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Formação de Gêmeos

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Formação de gêmeos
•Gêmeos são indivíduos que são gerados simultaneamente. Durante o ciclo menstrual, a mulher libera um ovócito secundário no processo de ovulação, quando esse ovócito é fecundado, durante a clivagem do zigoto ao invés de dar origem a um blastocisto, pode originar dois blastocistos, por exemplos, dois embriões formados a partir de uma única fecundação ou durante o ciclo menstrual, a mulher pode liberar mais de um ovócito e ai cada ovócito tem probabilidades iguais de serem fecundados por espermatozoides diferentes, dando origem a uma gestação múltipla (gêmeos)
• Se no momento da ovulação forem liberados mais de um ovócitos, esses ovócitos possuem a mesma probabilidade de serem fecundados, formação de gêmeos dizigóticos (gêmeos fraternos, podem ou não ser do mesmo sexo 
•Se dois blastocisto forem formados a partir de um mesmo zigoto, há formação de gêmeos monizigótico, eles são, obrigatoriamente, do mesmo sexo 
• Gêmeos Dizigóticos: podem ou não ser do mesmo sexo, são provenientes de dois zigotos, pode ocorrer a fusão dos córion (placenta fusionada), são fruto de fecundações diferentes 
• Durante a implantação do embrião, cada indivíduo vai formar suas membranas fetais, podem ou não ter placentas separadas, isso vai depender do local de implantação, se for muito próximo um do outro as placentas podem se fundir, não consegue identificar duas estruturas na US, apenas no microscópio. A fusão das placentas ocorrem na zona T
•Gêmeos monozigóticos: provenientes de um único zigoto, podem ser monocoriônicos (mesmo córion) e diamnióticos (mais comum) ou dicoriônicos e diamnióticos 
• Possibilidade de separação dos blastômeros em gêmeos monozigóticos: blastômeros podem sofrer separação na mórula, no botão embrionário (embrioblasto) ou a partir do saco embrionário. Os gêmeos monozigóticos podem ser formados entre o dia 1 até o dia 14 depois da fecundação, isso porque ainda está ocorrendo a separação dos blastômeros 
•Além disso, os gêmeos monozigóticos são obrigatoriamente do mesmo sexo, porque são frutos da mesma fecundação, de um único zigoto, são classificados como gêmeos idênticos, esse termo não é muito apropriado porque eu estou levando em consideração o termo genético, mas o genótipo associado ao local onde o indivíduo vive pode expressar fenótipos diferente devido a situações que são submetidas, a identidade desses indivíduos se referem ao genótipo, não incluímos os fenótipos
• Cerca de 30% dos pares MZ se originam da separação dos blastômeros num período muito precoce, isto é, até o terceiro dia após a fecundação, quando o zigoto segmentado ainda está no estágio de mórula 
• Em consequência disso, forma-se dois blastocistos e os gêmeos resultantes mostrarão, ao nascer, dois córions, dois âmnios (diamnióticos e dicoriônicos), e, dependendo da proximidade dos locais em que estavam implantados no útero, duas placentas bem separadas ou unidas 
• Os outros 70% de pares MZ são resultado de alterações entre o quarto e décimo quarto dia após a fecundação do ovócito 
•Essas alterações podem provocar divisão da massa celular interna, o que propicia o nascimento de gêmeos com 2 âmnios, um córion e uma placenta
•Se essas alterações forem mais tardias, elas provocam a divisão do disco embrionário, resultando assim, o nascimento de gêmeos com um único âmnio, um único córion e uma única placenta 
•Quanto mais tarde for a separação dos blastômeros para formação dos gêmeos monozigóticos menor será a quantidade das membranas fetais 
• As maiores diferenças entre os elementos de um par MZ ocorrem naquelas que são monocoriônicos, porque neles é mais provável a manifestação da síndrome da transfusão entre gêmeos idênticos, em consequência de anastomoses placentárias artério-venosas, que podem permitir o estabelecimento de um fluxo preferencial de um gêmeo para o outro 
• O feto receptor passa a ser hipervolêmico e a produzir um excesso de fluidos amnióticos, e o doador, hipovolêmico com pouca quantidade de liquido amniótico 
