Buscar

PPP UNIDADE INTEGRADA MANOEL CAMPOS SOUSA-1

Prévia do material em texto

UNIDADE INTEGRADA MANOEL CAMPOS SOUSA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS 
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA 
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOM JESUS DAS SELVAS-MA 
2020 
UNIDADE INTEGRADA MANOEL CAMPOS SOUSA 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS 
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA 
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOM JESUS DAS SELVAS-MA 
2020 
Projeto elaborado entre o coletivo da 
escola, conforme disposto no artigo 
12, inciso I da LDB, com o objetivo de 
delimitar as ações e a identidade deste 
estabelecimento de ensino. 
LISTA DE SIGLAS 
AEE - Atendimento Educacional Especializado 
BNCC - Base Nacional Comum Curricular 
C.V.R.D – Companhia Vale do Rio Doce 
CEB – Câmara de Educação Básica 
CEE - Conselho Estadual de Educação 
CME - Conselho Municipal da Educação 
CNE - Conselho Nacional de Educação 
CONSED - Conselho Nacional de Secretários de Educação 
DCNB - Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. 
DCNEI - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil 
DCTMA – Documento Curricular do Território Maranhense 
ECA - Estatuto da Criança e Adolescente 
EF - Ensino Fundamental 
EI - Educação Infantil 
EJA – Educação de Jovens e Adultos 
HTPC – Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo 
IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 
LDB - Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional 
MEC – Ministério da Educação 
OBMEP - Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas 
OLP – Olimpíadas de Língua Portuguesa 
ONU – Organização da Nações Unidas 
PDDE - Programa Dinheiro Direto na Escola 
PMALFA - Programa Mais Alfabetização 
PME - Plano Municipal de Educação 
PNE- Plano Nacional de Educação 
PPE - Plano Estadual de Educação 
RE - Regimento Escolar 
SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica 
SEAMA - Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão 
SEMED – Secretaria Municipal de Educação 
UEX - Unidade Executora 
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura 
 
 
SUMÁRIO 
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................. ....7 
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..........................................................9 
3. ASPECTOS HISTÓRICOS....................................................................................10 
3.1 HISTÓRICO ESCOLAR ................................................................................... 10 
4. ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DA ESCOLA...................................................11 
4.1 RECURSOS FÍSICOS E EQUIPAMENTOS ......................................................11 
5. DA FUNDAÇÃO/ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA...................................................13 
6. CARACTERÍSTICA DA COMUNIDADE E DOS ALUNOS ATENDIDOS...............14 
7. DA DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES POR TURMA........................................18 
7.1. Educação infantil .......................................................................................... ....18 
7.2. Ensino Fundamental – Anos Iniciais ........................................................... 18 
7.3. Ensino Fundamental – Anos Finais ................................................................. 18 
7.4 Educação de Jovens e Adultos .................................................................... 19 
7.5 Educação Especial ...................................................................................... 19 
8. DOS RECURSOS HUMANOS...............................................................................20 
8.1TABELAS COM A LOTAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS...................................... 21 
8.2 FORMAÇÃO CONTINUADA............................................................................25 
8.3 FORMAÇÃO NO “CHÃO DA ESCOLA”............................................................25 
8.4 FORMAÇÃO DOCENTE..................................................................................26 
8.5 CONSELHO ESCOLAR...................................................................................28 
9. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...................................................................29 
10. GESTÃO...............................................................................................................32 
11. MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS..........................................................................32 
11.1 MISSÃO..........................................................................................................32 
11. 2 VISÃO............................................................................................................32 
11.3 VALORES E PRINCÍPIOS..............................................................................32 
12. DOS NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS..............................33 
13. MATRÍCULA DA EDUCAÇÃO INFANTIL (EI) - 03 A 05 ANOS.........................34 
13.1 DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL...............................................34 
13.2 CARACTERIZAÇÃO DA EI............................................................................35 
13.3 TEMPO PEDAGÓGICO.................................................................................36 
13.3.1 Quadro de horários para organização do HTPC das professoras de 
Educação Infantil...............................................................................................36 
13.3.2 Quadro horário de aula semanal e HTPC por dia da semana................37 
14. MATRÍCULA NO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 (NOVE) ANOS.....................37 
14.1 CURRÍCULO NO ENSINO FUNDAMENTAL..................................................38 
15. PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA...........................................................39 
15.1 TEMAS INTEGRADORES..............................................................................40 
16. CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS.................41 
16.1 GRADE CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS........42 
16.1.1. Tempo pedagógico................................................................................42 
16.1.2. Quadro de Horários para Organização do HTPC..................................42 
16.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ANOS INICIAIS......................................43 
17. CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS...................44 
17.1 GRADE CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º ANO..........44 
17.1.1 Tempo Pedagógico Anos Finais..............................................................45 
17.1.2 Quadro de Horários para Organização do HTPC.....................................45 
17.2 PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM ANOS FINAIS..........................45 
17.3 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ANOS FINAIS.........................................46 
17.3.1 Recuperação Paralela...........................................................................47 
18. CARACTERIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)............48 
18.1 GRADE CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – EJA......................48 
18.1.1 Tempo Pedagógico...................................................................................49 
19. CARACTERIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL..............................................49 
19.1 QUANTO AO ACESSO..................................................................................50 
19.1.1 Quanto ao atendimento...........................................................................50 
19.1.2 Quanto ao desenvolvimento das aulas....................................................50 
20. BIBLIOTECA ESCOLAR.....................................................................................50 
20.1DO FUNCIONAMENTO BIBLIOTECA ESCOLAR..............................................52 
21. DO FUNCIONAMENTO DOS DIAS LETIVOS E DO CALENDÁRIO 
ESCOLAR..................................................................................................................52 
22. INDICADORES EDUCACIONAIS........................................................................54 
22.1 DADOS GERAIS DA ESCOLA NOS ANOS DE 2017/2018/2019/2020..........55 
23.1 INDICADORES EDUCACIONAIS – EDUCAÇÃO INFANTIL.............................55 
23.1.1 - Matrícula por ano EI...............................................................................55 
23.1.2 Taxa de abandono/evasão......................................................................55 
23.1.3 Metas e Estratégias EI.............................................................................56 
23.2 INDICADORES EDUCACIONAIS – ANOS INICIAIS.........................................57 
23.2.1– Quantitativos de alunos.........................................................................57 
23.2.2- Taxas por ano Geral Reprovação/ Abandono/Aprovação......................57 
23.2.3- Taxas de Aprovação por ano.................................................................58 
23.2.4 – Taxas de Distorção por Ano.................................................................58 
23.2.5– Alfabetização PMALFA..........................................................................59 
23.2.6 IDEB – Anos Iniciais................................................................................59 
23.2.7 Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão Anos Iniciais...................59 
23.2.7.1 Resultado do SEAMA.........................................................................60 
23.2.8 Metas e Estratégias Anos Iniciais............................................................60 
23.3 INDICADORES EDUCACIONAIS – ANOS FINAIS.......................................62 
233.1 – Quantitativos de alunos Anos Finais......................................................62 
23.3.2- Taxas por ano Geral Reprovação/ Abandono/Aprovação......................62 
23.3.3 - Taxas de Aprovação por ano.................................................................62 
23.3.4 – Taxas de Distorção por Ano..................................................................63 
23.3.5 - IDEB – Anos Finais 9º ANO...................................................................63 
23.3.6 - Resultado do SEAMA Anos Finais/2019................................................64 
232.7 – Metas e Estratégias...............................................................................64 
23.2.7.1- Quadro de Metas e Estratégias para os Anos Finais.........................65 
23.4 INDICADORES EDUCACIONAIS – EJA...........................................................67 
23.4.1 Taxas por ano Geral Reprovação/ Abandono/Aprovação......................67 
23.4.2 Taxas de Aprovação por Ano.................................................................67 
24. PROJETOS INSTITUCIONAIS............................................................................68 
24.1 QUADRO DE PROJETOS INSTITUCIONAIS...........................................69 
25. PLANO DE AÇÃO ESCOLAR.............................................................................71 
25.1 QUADRO DEMONSTRATIVOS DO PLANO DE AÇÃO............................71 
26. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................80 
 
7 
1. APRESENTAÇÃO 
Nos últimos anos, para a escola exercer o seu papel na sociedade tem sido 
algo desafiador perante todas as transformações que a mesma vem sofrendo e diante 
de todos os fatores que direta ou indiretamente influenciam o desenvolvimento da 
função escolar. A escola é a instituição onde a família busca para seus filhos o apoio 
no seu desenvolvimento intelectual, cultural e social para o seu crescimento enquanto 
cidadão. Para VIRÃES (2013), a escola ao assumir o caráter desse espaço social, 
torna-se uma das Instituições mais importantes na transmissão de valores, legitimada 
pela sociedade, vindo logo após da Família e da Igreja. 
 Diante dessas premissas, podemos afirmar que a escola é o lugar onde as 
diferentes classes sociais ocupadas por seus integrantes são afirmadas de acordo 
com o conjunto de valores e normas que vão permear e nortear o espaço escolar. 
Valores estes determinados principalmente pela comunidade que habita o ambiente 
escolar e difundidos, entre eles a escola. 
A escola é primeiro espaço social que é apresentado à criança após a 
experiência familiar, é basicamente o primeiro cenário em que a criança 
aprende a ser sujeito na vida. Por isso na infância e adolescência, começo 
da interação sujeito-sociedade, a escola desempenha um papel tão decisivo 
e importante. Pois ao promover no seu âmbito cotidiano os mecanismos 
propositivos, como diálogo e participação, permite que as relações sociais 
tornam-se a base aonde se apoiarão o desenvolvimento psicossocial e 
humano das crianças. (Virães, 2013, p. 177) 
 
