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Manual de operao - Branqueamento - 100 TPD eo de palmiste - Agropalma

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Título do 
documento 
: Manual de Operação 
Cliente : Alfa Metro Indústria LTDA 
Nome do projeto : Processo de Branqueamento 
Nº de Projeto da 
Alfa Laval 
: 330223 Páginas : 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nº da 
Revis
ão 
Data Descrição 
Feito 
por 
Verifica
do por 
Aprovado 
por: 
0 01/04/2016 Novo Documento TF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de operação 
www.alfalaval.com Rev.00, pág. 1 de 59 
MANUAL DE OPERAÇÃO 
Processo de Branqueamento 
Cargill Palm Products Sdn. Bhd. 
 
Conteúdo 
1 Introdução ..................................................................................................................3 
2 Informações do Documento .....................................................................................4 
3 Instruções de Segurança ...........................................................................................5 
3.1 Uso de informações sobre perigos ....................................................................... 5 
3.2 Generalidades ....................................................................................................... 6 
3.3 Uso de placas ....................................................................................................... 7 
3.4 Prevenção de perigos de incêndio ....................................................................... 8 
3.5 Perigos no equipamento principal ...................................................................... 10 
3.5.1 Tanques / Equipamentos ............................................................................ 10 
3.5.2 Branqueador ................................................................................................. 10 
3.5.3 Bombas para óleo vegetal, água de processo e produtos químicos ......... 11 
3.5.4 Bomba de vácuo ........................................................................................... 11 
3.5.5 Trocadores de Calor ..................................................................................... 12 
3.5.6 Agitador ......................................................................................................... 13 
3.5.7 Parafuso transportador de terra descorante/ carvão ativado .......... Error! 
Bookmark not defined. 
3.5.8 Filtro de branqueamento ............................................................................. 13 
3.5.9 Eliminador de névoa .................................................................................... 13 
3.5.10 Filtro de polimento ................................................................................... 14 
3.6 Limpeza CIP (Limpeza no Local)...................................................................... 14 
4 PROJETO E CARACTERÍSTICAS DA PLANTA ........................................................16 
5 Descrição do processo ............................................................................................17 
5.1 Descrição do equipamento ................................................................................. 17 
5.2 Base do Design do Processo .............................................................................. 20 
5.2.1 Processo de Branqueamento ....................................................................... 20 
5.3 Variáveis operacionais ....................................................................................... 22 
5.3.1 Temperatura ................................................................................................. 22 
5.3.2 Vácuo ............................................................................................................. 22 
5.3.3 Dosagem de adsorvente ............................................................................... 22 
5.4 Função dos Circuitos de Controle e Pontos de Alarme ..................................... 22 
5.4.1 Circuitos de Controle de Fluxo .................................................................... 22 
5.4.2 Circuitos de controle de pressão ................................................................. 23 
5.4.3 Circuitos de Controle de Nível ..................................................................... 23 
5.4.4 Circuitos de Controle de Temperatura ....................................................... 24 
5.5 Alarmes de Processo .......................................................................................... 25 
5.6 Segurança e Intertravamentos ............................................................................ 26 
6 TRABALHO PREPARATÓRIO PARA PARTIDA INICIAL DA PLANTA ..................28 
6.1 Verificação Prévia .............................................................................................. 28 
 
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6.2 Lavagem com Água / Teste de Circulação ........................................................ 29 
6.3 Teste Hidrostático / Pneumático ........................................................................ 29 
6.4 Evacuação da Planta .......................................................................................... 30 
6.5 Teste de vazamento de vácuo ............................................................................ 30 
7 SEQUÊNCIAS DE AUTOMAÇÃO DO PROCESSO DE BRANQUEAMENTO ............32 
7.1 Visão Geral das Sequências de Operação .......................................................... 32 
7.2 Operação do filtro Niagara................................................................................. 33 
7.2.1 Modo automático .......................................................................................... 33 
7.2.2 Modo manual ................................................................................................ 34 
7.2.3 Mudança de modo ........................................................................................ 34 
7.3 Processo de Branqueamento .............................................................................. 35 
7.3.1 IDLE (inativo) ............................................................................................... 36 
7.3.2 START (partida) ........................................................................................... 37 
7.3.3 PRODUÇÃO .................................................................................................... 42 
7.3.4 STOCK CHANGE (troca de material) ........................................................... 43 
7.3.5 STOP (parada) .............................................................................................. 45 
7.3.6 ABORTAR ...................................................................................................... 46 
8 PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA .....................................................................47 
8.1 Desligamento de Emergência ............................................................................ 47 
8.2 Ações em caso de incêndio durante a operação normal .................................... 48 
8.3 Ações em caso de incêndio durante o desligamento ou a manutenção.............. 49 
9 PROCEDIMENTOS NORMAIS ..................................................................................50 
9.1 Procedimento de drenagem / assopro ................................................................ 50 
9.2 Troca dos filtros de polimento ........................................................................... 50 
9.3 Limpeza das folhas/elementos dos filtros .......................................................... 50 
9.4 Procedimento de resfriamento para equipamentos ............................................ 50 
10 VERIFICAÇÕES REGULARES E MANUTENÇÃO .....................................................52 
11 LIMPEZA DA PLANTA .............................................................................................54 
12 Solução de problemas .............................................................................................55 
12.1 Proteção de sobrecargade corrente .................................................................... 55 
12.2 Falha de eletricidade .......................................................................................... 55 
12.3 Falha do vapor.................................................................................................... 56 
12.4 Falha do ar de instrumentação ........................................................................... 57 
12.5 Falha da água barométrica/de resfriamento ....................................................... 57 
12.6 Falha do vácuo ................................................................................................... 57 
 
 
Copyright © 2013 
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta documentação pode ser reproduzida ou 
copiada de qualquer forma ou por quaisquer meios sem o consentimento escrito da Alfa 
Laval Ltda. 
Alfa Laval Ltda. 
Av. Mutinga, 4935 – Edifício A – Vila Jaguara 
São Paulo / SP 
Brasil 
 
Manual de operação 
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1 INTRODUÇÃO 
Este manual proporciona informações sobre a operação da planta de Branqueamento da: 
Alfa Metro Indústria LTDA – Limeira SP 
 
Esta planta tem o número de registro da Alfa Laval 330223. 
Este manual é para ser lido juntamente com os seguintes Diagramas P&I (de Tubulações e 
Instrumentos): 
 Fluxograma de processo Nº 9679933132 R01 Branqueamento 
 Fluxograma de processo Nº 9979931601 R07 Sistema de vácuo 
 
Este manual proporciona uma visão geral de como a planta deveria funcionar e quais opções 
podem ser selecionadas. 
As funções e a operação do sistema SCADA estão no descritivo de operação. 
O sistema é altamente automatizado. No entanto, é possível controlá-lo manualmente, mas 
escolhendo o modo manual, como descrito a seguir. 
 
Não é recomendado usar ajustes manuais a menos que o operador 
esteja familiarizado com o sistema e possa prever as consequências. 
 
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2 INFORMAÇÕES DO DOCUMENTO 
A documentação deste sistema consiste de informações técnicas contidas em um DVD-ROM. 
O DVD-ROM contém toda documentação relacionada às instruções do sistema em geral e de 
todos os componentes individuais, informações técnicas, manutenção e peças 
sobressalentes. 
Durante toda a vida útil da planta é fundamental: 
 Manter os manuais à disposição e atualizados durante a vida útil do sistema 
 Passar os manuais a qualquer proprietário ou usuário posterior 
 
Validade do manual e modificações no projeto da planta 
As diretrizes desta documentação estão de acordo com o projeto e a construção do sistema 
no momento em que foi liberado da unidade de produção da Alfa Laval. 
 
Abreviaturas 
Explicação das abreviaturas usadas nesta documentação. 
BE Terra diatomácea 
CA Ácido cítrico 
CIP Limpeza CIP 
FDS Especificação da Descrição Funcional 
NaOH Hidróxido de Sódio/Soda Cáustica 
PHE Trocador de Calor de Placas 
P&ID Diagrama de tubulação e instrumentação 
PLC Controlador Lógico Programável 
PE Polietileno 
PVC Cloreto de Polivinila 
 
 
 
Cópias adicionais 
Podem ser encomendadas cópias adicionais à Alfa Laval Ltda. Ao encomendar, mencione 
sempre nome e número do projeto. 330223. 
 
Alfa Laval Ltda. 
Av. Mutinga, 4935 – Edifício A – Vila Jaguara 
São Paulo / SP 
Brasil 
 
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3 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA 
3.1 Uso de informações sobre perigos 
Os componentes no sistema são projetados, planejados e produzidos para funcionar de 
maneira eficaz e segura. Dos operadores, pessoal de manutenção e revisão são exigidos 
precaução e correta operação. Portanto, o manual de instruções deve ser cuidadosamente 
lido e observado antes de qualquer atividade. 
No sistema o produto é aquecido a aproximadamente 100C, sendo da maior importância 
que todos os operadores e o pessoal de manutenção e revisão estejam muito atentos 
durante a produção. Qualquer falha, ou uso indevido na operação da planta, pode causar 
ferimentos graves e/ou danos ao equipamentos. A observância das precauções mencionadas 
a seguir é absolutamente necessária e irá reduzir situações de risco. 
 LEIA OS MANUAIS DE TODOS OS EQUIPAMENTOS ANTES DE DAR PARTIDA NA 
PLANTA! 
 Todos os operadores e o pessoal de revisão que precisem operar, desmontar, montar 
ou limpar os equipamentos, devem ter lido os manuais e ter uma compreensão das 
funções do equipamento. 
 Pare todo equipamento que tenha vibrações ou ruídos anormais. Imediatamente 
entre em contato com o representante local para procurar as falhas. 
 Não desmonte ou desarme componentes mecânicos quando o equipamento estiver 
em produção. 
 
As informações sobre perigos nesta documentação têm os seguintes significados: 
 
A não observância destas informações pode causar um imediato 
perigo de vida. 
 
