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8ºAula Educação a distância e a preparação para o mercado de trabalho Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • compreender a evolução da educação a distância através das gerações; • diferenciar os vários conceitos de educação a distância; • identificar as definições de Educação a Distância presentes na Legislação brasileira; • perceber que a educação a distância está sendo reconhecida pelo mercado de trabalho. Caros(as) alunos(as) Chegamos ao final de nossas aulas. Para que possamos complementar nosso conhecimento, vamos retomar alguns conceitos sobre educação a distância, sua história inicial, sobre a Legislação brasileira e analisar como a educação a distância está sendo reconhecida pelo mercado de trabalho. Começaremos analisando os objetivos e verificando as seções que serão desenvolvidas ao longo desta aula. Bons estudos! Bons estudos! 54Tecnologia em Metodologias Ativas 1 - História da educação a distância e as gerações de ensino a distância 2 - Conceitos de educação a distância 3 - Definições de EAD na legislação brasileira 4 - Educação a distância e a preparação do aluno para o mercado do trabalho 1 - História da educação a distância e as gerações de ensino a distância Considerando que foi a educação a distância que começou e é quem mais utiliza as tecnologias na educação, vamos falar um pouco da história da educação a distância e da história das tecnologias utilizadas. Perceber a educação a distância numa perspectiva histórica não é tarefa fácil, pois não há consenso quando se trata de estabelecer uma cronologia ou marco histórico inicial para a educação a distância. Há autores como Moore e Kearsley (1996), que identificam pelo menos três gerações na evolução histórica da EaD: As gerações de ensino a distância: [...] Primeira geração: até 1970, estudo por correspondência, no qual o principal meio de comunicação eram materiais impressos, geralmente um guia de estudo, com tarefas ou outros exercícios enviados pelo correio. Segunda geração - 1970 - Surgem as primeiras Universidades Abertas, com design e implementação sistematizadas de cursos a distância, utilizando, além do material impresso, transmissões por televisão aberta, rádio e fitas de áudio e vídeo, com interação por telefone, satélite e TV a cabo. Terceira geração -1990 - esta geração é baseada em redes de conferência por computador e estações de trabalho multimídia. Disponível em: http://www.escolanet.com.br/sala_ leitura/ hist_ead.html. Acesso em: 17 maio 2017. Remontando a períodos anteriores à emergência das novas tecnologias, encontramos abordagens históricas da EaD que situam o começo das práticas de ensino- aprendizagem a distância no início do século XVIII. Landim (1997, p. 2-4) apresenta como marco inaugural da EaD o anúncio sobre um tipo de curso por correspondência publicado na Gazeta de Boston, em 1728. A educação a distância tem sido largamente usada para treinamento e aperfeiçoamento de professores em serviço, como é o caso do México, Tanzânia, Nigéria, Angola e Moçambique. Uma característica do novo momento da educação a distância é a criação e o desenvolvimento de megaestruturas (ou megauniversidades), que passam a Seções de estudo atender mais de 100 mil alunos. A Open University, do Reino Unido, é um exemplo desse contexto. A experiência britânica passou a se configurar como um paradigma desse tempo, tanto por sua qualidade e respeitabilidade quanto pelo método de produção de cursos, a forma de articular as tecnologias comunicativas existentes e a preocupação com a investigação pedagógica. São cerca de 11 as universidades que atendem mais de 100 mil alunos na modalidade a distância, abarcando um total de aproximadamente 3 milhões de estudantes, entre elas: Universidade da África do Sul; Sukhothai Thammathirat Open University (Tailândia), Anadolu University (Turquia); Payame Noor University (Irã) e Centro Nacional de Ensino a Distância (França) ( NUNES, 2008, p. 3). No Brasil, temos como marco inicial da Educação a Distância, no país, o ano de 1904, quando o Jornal do Brasil , na sua seção de classificados, mostra um inédito curso de datilógrafo por correspondência. Aliás, os cursos por correspondência foram uma das formas mais importantes de acesso à educação, no país, por quase 100 anos. Em 1939, surge o Instituto Monitor, do qual um dos ex-sócios viria a formar, em 1941, o Instituto Universal Brasileiro – ainda em funcionamento, que passou a ser uma das instituições mais