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ESTÁCIO FAP ROMULO WILLIAMS COSTA PARECER JURÍDICO DO JULGAMENTO DE JESUS CRISTO BELÉM, PA 2023 PARECER JURÍDICO SOBRE O JULGAMENTO DE JESUS CRISTO EMENTA: JULGAMENTO DE JESUS CRISTO DE NAZARÉ INTERESSADO: Prof. Dr. JOÃO NAZARENO NASCIMENTO MORAES JUNIOR ALUNO: ROMULO WILLIAMS COSTA Nº 201808198808 DATA: 24/03/2023Z 1. RELATÓRIO Trata-se de um parecer sobre: as decisões tomadas na condenação de Jesus Cristo, hodiernamente o poder do estado é restringido pelos direitos dos cidadãos, justamente com o propósito de coibir os abusos do aparato estatal com os indivíduos, está e a síntese do que se entende como estado democrático de direito. Contudo há tempos Jesus Cristo de Nazaré foi condenado e morto, vamos elencar os fatos narrados para que se entenda o contraste do julgamento e das leis aplicadas no passado em paralelo com o presente. Os momentos ímpares pelo qual Jesus de Nazaré teve que passar foi perante os julgadores da época aplicavam as normas do povo hebreu ao qual seguiam o livro sagrado Torah, os mesmos compunham o que se denomina por "sinédrio" espécie de tribunal do período, Pôncio Pilatos era o governador e possuía o mando para decidir também casos de vida ou morte, Jesus foi alvo de acusação por instigar o povo a não pagar impostos e impulsionar revoltas contra o governo da época, ele foi preso na noite de quinta-feira, no período noturno, sem mandado, após ser delatado por Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, por 30 moedas de prata. Pilatos o enviou para o Rei Herodes para que sucedesse o julgamento, porém não havia acusação, e foi devolvido, no segundo momento Pilatos deixou a decisão do destino de Jesus nas mãos do povo que decidiria pela soltura de um criminoso ou jesus, por maioria de votos, sufrágio estes que foram amplamente influenciados por líderes religiosos, o réu sentenciado a crucificação teve as mãos e os pés cravados com pregos, flagelado, obrigado a carregar a cruz, teve seu corpo exposto e violado, em resumo uma gama de normas quebradas tanto para o seu período como para o atual. 2. FUNDAMENTOS JURÍDICOS O direito relacionado ao objeto do presente parecer vem primordialmente estruturado na doutrina princípio do juiz natural que se refere à existência de juízo adequado para o julgamento de determinada demanda, conforme as regras de fixação de competência, e à proibição de juízos extraordinários ou tribunais de exceção constituídos após os fatos. O princípio do juiz natural deve ser compreendido como o direito que cada cidadão tem de saber, previamente, a autoridade que irá processar e julgá-lo caso venha a praticar uma conduta definida como infração penal pelo ordenamento jurídico. (RENATO BRASILEIRO, 2021, p. 414) Sendo assim os julgadores do referido Sinédrio eram inábeis para formalização de sanções impostas contra o referido réu que foi alvo de acusação onde o mesmo não se enquadrava em nenhum fato típico. Acessório relevante destacar que foi ferido o princípio da ampla defesa e contraditório, previsto pelo artigo 5º, inciso LIV, da Constituição Federal, visto que Jesus de Nazaré não teve direito um advogado para contestação de fatos acusatórios extremamente excessivos e intencionados por parte da banca julgadora. A Constituição da República prevê entre os direitos e garantias fundamentais o contraditório e ampla defesa que devem ser assegurados em todos os processos nos termos do artigo 5º, inciso LV garantindo a possibilidade de resposta e a utilização de todos os meios de defesa em Direito admitidos em caso de qualquer procedimento judicial ou administrativo. (STJ, 2021) O princípio da motivação previsto no Art. 37/1988, tem o desígnio de que todas as decisões e atos da administração pública direta ou indireta, devem ter o devido embasamento por seus julgadores para tomada de qualquer decisão, Jesus de Nazaré teve uma sentença condenatória criminal sem o mínimo de provas, uma vez que sem motivação não haverá o princípio do devido Processo Legal. todavia, o princípio da publicidade busca salvaguardar o afastamento de arbitrariedades e violência contra o acusado, e beneficia a própria justiça que fica livre de influências por pressão pública, o que no caso em questão foi amplamente explorada para a efetivação da penalidade ilegal e imoral contra Jesus de Nazaré, é estipulado com o escopo de garantir a transparência da justiça, a imparcialidade e a responsabilidade do juiz. REFERÊNCIAS https://www.jusbrasil.com.br/sessao/substituir?next_url=https%253A%252F%252Fcanalcien ciascriminais.jusbrasil.com.br%252Fartigos%252F449543385%252Fo-julgamento-de-jesus- cristo-foi-o-maior-erro-judiciario-da-historia https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-mg/1342142139/inteiro-teor-1342142144 https://jus.com.br/artigos/91968/juizo-colegiado-em-primeiro-grau-de-jurisdicao-e-sua- compatibilidade-com-o-principio-do-juiz-natural https://evinistalon.jusbrasil.com.br/artigos/602021599/indicacoes-de- livros#:~:text=Manual%20de%20Processo%20Penal%20%E2%80%93%20Renato,outro%20l ivro%20dispon%C3%ADvel%20no%20mercado.
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