A não observância destas informações pode causar um ferimento 
pessoal importante ou eventualmente a perda da vida. 
 
Cuidado! A não observância destas informações pode causar ferimentos 
pessoais leves ou danos ao equipamento. 
 
Nota! Informações que requerem especial ênfase. Para garantir a máxima 
segurança, leia sempre com cuidado esta seção antes de realizar 
qualquer trabalho ou inspeção no equipamento. Se as instruções de 
segurança não forem observadas, há riscos de ferimentos pessoais. 
 
 
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3.2 Generalidades 
Somente pessoal treinado tem permissão para operar a planta. A planta somente deve ser 
usada de acordo com as instruções dos manuais entregues com a planta e para a finalidade 
designada. 
É PROIBIDO fumar e realizar atividades que soltem chamas na planta de processo. 
O tipo apropriado de extintores e mangueiras de incêndio deve ser FORNECIDO dentro do 
prédio. Alerte os bombeiros em relação aos riscos operacionais e para fornecer 
equipamentos de combate a incêndio adequados, se necessário. 
A planta NÃO deve ser usada para processar líquidos explosivos ou inflamáveis. 
A planta NÃO foi projetada para operação em uma atmosfera perigosa explosiva. 
A planta não deve ser usada para outro tipo de óleo diferente daquele mencionado na seção 
de Projeto Básico a seguir. 
A planta NÃO deve ser usada com tamanhos de lotes menores ou maiores que o tamanho 
especificado na seção de Projeto Básico a seguir. 
A planta NÃO deve ser usada com condições de ambiente ou processos que excedam a faixa 
de projeto do sistema. 
A planta SOMENTE deve ser usada com utilidades dentro das características e qualidades 
especificadas. 
A planta é controlada por um controlador de processos e pode mudar o modo de operação 
sem intervenção do operador. 
A Alfa Laval não se responsabiliza por quaisquer avarias causadas ao equipamento devido à 
falha do operador na observação das instruções dadas nesta documentação. 
Esta documentação descreve a maneira autorizada de usar o equipamento. A Alfa Laval não 
assume nenhuma responsabilidade por ferimentos ou danos se o equipamento for usado de 
qualquer outra maneira. 
 
Todo o pessoal, portanto, deve: 
 Permanecer fora da área de risco. 
 Considerar todos os equipamentos elétricos como ligados. 
 Considerar todos os equipamentos como quentes. 
 Usar equipamentos de proteção individual (capacete, sapatos de segurança, óculos, 
luvas e proteção de ouvido). 
 Desligar todas as utilidades de serviço pertinentes. 
 Desligar e bloquear a alimentação de energia do equipamento, tanto no local quanto 
no painel do centro de controle de motores. 
 Parar o vapor de aquecimento. 
 Deixar o equipamento esfriar e ajustá-lo à pressão atmosférica. 
 Informar o pessoal envolvido sobre o trabalho previsto. 
 Colocar placas de advertência em locais proeminentes. 
 
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 Instalar as proteções contra quedas necessárias para realizar o trabalho de maneira 
segura. 
 
Durantea operação: 
Partes do equipamento podem estar quentes. O contato com essas partes pode causar 
queimaduras graves. Evite o contato. 
Há risco de respingos. Sempre mantenha dispositivos de proteção colocados. 
 
A planta opera sob vácuo e pressão. Todo o pessoal portanto deve: 
 Prestar atenção nos vazamentos; 
 Prestar atenção nos jatos. 
 
Para proteger a parte interna do painel de controle: 
 Mantenha as portas fechadas. 
 
 
3.3 Uso de placas 
As placas de advertência devem ser usadas como indicado a seguir: 
 
Agente cáustico. Substâncias que podem ser nocivas para os tecidos 
do corpo. Não encostar sem proteção adequada. 
 
 
 
Superfície quente. Podem ocorrer temperaturas acima de 60°C. Não 
encostar sem proteção adequada. 
 
 
 
Equipamentos elétricos. Um choque elétrico pode ferir ou matar. 
Trate todos os equipamentos elétricos como se estivessem 
energizados. Desligue a força antes da manutenção ou reparações. 
 
 
 
Altos níveis de ruído. Podem ocorrer níveis de ruído que excedam 
os 85 dB (A). Use proteção auditiva. 
 
 
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3.4 Prevenção de perigos de incêndio 
A combinação de altas temperaturas, películas finas de óleo e fluxo de ar é muito 
perigosa e pode facilmente levar a combustão da película de óleo! 
 Resfrie sempre o sistema com a recirculação de óleo frio. 
 Em todos os casos o vácuo tem que ser interrompido (re-pressurização) aplicando o 
nitrogênio na coluna. Não utilize ar ou vapor. 
 NÃO crie uma pressão mais elevada do que a pressão atmosférica no interior do vaso ao 
aplicar nitrogênio. Preste atenção na pressão no interior do vaso durante e após a 
injeção de nitrogênio. 
 
Esteja ciente que o nitrogênio deve ser substituído/lavado pelo ar antes de pessoas 
entrarem no equipamento. Verifique o nível do oxigênio antes de entrar. 
 Nunca use sopro de ar para acelerar o resfriamento do equipamento! 
 Nunca abra o equipamento se o óleo não tiver sido drenado completamente. 
 
Nunca permita que entre ar no equipamento, a menos que possa ser assegurado que 
todas as superfícies internas estejam com menos de 60°C e sempre limite o fluxo de ar: 
 Não abra uma abertura de inspeção 
 Não remova um visor de vidro 
 Não abra uma válvula de ventilação, uma veneziana, ou um instrumento 
 Não desmonte nenhuma tubulação nem faça outra abertura 
 
A menos que: 
 Todas as superfícies internas estejam abaixo de 60° C 
 E que a pressão dentro do equipamento esteja no nível atmosférico 
 E que o sistema de vácuo tenha sido completamente parado 
 E que todas as fontes internas de aquecimento e resfriamento estejam paradas 
(incluindo o condensador no sistema de vácuo) 
Deve-se tomar extremo cuidado se o equipamento for aberto sem antes limpar o interior 
com água ou limpeza CIP. Se ainda houver algum vestígio de óleo dentro do 
equipamento, depois da drenagem completa, certifique-se que seja aberto apenas um 
ponto de cada vez para evitar o efeito de chaminé (evitar o ar assoprando pela coluna). 
Nunca entre no equipamento e outros tanques a menos que seja antes resfriado, limpo e 
lavado com ar (nitrogênio removido). Toda entrada deve ser de acordo com os 
regulamentos locais de segurança e supervisionada por pessoal do lado de fora, com 
conhecimentos e recursos de operações de resgate. 
 
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Nunca execute um trabalho de reparação quente ou que possa soltar faíscas sobre/ou 
dentro do equipamento a menos que tenha sido antes esfriado, submetido à limpeza CIP, 
lavado com nitrogênio e depois com ar. 
Para o Procedimento de Resfriamento, consulte o Capítulo 9.4 Procedimento de 
Resfriamento para Equipamentos. 
 
 
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3.5 Perigos no equipamento principal 
3.5.1 Tanques / Equipamentos 
A planta está equipada com vários tanques, incluindo ciclones, branqueador e tanques 
intermediários que funcionam sob vácuo completo e a temperaturas de até 100°C. 
 Somente operadores e pessoal de manutenção, instruídos, treinados e experientes 
devem operar, limpar desmontar e montar o tanque. 
 NÃO exponha os tanques a pressão ou a temperaturas acima dos limites de cálculo, 
incluindo para fins de limpeza ou manutenção ou procedimento de emergência como 
repressurização com nitrogênio. 
Risco de danos no equipamento. O branqueador, alguns ciclones e 
tanques intermediários são projetados para vácuo completo, NÃO 
para pressão acima da pressão atmosférica. 
 Não desmonte a menos que: 
 Esteja certo de que toda a alimentação e eletricidade dos motores foram 
desligadas e que não possam receber nova partida automaticamente. 
 Esteja drenado, resfriado e equalizado à pressão atmosférica. 
 NÃO suba no tanque. 
 NÃO abra a tampa superior durante a operação. 
 Se a tampa tiver de ser aberta, toda a eletricidade dos motores deve estar desligada. 
 NUNCA entre em um tanque a menos que isso seja supervisionado. 
 NÃO deixe nenhum equipamento externo como tubos metálicos ou outro material 
dentro do tanque. 
 NÃO ponha as mãos ou qualquer outro objeto no tanque, a menos que toda a 
eletricidade dos motores tenha sido desligada, e esteja certo de que os itens 
giratórios estejam totalmente parados e não possam receber partida 
automaticamente. 
 NÃO desmonte quaisquer tubulações ou conexões antes que o tanque esteja 
completamente esvaziado através da válvula de drenagem. 
 Alguns tubos podem conter soluções líquidas cáusticas ou ácidas. Eles somente 
podem ser manipulados com proteção adequada como cobertura de cabeça, 
cobertura de vidro e luvas aprovadas para trabalhar com ácidos. OBSERVE SEMPRE 
AS INSTRUÇÕES DO FORNECEDOR DOS PRODUTOS QUÍMICOS. 
 Sempre se lembre de reinstalar todas as tampas e chaves de segurança depois da 
reparação e manutenção. 
 
3.5.2 Branqueador 
Pré-pressurize o branqueador. NÃO abra nenhuma válvula de ventilação ou veneziana, NÃO 
desmonte nenhum tubo ou conexão antes que o branqueador esteja: 
 Drenado de óleo. 
 Equalizado à pressão atmosférica. 
 
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 Isolado em segurança do sistema de vácuo se o sistema de vácuo for comum a várias 
plantas e, portanto, não estiver desligado. 
 
