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Memorex PCDF agente - Parte 01

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Memorex PC DF - Rodada 01 - Agente 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 01. As outras 05 rodadas serão disponibilizadas 
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 29/07 
Rodada 03 05/08 
Rodada 04 12/08 
Rodada 05 19/08 
Rodada 06 26/08 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
LÍNGUA INGLESA .............................................................................................................. 12 
CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL ........................................... 14 
LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 15 
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO .................................................................. 20 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 22 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ............................................................ 29 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ...................................................................................... 36 
NOÇÕES DE DIREITO POCESSUAL PENAL .......................................................... 41 
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS........................................................................... 46 
INFORMÁTICA .................................................................................................................... 49 
ESTATÍSTICA ....................................................................................................................... 53 
CONTABILIDADE ............................................................................................................... 55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
DICA 01 
PRONOMES 
Os pronomes são definidos como palavras que acompanham ou substituem o nome 
(substantivo). Podemos classificá-los como: 
PRONOMES ADJETIVOS: estes ACOMPANHAM. 
PRONOMES SUBSTANTIVOS: estes SUBSTITUEM. 
 
Ex.: Minha blusa é azul. “Minha” trata-se de pronome adjetivo, pois acompanha e qualifica 
o substantivo blusa. 
Ex.2: Ela é azul. “Ela” trata-se de pronome substantivo, pois substitui o termo “minha 
blusa”. 
 
DICA 02 
PESSOAIS 
RETO 
(Sujeito) 
Eu, tu, ele/ela, 
nós, vós, 
eles/elas 
 
 
OBLÍQUO 
ÁTONO 
(Objeto ou 
complemento) 
me, te, se, o, a, 
lhe, 
nos, vos, se, os, 
as, 
lhes 
 
 
ÁTONO TÔNICO 
(Objeto ou 
complemento) 
mim, comigo, ti, 
contigo, si, ele, 
ela, 
nós, conosco, 
vós, 
convosco, si, 
eles, elas 
 
POSSESSIVOS meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), 
seu(s), sua(s), 
nosso(s), nossa(s), vosso(s), 
vossa(s) 
 
DEMONSTRATIVOS este(s), esta(s), isto, esse(s), 
essa(s), isso, 
aquele(s), aquela(s), aquilo 
 
RELATIVOS quem, onde, como, quando, quanto, 
que, o qual, 
a qual, cujo(s), cuja(s) 
 
INTERROGATIVOS quem, onde, que, quanto(a)(s) 
 
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5 
INDEFINIDOS algum(a), nenhum(a), todo, tudo, 
nada, algo, 
muitos, vários, tanto, qualquer, 
alguém, ninguém, 
mais, menos, que, qualquer um, etc. 
 
TRATAMENTO Você, Senhor(a), Vossa Senhoria, 
Vossa 
Excelência, Vossa Santidade, Vossa 
Alteza... 
 
 
DICA 03 
CONTRAÇÃO DOS VERBOS COM OS PRONOMES: 
O pronome oblíquo “lhe” substitui OBJETO INDIRETO. Ex.: Eu obedeço a minha mãe. 
Contraindo: Eu lhe obedeço. Ex.2: Entreguei o caderno a minha mãe. Contraindo: 
Entreguei-lhe o caderno ou: Entreguei lho (substituição dos dois termos; lho = lhe + o). 
Os pronomes oblíquos “o”, “a”, “os”, “as” substituem os OBJETIVOS DIRETOS. Ex.: Eu 
vi Maria na escola. Contraindo: Eu a vi na escola. 
Em verbos terminados em R, S ou Z, os pronomes assumem as formas lo, la, los, las, 
cortando-se o R, S ou Z. Ex.1: Vou auxiliar Marina. / Vou auxiliá-la. Ex.2: Pus o livro sobre 
a mesa. / Pu-lo sobre a mesa. Ex.3: Fiz o dever. / Fi-lo. 
 
Em verbos terminados em ão, õe, am, em (sons nasais); os pronomes recebem a forma 
no, na, nos, nas. Ex.: Tragam o preso. / Tragam-no. Ex.2: Estudarão a matéria. / 
Estudarão-na. Ex.3: Entreguem os materiais / Entreguem-nos. Ex.4: Põe a bolsa sobre a 
mesa. / Põe-na sobre a mesa. 
 
DICA 04 
Pronomes Oblíquos REFLEXIVOS. Os pronomes oblíquos, SALVO o(s), a(s) lhe(s), 
podem referir-se ao próprio sujeito da oração. 
Ex.1: Júlia feriu-se. 
Ex.2: Marina e Vitor se amam. 
No Ex.1, pode-se dizer que Júlia feriu a si mesmo, portanto, trata-se de pronome 
reflexivo. 
No Ex.2: “Marina ama Vitor e Vitor a ama”, ou seja, um ama o outro. Nesse caso específico, 
trata-se de pronome recíproco. 
 
DICA 05 
MODOS DO INDICATIVO: 
* PRESENTE DO INDICATIVO: antes do verbo colocar HOJE. Ex.: (HOJE) 
Eu canto, sinto, sou (...) 
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6 
* PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO: colocar ONTEM antes do verbo. 
Ex.: (ONTEM) Eu cantei. 
* PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: antes do verbo colocar 
ANTIGAMENTE. Palavras terminadas em (VA) e (IA); verbos terminados 
em (NHA) tinha ou vinha, por exemplo; ERA/ERAM. Ex.: (ANTIGAMENTE) 
Eu cantava. 
* PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO: verbos terminados 
em (RA). Ex.: Eu cantara. 
* FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO: antes do verbo colocar 
AMANHÃ. 
Ex.: Ex.: (AMANHÃ) Eu cantarei. 
* FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO: colocar ATÉ. Verbos 
terminados em (RIA) e (RIE). 
Ex.: 
(ATÉ) Eu cantaria - terminado com “RIA” 
 
DICA 06 
HIPERÔNIMO 
 
* Prefixo HIPER = GENERALIZAÇÃO. 
* Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS 
ABRANGENTE. 
Ex.: Fruta, legume, doença. 
 
DICA 07 
HIPÔNIMO 
 
* Prefixo HIPO = ESPECIFICAÇÃO. 
* Consiste em uma palavra eu apresenta SIGNIFICADO/CONTEÚDO MAIS 
ESPECÍFICO. 
Ex.: Banana, chuchu, caxumba. 
 
DICA 08 
RELAÇÃO HIPERÔNIMO E HIPÔMINO 
 
→ Fruta (sentido mais geral) é hiperônimo de banana (sentido mais específico). 
→ Legume (sentido mais geral) é hiperônimo de chuchu (sentido mais específico). 
→ Doença (sentido mais geral) é hiperônimo de caxumba (sentido mais específico) 
 
OBS.: Em textos – “Grupos de refugiados chegam diariamente do sertão castigado pela 
seca. São pessoas famintas, maltrapilhas, destruídas. ” Conclui-se, então, que, a palavra 
“pessoas” é um hiperônimo da palavra “refugiados”, já que “pessoas” apresenta um 
significado mais abrangente que seu hipônimo “refugiados”. 
 
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7 
DICA 09 
PARONÍMIA 
→ consiste em palavras parecidas no som e na grafia, entretanto com SIGNIFICADOS 
DIFERENTES! 
Ex.: Eminente (importante) ≠ Iminente (próximo) 
 
DICA 10 
ENDOFÓRICA (Dentro do texto) - Se divide em anafórico e catafórico 
ANAFÓRICO (esse, essa, aquilo) - É o termo que precede, evita repetição. 
Ex.: Ana brigou comigo. Ela não vem mais aqui. 
* Ana = Referente 
* Ela = Anafórico. 
CATAFÓRICO (este, esta, isto) - É o termo que se segue, anuncia o referente. Ex.: Ele 
afirmou-me isto: que você é mentiroso. 
* Isto = Catafórico 
* que você é mentiroso = referente. 
Bizu: 
* ANafórico = ANterior 
* CATAfórico = CATApulta (lança pra frente) 
 
DICA 11 
COESÃO X MANUTENÇÃO DO SENTIDO 
COESÃO: LÓGICA DO TEXTO + AUSÊNCIA DE CONTRADIÇÃO + TEXTO ORGANIZADO = 
CONSEGUIR LER CLARAMENTO E ENTENDER TUDO. 
MANUTENÇÃO DO SENTIDO: SENTIDO SEMÃNTICO DOS REFERENTES, AÇÕES DOS 
VERBOS INALTERADOS. 
ATENÇÃO PARA ESSA PEGADINHA! 
Seria mantida a COERÊNCIA do texto se o trecho “a partir das” fosse substituído ou 
por “com base nas” ou por “desde as”, embora essas duas expressões tenham 
sentidos distintos. 
Analise-se como ficariam as frases: 
- Frise-se que foi a partir das formulações de Cícero que a compreensão de dignidade ficou 
desvinculada da posição social. 
- Frise-se que foi com base nas formulações de Cícero que a compreensão de dignidade 
ficou desvinculada da posição social. 
- Frise-se que foi desde as formulações de Cícero que a compreensão de dignidade ficou 
desvinculada da posição social. 
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8 
MANTEVE-SE A COERÊNCIA, POIS É POSSÍVEL COMPREENDER CLARAMENTE AS 
FRASES. E A QUESTÃO PERGUNTOU APENAS SE SERIA MANTIDA A COERÊNCIA! 
FIQUE LIGADO/A SEMPRE NO ENUNCIADO! SE O ENUNCIADO TROUXESSE O 
ARGUMENTO DE ALTERAÇÃO DE SENTIDO E COERÊNCIA, AÍ SIM, A ASSERTIVA 
ESTARIA ERRADA! 
DICA 12 
⇨ Coerência: Relação de ideias, lógica textual, ausência de contradição. 
 