•Se a síndrome da transfusão entre o MZ se iniciar antes da 26 semanas de gestação, haverá alto risco de mortalidade fetal. Estima-se que cerca de 22% dos pares MZ mostram uma diferença de 35% ou mais de hemoglobina
• Se houver uma diferença igual ou superior a 300g de peso corporal de um irmão para o outro, haverá comprometimento no coeficiente intelectual (QI)
• Diagnóstico pode ser feito por US para observar maior presença de polidramnia e oligodramnia 
•Terapias: amniocentese e tratamento com laser para fazer cauterização dos vasos 
•Gestação múltipla: a exemplo do que ocorre com os pares de gêmeos, tem-se que as origem dos trigêmeos, tetragêmeos e quíntuplos podem ser monozigótica ou resultar de mais de uma célula-ovo
•Maior prevalência de malformações ao nascimento em gêmeos do que em fetos únicos. As malformações são mais frequentes entre pares de gêmeos monozigóticos 
•Gêmeos dizigóticos apresentam taxas similares de malformações congênitas com a gestação única 
• As malformações congênitas são divindade em 3 subgrupos: defeitos impostos tardiamente devido ao espaço limitado intrauterino, anastosmoses vasculares na placenta, defeitos precocemente adquiridos na morfogênese 
 • Gêmeos dizigóticos apresentam taxas similares de malformações congênitas com gestão únicas. As malformações congênitas podem ser: defeitos precocemente adquiridos na morfogênese, sendo os mais comuns anomalias no sistema cardiovascular e defeitos no trato gastroinstestinal
• Gêmeos Teratópagos: também conhecidos como gêmeos siameses, resultado de uma anormalidade secundária à divisão incompleta dos blastocisto. Os teratópagos ocorrem quando a separação do material embrionário em um par de MZ acontece de forma incompleta. Nesse caso, os gêmeos podem estar ligados por intermédio de uma estrutura em comum, que permite a comunicação de seus sistemas circulatórios 
 • Fatores associados a formação de teratópagos: história de tireoideopatia, tratamento para infertilidade das gestantes e o uso frequente de esteroides sexuais no início da gestação 
• De acordo com as partes do corpo que estão ligados, os gêmeos teratópagos são classificados em três grandes grupos: catadídimos (região inferior do corpo), anadídimos (região superior do corpo) e anacatadidímos (região mediana do corpo) 
•Gêmeos Parasitas: nem sempre, os gêmeos teratópagos constituem um par com o mesmo desenvolvimento, pois um dos gêmeos pode apresentar desenvolvimento rudimentar. Diferem dos gêmeos siameses porque são anencefálicos, nesse caso o gêmeo menos desenvolvido recebe a denominação de parasitário 
• Fetus in fetu: é um tipo de gêmeo parasita, menos desenvolvido. Ocorre devido a uma malformação do embrião, que se torna uma massa fetiforme e acaba ficando presa dentro do corpo de seu gêmeo. Trata-se de uma massa vida, uma espécie de tumor, que pode desenvolver cabelos, ossos, mãos e dentes 
•Fatores que influenciam o nascimento de gêmeos monozigóticos: a hipótese mais plausível é a diminuição da motilidade tubária e/ou alterações da mucosa do endométrio e/ou do epitélio tubário, que são fatores capazes de retarda a implantação do embrião na mucosa uterina. Uso frequente de anovulatório (eles contribuem para o retardamento da implantação do embrião) e também fatores genéticos 
• Fatores que influem o nascimento de gêmeos dizigóticos: ocorrência de poliovulação, estimulada por elevados níveis de FSH, esses elevados níveis de FSH pode ter causas genéticas, ocorre com maior frequência em mulheres negras 
•Superfecundação Heteropaterna: um parto múltiplo pode ser resultado da fertilização de dois ou mais ovócitos expelidos simultaneamente, mas pode resultar, também, de superfecundação, isto é, da fecundação de ovócitos emitidos em ovulações durante um único ciclo menstrual. No caso de mulheres monogâmicas é impossível saber se um parto múltiplo resultou de poliovulação ou de superfecundação 
• Sabe-se, porém que a superfecundação existe, em decorrência de observações sobre superfecundação heteropaterna, isto é, casos de mulheres com maisde um parceiro sexual, as quais geraram gêmeos com pais diferentes, isto é, gêmeos dizigóticos que eram, de fato, meio irmãos

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