respeitadas nessa modalidade do país, formando 4 milhões de pessoas (ALVES, 2011). Figura 1 - Anúncio do Instituto Universal Brasileiro na década de 1980 Fonte Disponível em: https://2.bp.blogspot.com/- BYfjbuUAbVg/V2QFIArOiCI/ AAAAAAAAAOE/axlEckHbfVYYcZOzCae4RjXedTMkI6WyQCLcB/s1600/iub3im7.jpg. Acesso em 03 dez. 2018. Um curso por correspondência funcionava da seguinte forma: O aluno recebia todos os materiais pelos Correios, que eram usados como facilitadores dos seus estudos. O aluno também recebia a prova pelo correio, onde ele respondia e devolvia para a sede da organização, que avaliava e – em caso de aprovação – realizava a expedição do certificado. Diversos cursos foram ofertados, como Eletrotécnica, Cabeleireiro, Detetive Particular, Secretariado etc. 55 Figura 2 - Envelope do Instituto Monitor, contendo um curso por correspondência, de data desconhecida. Fonte: Disponível em: https://educacao.uol.com.br/album/2012/04/16/cursos- por-correspondencia---cursos-a-distancia-se-popularizam-a-partir-da-decada- de-1940.htm?foto=1. Acesso em 03 dez. 2018. Em 1923, são registrados as primeiras tentativas de oferta de educação pelo rádio, através da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por Henrique Morize e Edgard Roquette-Pinto, oferecendo cursos de Português, Francês, Silvicultura, Literatura Francesa, Esperanto, Radiotelegrafia e Telefonia. (ALVES, 2011) Um resumo dos principais marcos da EaD no Brasil pode ser apresentado da seguinte forma: 1923 a 1965: a educação a distância surgiu e se desenvolveu por meio do rádio e dos cursos por correspondência. 1966 a 1974: instalação de oito emissoras de televisão educativa: TV Universitária de Pernambuco, TV Educativa do Rio de Janeiro, TV Cultura de São Paulo, TV Educativa do Amazonas, TV Educativa do Maranhão, TV Universitária do Rio Grande do Norte, TV Educativa do Espírito Santo e TV Educativa do Rio Grande do Sul. 1967: criada a Fundação Padre Anchieta, mantida pelo Estado de São Paulo, com o objetivo de promover atividades educativas e culturais através do rádio e da televisão (iniciou suas transmissões em 1969); constituída a Feplam (Fundação Educacional Padre Landell de Moura), instituição privada sem fins lucrativos, que promove a educação de adultos através de tele-educação por multimeios. 1969: TVE Maranhão/CEMA - Centro Educativo do Maranhão: programas educativos para a 5ª série, inicialmente em circuito fechado e a partir de 1970 em circuito aberto, também para a 6ª série. 1970: portaria 408 - emissoras comerciais de rádio e televisão: obrigatoriedade da transmissão gratuita de cinco programas semanais de 30 minutos diários, de segunda a sexta-feira, ou com 75 minutos aos sábados e domingos. É iniciada, em cadeia nacional, a série de cursos do Projeto Minerva, irradiando os cursos de Capacitação Ginasial e Madureza Ginasial, produzidos pela Feplam e pela Fundação Padre Anchieta. 1971: nasce a ABT - inicialmente como Associação Brasileira de Tele-Educação, que já organizava, desde 1969, os Seminários Brasileiros de Tele-Educação atualmente denominados Seminários Brasileiros de Tecnologia Educacional. Foi pioneira em cursos a distância, capacitando os professores através de correspondência. 1972: criação do Prontel - Programa Nacional de Tele- Educação - que fortaleceu o Sinred – Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa.1973: projeto Minerva passa a produzir o Curso Supletivo de 1º Grau, II fase, envolvendo o MEC, Prontel, Cenafor e secretarias de Educação. 1973-74: projeto SACI, conclusão dos estudos para o Curso Supletivo “João da Silva”, sob o formato de telenovela, para o ensino das quatro primeiras séries do lº grau; o curso introduziu uma inovação pioneira no mundo, um projeto- piloto de teledidática da TVE, que conquistou o prêmio especial do Júri Internacional do Prêmio Japão. 1974: TVE Ceará começa a gerar teleaulas; o Ceteb - Centro de Ensino Técnico de Brasília – inicia o planejamento de cursos em convênio com a Petrobrás para capacitação dos empregados dessa empresa e do projeto Logus II, em convênio com o MEC, para habilitar professores leigos sem afastá-los do exercício docente. 1978: lançado o Telecurso de 2º Grau, pela Fundação Padre Anchieta (TV Cultura/SP) e Fundação Roberto Marinho, com programas televisivos apoiados por fascículos impressos, para preparar o telealuno para os exames supletivos. 