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola Unidade Integrada Manoel 
Campos Sousa está fundamentado nas exigências da Lei de Diretrizes e Bases da 
educação Nacional nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, norteado em tal documento, 
assegurando a participação da comunidade escolar com o intuito de traçarmos 
objetivos a serem alcançados a partir das metas estabelecidas. 
De acordo com Sacristán (2002), pensar do ponto de vista da diversidade 
implica pensar uma política educacional capaz de enfrentar o desafio de aprender a 
respeitar as diferenças, de exercitar o diálogo, ultrapassar as barreiras, vencer os 
preconceitos e construir uma sociedade mais justa e solidária. Estando, assim, 
relacionada com as aspirações dos povos e das pessoas à liberdade para exercer sua 
autodeterminação e ligada, ainda, ao anseio de democracia e à necessidade de 
administrar coletivamente realidades sociais que são plurais e de respeitar as 
liberdades básicas. A diversidade é também vista como uma estratégia para adaptar 
o ensino aos/às estudantes. 
Diante do papel e da função da escola solicitado pela comunidade em que a 
mesma está inserida, este projeto tem por finalidade respaldar e assegurar o 
funcionamento desta instituição, assim como sua estrutura física funcional e 
pedagógica a fim de que “a escola seja palco de inovações, investigações e grandes 
ações fundamentadas num referencial teórico metodológico que permita a construção 
 
8 
de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à 
solidariedade e à participação” (Veiga, 1996). 
O objetivo principal deste projeto é incluir a comunidade escolar no dia a dia da 
escola, para além de conhecer o contexto escolar, participar ativamente do processo 
de tomada de decisão do processo pedagógico, contribuindo com as ações da escola 
e facilitando a aprendizagem dos alunos, e por consequência, diminuir os índices de 
evasão escolar, repetência e desistência, além de garantir ensino e aprendizagem de 
qualidade e alfabetização dos alunos na idade certa. 
Assim, para que a escola faça sua função, é preciso traçar metas e objetivos 
que sejam norteados por um referencial teórico com ações pedagógicas que estejam 
de acordo com o perfil que a realidade da comunidade escolar, colocando o aluno 
como centro do processo de ensino e aprendizagem. Porém, não basta apenas traçar 
a metas e objetivos, é preciso “revitalizar o papel da escola diante da sociedade e a 
relação entre elas; de recuperar a escola enquanto local de trabalho global e dinâmico 
que desenvolve a prática pedagógica voltada para o aprender; de democratizar as 
relações em todas as suas dimensões; de discutir, rediscutir e avaliar a prática 
pedagógica sob novas perspectivas”(Escola Digna, 2017). 
Segundo CURY (2008), pensar, considerando as modalidades, é diversificar a 
oferta daEducação Básica e atender um número maior de pessoas com interesses 
diferentes, consideradas as condições concretas, a fim de que essas eliminem uma 
barreira discriminatória e se tornem tão iguais quanto outros que tiveram 
oportunidades de acesso à educação escolar. 
Contudo, de acordo com a necessidade da escola em buscar uma identidade, 
além de garantir sua autonomia pedagógica, gestora e financeira, e atendendo ao 
disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, justifica-se este Projeto Político-
Pedagógico reconhecendo a diversidade na escola e garantindo o acesso de todos à 
educação escolar, independente das diferenças individuais, e com dinamismo, refletir 
na e com a comunidade práticas que visam uma gestão escolar democrática e 
participativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
2. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 
 
Estabelecimento: UNIDADE INTEGRADA MANOEL CAMPOS SOUSA 
Código do estabelecimento: 21080968 
Endereço: Rua 04, Quadra 01, S/N, Núcleo da Vale. 
CEP – 65395-000 
E-mail: manoelcamposbjs@hotmail.com 
Município: Bom Jesus das Selvas - MA 
CNPJ: 01.612.688/0001-52 
Dependência Administrativa: Secretaria Municipal de Educação 
CNPJ: 30.181.063/0001-52 
Entidade Mantenedora: Prefeitura Municipal de Bom Jesus das Selvas 
Gestora Geral: Francisca das Chagas Gama da Silva 
Gestor Adjunto: Aléssio da Costa Oliveira ( Prédio Principal) 
Gestora Adjunta: Luciana Vieira Rodrigues ( Anexo) 
Gestor EJA: Marcos Ferreira de Cavalho 
Coordenadora Pedagógica Ed. Infantil: Rosanny Darllen Sousa Targino 
Coordenadora Pedagógica Ens. Fundamental Anos Iniciais: Maria Osleane do 
Nascimento Costa 
Coordenadora Pedagógica Ens. Fundamental Anos Finais: Geovana Silva 
Saraiva Madeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
3. ASPECTOS HISTÓRICOS 
3.1 HISTÓRICO ESCOLAR 
Aos 09 de março de 1997, no Núcleo Residencial da Vale do Rio Doce, em 
prédio cedido pela C.V.R.D., às margens da BR 222, km 164, no município de Bom 
Jesus das Selvas – MA, foi instituída nossa escola, a Escola Municipal Manoel 
Campos Sousa, que teve este nome dado pelo então prefeito José de Ribamar Silva 
Moraes Filho, em homenagem ao pai do senhor João Alberto. 
Moradores das áreas vizinhas insatisfeitos com o descaso da administração da 
época, lutaram muito para que este empreendimento se tornasse realidade, pois seus 
filhos não tinham onde estudar. 
No dia 09 de março de 1997, deram início aos trabalhos nesta escola, mas a 
luta não cessaria, pois, em junho deste mesmo ano, tiveram seus trabalhos 
paralisados devido negligências administrativas do município. 
Sendo assim, a luta continuou com a união das professoras Maria de Fátima 
Lira de Santana, Ana Lúcia e Silva e Maria Nelci Medeiros da Silva, dos moradores e 
representantes comunitários como: Raimundo Sena, José Mercês de Sousa, José 
Tenório Albuquerque, Luiz Gonzaga Rocha da Silva, Marly da Costa Oliveira, 
Francisco Lúcio dos Santos, Edivanes Lopes de Melo, Basílio Rodrigues dos Santos, 
Maria de Nazaré Silva Moura, Raimundo Nonato Oliveira, José Raimundo Mendes 
Dutra e outros. 
Todos, empenharam-se muito em busca de um grande propósito: O DIREITO 
À EDUCAÇÃO para seus filhos, e de fato conquistaram seus direitos no ano seguinte, 
em 1998 período em que foram retomadas as atividades escolares. 
A partir do ano de 2000, esta escola teve o nome modificado para Unidade 
Integrada Manoel Campos Sousa, a fim de regularizar o atendimento das modalidades 
de ensino ministradas: Educação Infantil, Ensino Fundamental Regular, Educação de 
Jovens e Adultos. 
Fonte de pesquisa: 
Coleta de dados com pessoas engajadas na luta; 
Fatos documentados dos acontecimentos registrados na época. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
4. ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DA ESCOLA 
 
 Este tópico será subdivido em recursos físicos, materiais e humanos, que 
utilizaremos para melhor organização e compreensão das informações que são de 
suma importância para a continuidade do processo e efetivação do projeto. 
Ressaltamos ainda que contamos com um prédio que funciona como anexo, onde 
neste é trabalhado o Ensino Fundamental das Anos Finais, (6º ao 9º ano), e que as 
informações deste prédio virão logo em seguida às do prédio principal. 
 
4.1 RECURSOS FÍSICOS E EQUIPAMENTOS 
As salas de aula são amplas, bem conservadas e de boa iluminação. A escola 
possui três blocos, no bloco A ficam situadas salas administrativas e salas de aulas 
infantis, no bloco B fica localizada a cozinha, pátio, salas de apoio, Biblioteca e a sala 
de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e no bloco C ficam localizadas salas 
de aulas. 
A escola dispõe de uma grande área livre, a estrutura do prédio é muito 
boa, porém não contamos com salas de aulas climatizadas, o que no verão sofremos 
muito com a incapacidade e quebra dos ventiladores que tornam o ambiente 
desagradável devido a uma alta temperatura. 
Os espaços que estão disponíveis na escola poderiam ser melhor aproveitados 
pelos professores e alunos com apresentações culturais e atividades artísticas, bem 
como atividades esportivas que enriquecem a socialização e o contato entre os alunos 
de todas as turmas, porém, a ausência de um muro que dê limite ao território escolar 
com mais segurança nos dá um certo receio, pois é limitado por grades vazadas que 
permite a passagem de pessoas e crianças, além da ausência de espaços 
customizados e preparados para tais atividades de lazer e recreação. 
Já em relação ao anexo, as salas de aula também possuem as mesmas 
características citadas acima, o prédio também é divido em três blocos, sendo um de 
salas de aula, um de setor administrativo e o outro de serviços de apoio. Quanto a 
área externa, a escola anexo possui uma área considerada boa, porém não tão 
grande, assim como a da escola principal, não apresenta um espaço customizado 
para uso, porém já apresenta um muro ao seu redor que garante a privacidade da 
comunidade escolar. 
Como dito acima, a escola principal é dividida em três blocos, onde estão 
situadas: 
✓ 08 salas de aula; 
✓ 01 Biblioteca; 
✓ 01 sala de Atendimento Educacional Especializado; 
✓ 01 cozinha, dispensa e banheiro; 
✓ 01 secretaria; 
✓ 01 setor de baias para almoxarifado; 
 
12 
✓ 01 sala de direção; 
✓ 01 sala de atendimento pedagógico; 
✓ 01 sala dos professores; 
✓ 02 banheiros com 3 sanitários no bloco A; 
✓ 02 banheiros com 3 sanitários no bloco C; 
✓ 01 passarela de entrada de acessibilidade que dá acesso a todos os 
pavilhões; 
✓ 01 quadra poliesportiva ao ar livre; 
✓ 01 pátio coberto; 
✓ 02 banheiros PNE no bloco A 
✓ 02 banheiros PNE no bloco C 
✓ 01 almoxarifado com seis baias 
✓ 01 quadra poliesportiva ao ar livre 
✓ 01 espaço destinado para a horta escolar 
 
