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16/07/2013 1 Aula 4 – Teoria Clássica Fases I e II da Qualidade Texto: MAXIMIANO (2008) – páginas 49 a 52; ver também texto – Aula 4 – As Duas Primeiras Fases da Qualidade nos EUA Henri Fayol (1841-1925) – Criador da T. Clássica PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 2 engenheiro de minas, trabalhou a vida toda em uma só empresa como diretor geral, evitou a falência e promoveu sua recuperação publicou livro em 1916 traduzido em 1929 – levou mais tempo para se tornar internacionalmente conhecido a busca da eficiência organizacional por meio da eficiência de sua estrutura principais aportes estudo das funções empresariais construção de uma teoria administrativa, para ser ensinada Fayol PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 3 empresas vistas como sistema racional de regras e de autoridade identificou as funções essenciais ressaltou a natureza diferenciada da função administração é a única função que está presente em todas as outras promove a articulação entre as demais funções e permite que a produção ocorra As Funções da Empresa, segundo Fayol PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 4 EMPRESA FUNÇÕES TÉCNICAS FUNÇÕES COMERCIAIS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS FUNÇÕES FINANCEIRAS FUNÇÕES DE SEGURANÇA FUNÇÕES CONTÁBEIS PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO COMANDO COORDENAÇÃO CONTROLE Obs: Todas as demais funções podem também ser decompostas. Proporcionalidade do Processo Administrativo PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 5 funções administrativas planejar organizar comandar coordenar controlar outras funções técnicas comerciais financeiras segurança contábeis níveis mais altos níveis mais baixos hierarquia Organização de Empresas Segundo Fayol PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 6 papel da direção tomar decisões estabelecer metas definir diretrizes atribuir responsabilidades para permitir o sequenciamento lógico das funções administrativas planejar, organizar, comandar, coordenar, controlar papel dos gerentes – depois de organizada a empresa, desempenhar as tarefas administrativas 16/07/2013 2 Os Deveres do Gerente PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 7 I – Assegurar a cuidadosa preparação dos planos e sua rigorosa execução II – Cuidar para que a organização humana e material seja coerente com o objetivo, os recursos e os requisitos da empresa III – Estabelecer uma autoridade construtiva, competente, enérgica e única IV – Harmonizar atividades e coordenar esforços V – Formular as decisões de forma simples, nítida e precisa VI – Organizar a seleção eficiente do pessoal VII – Definir claramente as obrigações Os Deveres do Gerente – cont. PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 8 VIII – Encorajar a iniciativa e o senso de responsabilidade IX – Recompensar justa e adequadamente os serviços prestados X – Usar sanções contra faltas e erros XI – Manter a disciplina XII – Subordinar os interesses individuais ao interesse geral XIII – Manter a unidade de comando XIV – Supervisionar a ordem material e humana XV – Ter tudo sob controle XVI – Combater o excesso de regulamentos e burocracia Princípios Gerais da Administração PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 9 1. divisão do trabalho a base da organização definição clara de funções e poderes maior divisão – maior eficiência vertical – níveis de autoridade e responsabilidade horizontal – tipo de atividade exercida especialização horizontal - departamentalização critérios – função, processo, clientela, local homogeneidade 4. unidade de comando cada pessoa – um chefe 5. unidade de direção atividades com objetivo igual - 1 chefe – 1 plano Princípios Gerais da Administração – cont. PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 10 8. centralização concentração da autoridade no nível mais alto da cadeia hierárquica 9. cadeia escalar escala de autoridade do nível mais alto ao mais baixo subordinação cadeia de comando base – unidade de comando Presidente Diretor Gerente Chefe Supervisor Organização Linear – a Predileta de Fayol PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 11 simples princípios base divisão do trabalho unidade de comando unidade de direção centralização de autoridade cadeia escalar autoridade de linha autoridade de staff Outros Princípios Gerais da Administração PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 12 2. autoridade e responsabilidade direito e poder prestar contas 3. disciplina respeito aos acordos estabelecidos 6. interesse geral acima dos interesses individuais 7. remuneração pagamento justo – bom para todos 10. ordem material e humana 16/07/2013 3 Princípios Gerais da Administração – cont. PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 