1979: criação da FCBTVE - Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa/MEC; dando continuidade ao Curso “João da Silva”, surge o Projeto Conquista, também como telenovela, para as últimas séries do primeiro grau; começa a utilização dos programas de alfabetização por TV - (MOBRAL), em recepção organizada, controlada ou livre, abrangendo todas as capitais dos estados do Brasil. 1979 a 1983: é implantado, em caráter experimental, o Posgrad - pós-graduação Tutorial a Distância - pela Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior – do MEC, administrado pela ABT - Associação Brasileira de Tecnologia Educacional - com o objetivo de capacitar docentes universitários do interior do país. 1981: FCBTVE trocou sua sigla para FUNTEVE: Coordenação das atividades da TV Educativa do Rio de Janeiro, da Rádio MEC-Rio, da Rádio MEC-Brasília, do Centro de Cinema Educativo e do Centro de Informática Educativa. 1983 / 1984: criação da TV Educativa de Mato Grosso do Sul. Início do “Projeto Ipê”, da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e da Fundação Padre Anchieta, com cursos para atualização e aperfeiçoamento do magistério de 1º e 2º Graus, utilizando-se de multimeios. 1988: “Verso e Reverso - Educando o Educador”: curso por correspondência para capacitação de professores de Educação Básica de Jovens e Adultos MEC/Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (EDUCAR), com apoio de programas televisivos através da Rede Manchete. 1991: o “Projeto Ipê” passa a enfatizar os conteúdos curriculares. 1991: a Fundação Roquete Pinto, a Secretaria Nacional de Educação Básica e secretarias estaduais de Educação implantam o Programa de Atualização de Docentes, abrangendo as quatro séries iniciais do ensino fundamental 56Tecnologia em Metodologias Ativas e alunos dos cursos de formação de professores. Na segunda fase, o projeto ganha o titulo de “Um salto para o futuro”. 1992: o Núcleo de Educação a Distância do Instituto de Educação da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), em parceria com a Unemat (Universidade do Estado do Mato Grosso) e a Secretaria de Estado de Educação e com apoio da Tele-Université du Quebec (Canadá), cria o projeto de Licenciatura Plena em Educação Básica: 1ª a 4ª séries do 1º grau, utilizando a EAD. O curso é iniciado em 1995. Fonte:http://www.vdl.ufc.br/catedra/telematica/ cronologia.htm#bras. Acesso em: 20 set. 2011. Vejamos o que diz o Relatório da Comissão de EAD: Em 1995, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) cria o Laboratório de Ensino a Distância (LED), em Florianópolis. Em 1996, um importante marco histórico deve ser destacado na educação a distância no contexto do ensino superior. Trata-se da Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional). A educação a distância, como alternativa de formação regular, foi introduzida no sistema educacional brasileiro ao final de 1996, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394, de 20/12/1996), em especial nos seus artigos 80 e 87. A regulamentação foi, inicialmente, efetivada por meio de edição do Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, cujos artigos 11 e 12 foram alterados pelo Decreto nº 2.561, de 27 de abril de 1998, e da Portaria MEC nº301, de 07 de abril de 1998. Dois pontos se destacam nessa regulamentação: a definição de educação a distância pela diferença que apresenta em relação à educação presencial, ou seja, abrangendo todos os programas e cursos que não sejam estrita e integralmente presenciais; e a delegação, para o âmbito dos conselhos estaduais de educação, do credenciamento de instituições e da autorização de cursos de educação a distância para a educação de jovens e adultos, para o ensino médio e para a educação profissional de nível técnico. Em relação ao ensino superior, essa regulamentação dispôs, tão somente, sobre a oferta de cursos de graduação, nas modalidades de bacharelado, de licenciatura e de formação de tecnólogo (Relatório da Comissão de EAD, 2002). Segundo Formiga (2008), a terminologia da EaD, ao longo da história, inicia com o ensino por correspondência: [...] Ensino por correspondência desde a década de 1830 até as três primeiras décadas do século XX. Ensino a distância; educação a distância; educação permanente ou continuada, décadas de 1930 e 1940. Teleducação (rádio e televisão em broadcasting), início da segunda metade do século XX. Educação aberta e a distância, final da década de 1960 (ICDE e Open University, Reino Unido) Aprendizagem a distância; aprendizagem aberta e a distância, décadas de 1970 e 1980. Aprendizagem por computador, década de 1980. E-learning; aprendizagem