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Educação a Distância e Mercado de Trabalho

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8ºAula
Educação a distância e a preparação 
para o mercado de trabalho
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 compreender a evolução da educação a distância através das gerações;
•	 diferenciar os vários conceitos de educação a distância;
•	 identificar as definições de Educação a Distância presentes na Legislação brasileira;
•	 perceber que a educação a distância está sendo reconhecida pelo mercado de trabalho.
Caros(as) alunos(as)
Chegamos ao final de nossas aulas. Para que possamos 
complementar nosso conhecimento, vamos retomar alguns 
conceitos sobre educação a distância, sua história inicial, sobre 
a Legislação brasileira e analisar como a educação a distância 
está sendo reconhecida pelo mercado de trabalho.
Começaremos analisando os objetivos e verificando as 
seções que serão desenvolvidas ao longo desta aula.
Bons estudos!
Bons estudos!
54Tecnologia em Metodologias Ativas
1 - História da educação a distância e as gerações de 
ensino a distância
2 - Conceitos de educação a distância
3 -	Definições	de	EAD	na	legislação	brasileira
4 - Educação a distância e a preparação do aluno para o 
mercado do trabalho 
1 - História da educação a distância 
e as gerações de ensino a distância
Considerando que foi a educação a distância que 
começou e é quem mais utiliza as tecnologias na educação, 
vamos falar um pouco da história da educação a distância e 
da história das tecnologias utilizadas.
Perceber a educação a distância numa perspectiva 
histórica não é tarefa fácil, pois não há consenso quando 
se trata de estabelecer uma cronologia ou marco histórico 
inicial para a educação a distância. Há autores como Moore e 
Kearsley	(1996),	que	identificam	pelo	menos	três	gerações	na	
evolução histórica da EaD:
As gerações de ensino a distância:
[...] Primeira geração: até 1970, estudo por 
correspondência, no qual o principal meio 
de comunicação eram materiais impressos, 
geralmente um guia de estudo, com tarefas 
ou outros exercícios enviados pelo correio. 
Segunda geração - 1970 - Surgem as 
primeiras Universidades Abertas, com design 
e implementação sistematizadas de cursos 
a distância, utilizando, além do material 
impresso, transmissões por televisão aberta, 
rádio	e	fitas	de	áudio	e	vídeo,	com	interação	
por telefone, satélite e TV a cabo. Terceira 
geração -1990 - esta geração é baseada em 
redes de conferência por computador e 
estações de trabalho multimídia.
Disponível em: http://www.escolanet.com.br/sala_
leitura/ hist_ead.html. Acesso em: 17 maio 2017.
Remontando a períodos anteriores à emergência das 
novas tecnologias, encontramos abordagens históricas 
da EaD que situam o começo das práticas de ensino-
aprendizagem a distância no início do século XVIII. Landim 
(1997, p. 2-4) apresenta como marco inaugural da EaD 
o anúncio sobre um tipo de curso por correspondência 
publicado na Gazeta de Boston, em 1728.
A educação a distância tem sido largamente usada para 
treinamento e aperfeiçoamento de professores em serviço, 
como é o caso do México, Tanzânia, Nigéria, Angola e 
Moçambique. Uma característica do novo momento da 
educação a distância é a criação e o desenvolvimento de 
megaestruturas (ou megauniversidades), que passam a 
Seções de estudo
atender mais de 100 mil alunos. A Open University, do 
Reino Unido, é um exemplo desse contexto. A experiência 
britânica	passou	a	se	configurar	como			um			paradigma			desse			
tempo, tanto por sua qualidade e respeitabilidade quanto 
pelo método de produção de cursos, a forma de articular as 
tecnologias comunicativas existentes e a preocupação com 
a investigação pedagógica. São cerca de 11 as universidades 
que atendem mais de 100 mil alunos na modalidade a 
distância, abarcando um total de aproximadamente 3 
milhões de estudantes, entre elas: Universidade da África do 
Sul; Sukhothai Thammathirat Open University (Tailândia), 
Anadolu University (Turquia); Payame Noor University 
(Irã) e Centro Nacional de Ensino a Distância (França) ( 
NUNES, 2008, p. 3).
No Brasil, temos como marco inicial da Educação a 
Distância, no país, o ano de 1904, quando o Jornal do Brasil 
,	 na	 sua	 seção	 de	 classificados,	mostra	 um	 inédito	 curso	
de datilógrafo por correspondência. Aliás, os cursos por 
correspondência foram uma das formas mais importantes 
de acesso à educação, no país, por quase 100 anos. Em 1939, 
surge o Instituto Monitor, do qual um dos ex-sócios viria 
a formar, em 1941, o Instituto Universal Brasileiro – ainda 
em funcionamento, que passou a ser uma das instituições 
mais respeitadas nessa modalidade do país, formando 4 
milhões de pessoas (ALVES, 2011).
