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A Resolução do Caso N1 - POLÍTICAS SOCIAIS E DE SAÚDE

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A Resolução do Caso (N1
A assistência em saúde da mulher em situação de vulnerabilidade social é uma questão complexa e desafiadora que envolve diversas dimensões, como a saúde física e mental, a vulnerabilidade social, a violência de gênero e o acesso precário aos serviços de saúde. Essa população muitas vezes enfrenta barreiras para o acesso aos serviços de saúde, seja por falta de informação, preconceito ou mesmo por limitações socioeconômicas. Diante desses desafios, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher surge como uma importante iniciativa que visa garantir o acesso das mulheres aos serviços de saúde de forma integral, respeitando suas particularidades e necessidades específicas. Essa política é fundamentada em diretrizes que valorizam a humanização do atendimento, a promoção da saúde, a prevenção de doenças e a melhoria da qualidade de vida das mulheres. Nesse sentido, a enfermeira Ana, apresentada no estudo de caso anterior, tem um papel fundamental na promoção da assistência em saúde da mulher em situação de vulnerabilidade social, aplicando as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher em seu dia a dia de trabalho.
 A seguir, serão abordados alguns aspectos relevantes que a enfermeira pode considerar para contribuir com a assistência em saúde dessa população. Primeiramente, é importante que a enfermeira Ana esteja preparada para acolher e atender as mulheres em situação de vulnerabilidade social de forma humanizada e respeitosa. Ela deve ter habilidades para estabelecer uma relação de confiança com essas mulheres, compreendendo suas demandas e necessidades. Além disso, é necessário que a enfermeira Ana esteja atenta às especificidades e desafios que envolvem a saúde da mulher em situação de vulnerabilidade social, como o acesso limitado aos serviços de saúde, a falta de moradia, o uso abusivo de drogas, entre outros. Nesse sentido, ela pode adotar uma abordagem ampliada e integral na assistência em saúde, contemplando tanto aspectos físicos como psicológicos, sociais e ambientais. Outra estratégia importante é a articulação da enfermeira Ana com outros profissionais e serviços de saúde, bem como com outros setores sociais, como assistência social e habitação, por exemplo. Essa articulação pode favorecer a identificação precoce de problemas de saúde e a oferta de uma assistência mais efetiva e integrada. Por fim, é fundamental que a enfermeira Ana esteja atualizada e capacitada para lidar com as diferentes demandas da assistência em saúde da mulher em situação de vulnerabilidade social, como o atendimento em situações de violência, a prevenção e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, a promoção do aleitamento materno, entre outros. 
Dessa forma, a enfermeira Ana pode contribuir significativamente para a promoção da saúde e bem-estar das mulheres em situação de vulnerabilidade social, aplicando as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher e a de rua, usuárias de drogas, portadoras de HIV e com múltiplos parceiros sexuais estão expostas a diversos riscos à saúde, incluindo doenças sexualmente transmissíveis, complicações na gestação e no parto, além de problemas emocionais e psicológicos decorrentes da situação de vulnerabilidade. Nesse sentido, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher é fundamental para garantir uma assistência adequada e integral para essa população. 
A PNAISM foi criada em 2004 com o objetivo de garantir ações que contemplem a saúde física, emocional e social das mulheres em todas as fases da vida, incluindo o pré-natal, parto, puerpério, planejamento reprodutivo, prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis, entre outras. As diretrizes da PNAISM preconizam a humanização do atendimento, o respeito à diversidade cultural, o acolhimento e a integralidade da assistência, a promoção da equidade, o fortalecimento do papel da mulher como sujeito de direitos e o incentivo à participação social. Essas diretrizes são fundamentais para garantir uma assistência de qualidade e efetiva para a mulher em situação de vulnerabilidade social, pois consideram não apenas a saúde física, mas também os aspectos sociais e emocionais envolvidos na vida dessas mulheres. Para aplicar as diretrizes da PNAISM na assistência em saúde da mulher em situação de vulnerabilidade social, é fundamental que os profissionais de saúde, em especial enfermeiras e médicas, desenvolvam uma abordagem acolhedora e humanizada. É necessário que se estabeleça uma relação de confiança com a paciente, respeitando suas escolhas e autonomia, além de considerar suas condições de vida e as dificuldades que enfrenta no dia a dia. As ações de promoção da saúde, prevenção de doenças e tratamento devem ser realizadas de forma integrada e multidisciplinar, com a participação de diferentes profissionais e a articulação com outras políticas sociais, como assistência social, habitação, segurança alimentar, entre outras. 
A atenção integral à saúde da mulher em situação de vulnerabilidade social deve ser um esforço conjunto de diferentes setores da sociedade, a fim de garantir o direito à saúde e a melhoria da qualidade de vida dessas mulheres. Diante do exposto, a assistência em saúde da mulher em situação de vulnerabilidade social é um tema complexo e desafiador, mas que exige a atuação comprometida e humanizada dos profissionais de saúde e a aplicação efetiva das diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. É necessário que haja uma abordagem integrada, multidisciplinar e respeitosa com as escolhas e autonomia das pacientes, garantindo o acesso aos serviços de saúde e a promoção da equidade e justiça social. A história de Bruna, apresentada anteriormente, ilustra as dificuldades enfrentadas por mulheres em situação de vulnerabilidade social e a importância da atuação de profissionais de saúde comprometidos com a promoção da saúde e do bem-estar dessas mulheres. A enfermeira Ana, ao seguir as diretrizes da PNAISM, demonstrou seu comprometimento com a assistência integral à saúde de Bruna e seu bebê, mesmo diante de todos os desafios apresentados pela paciente. 
Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde estejam capacitados e sensibilizados para atuar de forma acolhedora, humanizada e integral, visando promover a saúde e a qualidade de vida das mulheres em situação de vulnerabilidade social. Além disso, é importante que os gestores públicos invistam em políticas sociais e de saúde que contemplem as especificidades dessas mulheres, visando garantir o acesso à assistência e a promoção da equidade em saúde.
Referência 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 32p. (Série E. Legislação de Saúde).

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