virtual, década de 1990. Aprendizagem flexível, virada do século XX e primeira década do século XXI (FORMIGA, 2008, p. 44) Como vimos, nas últimas décadas houve um grande desenvolvimento. Na década de 1990, tiveram início os cursos pelo computador, via CD-ROM e depois, via internet. Nos dias atuais, os cursos são por multiplataformas, cujo acesso se dá não somente através do computador, mas também do celular, ou tablets, em qualquer lugar e em qualquer hora, graças à tecnologia. Vale retomar: Figura 3 - Evolução do Ensino a Distância timeline Fonte Disponível em: Timetoast timelines timetoast.com. Acesso em 20 jun. 2022 Fazemos parte da última geração cuja aprendizagem virtual prevalece. A realidade atual da educação a distância revolucionou a relação do ensino com as novas tecnologias. Nesse sentido, as novas tecnologias de fato mudam radicalmente a forma como o ensino e aprendizagem são pensados, e não são apenas um recurso. Como podemos perceber, a história da educação a distância vem desde o rádio, passando pela televisão, correspondência e chegando à internet e à aula via satélite. Muito interessante, não é mesmo? Agora, vamos conhecer alguns conceitos de educação a distância. 2 - Conceitos de educação a distância A educação a distância, atualmente, é a expressão das novas tendências no uso do computador, pois hoje os vários 57 modelos de educação a distância adotam o computador como ferramenta essencial. O computador é utilizado para inúmeras atividades diárias, como comunicação, trabalho, compras, pesquisas, estudos, lazer, etc. Ou seja, as novas tendências no uso do computador são muito amplas e essa tecnologia, além de fazer parte do cotidiano da maioria das pessoas, revolucionou o modo de vida e a maneira de estudar. Nesse sentido, essa revolução expressa o crescimento da educação a distância. Isso ocorreu de tal forma que alguns intelectuais acham até difícil conceituar a educação a distância. Segundo Dalier (2009), conceituar Educação a Distância é cada vez mais complicado, visto que as constantes mudanças e inovações tecnológicas e suas implicações interferem na dinâmica dos processos educacionais e nos fazem agir comcautela, na tentativa de definir tal modalidade de educação. Para o autor: As possibilidades de adesão a novas tecnologias e a incerteza quanto às implicações das rápidas e contínuas transformações facilmente vislumbradas no cenário da EaD levam alguns a sugerir, até mesmo, o abandono do esforço de se propor uma definição de Educação a Distância. No entanto, não parece de todo despropositado revisitar algumas tentativas de conceituação de EaD, a fim de se verificar a pertinência da discussão sobre as concepções de tal modalidade educacional no momento atual (DALIER, 2009, p. 20). Para Rurato (2005), a Educação a Distância, no sentido fundamental da expressão, é o ensino que ocorre quando o facilitador e o sujeito que aprende estão separados (no tempo e/ou no espaço). Hoje em dia, enfatiza-se mais a distância no espaço, o uso de tecnologias de telecomunicações e de transmissão de dados, voz (sons) e imagens (incluindo dinâmicas, isto é, televisão ou vídeo). O ensino a distância é o método de transmitir/partilhar conhecimentos, capacidades e atitudes, mediante a aplicação da divisão do trabalho e de princípios organizacionais, assim como o uso extensivo de meios técnicos, especialmente com o objetivo de reproduzir material de ensino de alta qualidade, o que torna possível instruir um grande número de alunos ao mesmo tempo, onde quer que estejam. É uma forma industrial de ensinar e aprender. Para Moran, outro autor renomado, a educação a distância é uma prática importante e não pode ser considerada como um “fast-food”. Educação a distância não é um “fast-food” em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderão fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, ideias (MORAN, 2010, p. 4). Conforme Moore (1990), apud Belloni (2003), existe uma concepção que afirma que educação a distância é uma relação de diálogo, estrutura e autonomia que requer meios técnicos para mediatizar essa comunicação. Educação a distância seria um subconjunto de todos os programas educacionais caracterizados por grande estrutura, baixo diálogo e grande distância transacional. Moore e Kearsley (1996) definiram educação a distância como um conjunto de métodos instrucionais em que as ações dos professores são executadas à parte das ações dos alunos, mesmo que haja ações continuadas que se efetivem na presença do aluno. Porém, a