⇨ Sentido do texto/Semântica: Significado das palavras. 
 
⇨ Morfologia: Estrutura, Forma e classificação das palavras. Classificadas como 
substantivos, artigos, adjetivos, verbos, pronomes, advérbios, preposição, numeral, 
conjunção, interjeição. 
 
⇨ Sintaxe: Função das palavras, o que a palavra faz dentro de cada frase, oração, período. 
Sujeito, Predicado, adjunto adverbial, complemento do verbo, complemento nominal. 
 
DICA 13 
- SINONÍMIA - PALAVRAS DIFERENTES + SIGNIFICADOS IDÊNTICOS OU 
APROXIMADOS. Ex.: casa/lar; prédio/edifício; aguardar/esperar. 
- ANTONÍMIA - PALAVRAS COM SENTIDOS OPOSTOS. Ex.: Clara ≠ escuro; doce ≠ 
amargo. 
DICA 14 
HOMONÍMIA 
→ consiste em palavras que possuem o mesmo som e/ou mesma grafia. 
→ divide-se em: 
- Homófonas: palavras que possuem a mesma pronúncia. 
- Homógrafas: palavras que possuem a mesma grafia. 
*Homógrafas heterofônicas: mesma grafia e pronúncia diferente: 
Ex.: DESTE (PRONOME) X DESTE (VERBO) 
*Homófonas heterográficas: Na língua oral, necessitam estar contextualizadas: 
Ex.: HÁ (VERBO) x a (preposição/artigo) 
*Homônimos perfeitos: palavras parecidas na grafia e no som, PORÉM COM 
SIGNIFICADOS DIFERENTES. 
Ex.: MANGA! 
Eu amo manga (fruta) 
A manga da blusa está molhada (parte da roupa) 
Ex.2: caminho → substantivo / caminho → verbo 
Ex.3: cedo → verbo / cedo → advérbio 
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9 
DICA 15 
PORQUE X POR QUE X POR QUÊ X PORQUÊ 
 
* Considerações gerais: 
 
1) Toda vez que houver relação de causa/efeito, mesmo se houver pergunta, 
emprega-se PORQUE (junto sem acento). 
2) Se houver determinante (artigo, pronome, numeral), emprega-se PORQUÊ 
(junto com acento). 
3) Nos demais casos, emprega-se POR QUE (separado) no meio da frase e POR 
QUÊ (separado com acento) no fim da frase. 
 
Tipos Características 
 
PORQUE 
(=pois) 
-Conjunção causal/ explicativa 
(introduz uma explicação ou causa da 
oração anterior) 
-Une orações 
-Estabelece relação de causa e 
efeito 
Ex.: Isso acontece porque as pessoas 
não se previnem. (= pois) 
 
PORQUÊ 
(=motivo, razão) 
-Substantivo 
-Admite plural 
- Acompanhado de artigo 
Ex.: Eu fiz isso, mas não sei o 
porquê. 
 
POR QUE 
(=por que razão) 
-advérbio interrogativo: usado em 
pergunta direta(?) ou indiretas (.), ou 
seja com pontuação ou não. 
ou 
-locução pronominal: (tem valor de 
pelo qual, pela qual ...) - Por 
(preposição) + Que (pronome 
relativo), equivalente a pelo qual, 
pela qual. 
Ex.: - Por que você não foi à igreja 
ontem? (por qual motivo, pode ser 
substituído) 
- Não sei por que você se foi. (por 
que motivo) 
- Só eu sei as tristezas por que 
passei. (pelas quais passei) 
 
POR QUÊ 
 
- Mesmas hipóteses acima citadas, 
quando ocorre em final de período. 
Ex.: - Você saiu, por quê? 
- Você saiu e eu não sei por quê. 
 
 
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10 
DICA 16 
À MEDIDA QUE X NA MEDIDA EM QUE 
*À MEDIDA QUE: locução conjuntiva proporcional, expressa ideia de PROPORÇÃO. Pode 
ser substituída por “à proporção que”. Ex.: À medida que nós subirmos, ficaremos mais 
cansados, porque o ar é rarefeito. 
*NA MEDIDA EM QUE: locução conjuntiva causal – NOÇÕES DE 
CAUSA/CONSEQUÊNCIA OU EFEITOS. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez 
que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Ex.: A pesquisa dever ser feita 
antes de janeiro na medida em que vamos estar de férias nesse período. 
 
DICA 17 
AO ENCONTRO DE (FAVORÁVEL) – DE ENCONTRO A (CONTRÁRIO) 
A minha opinião foi ao encontro da sua. (CONCORDEI). 
A minha opinião foi de encontro à sua. (DISCORDEI). 
 
DICA 18 
As palavras "esta" e "essa" existem na língua portuguesa e estão corretas. 
São pronomes demonstrativos, sendo as formas femininas dos pronomes este e esse. 
Enquanto pronomes demonstrativos, situam alguém ou alguma coisa no tempo, no 
espaço e no discurso em relação às próprias pessoas do discurso: quem fala (este e esta) 
ou com quem se fala (esse e essa). 
Assim, embora parecidas, estas palavras são utilizadas em situações diferentes. 
O que as diferencia é uma questão referencial. 
 
DICA 19 
DIFERENCIAÇÃO NO ESPAÇO: 
Esta é usado quando o que está sendo demonstrado está perto da pessoa que fala. 
Essa é usado quando o que está sendo demonstrado está longe da pessoa que fala e perto 
da pessoa a quem se fala. 
 
DIFERENCIAÇÃO NO TEMPO: 
Essa é usado no tempo passado ou futuro em relação à pessoa que fala. 
Esta é usado no tempo presente em relação à pessoa que fala. 
 
DIFERENCIAÇÃO NO DISCURSO: 
Essa é usado para referir o que foi mencionado no discurso. 
Esta é usado para referir o que vai ser mencionado no discurso. 
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11 
DICA 20 
EXEMPLOS COM ESTA: 
Ex.: Esta boneca aqui é minha. (espaço) 
Ex.: Esta é a melhor fase da minha vida. (tempo) 
Ex.: Esta comparação que eu faço é por sua causa. (discurso) 
 
EXEMPLOS COM ESSA: 
Ex.: Essa boneca aí é sua. (espaço) 
Ex.: Essa foi a melhor fase da minha vida. (tempo) 
Ex.: Essa comparação foi incorreta. (discurso) 
 
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12 
LÍNGUA INGLESA 
 
DICA 21 
CUIDADO COM OS FALSOS COGNATOS! 
 
Falsos cognatos são aquelas palavras que, em um primeiro momento, têm uma tradução 
simples e direta para o português, mas na verdade não é bem assim. Para deixar mais claro, 
vamos dar alguns exemplos a seguir: 
 
ENGLISH PORTUGUESE PORTUGUESE ENGLISH 
College faculdade colégio school 
Cup xícara, taça copo glass 
Exit saída êxito successExpert especialista esperto clever, smart 
Fabric tecido fábrica factory 
intend 
pretender (ter a 
intenção de) 
entender understand 
Large grande largo wide 
Legend lenda legenda subtitle 
Lunch almoço lanche snack 
Pretend fingir pretender intend, plan 
Push empurrar puxar pull 
Record gravar, recorde recordar 
recall, 
remember, 
remind 
Resume 
currículo profissional, 
continuar (após uma 
pausa), resumo (uso 
incomum) 
resumo / resumir 
summary / 
summarize 
Sympathy 
compreensão, 
solidariedade 
simpatia charisma 
 
DICA 22 
TÉCNICA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO EM INGLÊS - SKIMMING 
SKIMMING: a leitura que você vai realizar do texto vai ser para que você tenha uma ideia 
geral sobre o que se trata. Ou seja, você vai dar uma olhada rápida em algumas sentenças 
que vão servir como fontes de informação para que você saiba do que o texto se trata. 
Com esse tipo de leitura você conseguirá responder questões que cobram a ideia geral do 
texto, ponto de vista do autor e afins. 
 
DICA 23 
TÉCNICA DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO EM INGLÊS - SCANNING 
SCANNING: agora é a hora de você fazer uma verdadeira varredura, como um scanner, 
procurando detalhes e informações para responder às questões que tratam de pontos 
específicos do texto. 
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13 
São detalhes que, uma vez encontrados, podem responder uma questão na prova. No caso, 
o nome de uma cidade, uma opinião dada em pesquisa, a quantidade de habitantes 
de determinado país. 
 
DICA 24 
DICA MUITO IMPORTANTE! 
- Leia as questões antes de ler o texto. 
- Dessa forma, você vai realizar a leitura do texto já com o olho treinado para procurar 
determinadas informações que você sabe que serão cobradas nas questões. 
- Além disso, foque sempre no contexto, mesmo que não saiba o significado de 
determinada palavra, tente entender o contexto que está sendo apresentado. 
 
DICA 25 
FACILITE PARA SUA MEMÓRIA ESPACIAL 
Quando for realizar a leitura do texto sublinhe trechos que julgar importantes e circule 
palavras ou expressões-chave. Isso facilitará a na hora de buscar informações cobradas nas 
questões, além de economizar uma grande quantidade de tempo. 
 