Figura 1 - Anúncio do Instituto Universal Brasileiro 
na década de 1980
Fonte Disponível em: https://2.bp.blogspot.com/- BYfjbuUAbVg/V2QFIArOiCI/
AAAAAAAAAOE/axlEckHbfVYYcZOzCae4RjXedTMkI6WyQCLcB/s1600/iub3im7.jpg. 
Acesso em 03 dez. 2018. 
Um curso por correspondência funcionava da seguinte 
forma: O aluno recebia todos os materiais pelos Correios, que 
eram usados como facilitadores dos seus estudos. O aluno 
também recebia a prova pelo correio, onde ele respondia e 
devolvia para a sede da organização, que avaliava e – em caso 
de	aprovação	–	realizava	a	expedição	do	certificado.	Diversos	
cursos foram ofertados, como Eletrotécnica, Cabeleireiro, 
Detetive Particular, Secretariado etc.
55
Figura 2 - Envelope do Instituto Monitor, contendo um 
curso por correspondência, de data desconhecida.
Fonte: Disponível em: https://educacao.uol.com.br/album/2012/04/16/cursos-
por-correspondencia---cursos-a-distancia-se-popularizam-a-partir-da-decada-
de-1940.htm?foto=1. Acesso em 03 dez. 2018. 
Em 1923, são registrados as primeiras tentativas de 
oferta de educação pelo rádio, através da Rádio Sociedade do 
Rio de Janeiro, fundada por Henrique Morize e Edgard 
Roquette-Pinto, oferecendo cursos de Português, Francês, 
Silvicultura,	Literatura	Francesa,	Esperanto,	Radiotelegrafia	e	
Telefonia. (ALVES, 2011)
Um resumo dos principais marcos da EaD no Brasil 
pode ser apresentado da seguinte forma:
1923 a 1965: a educação a distância surgiu e se desenvolveu 
por meio do rádio e dos cursos por correspondência.
1966 a 1974: instalação de oito emissoras de televisão 
educativa: TV Universitária de Pernambuco, TV Educativa 
do Rio de Janeiro, TV Cultura de São Paulo, TV Educativa do 
Amazonas, TV Educativa do Maranhão, TV Universitária do 
Rio Grande do Norte, TV Educativa do Espírito Santo e TV 
Educativa do Rio Grande do Sul.
1967: criada a Fundação Padre Anchieta, mantida pelo 
Estado de São Paulo, com o objetivo de promover atividades 
educativas e culturais através do rádio e da televisão (iniciou 
suas transmissões em 1969); constituída a Feplam (Fundação 
Educacional Padre Landell de Moura), instituição privada sem 
fins	lucrativos,	que	promove	a	educação	de	adultos	através	de	
tele-educação por multimeios.
1969: TVE Maranhão/CEMA - Centro Educativo do 
Maranhão: programas educativos para a 5ª série, inicialmente 
em circuito fechado e a partir de 1970 em circuito aberto, 
também para a 6ª série.
1970: portaria 408 - emissoras comerciais de rádio e 
televisão: obrigatoriedade da transmissão gratuita de cinco 
programas semanais de 30 minutos diários, de segunda a 
sexta-feira, ou com 75 minutos aos sábados e domingos. 
É iniciada, em cadeia nacional, a série de cursos do Projeto 
Minerva, irradiando os cursos de Capacitação Ginasial e 
Madureza Ginasial, produzidos pela Feplam e pela Fundação 
Padre Anchieta.
1971: nasce a ABT - inicialmente como Associação 
Brasileira de Tele-Educação, que já organizava, desde 1969, 
os Seminários Brasileiros de Tele-Educação atualmente 
denominados Seminários Brasileiros de Tecnologia 
Educacional. Foi pioneira em cursos a distância, capacitando 
os professores através de correspondência.
1972: criação do Prontel - Programa Nacional de Tele-
Educação - que fortaleceu o Sinred – Sistema Nacional de 
Radiodifusão Educativa.1973: projeto Minerva passa a produzir o Curso Supletivo 
de 1º Grau, II fase, envolvendo o MEC, Prontel, Cenafor e 
secretarias de Educação.