comunicação entre professor e aluno deve ser facilitada por meios tecnológicos, sejam os impressos, mecânicos, eletrônicos ou digitais. E esse tipo de educação incluiria também a aprendizagem. A comunicação também é um elemento central em outra definição, que apresenta o aspecto bidirecional da comunicação, possibilitado pela mediação tecnológica: o ensino a distância é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional, que pode ser de massa e que substitui a interação pessoal entre professor e aluno na sala de aula, como meio preferencial do ensino, pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de uma organização e tutoria que propiciam a aprendizagem autônoma dos estudantes (ARETIO, apud Ibánez, 1996, p. 10). Segundo CROPLEY e KAHL: [...] O aspecto não presencial ou a separação física dos sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem também é destacado na definição a seguir: Educação a distância é uma espécie de educação baseada em procedimentos que permitem o estabelecimento de processos de ensino e aprendizagem mesmo onde não existe contato face a face entre professores e aprendentes – ela permite um alto grau de aprendizagem individualizada (CROPLEY e KAHL, 1983 apud BELLONI, 2003, p. 26). Segundo Moran (1994), no Brasil, mais recentemente, começou a se trabalhar e elaborar alguns conceitos de EaD, em um esforço teórico de preencher lacunas nas pesquisas e publicações da área acadêmico-científica, da educação a distância. Moran (1994) apresenta uma definição para educação a distância a partir de uma distinção em relação ao “ensino a distância”: 58Tecnologia em Metodologias Ativas Educação a distância é o processo de ensino- aprendizagem, mediado por tecnologias, no qual professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente. Apesar de não estarem juntos, de maneira presencial, eles podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes. Na expressão “ensino a distância” a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra “educação”, que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada. Hoje, temos a educação presencial, semipresencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, nos quais professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional (MORAN, 1994, p. 1). 3 - Definições de EAD na Legislação brasileira Vejamos agora, como as definições de EaD na legislação brasileira também expressam esses avanços na forma do uso do computador. A legislação brasileira referente à educação a distância não aborda a questão da simultaneidade (interatividade) entre professor e aluno, além de não deixar claro como deveriam ser vários elementos ligados ao processo de ensino-aprendizagem. O decreto 2.494 de 10 de fevereiro de 1998, ao regulamentar o artigo da LDB de 1996 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) que trata da educação a distância, apresenta uma definição para essa modalidade de ensino, por exemplo, muito centrada na autoaprendizagem e nos meios para a realização de tal atividade: Art. 1º. Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentada em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios e comunicação. Os Cursos de Educação a Distância são Reconhecidos pelo MEC, no artigo 80, da LDB (lei n°9394/1996): fica definido que o Poder Público incentivará [...] o ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino [...]. e ainda, que a educação a distância [...] deve ser oferecida por instituições credenciadas pela União. No inciso § 2º. Define que a União regulamentará [...] a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância. O decreto nº. 2.494, de 10/02/1998, foi revogado pelo decreto nº. 5.622, de 20 de dezembro de 2005. Nesse decreto, fica estabelecido um novo entendimento da educação a distância: Art. 1º Para os fins deste Decreto, caracteriza- se a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático- pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Regulamento do artigo 80 da LDB. (Decreto Nº 5.622, de19 de dezembro de 2005) §1º. Os cursos e programas a distância deverão ser projetados com a mesma duração definida para os respectivos cursos na modalidade presencial. (Art.3o do Decreto Nº 5.622) Art.4º. A avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, conclusão de estudos e obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, mediante: Cumprimento das atividades programadas; e II-realização de exames presenciais. Art.5. Os diplomas e certificados de cursos e programas a distância, expedidos