 
 
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14 
CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL 
 
DICA 26 
BRASÍLIA foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960. 
A data não foi escolhida em vão, era uma homenagem a Tiradentes, um dos líderes da 
Inconfidência Mineira, movimento que não só havia sugerido a mudança da capital para 
o interior, como também era símbolo da luta por liberdade e pela república. 
DICA 27 
O DISTRITO FEDERAL está localizado no CENTRO-OESTE, ocupando o centro leste do 
Estado de Goiás, entre os paralelos 15º30’ e 16º03’ sul, o Rio Descoberto a oeste e o 
Rio Preto a Leste. Com uma área de 5.783km2 é o menor território autônomo do 
Brasil. 
DICA 28 
O DF faz limite com o município mineiro de Cabeceira Grande a leste e com os 
seguintes municípios goianos: 
- NORTE: Planaltina de Goiás, Padre Bernardo e Formosa 
- SUL: Luziânia, Cristalina, Santo Antônio do Descoberto, Cidade Ocidental, Valparaíso e 
Novo Gama 
- LESTE: Formosa e Cabeceira Grande-MG 
- OESTE: Alexânia, Santo Antônio do Descoberto, Padre Bernardo e Águas Lindas. 
DICA 29 
RELEVO 
- Predominam as formações de relevo típicas do Planalto Central, caracterizadas por 
chapadas de formação geológica antiga, com uma altitude que varia entre 950m e 
1400m. 
- Também estão presentes outras formas de relevo como vales e colinas, na área da 
bacia dos Rios São Bartolomeu, Preto e Descoberto, e serras na área da bacia do Rio 
Maranhão. 
- Ponto mais alto do Distrito Federal fica a 1.349m de altitude, o Rodeador, na chapada 
da Contagem, próximo a Brazlândia. 
DICA 30 
Os RIOS do Distrito Federal abastecem três bacias brasileiras: 
- A Bacia Tocantins-Araguaia, para a qual contribui no DF o Rio Maranhão. 
- A Bacia do Paraná, para a qual contribuem os Rios São Bartolomeu, São Marcos, 
Corumbá, Descoberto e o Lago Paranoá. 
- A Bacia do São Francisco, para a qual contribuí o Rio Preto. 
 
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15 
LEGISLAÇÃO 
 
DICA 31 
Finalidades da Lei nº 9.264/1996 
 
→ Dispor sobre o desmembramento e a reorganização da carreira policial civil do Distrito 
Federal. 
 
→ Fixar a remuneração de seus cargos. 
 
→ Dar outras providências. 
 
DICA 32 
Lei nº 9.264/1996 
 
Art. 2º A Carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal, de natureza jurídica e 
policial, é constituída do cargo de Delegado de Polícia. 
 
Art. 3º A Carreira de Polícia Civil do Distrito Federal é de nível superior e compõe-se 
dos cargos de Perito Criminal, Perito Médico-Legista, Agente de Polícia, Escrivão de 
Polícia, Papiloscopista Policial e Agente Policial de Custódia. 
 
DICA 33 
Lei nº 9.264/1996 
 
Carreira de Delegado de Polícia - De natureza jurídica e policial 
 
Carreira de Polícia Civil - É de nível superior 
 
DICA 34 
Lei nº 9.264/1996 
 
Art. 5º § 1º O ingresso na Carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal dar-se-á 
mediante concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos 
Advogados do Brasil, exigindo-se diploma de Bacharel em Direito e, no mínimo, 3 (três) 
anos de atividade jurídica ou policial, comprovados no ato da posse. 
 
IMPORTANTE: O ingresso nas carreiras da PCDF ocorrerá sempre na terceira classe, 
independentemente do cargo em que se foi aprovado. 
 
DICA 35 
Lei nº 9.264/1996 
 
Cursos que admitem o ingresso no cargo de Perito Criminal. 
 
Física 
Química 
Ciências Biológicas 
Ciências Contábeis 
Ciências da Computação 
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16 
Informática 
Geologia 
Odontologia 
Farmácia 
Bioquímica 
Mineralogia 
Engenharia 
 
DICA 36 
Lei nº 9.264/1996 
 
Os servidores que ocupam o cargo de Agente Policial de Custódia passaram a ter lotação 
e exercício nas unidades que compõem a estrutura orgânica da PCDF, mediante designação 
do Diretor-Geral da PCDF. 
 
 
DICA 37 
Lei nº 9.264/1996 
 
A Lei nº 9.264/1996 proíbe a cessão de servidor público que não tenha cumprido o 
estágio probatório (período de 03 anos, que correspondente ao mesmo período para 
aquisição da estabilidade). 
 
DICA 38 
Lei Orgânica do Distrito Federal 
 
São princípios institucionais da Polícia Civil: 
 
 Unidade; 
 Indivisibilidade; 
 Legalidade; 
 Moralidade; 
 Impessoalidade; 
 Hierarquia funcional; 
 Disciplina; e 
 Unidade de doutrina e de procedimentos. 
 
DICA 39 
Lei Orgânica do Distrito Federal 
 
A Polícia Civil do Distrito Federal pode dispor de unidade especializada na custódia de 
presos provisórios e bens apreendidos, devendo seu dirigente ser escolhido entre os 
integrantes da categoria funcional de Agente Policial de Custódia. 
 
DICA 40 
Lei Orgânica do Distrito Federal 
 
A função de policial civil é considerada de natureza técnica. 
 
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17 
As atividades desenvolvidas nos Institutos de Criminalística, de Medicina Legal e de 
Identificação são consideradas de natureza técnico-científica. 
 
DICA 41 
Lei Orgânica do Distrito Federal 
 
O concurso de remoção interno no âmbito da Polícia Civil será realizado pelo menos 
1 vez ao ano ou quando da nomeação por concurso público, o concurso de remoção interno, 
na hipótese em que o número de interessados seja superior ao número de vagas, 
com critérios objetivos, pretéritos e determinados na Polícia Civil do Distrito 
Federal para todos os cargos e carreiras. 
 
DICA 42 
Lei Orgânica do Distrito Federal 
 
Aos integrantesdas categorias de agente de polícia, agente policial de custódia e 
escrivão de polícia é garantida a independência funcional na elaboração e no conteúdo 
dos atos legais delegados ou próprios sob sua responsabilidade. 
 
DICA 43 
Lei Orgânica do Distrito Federal 
 
À Polícia Civil, órgão permanente dirigido por delegado de polícia de carreira, incumbe, 
ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de 
infrações penais, exceto as militares. 
 
DICA 44 
Lei Orgânica do Distrito Federal 
 
É garantida a independência funcional na elaboração de laudos periciais aos integrantes 
das categorias de perito criminal, médico-legista e datiloscopista policial. 
 
DICA 45 
Regimento Interno da PCDF 
 
O presente regimento somente poderá ser alterado mediante ato do Governador do 
Distrito Federal. 
 
DICA 46 
Regimento Interno da PCDF 
 
Os casos omissos e as dúvidas surgidas na implantação e execução deste Regimento serão 
dirimidos pelo Diretor-Geral da Polícia Civil. 
 
DICA 47 
Regimento Interno da PCDF 
 
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18 
A Polícia Civil do Distrito Federal, instituição permanente da administração direta, 
essencial à função jurisdicional e vinculada ao Gabinete do Governador do Distrito 
Federal, é dirigida por delegado de polícia de carreira e tem relativa autonomia 
administrativa e financeira. 
 
DICA 48 
Regimento Interno da PCDF 
 
A Missão expressamente prevista no Decreto nº 30.490/2009 (Regimento Interno da 
PCDF). 
 
A Polícia Civil do Distrito Federal tem como missão institucional promover, integrada às 
instituições congêneres, a segurança pública, visando à preservação da ordem 
pública e à incolumidade das pessoas, por meio da apuração de delitos, da elaboração 
de procedimentos formais destinados à ação penal e da adoção de ações técnico-policiais, 
com a preservação dos direitos e garantias individuais. 
 
Entretanto atualmente, a instituição policial é pautada pela Missão que segue no 
texto abaixo: 
 
Proporcionar segurança pública com excelência na elucidação de infrações penais, no 
desempenho da função de polícia judiciária e na promoção da cidadania. 
 
DICA 49 
Regimento Interno da PCDF 
 
São princípios institucionais da PCDF 
 
Hierarquia 
Disciplina 
Unidade 
Indivisibilidade 
Autonomia funcional 
Legalidade 
Moralidade 
Impessoalidade 
Participação comunitária 
Unidade de doutrina e de procedimentos 
 
DICA 50 
Regimento Interno da PCDF 
 
São funções essenciais da Polícia Civil do Distrito Federal: 
 
I - Ressalvada a competência da União, executar as funções de polícia judiciária do Distrito 
Federal e a apuração de infrações penais, exceto as militares e eleitorais; 
 
II - Organizar, executar e manter serviços de controle e fiscalização de armas, munições 
e explosivos, na forma da legislação pertinente; 
 
III - Zelar pela ordem e segurança pública, promovendo e participando de medidas de 
proteção à sociedade; 
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19 
 
IV - Promover o intercâmbio policial com organizações congêneres; 
 
V - Colaborar na execução de serviços policiais relacionados com a prevenção e a repressão 
da criminalidade interestadual; 
 
VI - Executar as atividades de perícia criminal, médico-legal e papiloscópica; 
 
VII - Realizar as identificações civis e criminais; 
 
VIII - Cooperar com as autoridades administrativas e judiciárias no tocante à aplicação 
de medidas legais e regulamentares; 
 
IX - Cooperar com os demais órgãos de segurança pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
DICA 51 
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS 
Dizemos que duas grandezas são diretamente proporcionais quando elas variam no 
mesmo sentido, isto é: quando uma cresce, a outra também cresce. Já, se a 
primeira diminui, a segunda diminui também. 
Procedimento básico para a solução de problemas de proporcionalidade direta: 
PROPORÇÃO DIRETA: 
1 – Confirme que as grandezas são diretamente proporcionais (aumentam juntas / 
diminuem juntas); 
2 – Monte a tabela com os valores dados no enunciado; 
3 – Faça a multiplicação cruzada e encontre o valor solicitado. 
 
DICA 52 
GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS 
Dizemos que duas grandezas são inversamente proporcionais quando uma cresce à 
medida que a outra diminui. 
 
Por exemplo, imagine que 2 operários trabalhando juntos levam 10 horas para erguer uma 
parede. Quanto tempo levariam 3 operários? Temos duas grandezas inversamente 
proporcionais: número de operários e tempo para erguer a parede. Isso porque, quanto 
MAIS operários trabalhando em uma obra, MENOS tempo é necessário para finalizá-la. 
 
