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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 1900-1930 As ações de saúde eram predominantemente voltadas para o controle de epidemias, com foco em medidas sanitárias para evitar a propagação de doenças como a febre amarela e a peste bubônica. Os primeiros esforços para a criação de um sistema nacional de saúde surgiram neste período, com a fundação do Departamento Nacional de Saúde Pública em 1920. 1930-1960 Nos anos 1930, o governo brasileiro começou a investir mais em políticas sociais, incluindo a saúde. Foram criados hospitais públicos em várias cidades e criado o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriários (IAPI), que oferecia assistência médica para os trabalhadores da indústria. No entanto, essas iniciativas eram insuficientes para atender as necessidades da população. A CRIAÇÃO DO UMA GRANDIOSA HISTÓRIA EM CINCO ATOS! Fundação Oswaldo Cruz; Biblioteca Virtual em Saúde; e site oficial do Ministério da Saúde do Brasil. FONTES 1960-1970 Nos anos 1960, o governo federal começou a adotar medidas para expandir o acesso à saúde, especialmente para as comunidades rurais e pobres. O programa SESP (Serviço Especial de Saúde Pública) foi criado em 1965, com o objetivo de levar assistência médica para áreas remotas. A partir da década de 1970, o governo começou a investir mais na construção de hospitais e centros de saúde em todo o país. 1970-1980 No final dos anos 1970, foi criado o Sistema Nacional de Saúde (SNS), que tinha como objetivo integrar os diferentes programas e iniciativas de saúde em um sistema unificado. No entanto, o SNS não foi implementado efetivamente devido à falta de recursos e coordenação. Em 1988, a Constituição Federal estabeleceu o SUS como um direito universal de todos os brasileiros. 1980-1990 A implementação do SUS começou em 1990. O SUS tinha como objetivo oferecer serviços de saúde para todos os cidadãos, independentemente da sua condição socioeconômica. Para isso, o sistema foi organizado em três níveis: atenção primária (postos de saúde e unidades básicas), atenção secundária (hospitais regionais e especializados) e atenção terciária (hospitais de alta complexidade). O SUS também foi concebido como um sistema descentralizado, com a participação dos governos estaduais e municipais na gestão e financiamento do sistema.
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