Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
- Fabiana Bilmayer I Pediatria ANEMIA HEMOLÍTICA Redução de hemoglobina Destruição precoce das hemácias LABORATÓRIO DA ANEMIA HEMOLÍTICA - Reticulócitos AUMENTADOS 1. Anemia hemolítica 2. Anemia por perda aguda de sangue - Haptoglobina reduzida - Bilirrubina indireta aumentada - DHL aumentada EM QUAL LOCAL A CÉLULA ESTOUROU? LOCAL - Meio ● Extravascular: sistema retículo endotelial - BAÇO grande - Anemia falciforme - Talassemia - Esferocitose hereditária ● Intravascular - baço normal - Hemoglobinemia - PTT - SHU - CIVD ETIOLOGIA Por que a hemácia não dura mais que 120 dias? - Defeitos intrínsecos da hemácia ● Membrana - exemplo: esferocitose hereditária ● Enzimas - exemplo: deficiência da G6PD ● Hemoglobina - exemplo: talassemia / anemia falciforme - Defeitos extrínsecos da hemácia ● Esplenomegalia ● Anemia hemolítica auto imunes ou aloimunes ● Anemia hemolítica microangiopática - exemplo: PTT Independente do tipo de anemia hemolítica, o dx inicial fundamenta-se na presença de destruição celular (aumento dos níveis de DHL), aumento do catabolismo da hemoglobina (elevação dos níveis de bilirrubina indireta), diminuição da haptoglobina. ANEMIA FALCIFORME - Não autoimune, SEM coombs - Hereditária: AUTOSSÔMICA RECESSIVA - Morbimortalidade 3.000 a 3.500 crianças/ano com anemia falciforme e de 180.000 a 200.00 traço falcêmico ANEMIA FALCIFORME X TRAÇO FALCIFORME homozigose X heterozigose (assintomáticos) QUADRO CLÍNICO ● Quadros agudos e crônicos de VASO-OCLUSÃO - Anemia normo/normo - Sinais de hemólise: elevação da bilirrubina indireta e DHL, consumo de haptoglobina, reticulocitose ● Esfregaço de sangue periférico: - DREPANÓCITOS (hemácias em foice) - Leptócitos (hemácias em alvo) Presença de grande quantidade de HbS na eletroforese de hb ou na *cromatografia líquida de alta performance OBS: *padrão-ouro A bilirrubina indireta é um produto da degradação da hemoglobina: BI aumentada o DHL é uma enzima intracelular liberada na hemólise: DHL aumentada COMPLICAÇÕES AGUDAS CRISE ÁLGICA Muitos abrem esse quadro pela primeira vez na AF - Afastamento de desencadeantes - Hidratação vigorosa - Analgesia imediata e adequada à dor do paciente - Nem todo caso precisa de transfusão QUEDA ABRUPTA DE SANGUE NO PACIENTE COMDIAGNÓSTICO DE AF SEQUESTRO ESPLÊNICO - Fabiana Bilmayer I Pediatria - APRISIONAMENTO DE HEMÁCIA NO BAÇO - Com esplenomegalia - Piora da anemia basal - Reticulócito ALTO - Hidratação e transfusão de hemácias CRISE APLÁSICA - PARADA TEMPORÁRIA NA PRODUÇÃO DE HEMÁCIAS POR INFECÇÃO PELO PARVOVÍRUS B19 - Sem esplenomegalia - Piora da anemia basal - Reticulócito BAIXO - Suporte clínico CRISE HIPER HEMOLÍTICA - AUMENTO DAS TAXAS DE HEMÓLISE PRECIPITADO POR DIVERSAS CONDIÇÕES - Piora da anemia basal - Sem esplenomegalia - Reticulocitose - Suporte clínico SÍNDROME TORÁCICA AGUDA Infecção + vaso-oclusão + TEP A síndrome torácica aguda (STA) é a principal complicação pulmonar dos pacientes falcêmicos e principal causa de morte na população falciforme adulta, sendo alvo de muitas questões nas provas, Estrategista. É uma condição de origem multifatorial, que surge pela complexa interação entre vaso-oclusões na circulação pulmonar, eventos tromboembólicos e infecção por bactérias como pneumococo, micoplasma e clamídia. Costuma ser precedida de uma crise álgica, sendo manifesta por sintomas respiratórios (tosse, dispneia, dor torácica) e presença de infiltrado pulmonar novo à radiografia de tórax. Febre é presente na maioria dos casos. O tratamento da STA é feito com: - manejo comum a todas as crises vaso-oclusivas: hidratação vigoroso, analgesia potente, afastamente de desencadeantes; - uso de antibioticoterapia de amplo espectro - oxigenioterapia se dessaturação; - transfusão de hemácias ou exsangineotransfusão parcial se hipoxemia. TRATAMENTO DA AF ● Terapia celular ● TMO/TCTH ● Hidroxiuréia ● Transfusão
Compartilhar