1973-74: projeto SACI, conclusão dos estudos para o 
Curso Supletivo “João da Silva”, sob o formato de telenovela, 
para o ensino das quatro primeiras séries do lº grau; o curso 
introduziu uma inovação pioneira no mundo, um projeto- 
piloto de teledidática da TVE, que conquistou o prêmio 
especial do Júri Internacional do Prêmio Japão.
1974: TVE Ceará começa a gerar teleaulas; o Ceteb - 
Centro de Ensino Técnico de Brasília – inicia o planejamento 
de cursos em convênio com a Petrobrás para capacitação 
dos empregados dessa empresa e do projeto Logus II, em 
convênio com o MEC, para habilitar professores leigos sem 
afastá-los do exercício docente.
1978: lançado o Telecurso de 2º Grau, pela Fundação 
Padre Anchieta (TV Cultura/SP) e Fundação Roberto 
Marinho, com programas televisivos apoiados por fascículos 
impressos, para preparar o telealuno para os exames supletivos.
1979: criação da FCBTVE - Fundação Centro Brasileiro 
de Televisão Educativa/MEC; dando continuidade ao 
Curso “João da Silva”, surge o Projeto Conquista, também 
como telenovela, para as últimas séries do primeiro grau; 
começa a utilização dos programas de alfabetização por TV 
- (MOBRAL), em recepção organizada, controlada ou livre, 
abrangendo todas as capitais dos estados do Brasil.
1979 a 1983: é implantado, em caráter experimental, o 
Posgrad - pós-graduação Tutorial a Distância - pela Capes 
- Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino 
Superior – do MEC, administrado pela ABT - Associação 
Brasileira de Tecnologia Educacional - com o objetivo de 
capacitar docentes universitários do interior do país.
1981: FCBTVE trocou sua sigla para FUNTEVE: 
Coordenação das atividades da TV Educativa do Rio de 
Janeiro, da Rádio MEC-Rio, da Rádio MEC-Brasília, do 
Centro de Cinema Educativo e do Centro de Informática 
Educativa.
1983 / 1984: criação da TV Educativa de Mato Grosso 
do Sul. Início do “Projeto Ipê”, da Secretaria da Educação 
do Estado de São Paulo e da Fundação Padre Anchieta, com 
cursos para atualização e aperfeiçoamento do magistério de 1º 
e 2º Graus, utilizando-se de multimeios.
1988: “Verso e Reverso - Educando o Educador”: 
curso por correspondência para capacitação de professores 
de Educação Básica de Jovens e Adultos MEC/Fundação 
Nacional para Educação de Jovens e Adultos (EDUCAR), 
com apoio de programas televisivos através da Rede Manchete.
1991: o “Projeto Ipê” passa a enfatizar os conteúdos 
curriculares.
1991: a Fundação Roquete Pinto, a Secretaria Nacional 
de Educação Básica e secretarias estaduais de Educação 
implantam o Programa de Atualização de Docentes, 
abrangendo as quatro séries iniciais do ensino fundamental 
56Tecnologia em Metodologias Ativas
e alunos dos cursos de formação de professores. Na segunda 
fase, o projeto ganha o titulo de “Um salto para o futuro”.
1992: o Núcleo de Educação a Distância do Instituto de 
Educação da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), 
em parceria com a Unemat (Universidade do Estado do Mato 
Grosso) e a Secretaria de Estado de Educação e com apoio 
da Tele-Université du Quebec (Canadá), cria o projeto de 
Licenciatura Plena em Educação Básica: 1ª a 4ª séries do 1º 
grau, utilizando a EAD. O curso é iniciado em 1995.
Fonte:http://www.vdl.ufc.br/catedra/telematica/
cronologia.htm#bras. Acesso em: 20 set. 2011.
Vejamos o que diz o Relatório da Comissão de EAD:
Em 1995, a Universidade Federal de Santa 
Catarina (UFSC) cria o Laboratório de Ensino 
a Distância (LED), em Florianópolis. Em 
1996, um importante marco histórico deve ser 
destacado na educação a distância no contexto 
do ensino superior. Trata-se da Lei 9.394 (Lei 
de Diretrizes e Base da Educação Nacional). 