DICA 53 
Passo a passo para resolver problemas de proporcionalidade inversa: 
PROPORÇÃO INVERSA: 
1 – Confirme que as grandezas são inversamente proporcionais (quando uma aumenta, a 
outra diminui, e vice-versa); 
2 – Monte a tabela com os valores dados no enunciado; 
3 – INVERTA os valores de uma das colunas (troque-os de linha); 
4 – Faça a multiplicação cruzada e encontre o valor solicitado. 
 
 
 
 
 
 
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21 
DICA 54 
Percentual de variação 
Em muitas situações nós precisaremos calcular qual foi o percentual que determinada 
“coisa” aumentou ou diminuiu. Por exemplo, imagine que um tênis custava 300 reais. No 
mês seguinte, ele passou a custar 345 reais. Qual foi o aumento percentual? 
Podemos fazer este cálculo de forma bastante simples, em 2 etapas: 
1 – calcular o valor absoluto do aumento: 345 – 300 = 45 reais de aumento; 
2 – calcular o percentual que este aumento (45 reais) representa em relação ao valor inicial 
(300): 
 
Percentual de aumento = 
𝑨𝒖𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑰𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 
 = 
𝟒𝟓
𝟑𝟎𝟎 
 = 
𝟏𝟓
𝟏𝟎𝟎
 = 15% 
 
Da mesma forma, se o tênis custava 300 reais e passou a custar 240 reais, qual foi o 
percentual de redução, isto é, qual foi o desconto dado? Podemos fazer as mesmas duas 
etapas: 
 
1 – calcular o valor absoluto da redução: 300 – 240 = 60 reais de redução; 
2 – calcular percentual que esta redução (60) representa em relação ao valor inicial (300): 
 
 
Percentual de redução = 
𝑹𝒆𝒅𝒖çã𝒐
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑰𝒏𝒊𝒄𝒊𝒂𝒍 
 = 
𝟔𝟎
𝟑𝟎𝟎 
 = 
𝟐𝟎
𝟏𝟎𝟎
 = 20% 
 
DICA 55 
Regra de três composta: utilizada quando temos 3 ou mais grandezas proporcionais 
entre si (direta ou inversamente). 
REGRA DE TRÊS COMPOSTA (MÉTODO TRADICIONAL) 
1. Encontrar quais são as grandezas envolvidas e montar uma tabela com elas; 
2. Colocar uma seta na coluna onde estiver o valor a ser descoberto (X); 
3. Comparar as demais grandezas à da coluna do X, verificando se são direta ou 
inversamente proporcionais à ela, e colocando setas no mesmo sentido ou no sentido 
oposto; 
4. Alinhar todas as setas, invertendo os termos das colunas onde for necessário; 
5. Montar a proporção, igualando a razão da coluna com o termo X com o produto das 
demais razões; 
6. Obter X. 
 
 
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22 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
DICA 56 
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS QUANTO À POSIÇÃO ESTATAL 
Órgãos independentes consistem naqueles previstos diretamente na CF/88, representando 
os três Poderes, nas esferas federal, estadual e municipal, não sendo subordinados 
hierarquicamente aos agentes políticos. 
Exemplo: Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal, STF, STJ e 
demais tribunais (TRTs, TREs, etc.), bem como seus simétricos nas demais esferas da 
Federação (TJ). Incluem-se, ademais, o Ministério Público da União e o doEstado e os 
Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos Municípios. 
DICA 57 
A atividade administrativa do Estado é desempenhada pelos seguintes sujeitos: Órgãos 
públicos (não há personalidade jurídica), entidades públicas (há personalidade jurídica) 
e agentes públicos. 
DICA 58 
- Centralização: Dá-se na hipótese em que o Estado presta os serviços por meio de seus 
órgãos e agentes integrantes da Administração direta, nessa mira, presta os serviços por 
meio de seus órgãos e agentes integrantes da Administração direta (composta das pessoas 
políticas, já que essas são as únicas que recebem competências diretamente da CF/88 para 
prestar serviço público à sociedade). Assim, fala-se que o serviço é prestado de forma 
centralizada. 
 
- Descentralização: Aqui a ideia subjacente é a eficiência. Segundo Segundo Maria Zylvia 
Zanella Di Pietro, a descentralização é a distribuição de competências de uma para outra 
pessoa, física ou jurídica. A Doutrina a divide em: descentralização por outorga, por 
serviços, técnica ou funcional; descentralização por delegação ou colaboração; 
descentralização territorial ou geográfica. 
 
- DescOncentração: criação de Orgãos. Ocorre, EXCLUSIVAMENTE, dentro de uma mesma 
pessoa jurídica. Trata-se de uma técnica administrativa de distribuição interna de 
competências. Lembrem-se que aqui há relação de hierarquia entre os órgãos 
resultantes. 
 
DICA 59 
 - Descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional: 
 
* Exigência de lei (em sentido formal) para criar OU autorizar a criação de outra entidade; 
* Dá origem a Administração Indireta (Autarquia, FP, EP e SEM); 
* Transfere a Titularidade do serviço. 
 
OBS.: Não existe hierarquia ou subordinação entre as pessoas envolvidas, mas apenas 
vinculação. Nesta esteira, o órgão central presta a tutela (administrativa), supervisão 
(ministerial) ou controle finalístico sobre o exercício da atividade por parte do ente 
descentralizado, nos termos ditados pela lei. 
 
 
 
 
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23 
DICA 60 
Teoria do Órgão: aceita pela doutrina hoje, também denominada como teoria da 
imputação volitiva, que foi cunhada pelo alemão Otto Gierke. 
 
Em suma, a vontade dos órgãos e seus agentes é imputada diretamente à pessoa 
jurídica a qual o agente é vinculado. Logo, um ato praticado por um policial civil, por 
exemplo, é imputado ao estado que esteja vinculado. 
 
DICA 61 
- Descentralização por delegação ou colaboração: 
 
*Ato administrativo → autorização de serviço (precariedade) 
 
*Contrato Administrativo → concessão ou permissão (prazo determinado) 
 
DICA 62 
EXCEÇÕES que reconhecem a capacidade processual de determinados órgãos públicos 
autônomos e independentes: 
 
* A jurisprudência admite a capacidade processual de determinados órgãos públicos 
autônomos e independentes para a impetração de mandado de segurança na defesa de suas 
prerrogativas e competências (apenas nesse tipo de caso), quando violadas por ato de outro 
órgão. 
 
* O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 82, inciso III, estabelece serem 
legitimados para promover a liquidação e execução de indenização “as entidades e órgãos 
da administração pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, 
especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este Código”. 
 
DICA 63 
Principais diferenças entre as entidades da Administração Indireta 
 
- Finalidade: as autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas de 
Estado; as fundações públicas, para o exercício de atividades de utilidade pública; e as 
empresas públicas e sociedades de economia mista, para a exploração de atividades 
econômicas. 
 
- Natureza jurídica das entidades: as autarquias são pessoas jurídicas de direito 
público; as empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas 
jurídicas de direito privado; no tocante às fundações podem ser tanto de direito público 
quanto de direito privado. 
 
- Criação e instituição das entidades: A CF/88, art. 37, inciso XIX, dispõe que a criação 
de autarquias (por serem pessoas de direito público) se dá mediante lei específica, ao 
contrário do que acontece com as sociedades de economia mista e empresas públicas (por 
serem pessoas de direito privado), que necessitam de uma lei que autorize a sua instituição. 
 
DICA 64 
ATENÇÃO! Tanto as fundações públicas de direito público (também denominados de 
“fundações autárquicas” ou “autarquias fundacionais”) quanto as fundações públicas de 
direito privado não possuem finalidade lucrativa. 
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24 
DICA 65 
Na ADI 2. 794, o STF já decidiu no sentido de que o Ministério Público Federal deve 
realizar o velamento das fundações federais de direito público. 
 
Assim, cabe ao MP o controle de todas as fundações, sejam as privadas ou as públicas 
(de direito público e de direito privada), sendo competente para velar pelas fundações 
estaduais e municipais, o MP do estado-membro em que se encontrem; pelas fundações 
distritais, o MPDFT; e pelas fundações federais (independentemente da localização), o MPF. 
 
DICA 66 
Atributos do Ato Administrativo 
Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, 
independentemente da sua concordância, criando obrigações ou impondo 
restrições. 
A imperatividade decorre do chamado “poder extroverso”, que é prerrogativa dada ao 
Poder Público de impor, de modo unilateral, obrigações a terceiros, inclusive a sujeitos 
que estão fora do âmbito interno administrativo, criando obrigações que extravasam 
a esfera jurídica do Estado. 
O atributo da imperatividade decorre diretamente do princípio da supremacia do interesse 
público sobre o particular. 
Conforme ensina Maria Sylvia Di Pietro, a imperatividade não existe em todos os atos 
administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações ou restrições. 
 
DICA 67 
Atributos do Ato Administrativo 
A doutrina desdobra a autoexecutoriedade em dois outros atributos: a exigibilidade e a 
executoriedade. 
A exigibilidade seria caracterizada pela obrigação que o administrado tem de cumprir o 
comando imperativo do ato. Graças à exigibilidade, a Administração pode usar meios 
indiretos de coação para que suas decisões sejam cumpridas, como, por exemplo, a 
aplicação de multas ou de outras penalidades administrativas impostas em caso de 
descumprimento do ato. 
Veja que, nesse caso, a coação é indireta: o sujeito cumpre a imposição do Poder Público 
porque tem receio de ser multado. 
Já a executoriedade seria a possibilidade de a Administração, ela própria, praticar o ato, 
ou de compelir, direta e materialmente, o administrado a praticá-lo (coação material). 
Na executoriedade, a Administração emprega meios diretos de coerção, compelindo 
materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se inclusive da força. 
 