3.5.3 Bombas para óleo vegetal, água de processo e produtos 
químicos 
Leia as informações detalhadas de segurança para bombas que podem ser encontradas no 
manual dos equipamentos juntamente com os manuais de operação e revisão. 
 Não desmonte a bomba até que esteja certo de que toda a alimentação de energia e 
toda a eletricidade dos motores das bombas foram desligadas e que as bombas não 
possam receber nova partida automaticamente. 
 NÃO toque na bomba ou conexão de tubulação que contenha material quente. 
 Nunca fique em pé em cima da bomba nem no sistema de tubulação em torno dela. 
 Nunca dê partida na bomba quando a entrada e a saída estiverem bloqueadas. 
 Não ponha as mãos num eixo giratório ou próximas dele. 
 Somente use soda cáustica ou ácido de acordo com as instruções do manual de 
revisão. 
 A bomba e as tubulações circundantes devem ser drenadas antes de qualquer 
revisão. 
 Nota! Nos tubos pode permanecer material muito quente. 
 Os tubos podem estar sob pressão. 
 
 
 
 
3.5.4 Sistema de vácuo 
Leia as informações de segurança detalhadas do sistema de vácuo que podem ser 
encontradas no manual dos equipamentos juntamente com os manuais de operação e 
revisão. 
 
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 Não desmonte a bomba de vácuo até que esteja certo de que toda a alimentação de 
vapor e água barométrica esteja fechada e que não possam ser reabertas 
automaticamente. 
 NÃO toque no sistema de vácuo ou conexão de tubulação que contenha material 
quente. 
 Nunca fique em pé em cima da tubulação de vácuo. 
 Somente use soda cáustica ouácido de acordo com as instruções do manual de 
revisão. 
 Os tubos do sistema de vácuo devem ser drenados antes de qualquer revisão. 
 Nota! Nos tubos pode permanecer material muito quente. 
 Os tubos podem estar sob pressão. 
 A unidade de vácuo construída e configurada desta maneira não pode ser usada com 
uma contrapressão na descarga de gás. 
 
3.5.5 Trocadores de Calor 
Nesta planta são utilizados trocadores de calor de casco e tubos, e trocadores de calor de 
placas para aquecimento, resfriamento e recuperação de calor. Para mais informações 
consulte o manual dos equipamentos. 
 Não desmonte os trocadores de calor antes que a válvula principal do tubo de vapor 
seja fechada e travada mecanicamente. 
 Não desmonte a menos que esteja certo que toda a alimentação de energia e toda a 
eletricidade dos dispositivos no trocador de calor tenha sido desligada e eles não 
possam receber partida automaticamente. 
 Drene bem o trocador de calor ao fechar as válvulas separadoras para prevenir o 
risco de danos por dilatação térmica. 
 Drene bem o tubo de entrada e saída antes de qualquer tipo de revisão. 
 Esvazie sempre o trocador de calor quando a planta estiver parada por um período 
prolongado. 
 Alguns tubos podem conter soda cáustica e soluções líquidas ácidas. Eles somente 
podem ser manipulados com proteção adequada como cobertura de cabeça, 
cobertura de vidro e luvas aprovadas para trabalhar com ácidos. OBSERVE SEMPRE 
AS INSTRUÇÕES DO FORNECEDOR DOS PRODUTOS QUÍMICOS. 
 
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3.5.6 Agitador 
Leia as informações de segurança detalhadas de misturadores que podem ser encontradas 
no manual dos equipamentos juntamente com os manuais de operação e revisão. 
 Pare o agitador se estiver vibrando mais do que usualmente. 
 Não desmonte o agitador até que esteja certo de que toda a 
alimentação de energia e toda a eletricidade dos motores foram 
desligadas e que o agitador não possa receber nova partida 
automaticamente. 
 NÃO toque no agitador ou na conexão de tubulação que contenha 
material quente. 
 Não ponha as mãos num eixo giratório ou próximas dele. 
 O agitador e as tubulações circundantes devem ser drenados antes 
de qualquer revisão. 
 Nota! Nos tubos pode permanecer material muito quente. 
 O agitador pode estar sob pressão. 
 Alguns tubos podem conter soda cáustica e soluções líquidas ácidas. 
Eles somente podem ser manipulados com proteção adequada como 
cobertura de cabeça, cobertura de vidro e luvas aprovadas para 
trabalhar com ácidos. OBSERVE SEMPRE AS INSTRUÇÕES DO 
FORNECEDOR DOS PRODUTOS QUÍMICOS. 
 
3.5.7 Filtro de branqueamento 
Leia cuidadosamente todas as instruções de segurança relacionadas aos filtros, bem como as 
instruções de operação e manutenção no manual do equipamento. Certifique-se que os 
filtros não estejam pressurizados antes de abri-los. 
 
 
3.5.8 Eliminador de névoa 
Leia cuidadosamente todas as instruções de segurança relacionadas ao Eliminador de 
Névoa, bem como as instruções de instalação no manual do equipamento. 
 
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 Não desmonte o eliminador de névoa, parte interna das colunas e vedação antes que 
o respectivo equipamento seja esvaziado e resfriado até temperatura abaixo de 60°C. 
 Libere bem o vácuo antes começar o trabalho de desmontagem. 
 Esvazie bem o equipamento antes de qualquer forma de serviço. 
 Verifique sempre que não haja peças soltas e que todas as partes estejam colocadas 
corretamente depois da instalação. 
 
 
3.5.9 Filtro de polimento 
Leia cuidadosamente todas as instruções de segurança relacionadas aos filtros, bem como as 
instruções de operação e manutenção no manual d o equipamento. Certifique-se que os 
filtros não estejam pressurizados antes de abri-los. 
 
 
3.6 Limpeza CIP (Limpeza no Local) 
O sistema de limpeza CIP é fornecido pelo cliente. A limpeza CIP permite limpar os 
equipamentos sem abri-los. Os objetivos do uso da limpeza CIP são os seguintes: 
 Limpeza de incrustações e desincrustação de depósitos de calcário. 
 Passivação de superfícies limpas reduzindo a suscetibilidade à corrosão. 
 Neutralização dos líquidos de limpeza antes da drenagem. 
 
Manipulação da solução de limpeza 
A solução de limpeza normalmente contém soda cáustica (NaOH) ou ácido nítrico (HNO3) 
ou similar. Esses produtos químicos podem causar queimaduras no corpo. Siga as instruções 
do fornecedor. 
Cuidado! Os resíduos depois do procedimento de limpeza devem ser manipulados de 
acordo com os regulamentos ambientais locais. As soluções de limpeza 
podem ser drenadas para o sistema de águas residuais sob a condição de que 
os depósitos de incrustações não contenham metais pesados, ou outros 
compostos tóxicos ou perigosos para o meio ambiente. Recomenda-se que os 
produtos químicos neutralizados sejam analisados quanto a qualquer tipo de 
composto perigoso que foi removido do sistema antes da eliminação. 
 
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Sempre que houver o risco de exposição a esses produtos químicos usar: 
 Óculos de segurança 
 Luvas de proteção 
 Calçado e avental de plástico PVC/PE, ou de borracha 
Em caso de acidente envolvendo solução de limpeza, a regra básica é enxaguar, o quanto 
antes, a área afetada com grandes quantidades de água. Devido a isso, certifique-se sempre 
que as duchas de emergência e de lavagem de olhos, e também outros equipamentos de 
lavagem estejam prontos para usar. 
 
Medidas de emergência: 
Em caso de ingestão 
 Beber imediatamente grande quantidade de água morna (para diluir o que foi 
ingerido), e então procurar atendimento médico. 
Se houver contato com os olhos 
 Enxaguar imediatamente os olhos com água morna pelo menos por 15 minutos 
(manter as pálpebras bem afastadas), depois procurar atendimento médico. 
Se houver contato com a pele ou as roupas 
 Retirar imediatamente as roupas contaminadas. 
 Enxaguar imediatamente com bastante água. Se aparecerem queimaduras na pele, 
procurar atendimento médico. 
 Lavar cuidadosamente a roupa antes de vesti-la de novo. 
Em caso de inalação 
 Sair da área afetada para procurar ar puro. Se alguns sintomas permanecerem, 
procurar atendimento médico. 
Nota! Pode ocorrer uma reação várias horas após a inalação. 
 
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4 PROJETO E CARACTERÍSTICAS DA PLANTA 
 
Branqueamento 
Capacidade : 100 tons de material de alimentação a cada 24 horas 
Óleos a serem processados : Óleo de palmiste 
A operação da planta requer o suprimento de utilidades e aditivos pelo cliente. A seguir 
estão indicados o tipo e a qualidade requeridos para obter uma operação sem problemas. 
Ambiente 
Localização da planta Ambiente fechado ou proteção contra 
intempérie 
Temperatura ambiente Mínima 10 °C, máxima 40 °C 
Temperatura de bulbo úmido Máxima 26°C 
Umidade relativa Máxima 80% 
Altitude acima do nível do mar Máxima 588m 
Tensão nominal 
Alimentação de energia 380 ±5% V / Trifásica, 60 Hz ± 2% 
Utilidades e Aditivos 
Fonte Qualidade 
Vapor 4 barg e 2 barg. Saturado, mínimo 98% seco. 
Água de resfriamento 30 + 2 − 15 ºC, 5 ± 1 barg 
Ar de Instrumentação 6 ± 0,5 barg, seco e isento de óleo. 
Nitrogênio 6 barg. Limpo (isento de óleo) Ponto de condensação abaixo de - 
20°C, pureza mínima 99.9%. 
Ácido cítrico Solução aquosa 50%, 25 °C. Ou pó. 
Terra diatomácea Tonsil, Oildry ou equivalente. 
 
 
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5 DESCRIÇÃO DO PROCESSO 
5.1 Descrição do equipamento 
 
F-500A/B Filtros de entrada 
Filtros tipo cesto para garantir que não haja impurezas no óleo bruto. 
 
E-501A Aquecedor de óleo bruto por reaproveitamento de calor 
Trocador de calor de placas. O óleo bruto é aquecido de 40 °C até 85 °C por óleo branqueado 
quente proveniente da bomba P-519. O fluxo de óleo branqueadoé regulado pelo circuito de 
controle de temperatura (TT-501A). 
 