A educação a distância, como alternativa de 
formação regular, foi introduzida no sistema 
educacional	 brasileiro	 ao	 final	 de	 1996,	 com	
a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação (Lei nº 9.394, de 20/12/1996), 
em especial nos seus artigos 80 e 87. A 
regulamentação foi, inicialmente, efetivada 
por meio de edição do Decreto nº 2.494, 
de 10 de fevereiro de 1998, cujos artigos 11 
e 12 foram alterados pelo Decreto nº 2.561, 
de 27 de abril de 1998, e da Portaria MEC 
nº301, de 07 de abril de 1998. Dois pontos se 
destacam	 nessa	 regulamentação:	 a	 definição	
de educação a distância pela diferença que 
apresenta em relação à educação presencial, 
ou seja, abrangendo todos os programas e 
cursos que não sejam estrita e integralmente 
presenciais; e a delegação, para o âmbito 
dos conselhos estaduais de educação, 
do credenciamento de instituições e da 
autorização de cursos de educação a distância 
para a educação de jovens e adultos, para o 
ensino	médio	e	para	a	educação	profissional	de	
nível técnico. Em relação ao ensino superior, 
essa regulamentação dispôs, tão somente, 
sobre a oferta de cursos de graduação, nas 
modalidades de bacharelado, de licenciatura 
e de formação de tecnólogo (Relatório da 
Comissão de EAD, 2002).
Segundo Formiga (2008), a terminologia da EaD, ao 
longo da história, inicia com o ensino por correspondência:
[...] Ensino por correspondência desde a década 
de 1830 até as três primeiras décadas do século 
XX. Ensino a distância; educação a distância; 
educação permanente ou continuada, décadas 
de 1930 e 1940. Teleducação (rádio e televisão 
em broadcasting), início da segunda metade 
do século XX. Educação aberta e a distância, 
final	 da	 década	 de	 1960	 (ICDE	 e	 Open	
University, Reino Unido) Aprendizagem a 
distância; aprendizagem aberta e a distância, 
décadas de 1970 e 1980. Aprendizagem por 
computador, década de 1980. E-learning; 
aprendizagem virtual, década de 1990. 
Aprendizagem	flexível,	virada	do	século	XX	e	
primeira década do século XXI (FORMIGA, 
2008, p. 44)
Como vimos, nas últimas décadas houve um grande 
desenvolvimento. Na década de 1990, tiveram início os cursos 
pelo computador, via CD-ROM e depois, via internet.
Nos dias atuais, os cursos são por multiplataformas, 
cujo acesso se dá não somente através do computador, 
mas também do celular, ou tablets, em qualquer lugar e em 
qualquer hora, graças à tecnologia.
Vale retomar:
Figura 3 - Evolução do Ensino a Distância timeline
Fonte Disponível em: Timetoast timelines timetoast.com. Acesso em 20 jun. 2022
Fazemos parte da última geração cuja aprendizagem 
virtual prevalece. A realidade atual da educação a distância 
revolucionou a relação do ensino com as novas tecnologias. 
Nesse sentido, as novas tecnologias de fato mudam 
radicalmente a forma como o ensino e aprendizagem são 
pensados, e não são apenas um recurso.
Como podemos perceber, a história da educação 
a distância vem desde o rádio, passando pela televisão, 
correspondência e chegando à internet e à aula via satélite. 
Muito interessante, não é mesmo?
Agora, vamos conhecer alguns conceitos de educação a 
distância.
2 - Conceitos de educação a distância
A educação a distância, atualmente, é a expressão das 
novas tendências no uso do computador, pois hoje os vários 
57
modelos de educação a distância adotam o computador como 
ferramenta essencial. O computador é utilizado para inúmeras 
atividades diárias, como comunicação, trabalho, compras, 
pesquisas, estudos, lazer, etc.
Ou seja, as novas tendências no uso do computador 
são muito amplas e essa tecnologia, além de fazer parte do 
cotidiano da maioria das pessoas, revolucionou o modo de 
vida e a maneira de estudar. Nesse sentido, essa revolução 
expressa o crescimento da educação a distância. Isso ocorreu 
de tal forma que alguns intelectuais acham até difícil conceituar 
a educação a distância.
Segundo Dalier (2009), conceituar Educação a Distância 
é cada vez mais complicado, visto que as constantes mudanças 
e inovações tecnológicas e suas implicações interferem na 
dinâmica dos processos educacionais e nos fazem agir comcautela,	 na	 tentativa	de	definir	 tal	modalidade	de	 educação.	
Para o autor:
As possibilidades de adesão a novas tecnologias 
e a incerteza quanto às implicações das 
rápidas e contínuas transformações facilmente 
vislumbradas no cenário da EaD levam alguns 
a sugerir, até mesmo, o abandono do esforço 
de	 se	 propor	 uma	 definição	 de	 Educação	 a	
Distância. No entanto, não parece de todo 
despropositado revisitar algumas tentativas de 
conceituação	de	EaD,	a	fim	de	se	verificar	a	
pertinência da discussão sobre as concepções 
de tal modalidade educacional no momento 
atual (DALIER, 2009, p. 20).