A escola anexo também apresenta três blocos, sendo alocadas as seguintes 
repartições: 
✓ 06 salas de aula 
✓ 01 sala de reuniões 
✓ 01 secretaria 
✓ 01 sala de professores com um setor administrativo/pedagógico 
✓ 01 sala administrativa destinada ao EJA 
✓ 02 banheiros para servidores 
✓ 01 depósito 
✓ 02 banheiros com 02 sanitários comum e 01 PNE 
✓ 01 cozinha com 01 dispensa e 02 banheiros para servidor 
✓ 01 pátio 
 Em relação aos equipamentos, a escola não possui a quantidade/variedade 
desejada ou necessitada pela demanda, abaixo listamos os itens: 
✓ 01 notebook 
✓ 06 computadores de mesa 
✓ 01 máquina de xerox 
✓ 01 data show 
✓ 01 caixa de som amplificada 
✓ 02 aparelhos de ar condicionado 
✓ 14 ventiladores 
 A escola anexo possui os seguintes equipamentos: 
✓ 01 computador de mesa 
✓ 01 aparelho de ar condicionado 
✓ 01 caixa de som amplificada 
✓ 01 máquina de xerox 
 
13 
 Os recursos materiais ficam disponíveis para todos os funcionários utilizarem 
de acordo com sua demanda e planejamento, a quantidade disponível ainda é pouca 
para a demanda exigida, porém trabalhamos com o objetivo de suprir todas as 
necessidades. Ainda vale ressaltar que, para os alunos, temos nabiblioteca quatro 
computadores de mesa com internet disponíveis para acesso, pesquisa e 
desenvolvimento das suas atividades educacionais. 
5. DA FUNDAÇÃO/ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA 
 A Unidade Integrada Manoel Campos Sousa, instituição pública municipal, 
teve seus trabalhos iniciados no dia 09 de março de 1997, na ocasião o então prefeito 
José de Ribamar Silva Moraes Filho decidiu por este nome em homenagem ao pai do 
senhor João Alberto. O prédio na época foi cedido pela empresa Companhia Vale do 
Rio Doce e até hoje ainda se encontra cedido, porém com tramites em processo para 
doação do mesmo para a prefeitura municipal. 
 A escola atende uma clientela que varia de 500 a 600 alunos, incluindo a 
demanda do anexo, vindos de todas as comunidades da redondeza, para isso 
contamos com um ônibus escolar que garante o acesso de uma parcela dos alunos à 
escola. As comunidades atendidas são: Vila Tropical, Verona, Alencarina II, Matinha, 
Vila do Ernandes, Vila do Túnel, Estrada da Varig, Banho do Projeto, Nova Vida, 
Baixão de Areia e Comunidade Ribeirinha. 
 A Escola Manoel Campos Sousa está localizada em uma zona rural que tem 
acesso a BR 222 e fica na comunidade Núcleo da Vale e atende desde a Educação 
Infantil ao EJA. Dentre a sua clientela existem cinco alunos que são indígenas, três 
alunos especiais com laudos médicos e outros dois sem, e quatro que moram às 
margens do Rio Pindaré. Grande parte dos alunos e suas famílias residem há muito 
tempo na região. 
 É importante ressaltar que há uma rotatividade constante de alunos, que se 
matriculam e são transferidos devido à busca de estabilidade no emprego, por parte 
dos pais. 
 A escola dispõe de um ônibus escolar e de um carro pequeno alocado que 
fazem o transporte dos alunos das comunidades mais distantes. Alguns alunos que 
residem em comunidades mais próximas utilizam a motocicleta, o carro próprio da 
família ou a bicicleta para chegarem à escola, sendo que a maioria vai a pé pois 
algumas comunidades e bairros são próximos uns dos outros. 
 A comunidade é carente de lazer e cultura, aguarda as festas das escolas e 
igrejas das comunidades locais para se satisfazerem. Grande parte dos nossos alunos 
ajudam nos afazeres domésticos e nas atividades que algumas famílias realizam para 
sobreviverem. 
 O espaço físico da escola sede precisa de alguns reparos e consertos para 
melhor atender a nossa comunidade escolar. Porém, após a chegada do anexo, foi 
possível obtermos uma melhor organização dos espaços e otimização dos mesmos, 
 
14 
assim como deu oportunidades de abrirmos a sala de AEE e a Biblioteca informatizada 
a ser inaugurada neste primeiro semestre de 2020. 
 A grande maioria dos nossos alunos moram em comunidades que não 
possuem calçamento das ruas, a maioria das casas são feitas de alvenaria, nas 
comunidades não é oferecido o serviço de saneamento básico como o de esgoto e 
outros, a comunidade não dispõe de praça para cultura e lazer e o acesso à internet 
se dá pela aquisição das famílias de rede privada. 
 As comunidades possuem associações de moradores, porém estas se 
encontram desatualizadas devido à falta de interesse e de união dos moradores, 
estagnados por interesses políticos e individuais. As mesmas contam com o apoio do 
serviço das Unidades Básicas de Saúde que prestam assistência a todas as 
comunidades e dos agentes de endemias que vistoriam os quintais das residências. 
 Grande parte dos moradores sobrevivem trabalhando para a empresa Vale do 
Rio Doce e suas empreiteiras, outros de comércio e supermercados, uns da pesca, 
outros da caça, uns apenas do Bolsa Família e uma pequena parcela da plantação e 
venda de legumes. Existe também uma parcela de pessoas que são funcionários 
públicos municipais. 
6. CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE E DOS ALUNOS ATENDIDOS 
 Abaixo analisaremos alguns gráficos obtidos através da aplicação de um 
questionário a uma amostra de 158 alunos, do terceiro ao nono ano do ensino 
fundamental. Tais gráficos ajudarão a detalhar mais as características dos nossos 
alunos e da nossa comunidade escolar, assim como também nos ajudarão na 
compreensão destas. 
Gráfico 01: Você estuda no mesmo bairro em que reside? 
 
 Aqui nesta análise dá para entender a localização dos alunos em relação ao 
bairro que a escola está situada e que dependendo da distância alguns irão precisar 
de transporte para chegar até a escola. 
 
 
34%
66%
Sim
Não
 
15 
Gráfico 02: Você utiliza meios de transporte para chegar a sua escola? 
 
 Analisamos, que de acordo com o gráfico acima, 37% dos alunos utilizam 
transporte escolar, o que cabe salientar que estes passam por situações que precisam 
acordar ou almoçar cedo para poder pegarem o transporte e, que estes ainda estão 
suscetíveis a ausência de dias letivos pois os transportes não resistem à uma 
demanda muito grande sem apresentar problemas mecânicos, uma vez que seu 
percurso é por estradas de chão que apresentam maiores dificuldades de acesso no 
período chuvoso. 
Gráfico 03: Sua residência é: 
 
Através desta questão dá para compreendermos um pouco da situação financeira 
da família dos nossos alunos mesmo que indiretamente, onde a maioria possui casas 
próprias, porém 11% ainda não adquiriram esse direito que é primordial ao cidadão. 
Gráfico 04: Qual é a renda mensal do seu grupo familiar? 
 
37%
63%
Sim
Não
89%
6%
4% 1%
Própria
Alugada
Cedida
Outros
97
45
2 4
0
20
40
60
80
100
120
UM DOIS A TRÊS QUATRO A CINCO BOLSA FAMÍLIA
SALÁRIO 
MÍNIMO MÍNIMOS 
SALÁRIOS 
MÍNIMOS 
SALÁRIOS 
 
16 
 Neste item podemos perceber que a maioria das famílias dos nossos alunos 
são de renda baixa e que algumas ainda vivem na zona da pobreza, fatores estes que 
direta ou indiretamente chegam dentro da escola. 
Gráfico 05: Incluindo você, quantas pessoas vivem em sua residência? 
 
 Para analisarmos melhor a situação das famílias, este item nos permite 
concluir que estas são em maioria numerosas, e que quanto menor for a renda mensal 
e maior for o número de familiares, menor será a renda distribuída por pessoa da 
família. 
Gráfico 06: Qual é a sua participação na vida econômica do seu grupo familiar? 
 
 Neste item podemos perceber que a grande maioria dos nossos alunos, mesmo 
as famílias sendo de baixa renda, apenas são destinados para a vida estudantil, 
ficando as responsabilidades do sustento familiar por seus pais/responsáveis. 
Grupo 07: Qual é o nível de escolaridade do seu pai/responsável? 
 
5
21
39
47 46
DUAS TRÊS QUATRO CINCO SEIS OU 
MAIS
149
2
2
2
2
0 20 40 60 80 100 120 140 160
NÃO TRABALHO, APENAS ESTUDO
TRABALHO, MAS RECEBO AJUDA FINANCEIRA DA 
FAMÍLIA 
TRABALHO APENAS PARA O MEU PRÓPRIO SUSTENTO
TRABALHO PARA O MEU PRÓPRIO SUSTENTO E 
PARCIALMENTE DA FAMÍLIA
TRABALHO AJUDANDO MEUS PAIS NA ROÇA
15
69
18
15
29
8
11
1
1
0 10 20 30 40 50 60 70 80
NENHUMA INSTRUÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO
ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO
ENSINO MÉDIO INCOMPLETO
ENSINO MÉDIO COMPLETO
ENSINO SUPERIOR INCOMPLETO
ENSINO SUPERIOR COMPLETO
PÓS-GRADUAÇÃO
OUTROS
 
17 
 Neste gráfico, podemos entender o porquê da renda baixa de muitas famílias e 
também a falta de acompanhamento de muitas crianças nas atividades escolares, a 
maior parte dos pais não concluiu se quer o ensino fundamental e muitos alegam não 
ter instruções o suficiente para ajudar os filhos nas atividades escolares por serem 
estas, muito diferentes do tempo que eles estudaram. Desta maneira, a escola tem 
um desafio maior na formação dos alunos e também na busca de estratégias para 
inserir e motivar a participação e a parceria ativa das famílias no processo 
educacional, em especial na formação de valores trabalhando junto com escola sobre 
a importância da educação para os nossos estudantes. 
Gráfico 08: Qual o meio de comunicação que você mais utiliza para se manter 
informado? 
 
 Neste quesito, entendemos um pouco da comunicaçãodos nossos alunos e 
percebemos que nossas aulas devem estar voltadas para as mídias, sejam socais ou 
não, mas que acompanhem a evolução da sociedade com os meios e materiais de 
recursos tecnológicos disponíveis. Isso nos remete à uma busca constante em nosso 
fazer pedagógico diante das dificuldades que encontramos, principalmente na 
aquisição de recursos tecnológicos suficientes para atender a demanda existente, 
porém além dos recursos tecnológicos disponíveis contamos com a administração de 
forma responsável dos recursos financeiros e com as competências e habilidades 
dos recursos humanos que também fazem o diferencial na ação educativa. 
Gráfico 09: Você usa computador? 
 