DICA 68 
Critérios definidores da competência 
A norma define a competência dos agentes públicos segundo alguns critérios de distribuição 
e organização, quais sejam: 
→ Matéria: a competência é definida segundo a especificidade da função a ser exercida. 
Exemplo: na esfera federal, cada Ministério possui competência para tratar de determinada 
matéria (saúde, educação, cultura, economia etc.). 
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25 
→ Hierarquia: as competências são escalonadas de acordo com seu nível de complexidade 
e responsabilidade. Assim, por esse critério, as competências mais complexas e de maior 
responsabilidade são atribuídas aos agentes de plano hierárquico mais elevado. 
→ Lugar: a competência é distribuída entre órgãos localizados em pontos territoriais 
distintos. Inspira-se na necessidade de descentralizaçãoou desconcentração territorial das 
atividades administrativas. 
Exemplo: determinadas competências da Receita Federal são desempenhadas por 
Superintendências espalhadas nos Estados-membros. 
→ Tempo: a competência é conferida por determinado período. 
Exemplo: a competência do servidor público tem início a partir da investidura legal e término 
com o fim do exercício da função pública. 
→ Fracionamento: a competência é distribuída por diversos órgãos ou agentes, cuja 
manifestação é imprescindível para a completa formação do ato. Trata-se dos chamados 
atos complexos. 
Exemplo: a redução de alíquotas de IPI para alguns refrigerantes depende da aprovação do 
Ministério da Agricultura e do Ministério da Fazenda. 
 
DICA 69 
A doutrina ensina que o ELEMENTO COMPETÊNCIA apresenta as seguintes 
características: 
 
→ É de exercício obrigatório: trata-se de um poder-dever do agente público, não sendo 
exercido por sua livre conveniência, mas sim para a satisfação do interesse público. 
 
→ É irrenunciável: em respeito ao princípio da indisponibilidade do interesse público, 
o administrador atua em nome e interesse da coletividade, não podendo renunciar àquilo 
que não lhe pertence. Todavia, a irrenunciabilidade não impede que a Administração Pública 
transfira a execução de uma tarefa, isto é, delegue o exercício da competência para fazer 
algo. A delegação, de toda sorte, implica transferir apenas o exercício, eis que a titularidade 
da competência continua a pertencer a seu ‘proprietário’ (autoridade delegante). 
 
→ É intransferível ou inderrogável: não se admite transação de competência, ou seja, a 
competência não pode ser transmitida por mero acordo entre as partes. Uma vez fixada 
em norma expressa, a competência deve ser rigidamente observada por todos. Mesmo 
quando se permite a delegação, é preciso um ato formal que registre a prática. Essa 
característica também decorre do princípio da indisponibilidade do interesse público. 
 
→ É imodificável por mera vontade do agente: só quem pode modificar competência 
primária é a lei ou a Constituição. 
 
→ É imprescritível: mesmo quando não utilizada, não importa por quanto tempo, o agente 
continuará sendo competente, ou seja, ele não perderá sua competência simplesmente pelo 
fato de não utilizá-la. 
 
→ É improrrogável: o fato de um órgão ou agente incompetente praticar um ato não faz 
com que ele passe a ser considerado competente. Em outras palavras, o mero decurso do 
tempo não muda a incompetência em competência. Para a alteração da competência, 
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26 
registre-se, é necessária a edição de norma que especifique quem agora passa a dispor da 
competência. 
→ Pode ser delegada ou avocada, desde que não haja impedimento legal. 
 
DICA 70 
Os atos gerais são dotados de “generalidade e abstração” ou, em outras palavras, de 
“normatividade”. Por isso, também são chamados de atos abstratos, impróprios ou 
normativos. 
Exemplos de atos gerais: regulamentos, instruções normativas, portarias, circulares, 
resoluções, dentre outros. 
O conteúdo dos atos gerais é sempre discricionário, limitado, porém, pelo conteúdo 
da lei. Ora, se a lei admite regulamentação, por óbvio a Administração tem certa margem 
de liberdade para definir as melhores formas de dar cumprimento aos comandos legais; o 
ato normativo não pode, contudo, ir além do que a lei prevê. 
Uma vez que seu conteúdo é discricionário, os atos gerais podem ser revogados a 
qualquer tempo, respeitados os direitos adquiridos durante a sua vigência. 
 
DICA 71 
Os atos individuais são os que produzem efeitos jurídicos no caso concreto. Regulam 
situações concretas e destinam-se a pessoas específicas. Por isso também são chamados 
de atos concretos ou próprios. 
Exemplos de atos individuais: nomeação, exoneração, tombamento, decretos de 
desapropriação, autorização, licença etc. 
Detalhe importante é que o ato individual pode ter um único destinatário (ato singular) 
ou diversos destinatários (ato plúrimo). O que caracteriza o ato individual é o fato de 
seus destinatários serem certos e determinados. 
 
DICA 72 
Atos internos e externos 
Nos atos internos, os efeitos do ato atingem apenas os agentes e órgãos da entidade que 
o editou. 
Exemplos de atos internos: portaria de remoção de um servidor; ordens de serviço em 
geral; portaria de criação de um grupo de trabalho; designação de servidor para participar 
de um curso etc. 
Nos atos externos, os efeitos do ato alcançam os administrados em geral, os contratantes 
e, em certos casos, os próprios servidores. 
Ressalte-se que os atos externos podem ser destinados tanto aos particulares quanto à 
própria Administração; o que os distingue é o fato de produzirem efeitos fora da 
repartição que os originou. 
Exemplos de atos externos: atos normativos, nomeação de aprovados em um concurso 
público, multas aplicadas a empresas contratadas pela Administração, editais de licitação 
etc. 
 
 
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27 
DICA 73 
Atos simples, complexos e compostos 
● Atos simples são os que decorrem da manifestação de um único órgão, unipessoal ou 
colegiado. 
● Atos complexos são os que decorrem de duas ou mais manifestações de vontade 
autônomas, provenientes de órgãos diversos (há um ato único). 
● Ato composto é o que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, em que a vontade 
de um é instrumental em relação à do outro (existem dois atos). 
 
DICA 74 
Ato válido, nulo, anulável e inexistente 
 
O ato válido é aquele que respeitou, em sua formação, todos os requisitos legais relativos 
aos elementos competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Por outras palavras, é o ato 
que não tem qualquer vício, qualquer ilegalidade. 
 
O ato nulo é aquele com vício insanável em um dos seus elementos constitutivos. Por 
exemplo, o ato com motivo inexistente, o ato com objeto não previsto em lei e o ato 
praticado com desvio de finalidade. 
Ressalte-se que os atos nulos são atos ilegais ou ilegítimos e, por isso, não podem ser 
convalidados; ao contrário, devem ser anulados. Lembrando que o administrado não pode 
se negar a dar cumprimento ao ato nulo até que a nulidade seja reconhecida e declarada 
pela Administração ou pelo Judiciário (atributo da presunção de legitimidade dos atos 
administrativos). 
 
O ato anulável é o que apresenta defeito sanável, ou seja, passível de convalidação pela 
própria Administração. São sanáveis os vícios de competência quanto à pessoa (e não 
quanto à matéria), exceto se se tratar de competência exclusiva, e o vício de forma, a 
menos que se trate de forma exigida pela lei como condição essencial à validade do ato. 
 
O ato inexistente é aquele que apenas possui aparência de ato administrativo, mas, na 
verdade, possui algum defeito capital que o impede de produzir efeitos no mundo jurídico. 
 
DICA 75 
O ato administrativo pode ser: 
 
→ Perfeito, válido e eficaz: quando cumpriu seu ciclo de formação (perfeito), encontra-
se em conformidade com a ordem jurídica (válido) e disponível para a produção dos efeitos 
que lhe são típicos (eficaz); 
 
→ Perfeito, inválido e eficaz: quando, cumprido o ciclo de formação, o ato, ainda que 
contrário à ordem jurídica (inválido, portanto), encontra-se produzindo os efeitos que lhe 
são inerentes. 
 
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28 
→ Perfeito, válido e ineficaz: quando, cumprido o ciclo de formação, encontra-se em 
consonância com a ordem jurídica, contudo, ainda não se encontra disponível para a 
produção dos efeitos que lhe são próprios, por depender de um termo inicial ou de uma 
condição suspensiva, ou autorização, aprovação ou homologação. 
 
→ Perfeito, inválido e ineficaz: quando, cumprido ociclo de formação, o ato encontra-se 
em desconformidade com a ordem jurídica, ao tempo que não pode produzir seus efeitos 
por se encontrar na dependência de algum evento futuro necessário a produção de seus 
efeitos. 
 
 
 
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29 
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
DICA 76 
Diferenças entre o Mandado Injunção e a Ação Direta de Inconstitucionalidade 
 
 Mandado de Injunção Ação Direta de 
Inconstitucionalidade por 
Omissão 
 
Objeto Exercício dos direitos e 
liberdades constitucionais e das 
prerrogativas inerentes à 
nacionalidade, à soberania e à 
cidadania ainda não integrados 
(mais restrito) 
 
Norma constitucional ainda não 
plenamente efetiva em razão de 
omissão total ou parcial de 
qualquer dos Poderes ou órgãos 
administrativos (mais amplo) 
Via de controle Controle difuso de 
Constitucionalidade 
 
Controle concentrado de 
constitucionalidade 
Legitimação 
ativa 
Mandado de injunção 
individual: 
- Pessoa física ou jurídica titular 
dos direitos e liberdades 
Mandado de injunção 
coletivo: 
- Partido político com 
representação no Congresso 
Nacional; 
- Organização sindical e 
entidade de classe; 
- Associação que esteja 
constituída há pelo menos 1 
ano. 
- o Presidente da República; 
- a Mesa do Senado Federal; 
- a Mesa da Câmara dos 
Deputados; 
- a Mesa de Assembleia 
Legislativa; 
- o Governador de Estado; 
- a Mesa de Assembleia Legislativa 
ou da Câmara Legislativa do 
Distrito Federal; 
- o Governador de Estado ou do 
Distrito Federal; 
- o Procurador-Geral da República; 
- o Conselho Federal da Ordem 
dos Advogados do Brasil; 
- partido político com 
representação no Congresso 
Nacional; 
- confederação sindical ou 
entidade 
de classe de âmbito nacional. 
 
