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Resumo Fisioterapia Respiratoria 202301

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
Resumo gera
PULMÃO
Lobos
O pulmão é dividido em áreas chamadas de lobos,
sendo 3 lobos no pulmão direito e 2 no pulmão
esquerdo que são divididos através de fissuras no
pulmão, sendo 1 fissura oblíqua em cada pulmão
e uma horizontal no pulmão direito, totalizando 2
fissuras oblíquas e 1 horizontal.
Pleura
A pleura é uma membrana dupla, formada por
uma camada externa chamada de pleura parietal,
e uma camada interna chamada de pleura
visceral. Ela é inervada pelo plexo autônomo
simpático e não possui receptores de sensação
dolorosa. Entre essas duas camadas, está a
cavidade pleural, preenchida por um líquido
lubrificante, o líquido pleural.
Obs: A pressão dentro da cavidade intrapleural é
negativa e fora da cavidade é positiva, dessa
forma os pulmões se mantêm abertos.
Pleura Visceral (interior)
É a membrana fina que recobre a porção interna
dos pulmões e mergulha nas áreas que separam
os diferentes lobos.
Pleura Parietal (exterior)
A pleura parietal é superficial em relação à pleura
visceral e é adjacente às paredes das cavidades
pulmonares, aderindo assim à parede torácica, ao
mediastino e ao diafragma. A pleura parietal é
rica em terminações nervosas sensitivas
provenientes dos nervos frênico, intercostais e de
ramos do plexo braquial.
TRAQUEIA E BRONQUIOS
O trajeto do ar até o pulmão é dividido em duas
partes zona de condução (traqueia até bronquíolo
terminal) e zona respiratória (bronquíolo
respiratório e alvéolo)
Traqueia
A traqueia é uma estrutura revestida por anéis
cartilaginosos, sua função é Sua função é filtrar,
umedecer e aquecer o ar para conduzi-lo aos
pulmões.
Brônquios
Os brônquios são as vias que levam o ar aos
pulmões.Os primeiros brônquios, chamados de
brônquios de 1° ordem direita e esquerda, são os
mais calibrosos e se originam da traqueia. Eles
entram nos pulmões e logo depois se ramificam.
Os brônquios de 3° ordem continuam a se
ramificar até atingir a sexta e última geração de
brônquios.
Árvore brônquica
brônquio principal -> lobar -> segmentar ->
bronquíolo -> terminal respiratório -> alvéolo
Bronquíolos
Cada bronquíolo respiratório ramifica-se em dois
a dez ductos alveolares, que atingem os alvéolos
pulmonares e contribuem para as trocas gasosas,
a hematose.
Alvéolos
Alvéolos pulmonares são estruturas que se
assemelham a pequenos sacos, a função dessas
estruturas, são a realização de trocas gasosas e
produção de células chamadas pneumócitos tipo
I, II e III.
Pneumócito tipo I
Possui como função principal formar uma
barreira que impede a passagem de fluido
extracelular para o interior dos alvéolos,
garantindo a troca gasosa.
Pneumócito tipo II
Os pneumócitos do tipo II são responsáveis pela
secreção do surfactante pulmonar, o qual
apresenta como função reduzir a tensão
superficial dos alvéolos, reduzindo a força para a
inspiração e garantindo maior facilidade na
respiração.
Pneumócito tipo III
são os macrófagos alveolares, atuam como
mecanismo de defesa
ZONA DEWEST
Basicamente as zonas de West levam em
consideração o efeito da pressão alveolar no fluxo
sanguíneo pulmonar.
Zona de condução: 0 até 16° brônquio
Zona respiratória: 17° até 23° brônquio
MÚSCULOS DA
RESPIRAÇÃO
➔ Inspiração:
Diafragma
Intercostal externo
➔ Expiração:
processo passivo (não usa músculos).
➔ Expiração forçada:
Músculos abdominais
Intercostal interno
➔ Músculos Acessórios:
Escalenos
Esternocleidomastóideo
Ventilação Pulmonar
Valores espirometria
Pressões:
➔ Pressão Transrespiratória
Faz com que o gás flua para dentro e para fora
dos alvéolos durante a respiração.