 Aqui podemos analisar além da condição social dos nossos alunos, como 
também da disponibilidade de recursos disponíveis para auxiliarem nas suas 
atividades e pesquisas escolares. Vale ressaltar que a escola está vinculada no 
Programa Educação Conectada (MEC) e que disponibilizará uma biblioteca 
computadorizada e conectada para todos os alunos. Um feito que será de grande 
importância e apoio aos trabalhos dos nossos educandos. 
68
3
42
46
0 20 40 60 80
JORNAL FALADO (TV)
JORNAL FALADO (RÁDIO)
INTERNET
REDES SOCIAIS
120
36
2
0 20 40 60 80 100 120 140
NÃO
SIM, DE CASA
SIM, DE OUTROS LOCAIS
 
18 
 A escola recebe recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola-PDDE, 
através da Unidade Executora Manoel Campos Sousa, e, quando disponíveis, dos 
programas PDDE Qualidade, Programa Mais Alfabetização (PMALFA), PDDE Novo 
Mais Educação, Escola Conectada e Escola Acessível além dos recursos e obras 
realizadas pela secretaria de educação. 
As modalidades de ensino ofertadas são: Educação Infantil, Ensino Fundamental 
Anos Iniciais e Finais, Educação de Jovens e Adultos – EJA e Educação Especial. As 
nossas turmas são regulares (ano/ano), na sua maioria apresentam heterogeneidade 
nas habilidades cognitivas, de forma a ser um desafio constante ao trabalho 
pedagógico, pois exige total atenção e reflexão para o planejamento e atividades 
escolares. O quantitativo de alunos por turma possui um número moderado, sendo 
que algumas turmas dependendo da necessidade podem apresentar uma média para 
mais ou para menos, porém devendo ser uma quantidade adequada que não possa 
comprometer a prática pedagógica e a aprendizagem. 
7. DA DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES POR TURMA 
7.1 Educação infantil 
Turno Nº de turmas Maternal Pré- I Pré-II 
Matutino 
Horário 
07:30 às 
11:30 
Idade (aprox..) 
03 anos 
04 
anos 
05 anos 
Quant. de alunos 19 17 26 
Vespertino 
Horário 
13:30 às 
17:30 
Idade (aprox..) 03 anos 04 anos 
Quant. de alunos 
19 21 
 
7.2 Ensino Fundamental – Anos iniciais 
Turno 
Nº de turmas 
10 turmas 
1º 
02 
2º 
 02 
3º 
02 
4º 
02 
5º 
02 
Matutino 
Horário 
07:30 às 11:30 
Idade (aprox..) 06 e 07 07 e 08 08 e 09 09 e 10 10 e 11 
Quant. de alunos 20 17 20 22 25 
Vespertino 
Horário 
13:30 às 17:30 
Idade (aprox..) 06 e 07 07 e 08 08 e 09 09 e 10 10 e 11 
Quant. de alunos 18 16 17 18 21 
 
7.3 Ensino Fundamental – Anos finais 
Turno 
Nº de turmas 
09 
6º 
03 
7º 
 03 
8º 
02 
9º 
 01 
Matutino 
Horário 
07:30 às 11:30 
Idade (aprox..) 10 a 16 12 a 17 13 a 17 14 a 17 
Quant. de alunos 25 47 25 37 
Vespertino 
Horário 
13:30 às 
17:30________ 
Idade (aprox..) 10 a 16 12 a 16 13 a 17 - 
Quant. de alunos 42 21 24 - 
 
 
19 
7.4 Ensino Fundamental – Educação de Jovens e Adultos – EJA 
Turno 
Nº de turmas 
___________ 
5ª/6ª 7ª/8ª 
Noturno 
__________ 
Idade (aproximada) - - 
Quantidade de alunos 17 32 
 
Sabe-se que a idade considerada adequada para a conclusão do ensino 
fundamental Anos iniciais, seria dos seis aos onze anos e Anos Finais de onze aos 
quatorze anos, no entanto, existem alunos que se encontram com defasagem na 
aprendizagem e com uma frequência de repetências, que consequentemente o leva 
à condição de distorção idade-ano. Esta situação é mais frequente nas turmas de 
4º,5º,6º e 7º anos. 
Um sério problema que será apresentado com mais ênfase posteriormente com 
o objetivo de entendermos melhor sobre a situação quantitativa da escola. 
 
7.5 Educação Especial 
 
Turno 
Nº de 
turmas 
Pré- 
I 
1º 
Ano 
2º 
Ano 
3º 
Ano 
4º 
Ano 
5º 
Ano 
7º 
Ano 
1ª/2ª 
EJA 
Matutino 
Horário 
 
Idade 
(aprox.) 
04 
anos 
 07 08 
11 17 23 
Quant. de 
alunos 
02 01 01 
01 01 01 
Vespertino 
Horário 
 
Idade 
(aprox.) 
04 
anos 
06 07 
 15 
Quantidade 
de alunos 
02 02 02 
 02 
Noturno 
Idade 
(aprox.) 
 
 17 
 
Quantidade 
de alunos 
 
 23 
 
É importante enfatizar que a escola oferece o atendimento especializado aos 
alunos que estão devidamente informados no censo escolar, por apresentarem 
alguma deficiência diagnosticada e com documentação legal, mais também estende 
para aqueles estudantes que também precisam de um atendimento individualizado, 
por demostrarem uma defasagem cognitiva bem elevada em especial a leitura, uma 
ação importante e necessária a ser realizada no espaço escolar, diante da realidade 
e das dificuldades que muitos estudantes apresentam em sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
8. DOS RECURSOS HUMANOS 
 Os recursos humanos serão apresentados de acordo com o prédio a ser 
considerado e, logo em seguida, apresentaremos os gráficos obtidos através de uma 
pesquisa aplicada a uma amostra de 25 funcionários do total. 
 O prédio anexo, que atende à demanda do Ensino Fundamental Anos Finais, 
atualmente, conta com um total de 33 funcionários, sendo 21 concursados e 12 
contratados. Destes, temos 16 professores concursados 40h, 02 professores 
concursados 20h, 02 professores concursados 40h com 20h no fundamental séries 
finais e 20h na EJA, 01 secretário concursado 40h, 01 secretário concursado 40h 
sendo 20h no fundamental séries finais e 20h na EJA, 03 vigias contratados 40h, 04 
ASG’S 40h sendo 02 contratadas e 02 concursadas, 02 merendeiras 40h contratadas, 
01 ASG’s zelador 40h contratado, 03 professores na EJA 20h, 01 diretor 40h na EJA, 
01 coordenadora 40h contratada, 01 Vice-diretora 40h concursada. 
 O prédio principal, onde atende os segmentos da Educação Infantil e o Ensino 
Fundamental séries iniciais conta com 43 funcionários, sendo 21 concursados e 22 
contratados. Do total, temos 08 professores 40h concursados, 11 professores 20h 
contratados, 01 professora 20h concursada, 06 ASG’s 40h concursadas, 02 ASG’s 
40h contratadas, 01 vigia 40h concursado, 03 vigias 40h contratados, 01 motorista 
40h concursado, 02 motoristas 40h contratados, 01 cuidadora 40h contratada, 01 
monitora do ônibus escolar 40h contratada, 02 secretários 40h concursados, 01 
coordenadora 40h concursada, 01 coordenadora 40h contratada, 01 Diretora-Geral 
40h concursada, 01 Vice-diretor 40h contratado. 
A escola é uma organização social constituída pela sociedade, um ambiente 
considerado importante para o desenvolvimento de aprendizagens, cultivar e 
transmitir valores sociais e contribuir para a formação de seus alunos. Sua vitalidade 
acontece a partir da atuação de seus funcionários, que são os colaboradores diretos 
da construção do ambiente educacional e na qualidade da efetivação de seus 
processos educacionais. 
Para LUCK (2009), a qualidade da educação está centrada nas competências 
das pessoas que compõem e realizam o seu fazer pedagógico, e que para garantir 
essa qualidade é necessário ter sim, subsídios e instrumentos de apoio (prédio, 
recursos materiais e equipamentos, tecnologia, planos de ação, etc...), porém o 
destaque é dado ao trabalho das pessoas em uma ação coletiva de envolvimento, 
onde todos sintam-se pertencentes e importantes no desenvolvimento da ação 
educativa. 
 
 
 
 
 
21 
8.1TABELAS COM A LOTAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS: 
 
Tabela 01: Professores da Educação Infantil 
Turma Turno Nº de 
Alunos 
Regente 1 Regente 2 
MATERNAL 
A 
Matutino19 Samya Kalliane de Sousa 
Ricardo 
Cléia Pessoa de Sousa Cunha 
MATERNAL 
B 
Vespertino 18 Andressa Farias da Silva Cléia Pessoa de Sousa Cunha 
PRÉ – I 
A 
Matutino 17 Jaqueline Marciele Amorim 
dos Santos 
Analícia Santos Farias 
PRÉ – I 
B 
Vespertino 21 Jaqueline Marciele Amorim 
dos Santos 
Neusilene Gonzaga Andrade 
 
PRÉ – II 
U 
 
Matutino 
 
26 
Marlene do Nascimento 
Costa 
Iandra dos Santos Silva – 
 
 
 
Tabela 02: Professores do Ensino Fundamental Anos Iniciais 
 
Série/
ano 
Tur
ma 
Turno Nº 
de 
Alun
os 
Regente 1 Regente 2 
1º ano A Matutino 21 Marlúcia Nascimento Costa Aires Sônia Maria dos Santos 
1º ano B Vespertino 18 Maria Leidimar Alves do Amaral Sônia Maria dos Santos 
2º ano A Matutino 18 Vitória Régia de Oliveira Aires Sônia Maria dos Santos 
2º ano B Vespertino 16 Vitória Régia de Oliveira Aires Sônia Maria dos Santos 
3º ano A Matutino 21 Jackleide Viveiro de Sousa Soares José Domingos Cardoso 
Ribeiro 
3º ano B Vespertino 18 Ana Carla Mendes Veras José Domingos Cardoso 
Ribeiro 
4º ano A Matutino 25 Maria de Fátima Araújo da Silva Jéssica Santos Lima 
 