E-501B Aquecedor de óleo bruto 
Trocador de calor de placas. O óleo bruto é aquecido de 85 °C até 100 °C por vapor a 2 bar. O 
fluxo de vapor é regulado pelo circuito de controle de temperatura (TT-501B). 
 
M-502 Misturador 
O misturador de aço inox está projetado para misturar, completa e eficientemente, ácido 
cítrico ao óleo bruto. 
 
P-507 Bomba Dosadora de Ácido Cítrico 
É usada uma bomba de deslocamento positivo para dosar o ácido cítrico no óleo bruto. A 
quantidade dosada de ácido cítrico é regulada pelo circuito de controle de fluxo (FIT-507) 
do PLC. O seletor LIGA/DESLIGA da bomba está localizado no painel da chave de partida. A 
bomba pode ser ligada e desligada através de PC. 
 
M-503 Misturador de retenção 
Misturador para garantir que a solução permaneça em um tempo de reação antes de ir para 
o tanque de branqueamento. 
 
B-514 Silo de terra diatomácea 
Silo para armazenagem e dosagem de terra diatomácea no tanque de branqueamento (B-
504). 
 Filtro de pó para silo B-514 
Filtro para evitar a ida de partículas de terra para a atmosfera. 
 
 Ventilador de exaustão para silo B-514 
A terra diatomácea é transportada do silo de armazenamento do cliente ao silo (B-514) por 
aspiração do ventilador de exaustão. Também são providos pontos de alarme de nível alto 
(LSH-514) e baixo (LSL-514). O funil está equipado com filtro de pó para fins de retenção de 
 
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partículas sólidas. O seletor LIGA/DESLIGA do soprador está localizado no painel da chave 
de partida. Ela pode ser ligada e desligada através do PC. 
 
TD-504 Dosador de terra diatomácea 
Um vaso vertical é projetado com válvulas que dosam a quantidade correta de terra a ser 
transferida para o tanque de branqueamento (B-504). A taxa de dosagem da terra 
descorante é controlada por tempo, de acordo com a vazão de óleo controlada pelo circuito 
de controle de vazão FIT-500, no PLC. 
 
B-504 Branqueador 
Um tanque vertical de aço inox é projetado com tempo de retenção de aproximadamente 30 
minutos. Ele é operado sob vácuo de 70mbar para prevenir a oxidação e reduzir muito a 
umidade do óleo. Para prevenir que quaisquer adsorventes sejam arrastados por sistema de 
baixo vácuo, o branqueador é projetado especialmente com cortina de spray de óleo 
entrando no branqueador. Além disso, o misturador garante que o óleo permaneça sob 
agitação para evitar a decantação da terra diatomácea. 
 
P-505 Bomba do branqueador 
Bomba centrífuga, usada para transferir óleo pastoso para os filtros de branqueamento (F-
530A/B). A operação dessa bomba é regulada por um circuito de controle de nível do 
Branqueador (LT-504). O seletor LIGA/DESLIGA está localizado no painel de controle. 
 
F-530A/B Filtro de branqueamento 
A área de filtragem de 20m² dos filtros placas consiste de um equipamento de filtro 
cilíndrico com folhas de filtro e sistema vibrador. Os ciclos de filtragem completos 
consistem de quatro ciclos principais. 
 A formação de uma camada de filtragem nas folhas de filtro. 
 A filtragem real. 
 A secagem da massa de resíduos. 
 A descarga da massa de resíduos. 
O programa do PLC automatiza o ciclo de filtragem. Um filtro está em operação e um filtro 
está sempre no modo de stand-by. Durante a operação o óleo pastoso é forçado a fluir 
através das folhas de filtro e sair do tanque de filtros através do distribuidor coletor do 
filtro. A terra diatomácea usada é retida na superfície das folhas de filtro e como resultado 
disso a camada de massa de resíduos se acumula lentamente. O passo de pré-filtragem leva 
alguns minutos para formar uma fina camada de massa. A espessura da massa de resíduos 
deve ser de aproximadamente 20 mm para facilitar a descarga. Encher com excesso os 
filtros pode causar danos às folhas de filtro. O tempo de filtragem depende da quantidade e 
tipo de absorventes usados e também da vazão da alimentação de óleo no filtro. Logo que a 
velocidade de filtragem diminuir, as folhas de filtro devem ser removidas para limpeza 
química. 
Consulte o manual do fabricante para mais detalhes. 
Nota! Sempre troque os o-rings depois de cada lavagem. 
 
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P-519 Bomba de óleo filtrado 
Bomba centrífuga usada para transferir óleo filtrado ao tanque de óleo filtrado. A operação 
dessa bomba é regulada por um circuito de controle de pressão na linha após os filtros de 
branqueamento (PT-519). O seletor LIGA/DESLIGA da bomba está localizado no painel da 
chave de partida. Ela pode ser ligada e desligada através do PC. 
 
E-520 Resfriador de óleo branqueado 
Trocador de calor de placas. Para transferir o óleo branqueado ao tanque de 
armazenamento ele é resfriado, de 100°C até 40°C, por reaproveitamento no trocador de 
calor (E-501A) e por água de resfriamento (E-520). A quantidade de água de resfriamento é 
regulada pelo circuito de controle de temperatura (TT-520B) do PLC. 
 
C-615 Ciclone de assopro 
Vaso de aço inox usado para a recuperação das gotículas de óleo durante o assopro de vapor 
dos filtros de branqueamento. 
 
F-518A/B Filtros de polimento 
Filtros bag. Para polimento do óleo branqueado a fim de duplicar a certeza de que o óleo 
esteja isento de impurezas antes de prosseguir com o armazenamento ou planta de 
desodorização. 
 
 
 
 
 
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5.2 Base do Design do Processo 
A planta é projetada para processar óleos de palmiste, com possibilidade de troca de óleos a 
serem processados. 
 
5.2.1 Processo de Branqueamento 
Capacidade : 100 tons de material de alimentação a cada 24 horas 
Óleos a serem processados : óleo de palmiste bruto comno máximo 3% de ácidos graxos 
livres (láurico). 
A planta é projetada para processar continuamente óleos vegetais de acordo com o 
fluxograma a seguir: 
 Fluxograma de processo Nº 9679933132 R01 Branqueamento 
 
O processo é iniciado com degomagem ácida onde o óleo de alimentação é pré-tratado com 
ácido cítrico para ocorrer a precipitação das gomas (fosfatídeos). O processo de 
branqueamento é projetado para remover não apenas pigmentos (clorofila, carotenoides), 
mas também uma ampla variedade de outras impurezas tais como sabões remanescentes, 
gomas, metais de traço, e a maioria dos produtos oxidantes de alto peso molecular. Tais 
impurezas podem ter efeitos adversos na qualidade e na estabilidade do produto final. O 
processo de branqueamento consiste de dois passos: Condicionamento de ácidos, mistura 
de óleo com adsorventes (p. ex. terra diatomácea), adsorção e retenção por alguns períodos, 
e depois remoção do agente branqueador do óleo mediante filtragem. O processo conta com 
pontos de assopro de vapor para auxílio na drenagem. 
 
Condicionamento de ácidos 
O óleo bruto é inicialmente filtrado (F-500A/B) e segue bombeado para os aquecedores de 
óleo (E-501A – com reaproveitamento de calor – E-501B – com vapor) mediante a bomba de 
alimentação a uma velocidade controlada regulada pelo circuito de controle de fluxo (FIT-
500). O óleo é aquecido até 100°C por óleo branqueado quente e vapor a 2 barg. Os 
aquecedores são controlados por circuitos de controle de temperatura (TT-501A/B), no 
PLC, que regula a quantidade de óleo e vapor requerida para aquecer o óleo bruto de acordo 
com a temperatura ajustada. Depois disso, o ácido cítrico é dosado ao óleo mediante a 
bomba dosadora (P-507) e entra em contato intensivamente com o óleo em um misturador 
(M-502), dessa forma precipitando as gomas, compostos metálicos e outras impurezas. 
 
Sistema de transporte de terra diatomácea 
A terra diatomácea é transportada do silo de armazenagem até o silo de dosagem de terra 
diatomácea (B-514) usando o ventilador de exaustão que funciona como um soprador. A 
dosagem feita pelo dosador da terra diatomácea (TD-504) é controlada por tempono PLC. 
 
 
Branqueamento 
O óleo acidificado é pulverizado no compartimento superior do tanque de branqueamento 
(B-504) e, enquanto isso, a terra diatomácea é automaticamente dosada nele a partir do 
 
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dosador de terra diatomácea (TD-504). O óleo permanece sob agitação para prevenir que a 
terra diatomácea se decante dentro do branqueador. O processo de branqueamento é 
operado sob vácuo para prevenir a oxidação do óleo e também reduzir sua umidade. 
 
