolismo 
			Conectividade dos tecidos elásticos
		Piora	Edema
			Processos inflamatórios agudos
Contra indicações da termoterapia superficial
	Situação Clínica	Motivo
	Pele com sensibilidade comprometida	Ex. Queimaduras, pós Radioterapia
	Sobre áreas com tromboflebite	Risco de deslocamento de trombos
	Sobre áreas hemorrágicas	Favorecer o sangramento
	Sobre útero gravídico	Desconhecimento sobre os efeito no feto
	Sobre áreas inflamatórias agudas	Piora do processo inflamatório
	Em pacientes com confusão mental	Feedback do paciente comprometido
	Áreas Isquêmicas	superaquecimento
Precauções
Pacientes com IC
Sobre implantes metálicos
Pacientes oncológicos (Uso sistêmico, não sobre sítios tumorais), cuidados com pele do paciente em radioterapia.
Prevenir desmaios por hipotensão
Pacientes com epilepsia
Qual recurso você usaria para tratarmãos com artrite reumatoide?
De 328 estudos, 7 estudos incluídos
Não houve diferença entre compressas quentes úmidas e frias para ADM, força, edema articular e função da mão
Não houve diferença na preferência do paciente
Banho de parafina + exercícios podem ser um boa estratégia a curto prazo.
Tabela Resumo (Complete) – Trazer na próxima aula.
	Modalidade de Calor	Método de transferência	Efeitos Fisiológicos	Indicações	Contraindicações
					
	Superficial				
					
					
	Profundo

Continue navegando