Para Rurato (2005), a Educação a Distância, no sentido 
fundamental da expressão, é o ensino que ocorre quando o 
facilitador e o sujeito que aprende estão separados (no tempo 
e/ou no espaço). Hoje em dia, enfatiza-se mais a distância 
no espaço, o uso de tecnologias de telecomunicações e 
de transmissão de dados, voz (sons) e imagens (incluindo 
dinâmicas, isto é, televisão ou vídeo). O ensino a distância é o 
método de transmitir/partilhar conhecimentos, capacidades 
e atitudes, mediante a aplicação da divisão do trabalho e de 
princípios organizacionais, assim como o uso extensivo de 
meios técnicos, especialmente com o objetivo de reproduzir 
material de ensino de alta qualidade, o que torna possível 
instruir um grande número de alunos ao mesmo tempo, 
onde quer que estejam. É uma forma industrial de ensinar e 
aprender.
Para Moran, outro autor renomado, a educação a 
distância é uma prática importante e não pode ser considerada 
como um “fast-food”.
Educação a distância não é um “fast-food” em 
que o aluno se serve de algo pronto. É uma 
prática que permite um equilíbrio entre as 
necessidades e habilidades individuais e as do 
grupo - de forma presencial e virtual. Nessa 
perspectiva, é possível avançar rapidamente, 
trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir 
resultados. De agora em diante, as práticas 
educativas, cada vez mais, vão combinar 
cursos presenciais com virtuais, uma parte 
dos cursos presenciais será feita virtualmente, 
uma parte dos cursos a distância será feita 
de forma presencial ou virtual-presencial, ou 
seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando 
períodos de pesquisa individual com outros 
de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns 
cursos poderão fazê-los sozinhos, com a 
orientação virtual de um tutor, e em outros 
será importante compartilhar vivências, 
experiências, ideias (MORAN, 2010, p. 4).
Conforme Moore (1990), apud Belloni (2003), existe 
uma		concepção		que		afirma		que		educação	a		distância		é	
uma relação de diálogo, estrutura e autonomia que requer 
meios técnicos para mediatizar essa comunicação. Educação 
a distância seria um subconjunto de todos os programas 
educacionais caracterizados por grande estrutura, baixo 
diálogo e grande distância transacional.
Moore	e	Kearsley	(1996)	definiram	educação	a	distância	
como um conjunto de métodos instrucionais em que as 
ações dos professores são executadas à parte das ações dos 
alunos, mesmo que haja ações continuadas que se efetivem 
na presença do aluno. Porém, a comunicação entre professor 
e aluno deve ser facilitada por meios tecnológicos, sejam os 
impressos, mecânicos, eletrônicos ou digitais.
E esse tipo de educação incluiria também a aprendizagem.
A comunicação também é um elemento central em 
outra	 definição,	 que	 apresenta	 o	 aspecto	 bidirecional	 da			
comunicação, possibilitado pela mediação tecnológica: o 
ensino a distância é um sistema tecnológico de comunicação 
bidirecional, que pode ser de massa e que substitui a interação 
pessoal entre professor e aluno na sala de aula, como meio 
preferencial do ensino, pela ação sistemática e conjunta de 
diversos recursos didáticos e pelo apoio de uma organização 
e tutoria que propiciam a aprendizagem autônoma dos 
estudantes (ARETIO, apud Ibánez, 1996, p. 10).
Segundo CROPLEY e KAHL:
[...] O aspecto não presencial ou a separação 
física dos sujeitos envolvidos no processo de 
aprendizagem	também	é	destacado	na	definição	
a seguir: Educação a distância é uma espécie 
de educação baseada em procedimentos que 
permitem o estabelecimento de processos 
de ensino e aprendizagem mesmo onde não 
existe contato face a face entre professores 
e aprendentes – ela permite um alto grau de 
aprendizagem individualizada (CROPLEY e 
KAHL, 1983 apud BELLONI, 2003, p. 26).
Segundo Moran (1994), no Brasil, mais recentemente, 
começou a se trabalhar e elaborar alguns conceitos de EaD, 
em um esforço teórico de preencher lacunas nas pesquisas 
e	 publicações	 da	 área	 acadêmico-científica,	 da	 educação	 a	
distância.
