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DESAFIO - TIPOS DE GRAMÁTICAS E NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

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COMPETÊNCIAS BÁSICAS PARA O ENSIO SUPERIOR – LÍNGUA 
 PORTUGUÊSA 
DESAFIO: TIPOS DE GRAMÁTICAS E NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
 
PERGUNTA 1: 
Eu gostava muito de passeá… saí com as minhas co lgas… brincá na porta di casa di vôlei… 
andá de patins… bicicleta… quando eu levava um tombo ou outro… eu era a: a palhaça da 
turma… ((risos)) … eu acho que foi uma das fases mais… assim… gostosas da minha vida 
foi… essa fase de quinze… dos meus treze aos dezessete anos… 
(A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de ensino fundamental. Projeto Fala Goiana, UFG, 
2010) (inédito). 
Um aspecto da composição estrutural que caracteriza o relato pessoal de A.P.S. como 
modalidade falada da língua é: 
A - Vocabulário regional desconhecido em outras variedades do português. 
B - Predomínio de linguagem informal entrecortada por pausas. 
C - Ausência de elementos promotores de coesão entre os eventos narrados. 
D - Presença de frases incompreensíveis a um leitor iniciante. 
E - Realização do plural conforme as regras da tradição gramatical. 
 
PERGUNTA 2: 
Qual das alternativas abaixo não viola os princípios e normas gramaticais que orientam o uso 
da norma urbana culta, de prestígio nas esferas do trabalho, da universidade e nas práticas 
sociais mais formais? 
A - Mesmo que os deputados que deponham na CPI e ajudem a elucidar os episódios 
obscuros do caso da Petrobrás, a confiança na instituição não foi abalada. 
B - Apesar da Sabesp estar tratando a água da Represa de Guarapiranga, portanto o gosto da 
água nas regiões sul e oeste da cidade melhorou. 
C - O Santos foi o time que fez a melhor campanha do campeonato. Teria, no entanto, que ser 
o campeão este ano. 
D - O ministro reafirmou que é preciso manter a todo custo o plano de estabilização 
econômica, sob pena de termos a volta da inflação. 
E - Antes de fazer deduções irresponsáveis acerca das medidas econômicas, deve-se procurar 
conhecer as razões que, por isso as motivaram. 
 
PERGUNTA 3: 
“O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores: 
Seo Gomis, o criente de belzonte pidiu mais cuatrucentos pessa. Faz favor toma as 
providenssa. Abrasso, Nirso 
Aproximadamente uma hora depois recebeu outro. 
Seo Gomis, os relatorio di venda vai xega atrazado pruque to fexando umas vendas. Temo 
que manda treiz mil pessa. Amanhã to xegando. Abrasso, Nirso 
No dia seguinte: 
Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi maiz deiz em Beraba. To indo pra Brazilha. 
No outro: 
Seo Gomis, Brazilha fexo 20 mil. Vo pra Frolinopolis e de lá pra Sum Paulo no vinhão das 
sete horas. 
E assim foi o mês inteiro. 
O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens 
que recebeu do vendedor. O presidente, um homem muito preocupados com o 
desenvolvimento da empresa e com a cultura dos funcionários, escutou atentamente o gerente 
e disse: 
-Deixa comigo que eu tomarei as providências necessárias. 
E tomou. Redigiu de próprio punho um aviso que afixou no mural da empresa, juntamente 
com as frases do vendedor: 
‘A partir de oje nois tudo vamo faze feito o Nirso. Si preocupá menos em iscrevê serto mod a 
vendê mais. 
 Acinado, O Prezidenti” 
O texto acima, de autoria desconhecida, circulou pela internet como piada. 
Lendo-o atentamente e refletindo sobre questões como Preconceito e Variantes Linguísticas, 
é possível perceber que: 
A - As piadas, que geralmente manifestam uma postura preconceituosa, nunca nos permitem 
refletir sobre como as pessoas fazem uso da língua, seja na sua forma oral ou escrita. 
B - Diante da variante utilizada pelo vendedor, o gerente apresenta uma atitude que 
denota preconceito linguístico. 
C - Os “desvios” ortográficos encontrados no texto do Nirso mostra que a escrita deve ser 
uma transcrição da fala, o que facilita muito o processo de produção textual em qualquer 
situação de convívio. 
D - No texto do Nirso há marcas que nos permitem dizer que ele faz uso de uma variante 
regional “o caipira”, frequentemente utilizada como variante de prestígio em situações de 
entrevista, por exemplo. 
E - A linguagem utilizada pelo vendedor é vista, pelo presidente, como o mais importante 
para a empresa, acima do resultado que ele apresenta ou da quantidade de vendas que faz. 
 
PERGUNTA 4: 
Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. 
Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações 
sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, 
que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra num desses meus 
badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei 
em “varreção” – do verbo “varrer”. De fato, trata-se de um equívoco que, num vestibular, 
poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu 
ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário, aquela que tem, no topo, a 
fotografia de uma “varroa”(sic!) (você não sabe o que é uma “varroa”?) para corrigir-me do 
meu erro. E confesso: ele está certo. O certo é “varrição” e não “varreção”. Mas estou com 
medo de que os mineiros da roça façam troça de mim porque nunca os vi falar de “varrição”. 
E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostra-lhes o xerox da página do dicionário com 
a “varroa” no topo. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, 
lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção” quando não “barreção”. O que me deixa 
triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito 
ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está 
rachado. 
ALVES, R. Mais badulaques. São Paulo: Parábola, 2004 (fragmento). 
De acordo com o texto, após receber a carta de um amigo “que se deu ao trabalho de fazer um 
xerox da página 827 do dicionário” sinalizando um erro de grafia, o autor reconhece: 
A - A supremacia das formas da língua em relação ao seu conteúdo. 
B - A importância da variedade culta da língua, para a preservação da identidade cultural de 
um povo. 
ERRADAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAA 
C - A necessidade da norma padrão em situações formais de comunicação escrita. 
D - A necessidade do dicionário como guia de adequação linguística em contextos informais 
privados. 
E - A obrigatoriedade da norma culta da língua, para a garantia de uma comunicação efetiva. 
 
PERGUNTA 5: 
Qual das frases abaixo está redigida de acordo com a nova ortografia? 
A - É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de infraestrutura 
recémaprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer. 
B - É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de infraestrutura 
recém-aprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer. 
C - É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de infra-estrutura 
recém-aprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer. 
D - É preciso ter auto-estima e autocontrole para coordenar o projeto de infra-estrutura 
recém-aprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer. 
 
PERGUNTA 6: 
Em que palavra o uso do acento agudo está correto? 
A – Jiboia 
B - Feiúra 
C - assembléia 
D - Herói 
 
PERGUNTA 7: 
O encontro vocálico “oo” também passou por mudanças. Assinale a alternativa que todas as 
formas estão corretas: 
A - Voo / enjoo / magoo / escoo 
B - Voo / enjôo / magoo / escôo 
C - Vôo / enjoo / magôo / escôo 
D - vôo / enjôo / magoo / escoo 
 
PERGUNTA 8: 
A respeito do uso do trema, o que é correto afirmar: 
A - Foi mantido, no Brasil, em nomes próprios, estrangeiros e derivados. 
B - Foi abolido para uso no Brasil e continua nos demais países da comunidade lusófona. 
C - Não é aceito em nenhum caso, em nenhum país. 
D - Em Portugal ainda será mantido. 
 
 
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