Filtragem 
O óleo pastoso é posteriormente bombeado para um dos filtros de branqueamento (F-
530A/B) através da bomba do branqueador (P-505) para posterior processo de filtragem 
onde as partículas sólidas e as impurezas são retidas. O óleo filtrado é então transferido pela 
bomba (P-519) para os trocadores de calor (E-501A e E-520) onde o óleo é resfriado e segue 
para os filtros de polimento secundários (F-518A/B) para remover com dupla segurança as 
partículas menores de terra descorante em caso que elas tenham passado acidentalmente 
através do filtro de branqueamento. 
Os ciclos de operação dos filtros são automatizados através do PLC. O filtro de 
branqueamento opera em um ciclo tal que um dos filtros está sempre em stand-by. 
O ciclo de limpeza do filtro de branqueamento consiste em pressurizar o filtro com vapor, 
até que o principal volume de líquido seja descarregado de volta para o branqueador (B-
504). O sopro de vapor através da massa do filtro depois continua por um período de 15 a 
20 minutos até que a massa esteja corretamente livre de óleo. O vapor que sai vivo e 
parcialmente condensado traz junto algum óleo residual do filtro e partícula adsorventes. 
Para evitar que vapor livre, óleo e água escapem para o ambiente, eles passam pelo ciclone 
de assopro (C-615) onde a fase líquida é separada do vapor e coletada para descarte. Os 
filtros de branqueamento (F-530A/B) são então despressurizados antes que sejam abertos 
para a descarga da massa seca mediante vibração. O filtro depois é fechado e esvaziado 
antes de ser colocado em stand-by. 
O óleo branqueado e filtrado é bombeado pela bomba de óleo filtrado (P-519) para o 
regenerador de calor (E-501A) e troca de calor com óleo de alimentação cru para recuperar 
totalmente o calor do fluxo quente. Como estágio final de resfriamento, o óleo é 
posteriormente passado pelo resfriador de óleo filtrado (E-520) para mais resfriamento até 
40°C mediante água de resfriamento. O resfriador consiste de um circuito de controle de 
temperatura (TT-520B) no PLC que regula a quantidade de água de resfriamento requerida 
para resfriar o óleo de acordo com a temperatura ajustada. 
 
Stock change (troca de material) 
A planta de branqueamento é projetada para processamento de óleo bruto de palmiste, com 
possibilidade de troca de material. A planta não dispõe de método automatizado de purga e 
drenagem. 
Para o Procedimento de troca de material, consulte o Capítulo 7.3.4 STOCK CHANGE 
(Troca de produto) 
 
 
 
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5.3 Variáveis operacionais 
Há numerosas interações entre as variáveis de processo que influenciam na eficiência da 
operação de branqueamento. Uma alteração em uma determinada condição operacional 
pode afetar muitas alterações nas propriedades do óleo ao mesmo tempo. Portanto, é 
importante operar o processo sob condições ideais de operação das variáveis operacionais. 
 
5.3.1 Temperatura 
No processo de branqueamento, a temperatura afeta a viscosidade do óleo e a eficiência da 
adsorção. Com temperatura mais elevada, a viscosidade do óleo diminui, o que resulta em 
melhor dispersão de partículas e melhora a interação entre agente branqueador e óleo. Isto 
posteriormente melhora o desempenho do processo de branqueamento, porém isto também 
consome energia. Portanto, o óleo de alimentação é projetado para aquecer até a 
temperatura de branqueamento ideal de 100°C através dos aquecedores de óleo bruto (E-
501A/B). 
 
5.3.2 Vácuo 
A eficiência do branqueamento é melhorada quando a pressão de operação no branqueador 
(B-504) é mantida em aproximadamente 70 mbar na sucção. Essa condição de vácuo com 
temperatura de branqueamento elevada permite uma taxa suave de evaporação de 
umidade, e consequentemente minimiza a interação de óleo e ar que resultaria na oxidação 
do óleo. Além disso, a condição de pressão reduzida irá aumentar a eficiência na remoção de 
impurezas tais como fosfatídeos, pigmentos, etc. 
É provida uma coluna suficiente de água barométrica do condensador para hot well (T-734). 
A temperatura de entrada da água barométrica não deve exceder 7°C. Os vapores da planta 
de branqueamento são condensados e fluem descendo para hot well. 
 
5.3.3 Dosagem de adsorvente 
A quantidade de terra diatomácea a ser adicionada no óleo depende da qualidade do óleo de 
alimentação. Além dos pigmentos, a terra descorante se encarrega de remover fosfatídeos 
(gomas) e outras impurezas. A dosagem exata deve, portanto, ser determinada 
empiricamente reduzindo sistematicamente a quantidade de terra descorante ao ideal para 
manter a especificação do óleo descorado. É requerido que a agitação seja turbulenta de 
maneira que a terra diatomácea se decante no fundo do branqueador. 
 
5.4 Função dos Circuitos de Controle e Pontos de Alarme 
Todas as CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO do processo que sejam essenciais para a qualidade do 
produto e a operação são controladas e registradas em PLC e sistema SCADA. Além disso, 
onde for apropriado, são montados termômetros e manômetros locais. 
 
5.4.1 Circuitos de Controle de Fluxo 
1. O circuito de controle de fluxo do FIT-500 consiste de um controlador de fluxo (FIT-
500), com totalizador e medidor de fluxo, e bomba de alimentação do tanque de óleo 
bruto. O FIT-500 regula a vazão de óleo bruto para a planta de branqueamento. 
 
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Uma vazão consistente da planta é importante para ter uma operação suave e uma 
qualidade uniforme do óleo. Quando a vazão do óleo for BAIXA, a bomba de 
alimentação aumenta a vazão até que a capacidade ajustada seja atingida. Além 
disso, o circuito de controle de fluxo do FIT-500 regula a taxa de dosagem de ácido 
cítrico (pela bomba dosadora de ácido cítrico P-507), a dosagem de terra 
diatomácea (pelo dosador de terra diatomácea TD-504) com base na relação pré-
ajustada dos respectivos produtos químicos. As quantidades de dosagem de ácido e 
adsorvente são sistematicamente determinadas com relação pré-ajustada por ton 
métrica de óleo de alimentação. 
2. O circuito de controle de fluxo do FIT-507 consiste de um controlador de fluxo (FIT-
507), com totalizador e medidor de fluxo. O FIT-507 regula a dosagem de ácido 
cítrico no óleo bruto, para a degomagem ácida, pela bomba P-507. Alarme de baixa 
vazão será disparado caso a vazão do processo estiver abaixo do ponto de ajuste 
inferior. 
 
5.4.2 Circuitos de controle de pressão 
1. Transmissores de pressão (PT-500A e PT-500B) para indicação de perda de pressão 
nos filtros de entrada. Se o diferencial de pressão aumentar além do programado, o 
alarme de indicação de queda de pressão no filtro será ativado e a limpeza deve ser 
efetuada pelo operador. 
2. O transmissor de pressão (PT-504) oferece indicação de vácuo e alarme de pressão 
de vácuo nas seções de branqueamento. Como mencionado anteriormente, é muito 
importante manter o vácuo em 70 mbar para o processo de branqueamento. Se o 
vácuo cair, o operador necessita verificar as seguintes condições: Temperatura do 
tubo de descarga (ideal em torno de 11°C, limite máximo a ser definido pelo cliente), 
pressão do vapor motriz alimentando o ejetor (8,5 barg). 
Consulte o manual do fabricante para fontes de problemas nas plantas de vácuo. 
3. Transmissores de pressão (PT-530A e PT-530B) para indicar pressão no filtro de 
branqueamento (F-530A/B). Durante a filtragem, se a pressão atingir 4,5barg muito 
antes do que o tempo normal ajustado, isso significa que as folhas de filtro poderiam 
ter sido entupidas com a massa do filtro e as folhas de filtro devem ser removidas 
para limpeza química. Também, a pressão do filtro deve ser menor de 0,5 barg antes 
da abertura da válvula borboleta par a descarga, para evitar danos no revestimento 
da válvula. Os alarmes serão ativados se a pressão de processo estiver acima do 
ponto de ajuste superior ou abaixo do ponto de ajuste inferior. 
4. O transmissor de pressão (PT-520) é usado para indicar a pressão na entrada dos 
filtros secundários de segurança (F-518A/B). Um alarme será ativado na tela para 
alertar os operadores para trocar os filtros de polimento quando for atingida uma 
pressão máxima de entrada nos filtros bag de polimento. 
5. Transmissor de pressão (PT-519) para indicar a pressão na saída do filtro de 
branqueamento (F-530A/B). O alarme será ativado se a pressão de processo estiver 
abaixo do ponto de ajuste baixo, regulando a vazão da bomba P-519. 
 
5.4.3 Circuitos de Controle de Nível 
1. LSH-514 e LSL-514 – O alarme será ativado se o nível da terra diatomácea no silo de 
terra diatomácea (B-514) estiver baixo ou alto. Quando o alarme de nível baixo for 
 
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ativado, a terra diatomácea é transferida para o silo. Quando o alarme de nível alto 
for ativado, a alimentação de terra diatomácea no silo será cessada. E, o ventilador 
de exaustão continua funcionando por um breve período antes do desligamento, 
para esvaziar a terra diatomácea remanescente nos tubos transportadores para 
evitar-se o entupimento dos mesmos. 
2. O circuito de controle de nível de LT-504 atua sobre a bomba P-505 e consiste de 
um transmissor de nível (LT-504). Os alarmes serão ativados se o nível de óleo no 
branqueador (B-504) estiver em baixo baixo ou alto alto. 
3. O alarme será ativado se o branqueador (B-504) estiver no nível baixo ou alto. 
Quando o alarme de nível baixo for ativado, qualquer filtro que esteja no modo de 
Filtragem será comutado para o modo de Circulação para manter um nível no 
branqueador (B-504). Quando o alarme de nível baixo for desativado, o filtro voltará 
ao modo de Filtragem depois de transcorrido um tempo pré-ajustado. Quando o 
branqueador (B-504) estiver sob vácuo, um nível alto de óleo no branqueador 
causará que o óleo pastoso seja arrastado para o sistema de vácuo. Isto afetará a 
eficiência do sistema de vácuo e também contaminará a água no purgador de 
gordura. Além disso, isto também perturbará a operação normal da planta e, 
consequentemente poderia ser destrutivo para o ambiente e os equipamentos. A 
chave de nível alto do branqueador (LSH-504) será ativada e desligará a bomba de 
alimentação, atuando no circuito de controle FIT-500. 
4. LSH-530A, LSH-530B, LSL-530A e LSL-530B – O alarme será ativado se o nível de 
óleo pastoso nos filtros de branqueamento (F-530A/B) estiver baixo ou alto. O sinal 
será dirigido ao PLC. Durante o enchimento do filtro, para formação da capa, o filtro 
permanece com o respiro aberto para eliminação do ar. Assim que as chaves de 
nível alto (LSH-530A/B) forem ativadas, o filtro será comutado para a posição de 
recirculação, até a formação da capa de terra nos filtros. Quando o óleo estiver 
saindo limpo na recirculação, o filtro é alterado para a posição de filtragem e o óleo 
filtrado é, então, direcionado para resfriamento e filtros de polimento. 
 