por instituições credenciadas e registrados na forma da lei, terão validade nacional. Como podemos perceber, o próprio conceito oficial da educação a distância, isto é, o conceito que está presente na legislação, expressa o atual estágio do desenvolvimento tecnológico e as novas tendências no uso do computador. A EaD está derrubando preconceitos, pois muitas universidades americanas já adotam modelos consagrados de EAD e têm reconhecimento internacional. A EaD invadiu o mercado aos poucos com cursos de graduação, especialização, programas de mestrado e até mesmo doutorado. No Brasil, o crescimento quantitativo e qualitativo da EAD é surpreendente, com destaque para a graduação. 4 - Educação a distância e a preparação do aluno para o mercado de trabalho Fonte: Disponível em: plataformaead.net Muita gente pensa que a EaD nasceu com a internet. No Brasil, ela iniciou por volta de 1900, com cursos por 59 correspondência. Depois, contou com evoluções, adotou os programas de TV, até que chegou à forma como a conhecemos hoje. A procura por cursos a distância tem crescido porque essa modalidade proporciona muitas vantagens, que se refletem na prática profissional. A melhora da relação entre o aumento do conceito de EaD no mercado de trabalho tem inclusive, levado alguns empregadores a dar preferência a pessoas que se formam nessa modalidade. Muitas vezes, os profissionais formados em cursos de EaD obtêm mais rapidamente um emprego pelo simples fato de já dominarem habilidades valorizadas pelas empresas, como facilidade para lidar com ferramentas tecnológicas. As novas formas de produção do conhecimento, a globalização e o avanço tecnológico exigem um novo profissional, muito mais preparado para lidar com as multimídias, com as pessoas, com os novos formatos que as empresas têm se tornado, muitas vezes sendo trabalho em home office, que tenha conhecimento, atitudes, habilidades e comportamentos inovadores. Para Minarelli (1995), empregabilidade é a “[...] capacidade de prestar serviço e obter trabalho”. O desempenho em uma profissão requer que o indivíduo invista em seu desenvolvimento profissional e busque adquirir conhecimento especial, mesmo que numa preparação longa e intensiva. Essa preparação, geralmente oferecida pela formação acadêmica, tanto em cursos de graduação quanto em cursos de pós- graduação, contribui para que se desenvolvam habilidades que possibilitem alcançar um nível de profissionalismo que seja compatível com a função pretendida. No princípio, os profissionais formados em Ead eram vistos com certa desconfiança, pois tudo que é novo, assusta. Porém, o Ministério da Educação regulamentou essa modalidade de ensino. Desde então, as universidades passaram a oferecer o mesmo programa, tanto para os cursos presenciais quanto os virtuais. Além disso, o MEC exige que as instituições sigam o Referencial de Qualidade para EAD, que especifica carga horária semanal e total, oferta de tutoria, infraestrutura de apoio e todo o aporte necessário ao estudante. Depois dessas mudanças, os profissionais passaram a ser vistos de outra maneira, pois possuem todas as competências necessárias para produzirem os resultados esperados no mercado de trabalho. E, ainda, possuem qualidades muito especiais, dentre as quais podemos citar: -Proatividade: Pela metodologia e dinâmica dos estudos, demonstram iniciativa, responsabilidade e capacidade de autogestão; -Vontade de aprender: Um profissional que busca atualização permanente se prepara para enfrentar os novos desafios que surgem no mercado a todo momento. Ele é um propulsor da inovação tanto no desenvolvimento de produtos quanto na adoção de modelos de negócio mais efetivos. • Disciplina e organização: Como esteve comprometido com os horários de estudos, distribuiu seu tempo, fez um planejamento para entregar projetos e trabalhos, entre outras demandas de um curso, ele leva essas características para a vida profissional. • Domínio da tecnologia: Para acessar o conteúdo dos cursos em Ead, precisou aprender a lidar com a tecnologia, baixando arquivos, acessando vídeos, fazendo upload de materiais utilizando outros recursos, como enquetes, formulários de pesquisa, podcasts, assim poderá aplicá-los também em suas atividades profissionais. No dia a dia, esse domínio tecnológico gera uma série de soluções simples para pequenos problemas que afetam a produtividade. • Gestão do tempo: Conseguiu administrar seu tempo de forma eficiente durante o curso. Ele está acostumado a conciliar um