Competência STF, STJ e TJs STF e TJs 
 
Efeitos da 
Decisão 
 
Mandamental e Constitutiva Mandamental 
 
DICA 77 
Segundo o STF, os estrangeiros residentes no País, uma vez atendidos os requisitos 
constitucionais, são beneficiários da assistência social, fazendo jus ao denominado 
benefício de prestação continuada (BPC). O BPC é um benefício assistencial devido à pessoa 
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30 
portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria 
manutenção ou de tê-la provida por sua família. 
 
DICA 78 
"Embora não produzam seus plenos efeitos de imediato, as normas constitucionais de 
eficácia limitada possuem o que se chama de eficácia negativa, que se desdobra em 
eficácia paralisante e eficácia impeditiva. 
 
Eficácia paralisante: é a propriedade jurídica que as normas programáticas têm de 
revogar as disposições legais contrárias aos seus comandos, ou seja, as normas 
infraconstitucionais anteriores não serão recepcionadas se com ela incompatíveis. 
 
Eficácia impeditiva: a norma programática tem o condão de impedir que sejam editadas 
normas contrárias ao seu espírito, é dizer: as normas programáticas servem de parâmetro 
para o controle de constitucionalidade." 
 
DICA 79 
As cotas raciais em concursos públicos são admitidas pelo STF, podendo ser utilizados 
os critérios de autodeclaração e de heteroidentificação. 
 
Na autodeclaração, o próprio indivíduo se declara como negro ou pardo. 
 
Na heteroidentificação, é formada uma comissão plural responsável por entrevistar o 
candidato e verificar se a sua declaração foi verdadeira. O objetivo é evitar condutas 
fraudulentas e garantir que a política de cotas raciais possa efetivamente realizar a 
igualdade material. 
 
DICA 80 
Diferença entre o princípio da legalidade e o princípio da reserva legal. 
 
O princípio da legalidade se apresenta quando a Carta Magna utiliza a palavra “lei” em 
um sentido mais amplo, abrangendo não somente a lei em sentido estrito, mas todo e 
qualquer ato normativo estatal (incluindo atos infralegais) que obedeça às formalidades que 
lhe são próprias e contenha uma regra jurídica. 
 
Já o princípio da reserva legal é evidenciado quando a Constituição exige expressamente 
que determinada matéria seja regulada por lei formal ou atos com força de lei (como 
decretos autônomos, por exemplo). O vocábulo "lei" é, aqui, usado em sentido mais restrito. 
 
A reserva legal pode ser classificada como absoluta ou relativa. 
 
Na reserva legal absoluta, a norma constitucional exige, para sua integral 
regulamentação, a edição de lei formal, entendida como ato normativo emanado do 
Congresso Nacional e elaborado de acordo com o processo legislativo previsto pela 
Constituição. 
 
Na reserva legal relativa, por sua vez, apesar de a Constituição exigir lei formal, esta 
permite que a lei fixe apenas parâmetros de atuação para o órgão administrativo, que 
poderá complementá-la por ato infralegal, respeitados os limites estabelecidos pela 
legislação. 
 
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31 
A doutrina também afirma que a reserva legal pode ser classificada como simples ou 
qualificada. 
 
A reserva legal simples é aquela que exige lei formal para dispor sobre determinada 
matéria, mas não especifica qual o conteúdo ou a finalidade do ato. Haverá, portanto, 
maior liberdade para o legislador. 
 
A reserva legal qualificada, por sua vez, além de exigir lei formal para dispor sobre 
determinada matéria, já define, previamente, o conteúdo da lei e a finalidade do ato. 
 
DICA 81 
Ninguém será privado de direitos por motivo de convicção política, salvo se as 
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação 
alternativa, fixada em lei. 
 
Essa norma constitucional, que trata da escusa de consciência, tem eficácia contida, 
podendo o legislador ordinário restringir tal garantia. 
 
DICA 82 
As pessoas jurídicas também poderão ser indenizadas por dano moral, uma vez que são 
titulares dos direitos à honra e à imagem. 
 
Segundo o STJ, a honra objetiva da pessoa jurídica pode ser ofendida pelo protesto indevido 
de título cambial, cabendo indenização pelo dano extrapatrimonial daí decorrente. 
 
DICA 83 
Somente se pode ingressar na casa do indivíduo com o seu consentimento. No entanto, 
será possível penetrar na casa do indivíduo mesmo sem o consentimento, desde que 
amparado por ordem judicial (durante o dia) ou, a qualquer tempo, em caso de 
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro. 
 
É recorrente a dúvida de qual seria o conceito de “dia” para fins de aplicação do art. 5º, XI, 
CF/88. A doutrina se divide sobre o tema. Há autores que entendem que “dia” é o 
período compreendido entre as 06:00h e as 18:00h. Outros destacam que “dia” é o intervalo 
entre a aurora e o crepúsculo. 
 
DICA 84 
A interceptação telefônica será admitida mesmo em se tratando de conversa entre 
acusado em processo penal e seu defensor. 
 
Segundo o STF, apesar de o advogado ter seu sigilo profissional resguardado para o 
exercício de suas funções, tal direito não pode servir como escudo para a prática de 
atividades ilícitas, pois nenhum direito é absoluto. O simples fato de ser advogado não pode 
conferir, ao indivíduo, imunidade na prática de delitos no exercício de sua profissão. 
 
DICA 85 
Há que se estabelecer, agora, a diferença entre três institutos que possuem bastante 
semelhança entre si: 
 
1) interceptação telefônica; 
2) escuta telefônica e; 
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32 
3) gravação telefônica. 
 
A interceptação telefônica consiste na captação de conversas telefônicas feita por 
terceiro (autoridade policial) sem o conhecimento de nenhum dos interlocutores, devendo 
ser autorizada pelo Poder Judiciário, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, para 
fins de investigação criminalou instrução processual penal. 
 
A escuta telefônica, por sua vez, é a captação de conversa telefônica feita por um 
terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. 
 
Por sua vez, a gravação telefônica é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem 
o consentimento ou ciência do outro. 
 
DICA 86 
São ilícitas as provas obtidas por meio de interceptação telefônica determinada a 
partir apenas de denúncia anônima, sem investigação preliminar. Com efeito, uma 
denúncia anônima não é suficiente para que o juiz determine a interceptação telefônica; 
caso ele o faça, a prova obtida a partir desse procedimento será ilícita. 
 
DICA 87 
É possível a gravação telefônica por um dos interlocutores sem a autorização judicial, 
caso haja investida criminosa daquele que desconhece que a gravação está sendo feita. 
 
De acordo com o STF, é “inconsistente e fere o senso comum falar-se em violação do direito 
à privacidade quando interlocutor grava diálogo com sequestradores, estelionatários ou 
qualquer tipo de chantagista". Nesse caso, percebe-se que a gravação clandestina foi 
feita em legítima defesa, sendo, portanto, legítima. 
 
DICA 88 
o STF considerou constitucional o exame da Ordem dos Advogados do Brasil 
(OAB). 
 
Para a Corte, o exercício da advocacia traz um risco coletivo, cabendo ao Estado limitar o 
acesso à profissão e o respectivo exercício. Nesse sentido, o exame de suficiência discutido 
seria compatível com o juízo de proporcionalidade e não alcançaria o núcleo essencial 
da liberdade de ofício. 
 
No concernente à adequação do exame à finalidade prevista na Constituição a assegurar 
que as atividades de risco sejam desempenhadas por pessoas com conhecimento técnico 
suficiente, de modo a evitar danos à coletividade à aduziu-se que a aprovação do 
candidato seria elemento a qualificá-lo para o exercício profissional. 
 
DICA 89 
O STF foi chamado a apreciar a "Marcha da Maconha", tendo se manifestado no sentido 
de que é inconstitucional qualquer interpretação do Código Penal que possa ensejar a 
criminalização da defesa da legalização das drogas, ou de qualquer substância entorpecente 
específica, inclusive através de manifestações e eventos públicos. 
 
Assim, admite-se que o direito de reunião seja exercido, inclusive, para defender a 
legalização de drogas; não é permitida, todavia, a incitação, o incentivo ou estímulo ao 
consumo de entorpecentes na sua realização. 
 
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33 
DICA 90 
Diferença entre representação processual e substituição processual. 
 
Na representação processual, o representante não age como parte do processo; ele 
apenas atua em nome da parte, a pessoa representada. Para que haja representação 
processual, é necessária autorização expressa do representado. 
 
Na substituição processual, o substituto é parte do processo, agindo em nome próprio 
na salvaguarda de direito alheio. O substituído, por sua vez, deixa de sê-lo: sofre apenas 
os efeitos da sentença. Não está no processo. 
 
A sentença, todavia, faz coisa julgada tanto para o substituto quanto para o substituído. 
Quando cabível substituição processual, não há necessidade de autorização expressa 
do substituído. 
 
DICA 91 
Mandado de segurança 
 
Quem pode impetrar MS? 
Todas as PF ou PJ, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil; universalidades 
com capacidade processual (como massa falida e espólio); alguns órgãos públicos de grau 
superior e o MP. 
 