5.4.4 Circuitos de Controle de Temperatura 
1. O circuito de controle de temperatura do controlador TT-501A consiste de um 
transmissor de temperatura (TT-501A), sensor de temperatura (TI-501A.1) e 
válvula de controle (TCV-501A). O TT-501A regula a quantidade de óleo branqueado 
requerida para aquecer o óleo bruto até 85°C. Quando a temperatura do processo 
estiver BAIXA, a válvula TCV-501A irá abrir gradualmente para deixar que mais óleo 
quente aqueça o óleo bruto até atingir a temperatura ajustada. O alarme de 
temperatura baixa será ativado se a temperatura do processo estiver abaixo do 
ponto de ajuste baixo. Com a temperatura alta, a válvula de controle irá fechar 
gradualmente. O alarme de temperatura alta será ativado se a temperatura estiver 
acima do ponto de ajuste alto. 
2. O circuito de controle de temperatura do controlador TT-501B consiste de um 
transmissor de temperatura (TT-501B), sensor de temperatura (TI-501B) e válvula 
de controle (TCV-501B). O TT-501B regula a quantidade de vapor requerida para 
aquecer o óleo bruto até 100°C. Quando a temperatura do processo estiver baixa, a 
válvula TCV-501B irá abrir gradualmente para descarregar mais vapor até atingir a 
temperatura ajustada. O alarme de temperatura alta irá se acionar se a temperatura 
do processo estiver acima do ponto de ajuste alto. Com a temperatura baixa, a 
válvula de controle irá fechar gradualmente. Se a temperatura estiver abaixo do 
ponto de ajuste baixo, o alarme de temperatura baixa será ativado. 
 
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3. O circuito de controle de temperatura do controlador TT-520B consiste de um 
transmissor de temperatura (TT-520B), sensor de temperatura (TI-520B) e válvula 
de controle (TCV-520B). O TT-520B regula a quantidade de água de resfriamento 
requerida para resfriar o óleo filtrado até 40°C. Quando a temperatura do processo 
estiver baixa, a válvula TCV-520B irá abrir gradualmente para descarregar mais 
água de resfriamento até atingir a temperatura ajustada. O alarme de temperatura 
alta irá tocar se a temperatura do processo estiver acima do ponto de ajuste alto. 
Com a temperatura baixa, a válvula de controle irá fechar gradualmente. Se a 
temperatura estiver abaixo do ponto de ajuste baixo, o alarme de temperatura baixa 
será ativado. 
 
5.5 Alarmes de Processo 
O código de cores para alarmes nos gráficos do PLC é descrito a seguir: 
Equipamento Status Cor 
Motor Funcionando 
Disparado 
Confirmado 
Parado 
Verde 
Vermelho intermitente 
Vermelho 
Cinza 
Válvula de 
controle 
Aberta 
Fechada 
Verde 
Cinza 
Chave de 
alarme 
Normal 
Anormal 
Confirmado 
Branco 
Vermelho ou amarelo 
intermitente 
Vermelho 
 
 
 
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5.6 Segurança e Intertravamentos 
São projetados os seguintes intertravamentos gerais, pois a operação segura da planta é 
sempre levada em consideração. 
 
1. Parada/Partida da bomba de alimentação 
A vazão da bomba de alimentação é regulada pelo controlador de fluxo (FIT-500) do 
medidor de vazão (FIT-500). Este circuito também regula a taxa de dosagem de 
ácido cítrico (pela bomba dosadora de ácido cítrico P-507) e a dosagem de terra 
diatomácea (pelo dosador de terra diatomácea TD-504) com base na relação pré-
ajustada dos respectivos produtos químicos com a vazão do óleo de alimentação. 
Quando a bomba de alimentação for parada, todas as respectivas bombas serão 
posteriormente paradas (com exceção da bomba P-505, que permanece em 
funcionamento enquanto o filtro muda para a posição de recirculação). Além disso, 
a válvula de aquecimento a vapor TCV-501B também será fechada pare prevenir o 
sobreaquecimento do óleo. Com a partida da bomba de alimentação, as outras 
bombas também partem, o filtro volta para a posição de filtração e a válvula de 
vapor é reaberta. 
 
2. Alarme de nível alto do silo de terra diatomácea (B-514) 
Quando o alarme de nível alto de terra diatomácea (LSH-514) for disparado, os 
ventiladores de exaustão são intertravados para parar, portanto a terra diatomácea 
para de ser transferida ao silo. Os ventiladores de exaustão devem receber nova 
partida manualmente logo que o alarme de nível baixo do funil de terra diatomácea 
(LSL-514) for disparado. 
 
3. Dosagem de ácido cítrico (P-507) 
A dosagem de ácido cítrico no óleo de alimentação é habilitada na seguinte condição: 
 A bomba de alimentação esteja funcionando. 
 Nível do tanque de ácido cítriconão esteja abaixo do mínimo. 
 
4. Dosagem de terra diatomácea (TD-504) 
A dosagem de terra diatomácea no óleo de alimentação é habilitada na seguinte 
condição: 
 A bomba de alimentação esteja funcionando. 
 Nível do silo de terra diatomácea não esteja abaixo do mínimo. 
 
5. Alarme de nível alto do branqueador (B-504) 
Quando o alarme de nível alto do branqueador (B-504) for disparado, a válvula a 
(XV-593) é intertravada para fechar a fim de prevenir o transbordamento de óleo no 
branqueador (B-504). A válvula (XV-593) será aberta novamente em automático 
assim que o alarme de nível alto for desativado, com delay de abertura. 
 
 
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6. Alarme de nível baixo do branqueador (B-504) 
Quando o alarme de nível baixo do branqueador (B-504) for disparado, o filtro de 
branqueamento passará para a posição de recirculação de modo a prevenir danos à 
bomba (P-505) devido ao funcionamento a seco. O filtro de branqueamento voltará 
para a posição de filtragem assim que o alarme de nível baixo for desativado após o 
delay de partida. 
 
7. Alarme de pressão alta do filtro de branqueamento (F-530A/B) 
Quando o alarme de alta pressão do filtro de branqueamento (F-530A/B) for 
disparado durante o passo de filtragem ou recirculação, o filtro de branqueamento 
irá prosseguir com o passo de esvaziamento para prevenir danos às folhas de filtro 
devido ao excesso de pressurização. 
 
8. Alarme de pressão baixa do filtro de branqueamento (F-530A/B) 
Quando somente o alarme de baixa pressão do filtro de branqueamento (F-530A/B) 
for disparado durante o passo de ventilação, o filtro de branqueamento irá 
prosseguir com o passo de descarga de massa depois de expirado o timer de 
ventilação. O passo de descarga de massa e as válvulas XV-531A/B serão 
intertravados para manter a posição fechada se o alarme de baixa pressão não for 
disparado. 
 
 
 
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6 TRABALHO PREPARATÓRIO PARA PARTIDA INICIAL DA 
PLANTA 
É importante estudar os manuais de operação e os Diagramas de Processo e Instrumentação 
(P&ID) antes de manipular qualquer equipamento. Sempre lembre-se: A SEGURANÇA EM 
PRIMEIRO LUGAR. 
Antes da partida inicial do processo devem ser concluídos os seguintes trabalhos: 
 
6.1 Verificação Prévia 
Este trabalho deve ser realizado na presença do engenheiro de comissionamento. 
1. Verifique todas as válvulas manuais e automáticas, bem como a instrumentação 
instalada conferindo com os diagramas de processo e instrumentação (P&IDs). 
Notifique o supervisor sobre quaisquer discrepâncias entre a instalação e os 
diagramas P&ID. 
2. Verifique a orientação e fundação de todos os equipamentos instalados conferindo 
com os desenhos de layout e fundação. Notifique o supervisor sobre quaisquer 
discrepâncias entre a instalação e os desenhos de layout e fundação. 
3. Verifique e certifique-se que todas as utilidades, tais como ar para todas as válvulas 
pneumáticas, vapor para os aquecedores de processo, água da torre de resfriamento, 
ar para a limpeza de filtros, e eletricidade para todas as chaves de partida de 
motores, estejam disponíveis. 
4. Verifique as terminações da tubulação e o suporte dos tubos. 
5. Verifique as entradas de cabos nas réguas de terminais do painel de controle central 
com base nos diagramas de circuito (listas de terminais). 
6. Todos os equipamentos lubrificados devem ser atendidos conforme especificações 
do fabricante. 
7. Todos os outros equipamentos mecânicos, incluindo filtros, transportadores, etc. 
devem ser completamente verificados de acordo com as instruções do fabricante. 
 
Verificação de funcionamento: 
1. Todos os motores elétricos devem ser verificados quanto à correta rotação ao 
estarem desconectados do equipamento acionado. 
2. Todos os contatos de instrumentos no campo devem ser verificados quanto à 
continuidade e a correta ação. 
3. Simule o processo, certifique-se que os circuitos de controle como os do controlador 
de temperatura (TT), controlador de pressão (PT), controlador de fluxo (FIT), 
controlador de nível (LT) e os respectivos instrumentos funcionem 
correspondentemente. Simule também os ciclos completos de filtragem. 
 
 
 
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6.2 Lavagem com Água / Teste de Circulação 
A planta de lavagem é importante para realizar a remoção de todas as matérias estranhas, p. 
ex. aparas de solda e areia. 
1. Lave todos os equipamentos, válvulas, bombas e tubulação, etc., com água ou ar. 
Nota! Remova o medidor de vazão ou equipamentos sensíveis antes da lavagem. 
Devem ser instaladas malhas na entrada das bombas para proteger o rotor da 
bomba e também nas entradas dos trocadores de calor para impedir que matérias 
estranhas entupam as placas. 
2. Verifique e repare vazamentos. 
3. Calibre vazão e nível. 
4. Verifique e teste a circulação ou o circuito de controle de nível. 
5. Drene toda a água da planta. 
 