4º ano B Vespertino 19 Maria de Fátima Araújo da Silva 
 
Jéssica Santos Lima 
 
5º ano A Matutino 26 Gabriela Almeida Jéssica Santos Lima 
 
5º ano B Vespertino 22 Cleonice Almeida Santos Jéssica Santos Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
Tabela 03: Professores Colaboradores 
 
Professoras colaboradoras 
Antonia Araujo Poncion 
Evilene Sousa Silva Vieira 
Maria José Everton Rodrigues 
Maria Simone Vasconcelos 
 
Tabela 04: Professora da Educação Especial 
 
Turma Turno Professor(a) Carga horária 
40h/20h 
Concursado/
contratado 
Professora 
Orientadora 
da sala de 
Recurso 
Matutino 
e/ou 
Vespertino 
 
Maria do Espírito Santo 
Medeiros 
 
40h 
 
Concursada 
 
 
Tabela 05: Professores Ensino Fundamental Anos Finais/ ANEXO 
 
Turma Turno Professor(a) Carga 
horária 
40h/20h 
Concursado/contratado 
 
 
 
 
 
6º ao 
9º ano 
 
 
 
 
Matutino 
e/ou 
Vespertino 
Adonias Meneses Fonseca 40h Concursado 
Antônio Rogério Rocha Silva 40h Concursado 
Dulsinei Alves da Silva 
Oliveira 
20h Concursada 
Ednete Carvalho Rosas 40h Concursada 
Elismar Pereira Pedrosa 20h Concursado 
Ezequias Mendonça 
Carvalho 
20h Concursado 
Gabriel Ribeiro dos Santos 20h Contratado 
Leudimar do Nascimneto 
Viana 
40h Concursada 
Jerranildo de Almeida Silva 20h Contratado 
Levi Gomes de Carvalho 40h Concursado 
Paulo Rafael de Araújo 
Júnior 
20h Concursado 
Rosana Francisca da Silva 40h Concursada 
Zeabel de Arruda Filho 40h Concursado 
 
 
 
23 
Tabela 06: Quadro Administrativo Manoel Campos Sousa 
Cargo Nome Carga 
horária 
40h/20h 
Concursado/contrat
ado 
Diretora Geral Francisca das Chagas Gama da Silva 20h Concursada 
Vice-Diretor Aléssio da Costa Oliveira 40h Contratado 
Coordenadora 
Educação Infantil 
Rosanny Darllen Sousa Targino 40h Contratada 
Coordenadora Ens. 
Fundamental Anos 
Iniciais 
Maria Osleane do Nascimento Costa 40h Concursada 
Coord. Projeto 
Esporte é Incentivo 
Jodalpe Jorge Ferreira Lima 40h Concursado 
Secretária Liliane Silva de Sousa 40h Concursada 
Digitador Osdelbrane do Nascimento Costa 40h Concursado 
 
Tabela 07: Quadro de apoio Manoel Campos Sousa 
Cargo Nome Carga horária 
40h/20h 
Concursado/c
ontratado 
ASG Eliane Passos Fernandes dos 
Santos 
40h Concursada 
ASG Francisca Ivonete Ferreira de Carvalho 40h Concursada 
ASG Francisco Severo de Sousa 40h Contratado 
Monitora do 
ônibus escolar 
Gilvanete da Conceição Silva 40h Contratada 
Agente 
Administrativo 
Bibliotecário 
Israel Silva Carvalho 40h Contratado 
ASG Lucilene Almeida 40h Concursada 
ASG Maria das Neves Alves Dutra 40h Concursada 
ASG Terezinha de Jesus Almeida 40h Concursada 
ASG Marly da Costa Oliveira 40h Concursada 
ASG Maria Lucilene Gonzaga Andrade 40h Contratada 
Vigia Manoel Abreu da Silva 40h Concursado 
Vigia Antônio da Conceição 40h Contratado 
Vigia Francisco das Chagas Lima de Brito 40h Contratado 
Motorista Francisco Fábio da Costa Silva 40h Contratado 
Motorista Cícero Magmony Prado 
Nascimento 
40h Concursado 
Motorista Erionaldo Ferreira da Silva 40h Contratado 
 
 
24 
Tabela 08: Quadro Administrativo Anexo 
Cargo Nome Carga horária 
40h/20h 
Concursado/co
ntratado 
Diretora Geral Francisca das Chagas Gama da Silva 20h Concursada 
Vice-Diretora Luciana Vieira Rodrigues 40h Concursada 
Coordenadora Geovana Silva Saraiva Madeira 40h Contratada 
Secretária Antônia Irisneidy da Silva Oliveira 40h Concursada 
Secretária Antônia Silva Bezerra da Costa 20h Concursada 
 
Tabela 09: Quadro serviços de apoio anexo 
Cargo Nome Carga horária 
40h/20h 
Concursado/co
ntratado 
Merendeira Aldenora dos Santos Cunha 40h Contratada 
ASG Ana Cláudia Santos Conceição 40h Contratada 
ASG Antônia Chirlene de Sousa 40h Contratada 
ASG Antônia Oriene Santos Lima 40h Concursada 
ASG Maria da Luz Oliveira Sousa Melo 40h Concursada 
Merendeira Maria da Costa Santos 40h Contratada 
ASG José Neuton Silva Campos 40h Contratado 
Vigia Edivá Rodrigues de Sousa 40h Contratado 
Vigia Ian Jackson Silva Carvalho 40h Contratado 
Vigia Marco Antônio Batista dos Santos 40h Contratado 
 
Tabela 10: Quadro de funcionários EJA 
Cargo Nome Carga horária 
40h/20h 
Concursado/co
ntratado 
Diretor Marcos Ferreira de Cavalho 40h Concursado 
Professor Elismar Pereira Pedrosa 20h Concursado 
Professor Paulo Rafael de Araújo Júnior 20h Concursado 
Professor Edmilson Martins da Gama 20h Concursado 
Secretária Antônia Silva Bezerra da Costa 20h Concursada 
ASG Ângelo Campos 20h Contratada 
 
25 
8.2 FORMAÇÃO CONTINUADA 
Buscando garantir a qualificação e a valorização profissional, a SEMED tem 
realizado a Formação Continuada a todos/as os/as profissionais que atuam no 
ambiente escolar, pois considera todos como educadores estando diretamente 
envolvidos no processo educativo, pois entende ser necessário obter qualificação e 
adquirir novos conhecimentos. Neste contexto, a Formação Continuada pode contribui 
significativamente para novas tomadas de decisões, de posturas, de quebra de 
paradigmas, de reformulação e de reavaliação da prática num constante processo 
reflexivo, crítico e criativo que contribuirá efetivamente para a qualidade da 
aprendizagem dos/das estudantes. 
 
8.3 FORMAÇÃO NO “CHÃO DA ESCOLA” 
 
Partindo da compreensão de que a formação continuada se constitui como um 
processo de formação permanente durante toda a prática profissional, esta unidade 
de ensino reconhece que o “chão da escola” é um importante espaço de formação 
não só para os alunos, mas para os professores, pais e toda equipe em geral, podendo 
ser utilizado nos mais diferentes momentos de troca e diálogo para compor a sua 
formação continuada. 
 
Fusari (2009) ressalta as vantagens da formação continuada realizada dentro 
da escola, pois valoriza seus profissionais e constitui vínculos com a instituição de 
ensino, sendo considerada uma formação em serviço, aquela que ocorre na própria 
escola, tendo como elemento mediador a própria dinâmica do currículo escolar, isto 
é, o projeto pedagógico em ação. 
 
A escola como lócus de formação evidencia o contexto de trabalho do 
professor, bem como as suas experiências e práticas, e possibilita uma rede 
colaborativa de formação entre os docentes e a gestão escolar, que por meio dos 
estudos e trocas é que refletem e buscam sanar os problemas que aparecem em 
relação ao processo de ensino-aprendizagem. Para Garrido (2009, p. 11), essa 
formação continuada em serviço deve ocorrer principalmente no: 
 
Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), pois é nesse espaço 
coletivo que os professores, ao criarem propostas de ensino para responder 
aos desafios de sua escola, estão construindo sua qualificação profissional. 
 
Nesta perspectiva o professor coordenador desempenha um papel 
fundamental como agente articulador dos momentos e encontros formativosdos 
professores, junto à equipe gestora e a SEMED em um trabalho de colaboração. 
Sendo ele o responsável a organizar uma agenda de trabalho que atenda às 
necessidades pedagógicas da escola propiciando: reuniões pedagógicas, conselhos 
de classe, reuniões de planejamento coletivo, Hora de Trabalho Pedagógico Individual 
– HTPI, encontros por área do conhecimento e Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo 
– HTPC, sendo esse último concebido e previsto na Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB), de 1996 como um espaço de formação continuada dos 
 
