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Relatório da Fertiliga

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Relatório da Fertiliga
Nome: Larissa de Aguiar
O milagre da reprodução múltipla
É durante a concepção que um homem, normal e saudável, libera cerca de 300 milhões de
espermatozóides na vagina de uma mulher; os espermatozóides nadam até o trato
reprodutivo em direção às trompas de falópio onde buscam alcançar um óvulo não
fertilizado. Durante cada ciclo reprodutivo a mulher libera, em geral, um óvulo; o primeiro
espermatozóide que conseguir alcançar e penetrar sua camada externa irá fecundá-lo, com
isso ocorre a fusão dos conjuntos de DNA, dando início ao desenvolvimento de uma nova
vida.
A primeira célula do que virá ser uma nova vida humana, nas primeiras horas começa a sua
jornada descendo pelas troncos de falópio em direção ao útero, no segundo dia inicia a
divisão celular, originando novas células; no quinto dia o embrião passa a ser chamado de
blastocisto, nesse período haverá a formação de sessões distintas, a externa será
importante para a formação da placenta; o blastocisto se prende ao revestimento do útero
onde se tornará embrião e feto.
Em alguns casos, após a fecundação o óvulo passa por uma divisão originando 2 óvulos
idênticos, algumas explicações para isso é a idade da mulher; essa divisão só poderá
ocorrer durante os 14 dias iniciais. Assim, se dá a gestação gemelar que ocorre em uma
proporção de 1:250. Também, pode ocorrer do óvulo se dividir formando 3 ou 4 óvulos
fazendo com que a mulher tenha uma gestação de trigêmeos ou quadrigêmeos,
respectivamente; o último caso (quadrigêmeos) tem a proporção de 1:64.000.000.
Atualmente, os cientistas evitam falar que os gêmeos são idênticos quando univitelinos pois,
o DNA mitocondrial materno, que fica externo ao núcleo, pode sofrer mutações fazendo
com que os irmãos gêmeos tenham diferenciações.
Também, há casos de gêmeos dizigóticos ou fraternos, a mulher liberou mais de um óvulo e
os dois foram fecundados por espermatozóides (podem ser da mesma relação sexual, de
ejaculações diferentes e, até mesmo, de pais diferentes).
No 7º dia pós-fecundação, o blastocisto invade a parede uterina criando uma conexão entre
a corrente sanguínea da mãe e a placenta, conexão entre a mãe e o bebê com função de
realizar a troca de nutrientes. Ao nascer o bebê deve estar adaptado para ingerir, por isso
ainda dentro da placenta passa a beber o líquido amniótico que pode conter o sabor de
alguns alimentos ingeridos pela mãe.
O primeiro órgão a ser formado será o coração, por volta do 18° dia, quando uma célula
contrai espontaneamente e impulsiona outras; até a 9ª semana tem-se o aumento gradual
dos batimentos, a partir da metade da gestação ocorre a diminuição. No 5º mês, o sistema
nervoso passa a ser formado.
Em casos de gestações múltiplas, o parto tende a ser prematuro e por isso os médico
administram para as mãe o surfactante, o mesmo tem como objetivo preparar os pulmões
para o nascimento. Outra mudança relacionada às gestações múltiplas é para com o peso
do feto, enquanto em gravidezes de um único feto o mesmo pode pesar até 5 kg, os
gêmeos possuem restrições devido ao compartilhamento do espaço uterino e o
compartilhamento de nutrientes; estima-se que gêmeos nascem com peso entre 2-3 kg,
trigêmeos com peso entre 1-2 kg e quadrigêmeos podem apresentar 1 kg cada. É
importante ressaltar que quanto mais alta a mulher, mais largo o abdômen e mais peso ela
consegue carregar.
Com os avanços nos tratamentos de fertilidade, a gestação gemelar passou a aumentar.
Atualmente, gestação de gêmeos aumentaram em 50% e gestação de trigêmeos e
quadrigêmeos aumentou em 400%; medicamentos e fertilização in vitro são fatores que
contribuíram para esse aumento. Além disso, métodos como a ultrassonografia possibilita o
acompanhamento da gestação e da saúde do feto e da mãe.

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