13 11. equidade amabilidade e justiça => lealdade 12. estabilidade rotatividade – desperdício – redutor de eficiência Ford – operário ‘descartável’ 13. iniciativa valorização 14. espírito de equipe estímulo à harmonia A Abordagem Clássica (T. Clássica e T. Científica) PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 14 teorias formuladas para fábricas foco na produtividade – eficiência visão racional da administração – ciência exata a empresa em si – ignora-se o entorno mecanicismo – relações rígidas de causa e efeito valorização das regras e instruções crença na existência de uma solução ideal para a organização da produção trabalhador visto como recurso igual aos demais Principais Atores PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 15 Teoria Científica – Taylor foco nas atividades de produção e planejamento tarefa eficientemente estruturada – empresa eficiente Teoria Clássica – Fayol espectro mais amplo – estrutura função bem definida e estrutura bem configurada – empresa eficiente Estudos sobre a burocracia – Weber dominação de caráter racional – regras Abordagem Clássica PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 16 Teoria Científica Teoria Clássica Taylor Fayol TAREFA ESTRUTURA BUSCA DA EFICIÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES do todo para as partes das partes para o todo Burocracia Weber REGRAS Qualidade na Produção PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 17 David Garvin – professor, estudioso do tema identificou 4 fases no tratamento qualidade nos EUA primeira fase - inspeção desde o início da Era Fabril sua evolução acompanhou a evolução da indústria de transformação objetivos da inspeção assegurar a conformidade ao projeto, dentro das limitações da época identificar e corrigir a falta de uniformidade Fase de Inspeção PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 18 produção artesanal – reunidos em um só galpão, trabalhadores qualificados elaboravam um produto, do início ao fim componentes produzidos pouco a pouco, montagem e ajustes manuais produção em pequena escala tarefa praticada de forma intuitiva, como uma simples verificação, quando o produto era dado como terminado a qualidade do produto era função da qualificação e da habilidade do trabalhador 16/07/2013 4 Fase de Inspeção– evolução PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 19 pressões por aumentos de quantidade, qualidade e redução de custos busca de aumento na velocidade da produção aplicação crescente da divisão do trabalho início do século XIX - Sistema Americano de Produção racionalização da produção peças intercambiáveis - fim do ajuste manual primeira inspeção - durante a fabricação das peças Evolução da Fase de Inspeção PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 20 início do século XX – produção em massa Taylor - Administração Científica inspetor - um dos supervisores funcionais 1922 - “The Control of Quality in Manufacturing”, G.S. Radford atividades de inspeção associadas à ideia de controle de qualidade “oficialização” da função responsabilidade gerencial distinta Segunda Fase - Controle Estatístico da Qualidade PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 21 1924 - Western Electric cria o Departamento de Engenharia e Inspeção – objetivos maior padronização e uniformidade máxima informação - mínimo volume de dados Bell Telephone Laboratories contratam pesquisa primeira linha - amostragem aplicação limitada do método riscos de aplicação do procedimento novo conceito - Nível Médio de Qualidade Produzida (AOQL) Controle Estatístico da Qualidade PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 22 segunda linha - Controle de Processo - Shewhart ponto de partida - variabilidade na indústria é inevitável origens – matéria-prima, equipamento, operador ou tempo limites aceitáveis de variação criou o Gráfico de Controle de Processo 1931 - “Economic Control of Quality of Manufactured Product” – W. A. Shewhart Resultados do Controle Estatístico de Qualidade PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 23 as indústrias que adotaram as novas ferramentas estatísticas obtiveram em retorno redução dos custos de inspeção aumento de qualidade e produtividade circulação limitada da publicação – pouco impacto fora do sistema Bell Impacto da Segunda Grande Guerra PUC-Rio - ENG1021 - Magdalena Lyra - 2013.2 24 expansão do uso do método criação do Departamento de Guerra (1941/1942) problema na aquisição dos insumos necessários – estabelecimento de padrões de qualidade para uma multiplicidade de fornecedores treinamento de inspetores pelos estatísticos dos Laboratórios Bell - êxito a partir desses, foram montados outros programas de treinamento fim dos anos 40 - controle da qualidade - disciplina reconhecida
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