Moran	(1994)	apresenta	uma	definição	para	educação	a	
distância a partir de uma distinção em relação ao “ensino a 
distância”:
58Tecnologia em Metodologias Ativas
Educação a distância é o processo de ensino- 
aprendizagem, mediado por tecnologias, no 
qual professores e alunos estão separados 
espacial e/ou temporalmente. Apesar de não 
estarem juntos, de maneira presencial, eles 
podem estar conectados, interligados por 
tecnologias, principalmente as telemáticas, 
como a Internet. Mas também podem ser 
utilizados o correio, o rádio, a televisão, 
o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e 
tecnologias semelhantes. Na expressão 
“ensino a distância” a ênfase é dada ao papel 
do professor (como alguém que ensina a 
distância). Preferimos a palavra “educação”, 
que é mais abrangente, embora nenhuma das 
expressões seja perfeitamente adequada. Hoje, 
temos a educação presencial, semipresencial 
(parte presencial/parte virtual ou a distância) e 
educação a distância (ou virtual). A presencial 
é a dos cursos regulares, em qualquer nível, 
nos quais professores e alunos se encontram 
sempre num local físico, chamado sala de aula. 
É o ensino convencional (MORAN, 1994, p. 
1).
 
3 - Definições de EAD na Legislação 
brasileira
Vejamos	agora,	como	as	definições	de	EaD	na	legislação	
brasileira também expressam esses avanços na forma 
do uso do computador. A legislação brasileira referente à 
educação a distância não aborda a questão da simultaneidade 
(interatividade) entre professor e aluno, além de não deixar 
claro como deveriam ser vários elementos ligados ao processo 
de ensino-aprendizagem.
O decreto 2.494 de 10 de fevereiro de 1998, ao 
regulamentar o artigo da LDB de 1996 (Lei de Diretrizes e 
Base da Educação Nacional) que trata da educação a distância, 
apresenta	uma	definição	para	essa	modalidade	de	ensino,	por	
exemplo, muito centrada na autoaprendizagem e nos meios 
para a realização de tal atividade: 
Art. 1º. Educação a distância é uma forma de 
ensino que possibilita a autoaprendizagem 
com a mediação de recursos didáticos 
sistematicamente organizados, apresentada em 
diferentes suportes de informação, utilizados 
isoladamente ou combinados, e veiculados 
pelos diversos meios e comunicação.
Os Cursos de Educação a Distância são Reconhecidos 
pelo	MEC,	no	 	 	 artigo	80,	da	LDB	(lei	n°9394/1996):	fica	
definido	 que	 o	 	 Poder	 Público	 incentivará	 [...]	 o	 ensino	 a	
distância, em todos os níveis e modalidades de ensino [...]. e 
ainda, que a educação a distância [...] deve ser oferecida por 
instituições credenciadas pela União.
No	inciso	§	2º.	Define	que	a		União	regulamentará	[...]	a	
realização de exames e registro de diploma relativos a cursos 
de educação a distância.
O decreto nº. 2.494, de 10/02/1998, foi revogado pelo 
decreto nº. 5.622, de 20 de dezembro de 2005. Nesse decreto, 
fica	 estabelecido	 um	 novo	 entendimento	 da	 educação	 a	
distância:
Art.	1º	Para	os	fins	deste	Decreto,	caracteriza-	
se a educação a distância como modalidade 
educacional na qual a mediação didático- 
pedagógica nos processos de ensino e 
aprendizagem ocorre com a utilização de meios 
e tecnologias de informação e comunicação, 
com estudantes e professores desenvolvendo 
atividades educativas em lugares ou tempos 
diversos.
Regulamento do artigo 80 da LDB. (Decreto Nº 5.622, 
de19 de dezembro de 2005) §1º. Os cursos e programas a 
distância	deverão	ser	projetados	com	a	mesma	duração	definida	
para os respectivos cursos na modalidade presencial. (Art.3o 
do Decreto Nº 5.622) Art.4º. A avaliação do desempenho 
do	estudante	para	fins	de	promoção,	conclusão	de	estudos	e	
obtenção	de	diplomas	ou	certificados	dar-se-á	no	processo,	
mediante: Cumprimento das atividades programadas; e 
II-realização de exames presenciais. Art.5. Os diplomas e 
certificados	de	cursos	e	programas	a	distância,	expedidos	por	
instituições credenciadas e registrados na forma da lei, terão 
validade nacional.
Como		podemos		perceber,		o		próprio		conceito		oficial	
da educação a distância, isto é, o conceito que está presente 
na legislação, expressa o atual estágio do desenvolvimento 
tecnológico e as novas tendências no uso do computador.