expediente não tão convencional, o estudo e outras obrigações do dia a dia. Também aprendeu a se programar com antecedência para não deixar suas provas e trabalhos para a última hora. Em seu trabalho, utiliza essa capacidade de gestão para fazer seu dia render mais e ser um colaborador altamente produtivo. Como você percebeu, a relação entre a Educação a distância e o mercado de trabalho tem se mostrado muito promissora e cada vez melhor. Os profissionais formados nesta modalidade de ensino são qualificados e tem suas características muito valorizadas. O MEC está presente nas universidades que oferecem essa modalidade, fazendo avaliação periódica dos cursos ofertados, por isso, o mercado de trabalho reconhece e tem no seu quadro de colaboradores, profissionais capacitados para o exercício da profissão, qualquer que seja ela. Para finalizar, vamos agora relembrar os principais aspectos estudados até aqui: Retomando a aula 1 - História da educação a distância e as gerações de ensino a distância Perceber a educação a distância numa perspectiva histórica não é tarefa fácil, pois não há consenso quando se trata de estabelecer uma cronologia ou marco histórico inicial para a educação a distância. Mesmo assim, pudemos ver como era e como se tornou o que é hoje essa modalidade de ensino. 2 - Conceitos de educação a distância A educação a distância, atualmente, é a expressão das novas tendências no uso do computador, pois hoje os vários modelos de educação a distância utilizam o computador como ferramenta essencial. Por outro lado, conceituar Educação a Distância é cada vez mais complicado, visto que as constantes mudanças e inovações tecnológicas e suas implicações interferem na dinâmica dos processos educacionais e os conceitos dessa modalidade de educação também se tornam dinâmicos. 3 - Definições de EAD na Legislação brasileira As definições de EaD na legislação brasileira também expressam avanços na forma do uso do computador. Entretanto, essa legislação ainda possui lacunas, pois não 60Tecnologia em Metodologias Ativas aborda a questão da simultaneidade (interatividade) entre professor e aluno, além de não deixar claro como deveriam ser vários elementos ligados ao processo de ensino-aprendizagem na educação a distância. 4 - Educação a distância e a preparação do aluno para o mercado de trabalho Educação a distância no seu ainda curto tempo de existência mais massiva já conseguiu reconhecimento como formadora de mão de obra para o mercado de trabalho. O aluno da EAD desenvolve habilidades e competências solicitadas pelo mercado de trabalho. Desenvolve habilidade no uso de novas tecnologias, autonomia intelectual, criatividade, etc. O Ministério de educação implementou referenciais mínimos de qualidade para a educação a distância,o que contribui ainda mais com o reconhecimento do mercado. Chegamos, assim, ao final da disciplina. Espero que vocês tenham compreendido sobre educação e tecnologia, e sobre a educação a distância. E que essa aprendizagem lhes auxilie nas demais disciplinas do curso. GRINSPUN, Mírian P. S. Zippin (ORG.). Educação Tecnológica desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2009. LEITE, Lígia Silva (Coord). Tecnologia Educacional. Descubra suas possiblidades na sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2004. MINARELLI, J. A. Empregabilidade: o caminho das pedras. 21. ed. São Paulo: Gente, 1995. VALENTE, José Armando. Educação a distância via internet. São Paulo: Avercamp, 2005.’ Vale a pena ler Vale a pena • Disponível em: http://www.abed.org.br/ congresso2016/trabalhos/75.pdfhttps:// download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/ estatisticas_e_indicadores/resumo_tecnico_ censo_da_educacao_superior_2020.pdf • Disponível em: Página do Prof. Moran: www.eca.usp. br/prof/moran/textosead.htm • Disponível em: O que é Educação a distância: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/ uploads/2013/12/dist.pdf Vale a pena acessar OBS: Não esqueçam! Em caso de dúvidas, acessem as ferramentas “fórum” ou “quadro de avisos” para se comunicarem com o(a) professor(a). Referências ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Currículo, avaliação e acompanhamento na Educação a distância. In: MILL, Daniel; PIMENTEL, Nara Maria (orgs.). Educação a distância: desafios contemporâneos. São Carlos: Edufscar, 2010. ALMEIDA, M. E. B. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimento. In: ALMEIDA, M. E. B.; MORAN, J. M. 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