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Direito Penal para iniciantes Com Érico Palazzo

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1
Direito Penal
para iniciantes
Professor Érico Palazzo
(FGV - 2012 - Senado Federal - Policial Legislativo Federal) O Direito Penal busca
primordialmente a proteção de algo selecionado pelo legislador dentro de um critério
político, somente merecendo sua proteção aqueles bens mais importantes, sempre na ideia
de que a intervenção desse ramo do Direito se justifica apenas quando outro não se
mostrar suficiente. Qual dos princípios abaixo melhor fundamenta o texto acima no seu
ponto fulcral?
a) Proporcionalidade.
b) Legalidade.
c) Adequação social.
d) Intervenção mínima.
e) Lesividade.
3
(CESPE - 2015 - TCE-RN - Inspetor - Administração, Contabilidade, Direito ou
Economia) Acerca do concurso de pessoas e dos princípios de direito penal, julgue
o item seguinte.
Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal somente deverá cuidar
da proteção dos bens mais relevantes e imprescindíveis à vida social.
4
5
O que é infração penal?
Condutas contrárias ao ordenamento jurídico e puníveis pelo Direito Penal,
conforme estabelecido em lei.
O ordenamento jurídico brasileiro adota o sistema dualista ou binário ou
dicotômico da infração penal, dividindo-a em:
1) Crime (ou delito*)
2) Contravenção Penal, também chamada de (crime anão, delito liliputiano)
CP, Art. 1º - “Não há crime 
sem lei anterior que o 
defina. Não há pena sem 
prévia cominação legal.”
Infração Criminal
Crime vs Contravenção penal
Lei de Introdução ao Código Penal - Art 1º: “Considera-se crime a infração penal que a
lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou
cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei
comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou
cumulativamente.”
Quem decide se a conduta ilícita é crime ou contravenção?
Trata-se de decisão do legislador! Será uma distinção feita pelo próprio legislador.
Uma infração penal que hoje é uma contravenção poderá se transformar num
crime se assim decidir o legislador.
Infração Criminal
Crime vs Contravenção penal
Crime Contravenção
Preceito secundário: Penas de reclusão ou de
detenção (e/ou/sem multa)
Pena de prisão simples ou de multa, cumulativa,
alternativa ou isoladamente
A ação penal pode ser pública incondicionada,
pública condicionada, ou de iniciativa privada
Sempre de ação penal pública incondicionada
(art. 17, Dec. Lei 3.688/41 - LCP)
Pune-se a tentativa (art. 14, II, CP) Não se pune a tentativa (art. 4º, LCP)
Há possibilidade de punição a crimes cometidos
fora do território nacional – Extraterritorialidade
(art. 7º, CP)
Somente se pune a contravenção cometida no
território nacional (art. 2º, LCP)
Competência: Justiça Estadual ou Justiça Federal Justiça Estadual, à exceção do foro por
prerrogativa de função
(TJ-MT - 2018 - TJ-MT - Juiz Leigo) Para as contravenções penais, a lei prevê.
a) A aplicação isolada ou cumulativa das penas de reclusão e detenção.
b) Multa e prisão simples.
c) Detenção e multa.
d) Reclusão e prisão simples.
10
(FUNCAB - 2016 - SEGEP-MA - Agente Penitenciário) As contravenções penais:
a) podem ser punidas com pena de detenção.
b) não prescrevem.
c) não são punidas na forma tentada.
d) constituem meros ilícitos administrativos.
e) estão inseridas na Parte Especial do Código Penal.
Princípio da legalidade
CP, Art. 1º - “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia 
cominação legal.”
Princípio da legalidade
Princípio da reserva legal ou estrita legalidade
Princípio da legalidade
Princípio da anterioridade
Princípio da reserva legal ou da estrita legalidade
• Somente lei ordinária ou lei complementar pode criar crimes ou agravar penas
• É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a Direito Penal (CF,
art. 62, § 1º, I, b) seja para prejudicar ou beneficiar o réu.
• Inadmissível que lei delegada verse sobre direito penal
• Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso
Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado
Federal e sobre direitos individuais (Art. 68. § 1º e II, CF)
(CESPE / CEBRASPE - 2013 - PC-BA - Investigador de Polícia)
Para fins de observância do princípio da legalidade penal, o presidente da
República está autorizado constitucionalmente a definir condutas criminosas por
meio de medida provisória.
Constituição Federal
Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
16
Teoria do crime
Fato Típico Antijuridicidade (ilicitude) Culpabilidade
• Conduta
• Resultado
• Relação de causalidade 
(nexo causal)
• Tipicidade
• É presumida
Possui as seguintes 
excludentes:
• Legítima defesa
• Estado de necessidade
• Estrito cumprimento do 
dever legal
• Exercício regular de direito
• Imputabilidade
• Potencial consciência da 
ilicitude
• Exigibilidade de conduta 
diversa
Código Penal
Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou
imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato
previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
(NC-UFPR - 2019 - ITAIPU BINACIONAL - Profissional de Nível de Suporte I - Agente
de Segurança) João, acidentalmente, quebra o monitor do computador do seu
colega de trabalho. Nos termos da legislação penal aplicável, essa situação
constitui:
a) crime de dano culposo.
b) crime de bagatela.
c) fato atípico.
d) infração penal de menor potencial ofensivo.
e) contravenção penal.
19
20
Teoria do crime
Fato Típico Antijuridicidade (ilicitude) Culpabilidade
• Conduta
• Resultado
• Relação de causalidade 
(nexo causal)
• Tipicidade
• É presumida
Possui as seguintes 
excludentes:
• Legítima defesa
• Estado de necessidade
• Estrito cumprimento do 
dever legal
• Exercício regular de direito
• Imputabilidade
• Potencial consciência da 
ilicitude
• Exigibilidade de conduta 
diversa
Conduta
Causas de exclusão da conduta
1) Caso fortuito e força maior
2) Estado de inconsciência completa
3) Movimentos reflexos
4) Coação física irresistível
Involuntariedade
23
Iter Criminis
Cogitação
Atos 
preparatórios
Atos 
executórios
Consumação Exaurimento
Iter criminis
Fase externaFase interna
Tentativa
CP, Art. 14 - Diz-se o crime:
Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à
vontade do agente.
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
Tentativa
Elementos
1) Dolo voltado para a consumação do delito
2) Prática de atos executórios (início da execução)
3) Ausência de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente
4) Resultado possível
Ilicitude
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá 
pelo excesso doloso ou culposo.
Estado de Necessidade
CP, Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de
perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar,
direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o
perigo.
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser
reduzida de um a dois terços.
Legítima defesa
Legítima defesa
CP, Art. 25 - Entende-seem legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se
também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou
risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. (Incluído pela Lei
nº 13.964, de 2019)
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