A EaD está derrubando preconceitos, pois muitas 
universidades americanas já adotam modelos consagrados de 
EAD e têm reconhecimento internacional. A EaD invadiu o 
mercado aos poucos com cursos de graduação, especialização, 
programas de mestrado e até mesmo doutorado. No 
Brasil, o crescimento quantitativo e qualitativo da EAD é 
surpreendente, com destaque para a graduação.
4 - Educação a distância e a 
preparação do aluno para o mercado 
de trabalho
Fonte: Disponível em: plataformaead.net
Muita gente pensa que a EaD nasceu com a internet. 
No Brasil, ela iniciou por volta de 1900, com cursos por 
59
correspondência. Depois, contou com evoluções, adotou os 
programas de TV, até que chegou à forma como a conhecemos 
hoje. 
A procura por cursos a distância tem crescido porque essa 
modalidade	proporciona	muitas	vantagens,	que	se	refletem	na	
prática	profissional.	A	melhora	da	 relação	entre	o	aumento	
do conceito de EaD no mercado de trabalho tem inclusive, 
levado alguns empregadores a dar preferência a pessoas que 
se formam nessa modalidade.
Muitas	 vezes,	 os	 profissionais	 formados	 em	 cursos	 de	
EaD obtêm mais rapidamente um emprego pelo simples 
fato de já dominarem habilidades valorizadas pelas empresas, 
como facilidade para lidar com ferramentas tecnológicas.
As novas formas de produção do conhecimento, a 
globalização e o avanço tecnológico exigem um novo 
profissional,	 muito	 mais	 preparado	 para	 lidar	 com	 as	
multimídias, com as pessoas, com os novos formatos que as 
empresas têm se tornado, muitas vezes sendo trabalho em 
home office, que tenha conhecimento, atitudes, habilidades e 
comportamentos inovadores.
Para Minarelli (1995), empregabilidade é a “[...] capacidade 
de prestar serviço e obter trabalho”. O desempenho em 
uma	 profissão	 requer	 que	 o	 indivíduo	 invista	 em	 seu	
desenvolvimento	profissional	e	busque	adquirir	conhecimento	
especial, mesmo que numa preparação longa e intensiva. Essa 
preparação, geralmente oferecida pela formação acadêmica, 
tanto em cursos de graduação quanto em cursos de pós-
graduação, contribui para que se desenvolvam habilidades que 
possibilitem	alcançar	um	nível	de	profissionalismo	que	 seja	
compatível com a função pretendida.
No	 princípio,	 os	 profissionais	 formados	 em	 Ead	
eram	vistos	com	certa	desconfiança,	pois	 tudo	que	é	novo,	
assusta. Porém, o Ministério da Educação regulamentou 
essa modalidade de ensino. Desde então, as universidades 
passaram a oferecer o mesmo programa, tanto para os cursos 
presenciais quanto os virtuais. Além disso, o MEC exige 
que as instituições sigam o Referencial de Qualidade para 
EAD,	que	especifica	carga	horária	semanal	e	total,	oferta	de	
tutoria, infraestrutura de apoio e todo o aporte necessário ao 
estudante.
Depois	dessas	mudanças,	os	profissionais	passaram	a	ser	
vistos de outra maneira, pois possuem todas as competências 
necessárias para produzirem os resultados esperados no 
mercado de trabalho. E, ainda, possuem qualidades muito 
especiais, dentre as quais podemos citar:
-Proatividade: Pela metodologia e dinâmica dos estudos, 
demonstram iniciativa, responsabilidade e capacidade de 
autogestão;
-Vontade	 de	 aprender:	 Um	 profissional	 que	 busca	
atualização permanente se prepara para enfrentar os novos 
desafios	que	surgem	no	mercado	a	todo	momento.	Ele	é	um	
propulsor da inovação tanto no desenvolvimento de produtos 
quanto na adoção de modelos de negócio mais efetivos.
•	 Disciplina e organização: Como esteve 
comprometido com os horários de estudos, 
distribuiu seu tempo, fez um planejamento para 
entregar projetos e trabalhos, entre outras demandas 
de um curso, ele leva essas características para a vida 
profissional.
•	 Domínio da tecnologia: Para acessar o conteúdo 
dos cursos em Ead, precisou aprender a lidar com 
a tecnologia, baixando arquivos, acessando vídeos, 
fazendo upload de materiais utilizando outros 
recursos, como enquetes, formulários de pesquisa, 
podcasts, assim poderá aplicá-los também em suas 
atividades	profissionais.	No	dia	a	dia,	esse	domínio	
tecnológico gera uma série de soluções simples para 
pequenos problemas que afetam a produtividade.