6.3 Teste Hidrostático / Pneumático 
Todos os equipamentos e a tubulação operados a vácuo não devem ter vazamentos de ar. 
Nota! Antes de testar, tampe todos os vasos, bicos de equipamentos e instrumentos, p. ex., 
de válvula de alívio de pressão, manômetro, etc. que tenham um ajuste de pressão a menos 
que a pressão de teste. 
1. Assopre em toda a tubulação para limpar sujeira, ferrugem, incrustações, etc. com ar 
seco. 
2. Feche as válvulas e instale coberturas nos tubos de descarga de vácuo para isolar o 
sistema da atmosfera. O teste de pressão em equipamentos, tubulação e dutos que 
conectam o vácuo pode ser feito injetando ar comprimido a 0,5 barg. É usada água 
com sabão para verificar todas as conexões flangeadas e costuras de solda na 
procura de vazamentos. Logo que o sistema atingir a pressão de 0,5 barg, mantenha 
a pressão durante pelo menos 24 horas registrando a cada hora a leitura de pressão. 
A queda de pressão em 24 horas não deve ser maior de 0,01 barg. 
3. Teste todas as tubulações com os seguintes meios: 
Nota! Como orientação geral no teste de vazamento de tubulação, a pressão de teste 
deve ser 1,5 vezes maior que a pressão de operação normal. 
SERVIÇO MEIO DE TESTE 
Condensado de Vapor Água 
Serviço de Água Água 
Reagentes ácidos Água / Ar 
Tubulações de produto Água / Ar 
Ar de Planta Ar 
Ar de Instrumentação Ar 
Nitrogênio Ar 
Nota! Se for usado ar, use água com sabão para verificar todas as conexões 
flangeadas e costuras de solda na procura de vazamentos. 
 
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4. Repare todos os vazamentos detectados e repita o teste até que a verificação seja 
garantida para ambas as partes. 
6.4 Evacuação da Planta 
As condições prévias necessárias devem ser estabelecidas da seguinte maneira: 
1. Todas as válvulas estão fechadas. 
2. Todos os equipamentos, reservatórios, bombas, etc. estão vazios. 
3. O hot well está cheio de água quente. 
4. As bombas de alimentação de água barométrica e de água de resfriamento estão 
ligadas. 
5. O vapor está disponível dentro dos limites da bateria. 
 
Processo de Branqueamento 
A ação de evacuação inclui a seguinte partida do sistema de vácuo. 
1. Ligue manualmente o sistema de circuito fechado de água barométrica. Permita a 
correta circulação de água barométrica pelo sistema de vácuo. 
2. Depois que a circulação de alimentação de água de resfriamento barométrica estiver 
funcionando, abra a válvula de vapor motriz estágio por estágio para os ejetores a 
jato de vapor de acordo com as instruções do fabricante. O sistema deve poder 
manter a condição de vácuo de 70 mbar para o processo de branqueamento. 
Nota! Nunca abra válvulas de vapor sem a água barométrica circulando no sistema 
de vácuo. Podem ocorrer danos nos equipamentos. 
 
 
6.5 Teste de vazamento de vácuo 
O teste de vazamento de vácuo é uma parte importante do comissionamento e do sistema 
ejetor. Se um estágionão puder se preparar para a contrapressão, o estágio anterior é 
projetado para operar no contrário (ou descer até a correspondente pressão de 
condensação), o equipamento não irá funcionar como projetado. A causa deve ser localizada 
e corrigida antes que o sistema seja colocado em serviço. 
Supõe-se que o teste hidrostático / pneumático foi executado com sucesso. As válvulas 
separadoras nos lados de aspiração e descarga das bombas devem ser mantidas fechadas. 
1. Evacuar as plantas para a pressão de dimensionamento como descrito acima no 
Capitulo 6.4 Evacuação da Planta. 
2. Parar a alimentação de vapor aos ejetores. 
3. Desligar a bomba de vácuo e/ou deixar em stand-by o ejetor. 
4. Fechar as válvulas de alimentação da água barométrica para o sistema de vácuo. 
5. Efetuar a leitura do vácuo depois que a pressão na planta estiver equalizada. 
6. Efetuar outra leitura do vácuo 12 horas depois. 
 
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Nota! Se a pressão subir mais do que 0,2 mbar por hora a planta não está 
suficientemente estanque. Deve ser executado outro teste hidrostático / 
pneumático. 
7. Depois que os vazamentos forem eliminados, repita este procedimento. 
 
 
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7 SEQUÊNCIAS DE AUTOMAÇÃO DO PROCESSO DE 
BRANQUEAMENTO 
A sequência do processo é controlada mediante o uso de um computador, onde os 
parâmetros operacionais vitais são controlados e monitorados através do monitor gráfico 
colorido do sistema SCADA. 
 
7.1 Visão Geral das Sequências de Operação 
Quando a planta for iniciada (ENERGIZAÇÃO), o operador pode observar a visão geral dos 
controles da planta. Existem os seguintes botões na TELA DE CONTROLE (“CONTROLES”). 
 
Botões de controle da planta: 
MANUAL Cada passo irá seguir sua sequência de controles e intertravamentos, porém 
não prosseguirá automaticamente para o passo seguinte. A sequência de 
controle permanecerá no final da sua sequência mesmo se as condições para 
prosseguir com o passo seguinte estiverem cumpridas. O operador pode 
selecionar o passo desejado da sequência de controle quando a chave seletora 
manual estiver ativada. 
AUTO Cada passo seguirá sua sequência de controle e intertravamentos, e 
prosseguirá para o passo seguinte automaticamente no final da sua sequência 
logo que as condições para prosseguir com o passo seguinte forem 
cumpridas. 
RESET 
(rearme) 
Quando a chave manual estiver selecionada e o botão de rearme for iniciado, 
o passo de sequência de controle irá recuar para “OFF” o passo de sequência 
inicial. 
START 
(partida) 
Ativa a execução do processo dando partida à planta e colocando a planta no 
modo de funcionamento. O modo START pode estar no modo MAN ou AUTO. 
Logo que a sequência de partida tiver sido executada, o programa irá começar 
com a sequência de controle e continuar a operação do processo até o final do 
passo. O botão está ativado se o programa estiver no modo IDLE (inativo). No 
modo START, o operador pode pressionar o STOP. 
STOP 
(parada) 
Ativa o esvaziamento da planta e a sequência de parada quando for requerido 
o desligamento total da planta. O botão está ativo se a planta estiver no modo 
de funcionamento. 
STOCK 
CHANGE 
(troca de 
material) 
Ativa o esvaziamento da planta e a sequência de troca de material quando for 
requerida a troca do óleo de alimentação. O botão está ativo se a planta 
estiver no modo de funcionamento. 
 
 
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7.2 Operação dos filtros de placas 
 
Os filtros podem ser operados em dois modos: automático e manual. 
 
7.2.1 Modo automático 
A operação dos filtros será automaticamente controlada por instrumentos, sinais e timers. 
Todos os passos serão executados automaticamente incluindo a troca de filtros. 
Pré-requisito: 
1. Selecione AUTO para o modo de operação dos filtros. 
2. Coloque todas as válvulas atuadas no modo AUTO. 
3. Coloque a bomba do branqueador (P-505) no modo AUTO. 
Nota! A operação dos filtros não será iniciada se alguma das válvulas ou bomba estiver no 
modo MANUAL. 
 
Os passos a seguir são somente para a partida a frio. Depois disso não há necessidade dos 
filtros para operar sem problemas. 
Operação: 
1. Pressione o botão de rearme (RESET) para desativar qualquer passo de display. 
2. Ative o programa pressionando o botão de partida (START) no filtro. 
3. Em qualquer momento, se a sequência de filtragem precisar estar em retenção, 
coloque em MANUAL o modo de operação do filtro. Todas as válvulas e bombas 
permanecem no passo destinado à retenção. Os timers serão reiniciados para um 
determinado passo com timer. A sequência de filtragem será reiniciada quando 
passar de volta ao modo AUTO e avançar para o passo seguinte de sequência com o 
timer expirado. 
4. Toda vez que a queda de energia ocorrer durante o passo de filtragem, o sistema irá 
reiniciar para o passo de recirculação depois de retornada a alimentação de energia. 
Depois de expirado o timer de recirculação, o timer de filtragem irá continuar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.2.2 Modo manual 
A operação de qualquer passo de filtragem pode ser selecionada mediante o botão modo 
MANUAL. Contudo, pressionando o botão de rearme (RESET) em qualquer momento, cada 
passo indicado pode ser rearmado. Os timers, os sinais de instrumentos e a sequência de 
filtragem do PLC não são eficazes no MODO manual. Contudo, os intertravamentos são 
ainda eficazes. Cada válvula atuada está livre de abrir e fechar manualmente. 
Pré-requisito: 
1. Selecione MANUAL para o modo de operação dos filtros 
Os filtros podem ser operados para todas as válvulas atuadas e bombas no modo MANUAL. 
Os operadores estão livres para controlar a abertura/fechamento e partida/parada de todas 
as válvulas e motores. Este modo de operação será poucas vezes usado. 
 
7.2.3 Mudança de modo 
7.2.3.1 De Auto para Manual 
1. Altere o seletor para o modo MANUAL. 
2. A indicação do passo e todas as posições das válvulas são mantidas. 
3. Operação do filtro permanecerá no mesmo passo. 
 
7.2.3.2 De Manual para Auto 
1. Altere o seletor para o modo AUTO. 
2. A indicação de passos é reiniciada com o passo indicado antes de comutar. 
3. Pressione o botão START (partida) para ativar o programa do PLC. 
 