➔ Pressão transtorácica
Pressão necessária para expandir ou contrair em
conjunto os pulmões e a parede torácica.
➔ Pressão Transpulmonar
Diferença da pressão que mantém a Insuflação
Alveolar(volume repouso).
É a diferença entre a Pressão Alveolar e a Pressão
Pleural (PAlveolar-PPleural).
➔ Pressão Pleural
É a pressão do líquido existente no estreito
espaço entre a pleura pulmonar e a pleura da
parede torácica.
➔ Pressão Alveolar
É a pressão do ar no interior dos alvéolos
pulmonares
Volumes:
➔ Volume Corrente (VC):
volume de gás inspirado ou expirado em cada
movimento respiratório.
➔ Volume de Reserva Inspiratório (VRI):
É a quantidade de gás que pode ser inspirada com
uma inspiração forçada partindo-se de inspiração
basal.
➔ Volume de Reserva Expiratório (VRE):
é o máximo de volume de gás que pode ser
expirado após expiração basal.
➔ Volume Residual (VR):
volume de ar que permanece nos pulmões após
uma expiração máxima.
Capacidades:
➔ Capacidade Pulmonar Total (CPT) :
CPT= VC+VRI+VRE+VR
➔ Capacidade Inspiratória (CI):
é o volume máximo de gás que pode ser inspirado
após uma expiração basal.
CI= VC+VRI
➔ Capacidade Residual Funcional (CRF):
É o volume de gás permanentes pulmões após
uma expiração basal.
CRF= VRE+VR
➔ Capacidade Vital (CV):
É o maior volume de gás que pode ser mobilizado
até atingir uma expiração máxima após uma
inspiração máxima, ou vice versa.
CV= VRI+VC+VRE
Complacência e Elastância Pulmonar
o fisioterapeuta poderá promover expansão
pulmonar de duas formas:
● Redução da pressão pleural, ex: exercícios
respiratórios ou posicionamento
● Aumento da pressão alveolar, ex: pressão
positiva
➔ Complacência
Refere-se à elasticidade ou distensibilidade dos
pulmões, caixa torácica e vias respiratórias. Mede
o gradiente de pressão necessária para gerar uma
variação de volume.
➔ Elastância
é a propriedade de resistência à deformação.
Distribuição da Ventilação
A ventilação pulmonar é distribuída de maneira
desigual, dessa maneira a ventilação e perfusão é
maior na base, devido à ação da gravidade.
Em situações como quadros de atelectasia,
pneumonia ou outros comprometimentos
pulmonares posiciona-se o pulmão em uma
região supra lateral (não dependente).
Posicionamento
● Pneumotorax:
No caso de pneumotórax, o paciente é colocado
na posição de decúbito lateral do lado oposto ao
pneumotórax. Isso permite que o ar acumulado
no espaço pleural seja deslocado para a parte
superior do tórax, favorecendo a reexpansão do
pulmão afetado.
● Atelectasia:
Para pacientes com atelectasias, o objetivo é
expandir as áreas colapsadas do pulmão. A
posição de Trendelenburg, com o paciente
inclinado para trás, pode ser utilizada para ajudar
a deslocar as secreções e permitir que o ar chegue
a áreas do pulmão que estavam colapsadas. Outra
técnica é a posição de decúbito lateral do lado
afetado, que permite que o ar flua para a área
colapsada, favorecendo sua reexpansão.
● Bronquiectasia
Na bronquiectasia, a técnica utilizada é a
drenagem postural, que consiste em posicionar o
paciente em determinadas posições para
favorecer a drenagem das secreções e facilitar a
limpeza das vias aéreas.
● Derrame pleural
No derrame pleural, o objetivo é drenar o líquido
acumulado no espaço pleural. Para isso, o
paciente pode ser posicionado com a cabeceira
elevada e o lado afetado mais baixo, para permitir
que o líquido escoe para um dreno.]
Espirometria
➔ Volume Expiratório Forçado no Primeiro
segundo (VEF1):
Volume de ar exalado no primeiro segundo
durante a manobra de CVF.