•	 Gestão do tempo: Conseguiu administrar seu 
tempo	 de	 forma	 eficiente	 durante	 o	 curso.	 Ele	
está acostumado a conciliar um expediente não 
tão convencional, o estudo e outras obrigações do 
dia a dia. Também aprendeu a se programar com 
antecedência para não deixar suas provas e trabalhos 
para a última hora. Em seu trabalho, utiliza essa 
capacidade de gestão para fazer seu dia render mais 
e ser um colaborador altamente produtivo.
Como você percebeu, a relação entre a Educação a 
distância e o mercado de trabalho tem se mostrado muito 
promissora	 e	 cada	 vez	 melhor.	 Os	 profissionais	 formados	
nesta	 modalidade	 de	 ensino	 são	 qualificados	 e	 tem	 suas	
características muito valorizadas.
O MEC está presente nas universidades que oferecem 
essa modalidade, fazendo avaliação periódica dos cursos 
ofertados, por isso, o mercado de trabalho reconhece e tem 
no	 seu	 quadro	 de	 colaboradores,	 profissionais	 capacitados	
para	o	exercício	da	profissão,	qualquer	que	seja	ela.
Para finalizar, vamos agora relembrar os principais 
aspectos estudados até aqui:
Retomando a aula
1 - História da educação a distância e as gerações de 
ensino a distância
Perceber a educação a distância numa perspectiva 
histórica não é tarefa fácil, pois não há consenso quando se 
trata de estabelecer uma cronologia ou marco histórico inicial 
para a educação a distância. Mesmo assim, pudemos ver como 
era e como se tornou o que é hoje essa modalidade de ensino.
2 - Conceitos de educação a distância
A educação a distância, atualmente, é a expressão das 
novas tendências no uso do computador, pois hoje os vários 
modelos de educação a distância utilizam o computador como 
ferramenta essencial. Por outro lado, conceituar Educação a 
Distância é cada vez mais complicado, visto que as constantes 
mudanças e inovações tecnológicas e suas implicações 
interferem na dinâmica dos processos educacionais e os 
conceitos dessa modalidade de educação também se tornam 
dinâmicos.
3 - Definições de EAD na Legislação brasileira 
As	 definições	 de	EaD	na	 legislação	 brasileira	 também	
expressam avanços na forma do uso do computador. 
Entretanto, essa legislação ainda possui lacunas, pois não 
60Tecnologia em Metodologias Ativas
aborda a questão da simultaneidade (interatividade) entre 
professor e aluno, além de não deixar claro como deveriam ser 
vários elementos ligados ao processo de ensino-aprendizagem 
na educação a distância.
4 - Educação a distância e a preparação do aluno 
para o mercado de trabalho
Educação a distância no seu ainda curto tempo de 
existência mais massiva já conseguiu reconhecimento como 
formadora de mão de obra para o mercado de trabalho. O aluno 
da EAD desenvolve habilidades e competências solicitadas 
pelo mercado de trabalho. Desenvolve habilidade no uso de 
novas tecnologias, autonomia intelectual, criatividade, etc. O 
Ministério de educação implementou referenciais mínimos de 
qualidade para a educação a distância,o que contribui ainda 
mais com o reconhecimento do mercado.
Chegamos,	 assim,	 ao	 final	 da	 disciplina.	 Espero	 que	
vocês tenham compreendido sobre educação e tecnologia, e 
sobre a educação a distância. E que essa aprendizagem lhes 
auxilie nas demais disciplinas do curso.
GRINSPUN, Mírian P. S. Zippin (ORG.). Educação 
Tecnológica desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2009.
LEITE, Lígia Silva (Coord). Tecnologia Educacional. 
Descubra suas possiblidades na sala de aula. Petrópolis, RJ: 
Vozes, 2004.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 
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MINARELLI, J. A. Empregabilidade: o caminho das 
pedras. 21. ed. São Paulo: Gente, 1995.
VALENTE, José Armando. Educação a distância via 
internet. São Paulo: Avercamp, 2005.’
Vale a pena ler
Vale a pena
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congresso2016/trabalhos/75.pdfhttps://
download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/
estatisticas_e_indicadores/resumo_tecnico_
censo_da_educacao_superior_2020.pdf 
•	 Disponível em: Página do Prof. Moran: www.eca.usp.
br/prof/moran/textosead.htm 
•	 Disponível em: O que é Educação a distância: 
http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/
uploads/2013/12/dist.pdf 
Vale a pena acessar
OBS: Não esqueçam! Em caso de dúvidas, acessem as ferramentas 
“fórum” ou “quadro de avisos” para se comunicarem com o(a) 
professor(a).
Referências
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Minhas anotações
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