Qual é o prazo para impetrar? 
Para o MS repressivo, o prazo é decadencial (e sem suspensão ou interrupção) de 120 dias 
a partir da ciência oficial do ato pelo interessado. Após esse prazo só pode entrar com 
ação de rito ordinário normal. O MS preventivo não tem prazo. 
 
Tem reexame necessário? 
Sim, concedida a segurança, a sentença está sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de 
jurisdição. Mas a sentença de 1º grau já pode ser executada provisoriamente. 
 
Pode ter liminar? 
Sim, desde que presente o fumus boni iuris e periculum in mora. Não haverá, entretanto, 
liminar na reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento 
ou extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza; compensação de 
créditos tributários e entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior. 
 
O impetrante pode desistir do MS? 
Sim, a qualquer tempo, ainda que proferida decisão de mérito a ele favorável, e sem a 
anuência da parte contrária. 
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DICA 92 
Embora tenha se constatado um alargamento no cabimento do habeas corpus, há situações 
nas quais ele não é admitido. Vejamos as mais importantes: 
• não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a 
processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada 
(Súmula n. 693, STF); 
• não cabe habeas corpus contra a imposição de pena de exclusão de militar ou de 
perda de patente ou função pública (Súmula n. 694, STF); 
• não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade (Súmula n. 695, 
STF); 
• não cabe habeas corpus contra determinação de perda da função pública, como efeito 
secundário da pena (HC n. 145.275, STJ); 
• o habeas corpus não é o meio idôneo para se obter restituição de coisas apreendidas, 
inclusive passaporte (HC n. 101.830, STJ); 
• não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do 
Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso (Súmula n. 606, STF). 
DICA 93 
Espécies de ensino religioso: 
 
> Não confessional: voltado à exposição das diversas religiões; visão neutra, descritiva 
do que seja cada religião, não especificando os dogmas de cada uma. 
 
> Confessional: transmite os princípios e dogmas de uma determinada religião. Ex.: aula 
sobre catolicismo; sobre espiritismo; sobre budismo... O aluno escolhe a aula que gostaria 
de assistir. 
 
> Interconfessional: não são explicados os princípios e dogmas de uma determinada 
religião; são ensinados os princípios comuns às várias religiões. 
 
DICA 94 
Mandado de Injunção Coletivo pode ser impetrado por: 
- partido político com representação no Congresso Nacional; 
 
- organização sindical, entidade de classe ou associação constituída e, em pleno 
funcionamento, há, pelo menos, um ano; 
 
- Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa 
da ordem jurídica, do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais 
indisponíveis; 
 
- Defensoria Pública, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a 
promoção dos direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos dos 
necessitados. 
 
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35 
DICA 95 
Nas relações trabalhistas, entendeu a Constituição Federal que o trabalhador/empregado é 
a parte (economicamente) mais fraca da relação jurídica empregador-empregado. 
 
Assim, passou a demandar a salvaguarda do Estado, que se exerce por meio do princípio 
protetor. 
 
Tal princípio pode ser subdividido em três subprincípios: 
 
a) princípio do in dubio pro operario (na dúvida, aplique-se a interpretação mais 
benéfica ao empregado); 
 
b) princípio da norma mais favorável (havendo conflito de normas, que prevaleça a 
mais favorável ao empregado); e 
 
c) princípio da condição mais benéfica (benefícios concedidos não devem ser mitigados 
em prejuízo ao empregado). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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36 
NOÇÕES DE DIREITO PENAL 
 
DICA 96 
PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 
- Legalidade (art. 5º, XXXIX,CF e art. 1 CP): não há crime sem lei anterior que o defina, 
não há pena sem prévia cominação. 
- Reserva legal: somente a lei, EM SENTINDO ESTRITO, pode tipificar condutas e 
cominar penas. É proibida a cominação de crime com base nos costumes ou por analogia, 
quando em desfavor do réu. 
ATENÇÃO! Prevalece entendimento no STF (RE 254818-PR) que medida provisória pode 
ser usada para tratar de matéria penal, desde que seja favorável ao réu. EX.: 
Descriminalização de conduta). 
- Anterioridade: a norma penal que piora a situação do réu deve ser anterior ao fato 
praticado, ou seja, a norma penal que seja mais gravosa somente pode ser aplicada aos 
crimes praticados a partir da data de sua vigência. 
- Taxatividade: trata-se de um dos corolários do princípio da legalidade, preconizando que 
a lei penal deve ser clara, precisa e determinada, NÃO CABENDO INCRIMINAÇÕES 
VAGAS OU GENÉRICAS. 
ATENÇÃO! São admitidos os tipos penais abertos, consiste em espécie de lei que 
depende de um completo valorativo feito na maioria das vezes pelo magistrado, intérprete 
da lei, em função de permissão legal. Ex.: Tipos penais culposos - em que o legislador não 
prevê todas as possibilidades de comportamentos negligentes - cabendo ao juiz a análise 
do caso concreto. 
DICA 97 
- Individualização da Pena: determina que o juiz analise as especificidades do fato e do 
autor do fato durante o processo dosimétrico. 
- Pessoalidade, Personalidade ou da Intranscendência: assevera que a pena não 
passará da pessoa do condenado 
- Alteridade (lesividade): assevera que, para haver crime, a conduta humana deve 
colocar em risco ou lesar bens de terceiros, e é proibida a incriminação de atitudes que 
não excedam o âmbito do próprio autor. Ou seja, o sujeito não pode ser punido por 
causar mal a si próprio. 
- Insignificância (bagatela): afasta a tipicidade material de fatos criminosos, ao definir 
que não haverá crime sem ofensa significativa ao bem tutelado. 
OBS.: BAGATELA PRÓPRIA (implica na atipicidade material de condutas causadoras de 
danos ou de perigos ínfimos) X BAGATELA IMPRÓPRIA (desnecessidade da pena). 
ATENÇÃO! A jurisprudência, reiteradamente, não reconhece a bagatela imprópria, 
afirmando que, se o fato é formal e materialmente típico, há crime. (TJ/RS, Oitava Câmara 
Criminal, Apelação Crime Nº 70076016484, Rel. Naele Ochoa Piazzeta, julgado em 
31/01/2018) e (AgRg no REsp 1602827/MS, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA 
TURMA, julgado em 20/10/2016, DJe 09/11/2016) 
DICA 98 
- Adequação social: serve de parâmetro ao legislador, que deve buscar afastar a 
tipificação criminal de condutas consideradas socialmente adequadas. Ex.: mãe que 
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fura a orelha da filha recém-nascida, o que não deixa de ser "lesão corporal", todavia aceita 
por se tratar de ato cultural da nossa sociedade. 
- Ofensividade: não é suficiente que o fato seja formalmente típico para a configuração do 
delito, necessário também que ele seja capaz de ofender (lesão ou ameaça de lesão), de 
modo GRAVE, o bem jurídico tutelado. 
- Fragmentariedade: o direito penal somente tutele uma pequena fração dos bens 
jurídicos protegidos, operando nas hipóteses em que se verificar lesão ou ameaça de lesão 
mais intensa aos bens de MAIOR RELEVÂNCIA. Quer dizer que somente bens jurídicos de 
GRANDE RELEVÂNCIA SOCIAL devem ser tutelados. 
 
- Subsidiariedade: como o nome o D. Penal é uma ferramenta subsidiária, tão somente 
deve ser usado quando os demais ramos do Direito não conseguirem tutelar com 
satisfação o bem jurídico que se almeja proteger. 
DICA 99 
- Princípio da Retroatividade da lei penal benéfica: a lei penal QUE BENEFICIAR o 
réu retroagirá para regular as condutas anteriores a sua vigência. (art. 2º, p. único 
+ art 5º , XL ,CF). 
*Art. 2º, Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-
se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em 
julgado. 
 
*Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. 
 
OBS.: A retroatividade da lei penal benéfica NÃO respeita a coisa julgada (relativização 
da coisa julgada). Se sobrevier norma beneficiando o réu, o próprio Juiz da Vara de 
Execução poderá aplicá-la. 
DICA 100 
Súmula 611, STF: “Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das 
execuções a aplicação de lei mais benigna. ” 
DICA 101 
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA (BAGATELA) 
 
→ AUSÊNCIA da TIPICIDADE MATERIAL (real potencial lesivo da conduta, capaz de 
atingir o bem jurídico tutelado), não basta a tipicidade formal (subsunção entre a norma e 
a conduta praticada). 
 
→ Requisitos apontados pelo STF: 
 
- Mínima ofensividade da conduta; 
- Ausência de periculosidade social da ação; 
- Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento; 
- Inexpressividade da lesão jurídica. 
 
ATENÇÃO! O STJ aponta mais um requisito SUBJETIVO: 
 
- Relevância (IMPORTÂNCIA) do objeto material do crime para a vítima. Verifica-
se, no caso concreto, a ocorrência ou não, de fato, da lesão. Se o prejuízo causado é 
expressivo ou não, o que varia segundo as condições socioeconômicas da vítima. 
 
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DICA 102 
→ Crimes que NÃO ADMITEM a aplicação do P. da Bagatela: 
 
- Furto qualificado 
- Moeda falsa 
- Tráfico de drogas 
- Roubo (ou qualquer crime cometido com violência ou grave ameaça) 
- crimes contra Adm. Pública. 
 
OBS.: SÚMULA 599 STJ: “O princípio da insignificância é INAPLICÁVEL aos crimes contra 
a administração pública. ” 
 
DICA 103 
Entendimento do STF e STJ sobre aplicação do P. da Bagatela X Reincidência! 
 
→ A reincidência é uma circunstância PASSÍVEL DE afastar a aplicação do princípio do 
referido princípio. Entretanto, discute-se na jurisprudência. 
 