26 
professores no contexto de trabalho, direito previsto dedicado à formação, reflexões, 
estudos, que vem a ser um tempo precioso entre o coletivo da escola. 
Atualmente trabalhamos com este propósito, realizando encontros formativos, 
reuniões e plantões pedagógicos, conselho de classe, monitoramento, atendimento 
individual e coletivo com professores, pais e alunos dos segmentos ofertados nesta 
instituição, sendo também preparada em especial para os anos finais oficinas 
temáticas no contra turno, privilegiando o “chão da escola” e as nossas vivências. 
Sabemos que ainda há um grande caminho a ser percorrido, mas os primeiros passos 
estão sendo dados e os resultados deste trabalho é visível de forma positiva. Cremos 
que a escola é um ambiente de múltiplas aprendizagens e que quando toda a equipe 
pedagógica estar alinhada, trabalhando no mesmo propósito conseguimos alcançar a 
progressão da aprendizagem dos alunos. 
8.4 FORMAÇÃO DOCENTE 
Tendo em vista as habilidades e competências para exercer o ofício do 
magistério e, as constantes transformações que a sociedade sofre, é imprescindível 
que os professores busquem formação continuada para que a escola tenha êxito no 
processo de ensino e aprendizagem. 
Sendo assim, não é difícil compreender que a formação adequada para o ano 
e o componente curricular que leciona são fatores associados ao bom desempenho 
escolar. A escola assim como a sociedade, também se transforma, exigindo dos 
profissionais uma constante formação afim de garantir a aquisição de novas 
aprendizagens. 
Segundo a Escola Digna (2017, p. 36) “A Formação Continuada contribui 
significativamente para novas tomadas de decisões, de posturas, de quebra de 
paradigmas, de reformulação de conceitos, e de reavaliação da prática num constante 
processo reflexivo, crítico e criativo. Também deve ser concebida com uma proposta 
de mudança, que além de qualificar o/a professor/a e demais profissionais da escola, 
vai contribuir efetivamente para a qualidade da aprendizagem dos/das estudantes”. 
A seguir analisaremos os gráficos do nível de escolaridade dos professores da 
Unidade Integrada Manoel Campos Sousa, primeiramente apresentaremos o gráfico 
do Ensino Fundamental Séries Finais, seguido da Educação Infantil e Ensino 
Fundamental Séries Iniciais e, por último, o total geral da escola. 
Gráfico 10: Nível de Escolaridade dos professores do Ensino Fundamental 
Séries Finais 
 
 
 
 
 
86%
14%
0
2
4
6
8
10
12
14
Superior Completo Superior Incompleto
 
27 
Ao analisar o gráfico podemos observar que a maioria dos professores, 
correspondente a 86% do total de 14 (quatorze), possui nível superior completo 
enquanto que apenas 14% tem o nível superior ainda em curso. Fator esse de grande 
relevância para a aprendizagem dos discentes e desempenho da escola, pois a 
formação do professor contribui muito para o aprendizado e para sua prática em sala 
de aula. 
Gráfico 11: Nível de Escolaridade dos professores da Educação Infantil e do 
Ensino Fundamental Séries Iniciais 
 
 
 
 
 
 
 
Como podemos perceber, nestes dois segmentos a porcentagem dos 
professores com nível superior completo é de 67%, menor do que nos anos finais, 
porém o número de professores destes segmentos é maior somando 21 no total, 
portanto há maior possibilidade de variação. A quantidade de profissionais com 
superior incompleto é de 5%, correspondente a um profissional e a porcentagem de 
professores que possuem apenas magistério é de 28%, representando 6 professores. 
Gráfico 12: Nível de Escolaridade dos professores da escola Manoel Campos 
Sousa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aqui podemos perceber que ao analisamos os dois gráficos juntos, ou seja, 
todos os professores, a escola apresenta um percentual de 74% dos profissionais com 
nível superior, 9% com superior incompleto e 17% com o grau escolar apenas de 
magistério. Apesar dos dados mostrarem que a escola ainda não está 100% 
adequada quanto à formação docente de alguns profissionais, já apresenta uma 
maioria significativa que vem sendo um dos fatores importantes no papel da escola 
67%
5%
28%
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Superior Completo Superior Incompleto Magistério
74%
9%
17%
0
5
10
15
20
25
30
Superior Completo Superior Incompleto Magistério
 
28 
que é de ensinar e formar cidadãos. E vale ressaltar que mesmo com essa maioria, a 
escola não se acomoda, pelo contrário, sempre está em busca da sua adequação, 
incentivando seus profissionais e visando resultados com qualidade. 
 
8.5 O CONSELHO ESCOLAR 
Todo órgão público que direta ou indiretamente administre recursos públicos 
são obrigados a prestar contas deste. A escola não é diferente, ao gerir os recursos 
recebidos pela Unidade Executora, esta deve promover uma gestão participativa da 
comunidade escolar por meio de instituições, de ações de planejamento e da 
prestação de contas desses recursos. 
A fim de que esses recursos sejam aplicados onde realmente é necessário, 
visando sempre a melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem dos 
estudantes, a escola dispõe de um Conselho Escolar que é um órgão constituído de 
representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar-pais, estudantes, 
professores/as e demais servidores/as, objetivando a participação nas decisões da 
escola, nos âmbitos administrativo, político-pedagógico e financeiro. 
A escolha dos seus membros está diretamente vinculada ao seu regimento que 
deve acontecer, através de uma eleição direta após registradas as chapas, para um 
mandato de dois anos. É eleito cada representante dos segmentos podendo ser 
reeleito apenas uma vez. Todas as reuniões devem ser registradas em ata específica 
devendo conter todas as informações possíveis seguida das assinaturas dos 
presentes. 
Dessa forma, o Conselho Escolar da Unidade Integrada Manoel Campos Sousa 
apresenta hoje a seguinte constituição: 
Tabela 11: MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR 
DIRETORIA 
PRESIDENTE Francisca das Chagas Gama da Silva 
1ª SECRETÁRIA Luciana Vieira Rodrigues 
2ª SECRETÁRIA Liliane Silva de Sousa 
SUPLENTE Irgina Carvalho Neta 
MEMBROS DO CONSELHO FISCAL E DELIBERATIVO 
PRIMEIRO CONSELHEIRO TITULAR Levi Gomes de Carvalho 
SEGUNDA CONSELHEIRA TITULAR Leudimar do Nascimento Viana 
PRIMEIRO SUPLENTE Elismar Pereira Pedrosa 
SEGUNDO SUPLENTE Aléssio da Costa Oliveira 
CONSELHEIRO TITULAR Elias Sobral Ferreira 
SUPLENTE Maria de Fátima Lira de Santana 
CONSELHEIRA TITULAR Lucilene Almeida 
CONSELHEIRA SUPLENTE Maria Osleane do Nascimento 
CONSELHEIRA TITULAR Andressa da Silva Araújo 
CONSELHEIRO SUPLENTE Ronald de Sousa da Silva 
De acordo com Escola Digna 2017, compete ao conselho escolar: 
 
29 
• Elaborar e divulgar o cronograma de reuniões ordinárias; 
• Divulgar para a comunidade escolar a sua composição; 
• Elaborar ou reformular o seu Regimento; 
• Registrar as Atas das reuniões em livro próprio; 
• Aprovar e acompanhar a execução do Projeto Pedagógico e do Regimento 
Escolar; 
• Aprovar o calendário e o plano curricular da Escola; 
• Acompanhar o processo de aprendizagem do/a estudante e os resultados da 
avaliação externa da Escola; 
• Promover a autoavaliação das ações desenvolvidas pela escola; 
• Buscar estratégias para ampliar a participação da comunidade na gestão da 
escola; 
• Propor a aplicação e acompanhar a execução dos recursosorçamentários e 
financeiros da escola; 
• Aprovar a proposta de aplicação dos recursos financeiros geridos pela 
Unidade Executora e referendar a prestação de contas; 
• Decidir matéria de interesse do/a aluno/a ou de seu familiar, no âmbito da 
competência exclusiva da escola. 
 
9. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 
 Os gráficos a seguir foram gerados a partir da aplicação de um questionário a 
uma amostra dos funcionários. 
 
Gráfico 13: O Projeto Político Pedagógico promove a participação de toda comunidade 
escolar na organização educacional? 
 
Gráfico 14: O Projeto Político Pedagógico dá autonomia e contribui com a definição 
da identidade escolar? 
 
 
100%
0%
Sim
Não
100%
0%
Sim
Não
 
30 
Gráfico 15: A elaboração do Projeto Político Pedagógico fortalece a gestão escolar? 
 
 
Gráfico 16: A rotatividade dos professores na escola influencia na operacionalização 
do PPP e na qualidade do ensino oferecido? 
 
Gráfico 17: A escola costuma colocar a tomada de decisão sobre o olhar, reflexão e 
participação dos funcionários? 
 
Gráfico 18: Com a implantação do Projeto Político Pedagógico pode mudar a 
organização da escola, as taxas de evasão e as taxas de retenção? 
 
 
 
 
 
88%
12%
Sim
Não
92%
8%
Sim
Não
100%
0%
Sim
Não
100%
0%
Sim
Não
 
31 
Gráfico 19: Com a implantação do Projeto Político Pedagógico pode mudar o 
compromisso dos professores e demais profissionais? 
 
 
 
Gráfico 20: Com a implantação do Projeto Político Pedagógico pode mudar o ambiente 
escolar, o envolvimento dos pais, a aprendizagem dos alunos e o desempenho da 
escola nas avaliações em larga escala? 
 
 
 
As questões acima foram elaboradas para uma amostra de funcionários, com 
o objetivo de refletir sobre a importância do PPP no processo de ensino e 
aprendizagem, e quais suas contribuições na ação educativa da escola. A partir da 
análise dos gráficos podemos perceber que o Projeto Político Pedagógico é 
considerado como um documento importante que tem uma função bastante 
significativa para o fortalecimento da gestão escolar, dando autonomia e que sua 
implementação pode contribuir diretamente no trabalho pedagógico e nos resultados 
dos indicadores educacionais. Essa compreensão se deu mediante as respostas 
apresentadas nas questões 13, 14, 15, 18 e 20 que foi 100%. 
 
Por outro lado, percebe-se também que é necessário além da implementação 
da Proposta Pedagógica, garantir a organização funcional, fortalecer a gestão 
democrática e o trabalho coletivo por meio do comprometimento e da participação de 
toda a comunidades escolar com foco na qualidade do ensino, como podemos 
analisar nas questões 16, 17 e 19. 
 
 
 
 
 
 
 
 
80%
4%
16%
Sim
Não
Branco
100%
0%
Sim
Não
 
32 
10. GESTÃO 
 Em busca de uma gestão cada vez mais democrática e participativa, a escola 
utiliza de seus colegiados como forma de difundir e enaltecer a relevância da 
participação de todos no processo de tomada de decisão, sendo assim, a entidade 
utiliza o conselho escolar, o conselho de classe, a comunidade escolar e reuniões de 
pai/responsáveis. O conselho escolar é realizado sempre que haja necessidade, 
enquanto que o conselho de classe é realizado bimestralmente e as reuniões de 
pais/responsáveis bimestralmente e sempre que for necessário, inclusive por turmas. 
 