 
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7.3 Processo de Branqueamento 
 
Legenda 
Operator interphase (button) Phase/Action 
Troca de 
produto 
Inativo 
Utilidades 
Início 
Condicionamento ácido 
Branqueamento 
Filtração 
Produção 
ALARME DE 
PROCESSO 
PARADA DE 
EMERGÊNCIA 
Desliga-
mento 
Utilidades 
Drenagem branqueador 
Drenagem filtros 
Sopragem tubulação 
 
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7.3.1 IDLE (inativo) 
Antes de dar partida na planta deve estar garantido que a planta tenha sido drenada e esteja 
isolada. Este modo é denominado IDLE (inativo). 
 
7.3.1.1 Trabalho Preparatório para a Partida de Rotina 
Também, vários trabalhos preparatórios devem estar prontos e verificados: 
 Controle de Fornecimento de Utilidades 
Verifique e controle a disponibilidade e o fornecimento de vapor a 2 barg, 4 barg. 
Além disso, certifique-se do fornecimento estável de vapor na pressão desejada na 
planta para ter uma operação sem problemas. Repita o processo para a água de 
resfriamento, nitrogênio, ar de planta, ar de instrumentação e água de processo. 
 Disponibilidade do Fornecimento de Produtos Químicos 
Verifique a disponibilidade de fornecimento de produtos químicos, p. ex. ácido 
cítrico e terra descorante para ter um funcionamento sem problemas da operação da 
planta. 
 Purgadores de Vapor 
Verifique todos os purgadores de vapor na seção de branqueamento. Certifique-se 
que o condensado seja drenado antes da partida da planta. 
 Sistema de vapor de aquecimentoDependendo da temperatura ambiente e dos pontos de fusão das gorduras, faça a 
partida com vapor de aquecimento em todas as tubulações de produto por 1-3 horas 
antes de processar o óleo. 
 Fornecimento suficiente de óleo de alimentação 
Certifique-se que haja disponível suficiente óleo de alimentação e na temperatura 
requerida. A especificação do óleo de alimentação deve ser verificada antes da 
partida da planta. 
 Suficiente tanque de armazenamento de produto 
Certifique-se de que esteja disponível suficiente tanque de armazenamento de 
produto. 
 Disponibilidade de Alimentação de Energia 
Certifique-se da disponibilidade da alimentação de energia. Comece com a 
energização do painel do centro de controle de motores, do painel sinótico e do 
sistema PLC. 
 Válvulas Manuais 
Verifique todas as válvulas manuais na seção de branqueamento reconhecendo o 
percurso do óleo de alimentação entrante e do óleo descorado sendo descarregado 
no tanque de armazenamento desejado. Repita o processo para a água de 
resfriamento, vapor, nitrogênio e ar de planta/instrumentação. Todas as válvulas 
manuais estão na posição correta para a operação da planta. 
 
 
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7.3.2 START (partida) 
O processo de branqueamento é totalmente automatizado mediante o uso de um 
computador onde os parâmetros operacionais são controlados e monitorados através de um 
monitor gráfico colorido acoplado ao computador. O processo é normalmente iniciado no 
modo manual e depois comutado para o modo automático quando todas as condições de 
operação tiverem sido estabilizadas. 
Antes de iniciar o processo selecionado, são requeridas informações introduzidas pelo 
operador para parâmetros tais como vazão do óleo de alimentação, temperatura de 
branqueamento do óleo e taxa de dosagem de pré-tratamento de produtos químicos, taxa de 
dosagem de terra diatomácea, bem como peso máximo de terra usada no filtro, temperatura 
de resfriamento para armazenamento, etc. 
A planta somente deve ser iniciada a partir do modo IDLE (inativo). 
 
7.3.2.1 Partida de Subsistemas 
A partida de subsistemas inclui as seguintes ações. 
Nota! A planta não deve receber partida se a condição de vácuo desejada não for atingida. 
1. Filtros de placas 
Certifique-se que os filtros de branqueamento (F-530A/B) esteja limpo e pronto 
para produção. Todas as folhas de filtro devem ser verificadas sem danos e com 
teste de funcionamento do vibrador conforme o manual do fabricante. 
2. Sistema de ejetor de vácuo a jato de vapor 
Dê partida na circulação de alimentação de água barométrica. Abra a válvula de 
vapor motriz estágio por estágio para os ejetores a jato de vapor de acordo com as 
instruções do fabricante. O vácuo deve poder manter a condição de 70 mbar para o 
processo de branqueamento. 
Nota! Nunca abra válvulas de vapor sem a água barométrica circulando no sistema 
de vácuo. Podem ocorrer danos nos equipamentos. 
3. Sistema de dosagem de terra diatomácea 
Ligue os ventiladores de exaustão e transporte a terra descorante do silo (B-514) até 
que a chave de nível alto do funil de terra diatomácea (LSH-514) seja ativado. O 
ventilador de exaustão continua funcionando por um breve período antes do 
desligamento, para esvaziar o adsorvente remanescente nos tubos transportadores 
e evitar o entupimento dos tubos. 
 
7.3.2.2 Condicionamento de ácidos 
Nota! A planta não deve poder partir se a condição de vácuo de 70 mbar não for atingida. 
1. Quando o nível no tanque de alimentação atingir nível desejado, o processo é 
iniciado ao ligar a bomba de alimentação de óleo bruto. 
2. A vazão da bomba de alimentação é regulada pelo circuito de controle de fluxo (FIT-
500). Para a partida inicial, recomenda-se ajustar a vazão em 50% do fluxo normal. 
Mude para modo AUTO quando a operação for estável. Aumente lentamente até a 
capacidade nominal assim que as condições estiverem estabilizadas. 
 
Manual de operação 
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3. Enquanto isso, são requeridas informações introduzidas pelo operador para a 
seleção para definir se o óleo é submetido ou não a mais aquecimento. 
4. Quando for selecionada a opção de mais aquecimento, o aquecimento do óleo é 
iniciado para transferir óleo através dos aquecedores de óleo bruto (E-501A/B) até a 
temperatura programada usando vapor a 2 barg. Ajuste o controlador de 
temperatura (TT-501B) no modo MANUAL. O ponto de ajuste de temperatura é 
100°C. Mude para modo AUTO quando a operação for estável. 
5. Enquanto que, se não for requerido mais aquecimento, o vapor será cortado e o óleo 
de alimentação seguirá para o próximo passo. 
6. O processo de condicionamento de ácidos é iniciado com a dosagem de ácido cítrico 
diretamente na tubulação de óleo aquecido pela bomba dosadora (P-507). A vazão 
da bomba (P-507) é regulada pelo circuito de controle de fluxo (FIT-500). 
7. Depois o óleo entra em contato intensivamente com o ácido cítrico em um 
misturador (M-502), dessa forma precipitando as gomas, compostos metálicos e 
outras impurezas. 
 
7.3.2.3 Branqueamento 
1. O óleo segue para o branqueador (B-504) onde a terra diatomácea começa a ser 
dosada. No mesmo momento o agitador do branqueador é ligado para promover a 
mistura da terra ao óleo e evitar que haja a decantação. A bomba do branqueador (P-
505) que direciona o óleo pastoso para os filtros é acionada em um determinado set-
point do nível do branqueador através do circuito de controle de nível (LT-504). 
Para a partida inicial, recomenda-se fixar nível do branqueador em um set-point 
desejado. Mude para modo AUTO quando a operação for estável. 
2. Quando a bomba do branqueador (P-505) for acionada, iniciará o processo de 
enchimento do filtro de branqueamento (F-530A/B). Durante esta etapa, o respiro 
do filtro é direcionado para o ciclone para saída do ar contido nos filtros. 
3. Quando o nível dos filtros de branqueamento (F-530A/B) atingirem o nível máximo 
nas chaves de nível alto (LSH-530A/B), os filtros são comutados para a posição de 
recirculação para formação da pré-capa. 
 
7.3.2.4 Filtragem 
A finalidade da filtragem é separar o adsorvente usado do óleo pastoso. Funciona sempre de 
maneira onde um filtro fica em modo stand-by. O processo de filtragem envolve vários 
passos que se prosseguirão automaticamente (selecionando o modo AUTO) no monitor 
gráfico do SCADA sob operação normal. 
A sequência de filtragem irá avançar automaticamente usando timers e sinais de 
instrumentos selecionando AUTO. A seguir é dada uma descrição dos passos da filtragem. 
 
 Passos 
 
Válvulas 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 
XV-534A/B O O O O 
XV-532A/B O O 
 
Manual de operação 
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XV-533A/B O 
XV-540A/B O O 
XV-541A/B O O 
XV-538A/B O O O 
XV-542A/B O O O 
XV-539A/B O O 
XV-531A/B O 
XV-530A1/B2 O 
* Nota: “A/B” se refere ao filtro F-530A ou ao filtro F-530B 
Legenda: 
Passo 1 : Stand-by 
Passo 2 : Enchimento 
Passo 3 : Circulação 
Passo 4 : Filtragem 
Passo 5 : Recirculação 
Passo 6 : Filtragem a vapor 
Passo 7 : Sopragem de fundo para branqueador (B-504) 
Passo 8 : Secagem da massa 
Passo 9 : Pós esvaziamento 
Passo 10 : Ventilação 
Passo 11 : Descarga da massa 
 
O : Aberta 
 
Passo 1: Stand-by 
1. O processo é iniciado equalizando o filtro de branqueamento com o ciclone (C-615) 
abrindo a válvula de respiro XV-538A/B. 
2. O passo de stand-by será iniciado quando o operador ativar o botão de partida. 
Quando o branqueador B-504 estiver no passo de produção, o filtro está ponto para 
passar ao passo de enchimento. 
 
Passo 2: Enchimento 
1. O óleo começa a ser bombeado para o filtro de branqueamento mediante a abertura 
da válvula de alimentação XV-534A/B usando-se a bomba do branqueador (P-505). 
2. A válvula de respiro XV-538A/B permanece aberta

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