*O STJ, mais recentemente, vem adotando o entendimento de que é possível, a aplicação 
do princípio da insignificância ainda que se trate de réu reincidente, a depender das 
peculiaridades do caso, NOTADAMENTE QUANDO NÃO SE TRATAR DE 
HABITUALIDADE DELITIVA, ou seja, réu que se dedica à prática de atividades criminosas 
reiteradamente (AgRg no REsp 1715427/MG, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA 
PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 17/12/2019, DJe 19/12/2019). 
 
*O STF, na mesma direção, vem firmando entendimento no sentido de que a reincidência, 
por si só, não afasta a possibilidade de aplicação do princípio: “(i) a reincidência não 
impede, por si só, que o juiz da causa reconheça a insignificância penal da conduta, 
à luz dos elementos do caso concreto (...) (HC 139503, Relator(a): Min. MARCO 
AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, 
julgado em 12/03/2019, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-167 DIVULG 31-07-2019 
PUBLIC 01-08-2019) 
 
*O STF reconheceu a aplicação do princípio a um réu que praticou um furto de 16 
reais, mesmo já tendo sido condenado por lesão corporal anteriormente. Entendeu-
se que é possível aplicar o princípio da insignificância mesmo havendo essa condenação, 
porque a contumácia de infrações penais que não têm o patrimônio como bem 
jurídico tutelado pela norma penal (a exemplo da lesão corporal) não pode ser 
valorada como fator impeditivo à aplicação do princípio da insignificância. STF. 2ª 
Turma.HC 114723/MG, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 26/8/2014 (Info 756). 
 
DICA 104 
REGRA NO D. PENAL: TEORIA DA ATIVIDADE: é aplicada a lei penal que ocorre no 
momento da ação. 
EXCEÇÃO: EXTRA-ATIVIDADE da Lei Penal, que se divide em: 
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39 
*Retroatividade: Fatos ocorridos antes da sua entrada em vigor. Ex.: Agente cometeu 
crime e a lei MAIS BENÉFICA não existia, a retroatividade retroage e alcança o fatoocorrido. 
*Ultra-atividade: Fatos ocorridos depois da revogação da lei. Quer dizer que a lei, 
mesmo que revogada, deve ser aplicada ao caso concreto se FOR MAIS BENÉFICA 
e o agente cometeu o fato sob seu império. 
ATENÇÃO! Em todos os casos, a lei só retroage para beneficiar o réu. 
 
DICA 105 
 
Crime permanente 
 
A consumação se prolonga no tempo + o 
agente controla sua permanência, tendo o 
domínio sobre a consumação do delito. Ex.: 
crime de usurpação de função pública. 
 
 
Crime continuado 
 
Configura-se crime continuado quando o 
agente, mediante mais de uma ação ou 
omissão, pratica dois ou mais crimes da 
mesma espécie, e pelas condições de 
tempo, lugar, maneira de execução e outras 
semelhantes, devem os subsequentes ser 
havidos como continuação do primeiro 
(artigo 71 do CP). 
 
 
DICA 106 
Súmula 711, STF: A lei penal MAIS GRAVE aplica-se ao crime continuado ou ao 
crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da 
permanência. 
Ex.: agente da PC DF passa a receber um pagamento de um advogado por várias ocasiões, 
caracterizando corrupção passiva. Nesta hipótese, será aplicado o crime de corrupção 
passiva como se ele tivesse cometido um único crime. Mas e se surgisse uma lei que 
aumentasse a pena durante o cometimento de um dos atos pelo analista? Será aplicada a 
última lei segundo entendimento sumulado, ainda que mais prejudicial. 
 
DICA 107 
 
Teorias sobre o lugar do crime = critério com o fim de definir o local onde o 
crime ocorreu. Lembre-se que referido critério é fixado em LEI. 
 
 
TEORIA DA ATIVIDADE: considera como lugar do crime o local onde a conduta 
delituosa ocorreu; onde o sujeito praticou a ação ou a omissão. 
 
 
TEORIA DO RESULTADO (EVENTO): o lugar do crime é o local onde o delito se 
consumou (crimes consumados) ou onde foi praticado o último ato de execução (no 
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40 
caso de crimes tentados). OBS.: Doutrinadores penais, amparados pelo CP, lecionam 
que, segundo a teoria do resultado, lugar do crime é o local em que se produziu ou 
deveria produzir-se o resultado. 
 
 
TEORIA DA UBIQUIDADE (MISTA): afirma que lugar do crime pode ser tanto o local 
onde ocorreu a ação ou omissão como o local onde se verificou o resultado. É a junção 
das duas teorias acima. O CP, EM SEU ART. 6º, ADOTOU A TEORIA DA 
UBIQUIDADE! “Art. 6º, CP - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a 
ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria 
produzir-se o resultado. ” 
 
 
DICA 108 
TEMPO DO CRIME TEORIA DA ATIVIDADE (ART. 4º, CP): “Considera-se praticado 
o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado”. 
 
LUGAR DO CRIME TEORIA DA UBIQUIDADE (ART. 6º, CP): “Considera-se praticado 
o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como 
onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. ” 
OBS.: Quando estivermos diante de uma situação em que envolve o Brasil e um outro país, 
tanto o lugar onde se pratica a conduta quanto o lugar do resultado são considerados 
como local do crime. 
DICA 109 
 
LUGAR DO CRIME = UBIGUIDADE 
TEMPO DO CRIME = ATIVIDADE (= TEORIA DA AÇÃO) 
LUTA! 
 
DICA 110 
ATENÇÃO! Essa expressão pode cair em sua prova! 
 
CRIME À DISTÂNCIA (OU DE ESPAÇO MÁXIMO): é o crime que envolve o território de 
dois países. A ação ou omissão ocorre em um país e o resultado, em outro. Ou seja, são 
aqueles em que conduta e resultado ocorrem em países diversos. Ex.: tráfico de drogas 
provenientes de Assunção (Paraguai) com destino a Manaus (Brasil). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NOÇÕES DE DIREITO POCESSUAL PENAL 
 
DICA 111 
ATENÇÃO! É certo dizer que o inquérito policial é DISPENSÁVEL para a promoção da ação 
penal desde que a denúncia esteja minimamente consubstanciada nos elementos exigidos 
em lei ≠ denúncia NÃO PODE VIR desacompanhada de um mínimo de prova do fato e da 
autoria (JUSTA CAUSA). 
DICA 112 
Súmula 524, STF: 
Arquivado o inquérito policial, POR DESPACHO DO JUIZ, a requerimento do 
promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. 
DICA 113 
A sentença de arquivamento de IP NÃO faz coisa julgada material em regra (art. 18, 
CPP). Excepcionalmente, poderá fazer coisa julgada quando a sentença for fundada 
em: 
*Atipicidade: faz coisa julgada material. 
*Excludente de culpabilidade: faz coisa julgada material. 
*Extinção da punibilidade: faz coisa julgada material (exceção: certidão de óbito 
falsa). 
*Excludente de ilicitude: DIVERGÊNCIA= STF: faz coisa julgada formal / STJ: faz coisa 
julgada material. 
*COISA JULGADA FORMAL: O arquivamento do inquérito NÃO afasta a possibilidade de 
reabertura do IP, desde que colhidas novas provas do delito. 
*COISA JULGADA MATERIAL: AINDA QUE SURJAM NOVAS PROVAS, não há 
possibilidade de reabertura do IP. 
DICA 114 
O entendimento da doutrina majoritária e dos tribunais superiores é no sentido de que a 
DENÚNCIA ANÔNIMA sobre fato grave de necessária repressão imediata NÃO é 
suficiente para embasar, por si só, a instauração de inquérito policial para rápida 
formulação de pedido de quebra de sigilo e de interceptação telefônica. 
Todavia, podem, a informação apócrifa não inibe e nem prejudica a prévia coleta de 
elementos de informação dos fatos delituosos (STF, Inquérito 1.957-PR) com 
vistas a apurar a veracidade dos dados nela contidos 
“As notícias anônimas não autorizam, por si sós, a propositura de ação penal ou mesmo, na 
fase de investigação preliminar, o emprego de métodos invasivos de investigação, como 
interceptação telefônica ou busca e apreensão. ” (STF, 1ª Turma, HC 106152/MS, Rel. Min. 
Rosa Weber) 
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DICA 115 
E – escrito 
 
I- inquisitivo 
D- dispensável 
O- oficial 
S- sigiloso 
O- oficioso 
 
 
OFICIALIDADE 
 
Enquanto a OFICIOSIDADE está relacionada com o dever da autoridade de agir de ofício 
(sem provocação), a OFICIALIDADE está relacionada com a RESPONSABILIDADE sobre 
o inquérito policial. 
Por força da OFICIALIDADE, dizemos que o inquérito policial é de responsabilidade de um 
órgão oficial do Estado, especificamente a POLÍCIA JUDICIÁRIA! 
 
DICA 116 
Lei nº. 13.964/2019 – NOVIDADE! (PACOTE ANTICRIME) 
Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144, CF 
(polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias 
militares e corpos de bombeiros militares, polícias penais federal, estaduais e distrital) 
figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares 
e demais procedimentos extrajudiciais, CUJO OBJETO FOR A INVESTIGAÇÃO DE 
FATOS RELACIONADOS AO USO DA FORÇA LETAL PRATICADOS NO EXERCÍCIO 
PROFISSIONAL, DE FORMA CONSUMADA OU TENTADA, incluindo as situações 
dispostas no art. 23 do CP (estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento de 
dever legal ou no exercício regular de direito), o indiciado poderá constituir defensor: 
= Para referidos casos, o investigado deverá ser citado da instauração do procedimento 
investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas a 
contar do recebimento da citação. 
= Esgotado o prazo de 48h com ausência de nomeação de defensor pelo investigado, 
a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a instituição a que 
estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos, para que essa, no 
prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a representação do 
investigado. 
= Referidas disposições se aplicam aos servidores militares vinculados às FORÇAS 
ARMADAS desde

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