11. MISSÃO, VISÃO E PRINCÍPIOS 
11.1 MISSÃO 
 Garantir o acesso e a permanência de todos, ser uma escola acolhedora, com 
respeito a diversidade religiosa, étnica, que promova a equidade, a participação da 
comunidade, dos órgãos colegiados, ações da melhoria do ambiente escolar, nos 
índices de avaliações internas e externas, com vistas a formação integral de sujeitos 
críticos, autônomos, éticos e solidários. 
11.2 VISÃO 
 Ser uma escola onde todos aprendam num ambiente harmonioso, saudável e 
que a comunidade reconheça como sua e da qual todos se orgulhem. Valorizando 
sempre os princípios da qualidade, eficiência, participação, transparência e cidadania. 
11.3 VALORES E PRINCÍPIOS 
A Administração Pública é claramente regida por vários princípios jurídicos, 
sendo eles encontrados em normas constitucionais ou em leis. 
Nas normas constitucionais, os princípios abrangem todas as esferas federativas, 
incluindo, Administração Direta e Indireta. Com isso, os princípios constitucionais 
básicos devem ser aplicados a todos sem qualquer restrição. 
Os princípios são fundamentais e compõem o modo de agir da Administração 
Pública, pois representam a conduta do Estado no modo e no exercício da atividade 
administrativa. E, por sermos uma entidade pública, devemos obedecer aos princípios 
expressos no artigo 37 da Constituição Federal. 
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência.” 
 Ainda reconhecemos e buscamos sempre formar cidadãos baseado nos 
princípios e valores como: 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. DOS NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS 
 
Em conformidade ao Art. 79 º do Regimento Escolar Unificado da Rede Pública 
Municipal de Ensino de Bom Jesus das Selvas – MA (RE), esta Instituição Escolar, 
assim como a Educação Básica nas etapas de Educação Infantil, Ensino 
Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Atendimento Educacional 
Especializado da Rede Pública das Escolas do Município, são fundamentadas na Lei 
de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB 9394/96) vigente, Na Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC 2017), Documento Curricular do Território Maranhense 
(DCTMA 2018), Plano Nacional de Educação (PNE), Plano Estadual de Educação 
(PPE), Plano Municipal de Educação (PME) e nas normas emanadas do Conselho 
Nacional de Educação - CNE, Conselho Estadual de Educação - CEE e Conselho 
Municipal da Educação – CME, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica 
e Estatuto da Criança e Adolescente - (ECA) que também assegura o direito à 
educação, o pleno desenvolvimento da pessoa e sua preparação para o exercício na 
sociedade. 
Em cumprimento ao Art. 80º, do RE é ofertado à comunidade os seguintes níveis 
e modalidades da Educação Básica: 
 I. Educação Infantil (Creche e Pré Escola) 
II. Ensino Fundamental: 
a) Anos Iniciais 
b) Anos Finais; 
 
III.Educação de Jovens e Adultos: 
 
IV. Educação especial 
 
Sua organização se dará mediante a LDB 9394/96, no Art. 23 que estabelece: 
Art. 23. “A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos 
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não 
seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por 
forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de 
aprendizagem assim o recomendar”. 
✓ Qualidade ✓ Proatividade 
✓ Eficiência ✓ Solicitude 
✓ Participação ✓ Solidariedade 
✓ Transparência ✓ Autonomia 
✓ Cidadania ✓ Responsabilidade 
✓ Ética ✓ Respeito ao bem comum 
✓ Competência ✓ Criatividade 
✓ Confiança ✓ Sensibilidade 
✓ Espiritualidade ✓ Diversidade artística, cultural e religiosa 
✓ Perseverança ✓ Respeito e tolerância á democracia 
 
34 
13. MATRÍCULA DA EDUCAÇÃO INFANTIL (03 A 05 ANOS) 
 
A Educação Infantil (EI) atende os alunos na faixa etária de 03 (três) a 05 (cinco) 
anos, nas turmas de Creche e Pré-escola, atendendo a carga horária de 200 
(duzentos dias letivos) em 800 (oitocentas) horas. 
De acordo com o Art. 166 do Regimento Escolar 2017/BJS - A matrícula para 
a EI deve atender às seguintes condições com relação à idade: 
 
I. Maternal – para crianças com 3 (três) anos de idade ou a completar até o dia 
trinta e um de março do ano da matrícula; 
II. Pré-Escolar I - para crianças com 4 (quatro) anos de idade ou a completar até 
o dia trinta e um de março do ano da matrícula; 
III. Pré-escolar II – para crianças com 5 (cinco) anos de idade ou a completar até 
o dia trinta e umde março do ano da matrícula; 
 
 
 
 
 
 
13.1 DO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Conforme a Lei nº 9.394/96 em seu artigo 22 que designa: 
 
a Educação Infantil é parte integrante da Educação Básica, cujas 
finalidades são desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum 
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para 
progredir no trabalho e em estudos posteriores. Essa dimensão de instituição 
voltada à introdução das crianças na cultura e à apropriação por elas de 
conhecimentos básicos requer tanto seu acolhimento quanto sua adequada 
interpretação em relação às crianças pequenas. 
 
O currículo da EI está centrado na organização das práticas educacionais em 
torno dos conhecimentos produzidos em meio as relações e as convivências 
cotidianas, ele busca articular experiências com o saber social da criança, como 
afirma as Diretrizes Curriculares: 
O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas 
que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os 
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, 
científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de 
crianças de 0 a 5 anos de idade (BRASIL, 2009:18). 
Com a implementação da BNCC (BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR) 
e o DCTMA (DOCUMENTO CURRICULAR DO TERRITORIO MARANHENSE), fica 
estabelecido a organização da educação infantil na garantia dos direitos de 
aprendizagem: Conviver, Conhecer-se, explorar, Brincar, Participar e Expressar. Para 
EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
FAIXA ETÁRIA 
PREVISTA 
Creche Até 03 anos de idade 
Pré - Escola 04 e 05 anos de idade 
 
35 
possibilitar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento de bebês e crianças no 
cotidiano das instituições de Educação Infantil, a BNCC estabelece cinco campos de 
experiências, a saber: eu, o outro e o nós; corpos, gestos e movimentos; traços, sons, 
cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; espaço, tempos, quantidades, 
relações e transformações. Tais campos foram fundamentados dentro das Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) de 2009, em que orienta-se 
que os saberes e conhecimentos propícios às crianças sejam associados às suas 
experiências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: BNCC pág. 27 
 
13.2 CARACTERIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/1996) no Art. 
29 afirma: 
A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem como 
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em 
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a 
ação da família e da comunidade (Redação dada pela Lei no 12.796/13). 
Atualmente ofertamos creche e pré-escola divididos em 05 turmas nos turnos 
matutino e vespertino com quantidades e número de turmas formados de acordo com 
a demanda do público de cada ano. 
Vale ressaltar que as crianças desse segmento chegam pela primeira vez na 
escola, sendo esse primeiro momento a adaptação. Segundo Piaget (1985), “educar 
é adaptar o indivíduo ao meio social ambiente”. Cabe à Educação Infantil, então, 
propiciar essa inter-relação da criança com o mundo, de maneira lúdica e prazerosa. 
O processo de ensino é pensando nas seguintes vertentes: Desenvolvimento 
afetivo e social; Desenvolvimento dos aspectos cognitivos; Desenvolvimento da 
coordenação motora e o Desenvolvimento da linguagem. Através de estímulos e 
práticas que valorizem as habilidades e conquistas de cada aluno propiciando o 
 
36 
desenvolvimento da autonomia da criança. As interações e brincadeiras são os eixos 
integradores do trabalho no processo de ensino, pois sabemos que a forma de 
aprendizagem das crianças precisa ser forma lúdica e diversificada para que sejam 
garantidos os direitos de aprendizagem citados no BNCC. 
A avaliação da aprendizagem é pensada em um todo, em todas as ações e 
experiências entre professor e criança, na garantia dos direitos. Conforme 
estabelecido na LDB: 
Deve ter a finalidade de acompanhar e repensar o trabalho realizado. Nunca 
é demais enfatizar que não devem existir práticas inadequadas de verificação 
da aprendizagem, tais como provinhas, nem mecanismos de retenção das 
crianças na Educação Infantil. (BRASIL,2013) 
 
A avaliação é um instrumento de reflexão para melhoria da prática dos 
professores, pautada em observações sistemática nas brincadeiras e experiências no 
cotidiano das crianças sendo feita através de registros e relatórios no final de cada 
período que servem de embasamento para o trabalho no período seguinte e até 
mesmo no ano seguinte. 
13.3 TEMPO PEDAGÓGICO 
Para o efetivo cumprimento da carga horária anual, o horário de funcionamento 
se dá conforme o quadro abaixo: 
NÍVEL 
TURNOS 
Matutino Vespertino 
Educação Infantil 
07h30 às 09h30 13h30 às 15h30 
Intervalo* Intervalo* 
10h às 11h30 16h às 17h30 
* A alimentação escolar deve ser servida dentro dos 30 minutos destinados ao intervalo. 
 