➔ Relação VEF1/CVF:
Razão entre VEF1 e CVF, sendo uma das variáveis
mais importantes para o diagnóstico de um
distúrbio respiratório obstrutivo.
➔ Pico de fluxo expiratório (PFE):
Fluxo máximo de ar durante manobra de CVF.
➔ Curva Fluxo/Volume:
Análise gráfica do fluxo gerado durante manobra
de CVF desenhado contra a mudança de volume.
Escala de GOLD:
VEF1%
I Leve: >80%
II Moderado: 50% a 80%
III Grave: 30% a 50%
IVMuito grave: <30%
Relação VEF1/CVF: <70% do previsto.
Doenças Obstrutivas:
Distúrbio Ventilatório Obstrutivo (DVO).
É caracterizado por estreitamento das
grandes/pequenas vias aéreas.
Caracteristicas clinicas:
● VEF1 abaixo de 80%
● Relação VEF1/CVF reduzida.
Doenças:
● Asma.
● Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC).
● Fibrose Cística
● Bronquite crônica
Doenças Restritivas:Distúrbio Ventilatório Restritivo (DVR).
É caracterizado pela redução da capacidade
pulmonar total e a manutenção da relação
VEF1/CVF normal ou aumentada.
Características clínicas:
● Capacidade Vital (CV) <80% do previsto
● Relação VEF1/CVF > ou =70%
● Redução da Capacidade Pulmonar Total
(CPT).
Disfunções Respiratórias
Doenças Obstrutivas
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Doença caracterizada pela obstrução do fluxo de
ar resultante da bronquite crônica ou de um
enfisema pulmonar.
Características:
● É totalmente prevenível.
● Não é totalmente reversível.
● É progressiva.
● É associada ao quadro inflamatório do
pulmão.
● Causa devido às toxinas do cigarro.
● Produz consequências sistêmicas.
Enfisema
É uma doença pulmonar crõnica caracterizada
pelo aumento do espaço aereo dos bronquiolos
terminais com destruição de suas paredes.
Características:
● Incapacidade de oxigenar o sangue
● Diminuição da saturação
● Diminuição do débito cardíaco
● Hiperventilação compensatória
● Pulmão superventilado
● Hipoxemia tecidual
Bronquite Crônica
Hipersecreção de muco nas grandes vias aéreas e
aumento das células caliciformes nas pequenas
vias aéreas causando obstrução do fluxo
respiratório.
Características:
● Excesso de muco nas vias aéreas
● espessamento das paredes brônquicas
● aumento do número de células calciformes
● Aumento do débito cardiaco
● Hipoxemia
● Vasoconstrição e cor pulmonale
Asma
A asma é uma desordem inflamatória crônica
com broncoconstrição e obstrução das vias aéreas
causada por hiper-responsividade a uma
variedade de estímulos (agentes patogênicos,
alérgicos, climáticos e etc).
A diferentemente da DPOC, a asma é reversível
com uso de broncodilatadores.
Características:
● Inflamação das vias respiratorias
● Broncoconstrição
● Redução do VEF1
Doenças Restritivas
Fibrose Pulmonar
A fibrose pulmonar é uma doença causada pela
lesão e cicatrização dos pulmões, impedindo a
passagem do oxigênio para a corrente sanguínea.
Capacidade Vital Forçada (CVF) Baixa.
Bronquiectasia
A bronquiectasia não é uma doença primaria,
mas uma desordem associada a uma infecção
persistente. é a dilatação anormal e irreversível
dos brônquios causada por alterações destrutivas
e inflamatórias da parede das vias respiratórias.
Tanto a obstrução quanto a inflamação crônica
persistente podem ocorrer primeiro.
Doenças Pleurais
Derrame pleural
Quantidade anormal de líquido no espaço pleural
Características:
● Desconforto/dor torácica.
● Tosse irritativa seca.
● Dispneia/taquipneia.
● macicez à percussão.
Tratamento:
Drenagem pleural
Pneumotórax
Presença de ar livre no espaço pleural, podendo
ser de origem traumática, espontânea ou
iatrogênica.
Características:
● Desconforto/dor torácica.
● Dispneia/taquipneia.
● macicez à percussão.
Tratamento:

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