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Aula prática dermatopatologia

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(Dermatopatologia) 
AULA PRÁTICA – 1 
DOENÇAS PAPULOESCAMOSA 
No menor aumento: já conseguimos ver uma epiderme e 
uma derme. Lembrando que a derme é dividida em derme 
papilar (mais frouxa) e derme reticular (mais densa) 
Aumento da derme papilar: observamos o tecido mais 
frouxo, sem tantas fibras colágenas 
Aumento da derme reticular: observar a grande 
quantidade de fibras colágenas, é um tecido conjuntivo 
mais denso, mais firme e colageinizado 
 
Epiderme: epitélio estratificado paraqueratinizado (ou 
seja, a camada córnea apresenta núcleos) 
 
Na próxima imagem conseguimos ver a camada 
granulosa, com os grânulos querato-hialina. Se andarmos 
mais um pouco na lâmina, chegaremos em algumas áreas 
na qual a camada granulosa não será mais evidente, 
tendo, portanto, uma ausência dela. 
 
 
Aqui já não tem camada granulosa 
 
 
 
 
DERME 
 
EPIDERME 
Derme papilar 
Derme reticular 
Derme papilar 
Camada granulosa 
Aqui observamos o aspecto regular do limite do epitélio: 
que é a acantose 
 
 
Na área de acantose podemos observar figuras de mitose, 
o que demonstra o rápido turn over celular 
 
 
 
 
 
Agora observe a espongiose (edema entre as células), se 
fosse dentro das células se chamaria de alteração 
hidrópica. 
 
Observe as junções intercelulares que aparecem de 
coloração mais clara (espaços brancos entre as células) 
 
 
As células epiteliais são unidas pelas junções 
intercelulares (desmossomos e hemidesmossomos). 
Quando ocorre entrada de líquido entre essas células, elas 
tentam se afastar, porém as junções não permitem. Com 
isso, na microscopia observaremos essas junções de 
maneira mais evidente que o normal! 
Mitose 
Derme papilar 
Derme reticular 
acantose 
Aqui seria o normal 
Espongiose 
 
 
 
 
Linfócito subindo para o epitélio: ou seja → é uma 
exocitose (ele está se esticando para subir para o epitélio) 
Próxima imagem: Neutrófilos estão saindo do tecido 
conjuntivo e estão entrando dentro do epitélio, muitos 
neutrófilos então se juntaram e formaram o 
microabscesso de munro (acúmulo de neutrófilos na 
camada córnea) 
 
Ponta das setas: neutrófilos 
Próxima imagem: As papilas dérmicas estão alongadas: 
quanto mais alongada é a papila, menor é a espessura do 
epitélio (o que faz com que ele fique mais fino, originando 
o sinal do orvalho sangrante. 
“Na derme papilar, notam-se papilas dérmicas alongadas com 
redução na espessura da epiderme suprajacente, bem como 
edema, vasos sanguíneos dilatados e infiltrado inflamatório 
inespecífico.” 
 
Próxima imagem: Agora observe o vaso sanguíneo 
tortuoso, dilatado; observe as áreas brancas de edema e 
as células inflamatórias 
 
Espongiose 
Área repleta de espongiose 
Área de espongiose 
linfócito 
Microabscesso de Munro 
neutrófilos 
Papilas alongadas 
Vaso sanguíneo 
edema 
Cel inflamatórias 
Observe como essa papila está extremamente alongada: 
 
Nessa imagem observa-se nitidamente as junções 
celulares devido a espongiose: 
 
Mais uma vez observamos a acantose: 
 
 
Microabscessos de Munro (coleção de neutrófilos dentro 
da camada córnea) 
 
 
Fora da lesão, mais profundamente na lâmina, agora na 
derme reticular: teremos tecido conjuntivo fibroso 
densamente colageinizado 
 
Microabscessos de Munro 
Microabscessos de Munro 
Folículo pilo-sebáceo 
Derme reticular 
 
 
 
FOLÍCULO PILOSO 
Estrutura 
pilo-sebácea 
Músculo eretor

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