 
13.3.1 QUADRO DE HORÁRIOS PARA ORGANIZAÇÃO DO HTPC DAS 
PROFESSORAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
QUADRO ORGANIZACIONAL POR PROFESSORAS 
PROFESSORAS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS 
REGENTE 1 
1- ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO; 
2- ESPAÇO, TEMPO, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES; 
REGENTE 2 
1. - O EU, O OUTRO E O NÓS; 
2 - CORPO, GESTOS E MOVIMENTO; 
3 . -TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS; 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA HORÁRIOS TRABALHADOS 
ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO; 02 HORÁRIOS 
ESPAÇO, TEMPO, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES; 03 HORÁRIOS 
O EU, O OUTRO E O NÓS; 02 HORÁRIOS 
CORPO, GESTOS E MOVIMENTO; 01 HORÁRIOS 
TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS; 02 HORÁRIOS 
 
37 
PRÉ-ESCOLA (5 anos) 
CAMPO DE EXPERIÊNCIA 
HORÁRIOS 
TRABALHADOS 
QUADRO ORGANIZACIONAL POR PROFESSORAS 
ESCUTA, FALA, 
PENSAMENTO E 
IMAGINAÇÃO; 
02 HORÁRIOS PROFESSORAS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS 
ESPAÇO, TEMPO, 
RELAÇÕES E 
TRANSFORMAÇÕES; 
03 HORÁRIOS 
REGENTE 1 
1-ESCUTA, FALA, 
PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO; 
2-ESPAÇO, TEMPO, RELAÇÕES 
E TRANSFORMAÇÕES; 
3-TRAÇOS, SONS, CORES E 
FORMAS; 
O EU, O OUTRO E O NÓS; 02 HORÁRIOS 
CORPO, GESTOS E 
MOVIMENTO; 
01 HORÁRIOS 
REGENTE 2 
1-O EU, O OUTRO E O NÓS; 
2-CORPO, GESTOS E 
MOVIMENTO; 
 
TRAÇOS, SONS, CORES E 
FORMAS; 
02 HORÁRIOS 
 
¹* Apenas para organização das HTPC’s, das professoras e avaliação do trabalho: (Os campos de experiências não 
têm fronteiras entre eles, apesar de eles trazerem algumas experiência própria, não são trabalhados um 
desconectado do outro). 
13.3.2 QUADRO HORÁRIO DE AULA SEMANAL E HTPC POR DIA DA SEMANA 
 REGENTE 1 REGENTE II (MATERNAL I E II/PRÉ I e II) 
 
14. MATRÍCULA NO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 (NOVE) ANOS 
O Ensino Fundamental com duração de 9 (nove) anos abrange a população na 
faixa etária dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de idade e se estende, também, a 
todos os que, na idade própria, não tiveram condições de frequentá-lo. É obrigatória 
a matrícula no Ensino Fundamental de crianças com 6 (seis) anos completos ou a 
completar até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula, nos termos da 
Lei e das normas nacionais vigentes. As crianças que completarem 6 (seis) anos após 
essa data deverão ser matriculadas na Educação Infantil (Pré-Escola). A carga horária 
mínima anual do Ensino Fundamental regular será de 800 (oitocentas) horas relógio, 
distribuídas em, pelo menos, 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. 
 
DIAS Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 
EXERCENDO: R1 R2 R1 R1 R2 
HTPC R2 R1/R2 R1 
C.EXP EF TS ET ET EO 
HORÁRIO: INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO 
HTPC R2 
C.EXP EF CG ET EO TS 
 
38 
 
 
 
 
14.1 CURRÍCULO NO ENSINO FUNDAMENTAL 
No Art. 132 º do RE/2017, que descreve sobre o currículo do Ensino 
Fundamental, com base na resolução CNE/CEB nº4/2010, apresenta esta modalidade 
comouma fase constituída pelas experiências escolares adquiridas que se 
desdobram em torno do conhecimento, também mediados pelas relações sociais, 
buscando articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos 
historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos 
estudantes. 
O currículo escolar para SAVIANI (1991), vai além de uma prescrição: 
 “É a organização do conjunto das atividades nucleares distribuídas nos 
espaços escolares. Assim, um currículo é, pois, uma escola funcionando, 
quer dizer, uma escola desempenhando sua função que lhe é própria”. 
Neste sentido precisamos entender o currículo como o movimento da escola 
em um sentido mais amplo, é cotidiano escolar de todos os protagonistas deste 
espaço, onde deve prevalecer a interação do conhecimento, a relação sócio afetiva, 
a formação dos estudantes estimulando suas capacidades, competências, 
discernimento e análise crítica. 
Segundo o DCTMA (2018), é fundamental que o processo formativo tenha no 
currículo um documento norteador do ensino-aprendizagem, com a intencionalidade 
de que o conteúdo seja trabalhado no sentido de formar o cidadão com habilidades e 
competências que lhe possibilitem o prosseguimento nos estudos, o exercício pleno 
da cidadania e a inserção no mundo do trabalho. 
Este documento normativo que define os conhecimentos, competências e 
habilidades que todos os alunos devem desenvolver ao longo da Educação Básica 
chama-se BNCC, e tem como objetivo garantir a equidade na aprendizagem de todos 
os estudantes. Este importante documento educacional vem concretizar os direitos de 
aprendizagem previstos em outras legislações como PNE, LDB, DCN e a própria 
Constituição servindo de guia para outros instrumentos pedagógicos como currículos 
locais, projetos político pedagógicos e plano de aula. 
Na BNCC, o Ensino Fundamental está organizado em cinco áreas do 
conhecimento. Essas áreas, como bem aponta o Parecer CNE/CEB nº 11/201025, 
“favorecem a comunicação entre os conhecimentos e saberes dos diferentes 
componentes curriculares” (BRASIL, 2010). 
Cada área de conhecimento explicita seu papel na formação integral dos alunos 
do Ensino Fundamental e destaca particularidades para o Ensino Fundamental – Anos 
Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais, considerando tanto as características 
do alunado quanto as especificidades e demandas pedagógicas dessas fases da 
escolarização, BNCC (2017). 
 
Ensino Fundamental Faixa etária prevista 
Anos Iniciais De 06 a 10 anos de idade 
Anos Finais De 11 a 14 anos de idade 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: BNCC pág. 27 
15. PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA 
A proposta curricular abordada na escola está pautada na orientação e 
efetivação de práticas educativas estabelecidas na BNCC e no DCTMA, todo corpo 
gestor, pedagógico e docente deve pautar suas ações nos princípios pedagógicos que 
servirão de elementos indissociáveis desta prática. Assim, para implementar os 
princípios pedagógicos aqui propostos é fundamental o planejamento pedagógico 
coletivo na escola e a busca de práticas formativas que visem a uma aprendizagem 
significativa. 
O DCTMA (2019) descreve que, em sintonia com os princípios educacionais 
necessários referente às Política Públicas de Educação que devem assegurar às 
escolas recursos pedagógicos adequados às necessidades educativas, formação 
continuada, ambiente prazeroso e amigável entre todos que pertencem a essa 
comunidade, é necessário também vigilância permanente quanto à efetivação da 
escola inclusiva, onde a equidade seja norteadora do trabalho docente para a 
promoção do desenvolvimento das potencialidades de cada criança, adolescente, 
adulto ou idoso que nela esteja, ou seja, deve-se garantir no espaço escolar “o direito 
de aprender” 
Nesse contexto é imprescindível um currículo escolar que assegure a 
autonomia pedagógica e administrativa do corpo docente e pedagógico, a partir da 
definição das responsabilidades de seus atores, reiterando que, além da autonomia 
administrativa e pedagógica, precisa ter princípios pedagógicos claros como 
elementos orientadores e indispensáveis para o exercício docente, não sendo 
desvinculado da proposta pedagógica definida para a rede em que a escola está 
inserida ou, até mesmo, que não se afaste da proposta pedagógica que, 
coletivamente, foi definida para a comunidade escolar. 
Em conformidade ao DCTMA destacamos os princípios pedagógicos que 
garantem o sucesso escolar, por estarem estreitamente articulados à implementação 
do currículo escolar, ajudando a promover a transformação da prática docente e 
objetivando o alcance das aprendizagens previstas e a melhoria da qualidade na 
educação. São eles: 
 
 
40 
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS 
1. Considerar os conhecimentos prévios dos alunos. 
2. Garantia do acompanhamento da aprendizagem. 
3. Aprendizagem significativa, reconhecendo o valor social do conhecimento. 
4. Planejamento pedagógico, como meio para o planejamento da aprendizagem. 
5. Metodologias que assegurem a aprendizagem de todos. 
6. Interdisciplinaridade. 
 7. Diversidade como fonte de riqueza da aprendizagem. 
8. Ambiente saudável e organizado como apoio à aprendizagem. 
 
FONTE: DCTMA pag. 29-30 
A estes princípios são associados dois princípios pedagógicos, que 
fundamentam a BNCC, os quais estão contemplados nesta proposta curricular para o 
estado do Maranhão: 
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS 
1. Foco nas competências para o alcance dos resultados esperados. 
 
2. Avaliação do desenvolvimento da aprendizagem de forma diagnóstica, cumulativa 
e processual, em que a aprendizagem possa ser assegurada por meio das 
interferências do professor ao longo do processo de ensino, para que o educando se 
aproprie do saber elaborado. 
 
FONTE: DCTMA pag. 30 
 
15.1 TEMAS INTEGRADORES 
Enfatiza-se também a importância da integração dos Temas Contemporâneos 
Transversais (TCTs) no currículo escolar. Uma proposta antes já incorporada na 
educação brasileira, apresentadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), 
em 1996, Conhecidos como Temas Transversais. Com a homologação da Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), em dezembro de 2018, eles ampliaram seus 
alcances e foram, efetivamente, assegurados na concepção dos novos currículos 
como Temas Contemporâneos Transversais (TCTs). Estes temas estão presentes 
transversalmente nos conteúdos dos componentes curriculares bem como compõem 
a parte diversificada do currículo com temáticas que surgem da realidade social da 
escola, do bairro, do município, da região e do estado. 
Na BNCC, os TCTs foram ampliados para quinze, distribuídos em seis 
macroáreas temáticas, dispostos na imagem a seguir: 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS NA BNCC, pag.13 
Nesta perspectiva nossa prática docente deverá contribuir proporcionando a 
aprendizagem significativa, promovendo atividades críticas e reflexivas, como 
situações-problema, estudos de caso, análise de fatos do cotidiano, projetos de 
pesquisas e atividades que proporcionem o pensamento profundo essenciais à 
formação humana. 
 
16. CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS 
As proposições da BNCC concebem a escola como instituição cuja finalidade 
é possibilitar o crescimento humano nas suas relações interpessoais, bem como 
propiciar a apropriação do conhecimento historicamente elaborado, tendo como 
referência a realidade do educando. Desse modo, o objetivo maior da escola é 
contribuir para a formação de cidadãos capazes de analisar, compreender e intervir 
no mundo em que vivem, buscando sempre alcançar o bem-estar no plano pessoal e 
coletivo (BRASIL, 2017). 
Atualmente os anos iniciais estão organizados em 10 turmas, sendo 05 turmas 
no turno matutino e 05 turmas no turno vespertino. Sendo o público na faixa etária de 
06 (seis) a 10 (dez) anos incluindo os alunos de 11 (onze) a 15

Continue navegando