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Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira PROCESSOS DE FABRICAÇÃO - PF Profa.: Mestra Juliana Rodrigues de Oliveira e-mail: juliana.oliveira3@docente.unip.br Disciplina : Processos de Fabricação Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Aula 02 - Objetivos : • Definir o Processo de conformação mecânica – Laminação Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Definições ➢ A laminação é o processo pelo qual modifica-se a geometria/dimensões de um corpo metálico pela passagem entre dois cilindros: ➢ Diminuição da seção aumento do comprimento e/ou da largura. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Emprego dos produtos laminados ✓ Na construção civil (casas, apartamentos, prédios industriais, pontes, viadutos). ✓ Na indústria mecânica, na usinagem para a produção em série de grandes quantidades de peças como parafusos, brocas, pinos, eixos, barras de seções diversas e chapas trabalhadas (furadas, cortadas, fresadas, retificadas). LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Vantagem ➢ É o processo de transformação mecânica de metais mais utilizado. ➢ Alta produtividade ➢ Controle dimensional do produto acabado que pode ser bastante preciso. ➢ Matéria prima para outros processos LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira ➢ Os esforços envolvidos : na laminação o material é submetido a tensões compressivas elevadas, resultantes da ação de prensagem dos rolos e a tensões cisalhantes superficiais, resultantes do atrito entre os rolos e o material. ➢ As forças de atrito são também responsáveis pelo ato de “puxar” o metal para dentro dos cilindros. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Esforços na laminação LAMINAÇÃO V aumenta durante processo = cilindro – Ponto Neutro Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Esforços na laminação – estabelecimento de relações ✓ O comprimento de arco de cada cilindro, “na região de” contato com a tira, chamamos de arco de contato (AB). ✓ No ponto neutro, onde a velocidade da tira é igual à velocidade do cilindro, não ocorre deslizamento. ✓Quando a tira entra no vão dos cilindros, sua velocidade é menor que a do cilindro (V0< Vf), portanto temos um deslizamento à ré. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Esforços na laminação – estabelecimento de relações ✓ Na saída do vão dos cilindros a tira se move mais rapidamente que o cilindro (V0< Vf), de forma que temos então um deslizamento avante. ✓A diferença de velocidade de saída menos a velocidade do cilindro é definida como avanço. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira ✓ Sendo a quente ou a frio, a laminação parte dos lingotes que, passando pelos laminadores, pode transformar em produtos de uso imediato como trilhos, vigas e perfis ✓ Pode também transformar em produtos intermediários que serão usados em outros processos de conformação mecânica, como os tarugos, que passarão por forjamento, extrusão e trefilação. E, as chapas que serão estampadas para a fabricação de automóveis, ônibus, fogões e geladeiras. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Laminação a quente Laminação a frio LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Processo de conformação pela laminação Qualidade do produto depende: ✓ Da pela que está sendo laminada ✓ Do sistema de laminadores e de sua rigidez Pode-se realizar vários passes para a obtenção do produto e quanto menor a redução por passe melhor a qualidade LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira ➢ As deformações plásticas são provocadas pela pressão dos cilindros sobre o material ➢ Sendo o arraste por atrito ➢ O comportamento da deformação está em função das tensões resultantes da pressão dos cilindros sobre o material. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Curva Tensão versus Deformação Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Condições do processo: ✓ Velocidade de laminação ✓ Tensões de estiramento ✓ Sistema de Controle e espessura ✓ Reduções aplicadas ✓ Cilindros utilizados LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Laminador ✓ cilindros (ou rolos), ✓mancais, ✓uma carcaça chamada de gaiola ou quadro para fixar estas partes ✓motor para fornecer potência aos cilindros e controlar a velocidade de rotação. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Composição das instalações para realizar a laminação ✓ Fornos de aquecimento e reaquecimento de lingotes; ✓ Placas e tarugos ✓ Sistema de roletes para deslocar os produtos ✓ Mesas de elevação e basculamento ✓ Tesouras de corte ✓ E o laminador LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira Os cilindros ✓ Eles podem ser fundidos ou forjados ✓ Ferro fundido ou aço especial, depende das condições de trabalho ✓ Podem ser lisos, para a produção de placas e chapas ou com canais, para perfis. ✓ São comumente constituídos de aço-liga (0,85%C, 1%Mn, 1%Cr, 0,25%Mo) e fabricados por fundição, com tratamentos térmicos posteriores de recozimento, têmpera e revenido. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira A literatura propõe as seguintes recomendações para um projeto eficiente de um cilindro de laminação: ✓ Quanto menor for o número de passes, menor será o custo de fabricação do cilindro ✓ Uma temperatura de trabalho maior permite uma maior intensidade de redução com menor desgastes dos cilindros. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira A literatura propõe as seguintes recomendações para um projeto eficiente de um cilindro de laminação: ✓ Um diâmetro maior dos cilindros permite uma maior intensidade de redução, sem fratura de cilindro e, uma maior facilidade de entrada da peça com uma área de contato maior. Exige, contudo, maior potência motora, provoca maior espalhamento e reduz a deformação na direção da laminação. LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Tipos de laminadores ✓laminador duo ✓ laminador duo reversível ✓ laminador trio ✓ laminador quádruo ✓ laminador Sendzimir ✓ laminador universal. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Laminador duo ✓ Neste laminador o cilindro inferior é fixo e o cilindro superior pode mover-se, durante a operação. ✓O sentido do giro dos cilindros não pode ser invertido e o material só pode ser laminado em um sentido. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Laminador reversível ✓A inversão da rotação dos cilindros permite que a laminação ocorra nos dois sentidos de passagem entre os rolos Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Laminador trio ✓ Os cilindros sempre giram no mesmo sentido. Porém, o material pode ser laminado nos dois sentidos, passando-o alternadamente entre o cilindro superior e o intermediário e entre o intermediário e o inferior. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Laminador quádruo ✓A medida que se laminam materiais cada vez mais finos, há interesse em utilizar cilindros de trabalho de pequeno diâmetro. ✓ Estes cilindros podem fletir, e devem ser apoiados por cilindros de encosto. ✓Pode ser reversível ou não. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Laminador Sendzimir ✓ Quando os cilindros de trabalho são muito finos, podem fletir tanto na direção vertical quanto na horizontal e devem ser apoiados em ambas as direções. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Tipos de laminador para laminação convencional Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO LaminadorUniversal ✓ Dispõe de dois pares de cilindros de trabalho, com eixos verticais e horizontais, Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Laminador Universal Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Classificação quanto à temperatura - Laminação a quente ✓ Na laminação a quente, a peça inicial é normalmente um lingote fundido (processado previamente em lingotamento contínuo). ✓A temperatura de trabalho situa-se acima da temperatura de recristalização do metal da peça, a fim de reduzir a resistência à deformação plástica em cada passagem e permitir a recuperação da estrutura do metal, evitando o encruamento para os passes posteriores. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Classificação quanto à temperatura - Laminação a quente ✓ Dessa forma, a laminação a quente normalmente se aplica em operações iniciais (operações de desbaste) onde são necessárias grandes reduções de seções transversais. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Escolha pela laminação a quente: ✓ Utilizada para materiais que tenham baixa plasticidade a frio. ✓ Serve como etapa de preparação para laminação final, a frio. ✓ Permite grandes reduções de espessura. ✓ Forças de laminação menores que as da laminação a frio ✓ Produz acabamento superficial pobre. ✓ Resulta em tolerâncias dimensionais largas. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Analisando a microestrutura durante o processo Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Classificação quanto à temperatura - Laminação a frio ✓ Na laminação a frio, a peça inicial para o processamento é um produto semi-acabado, normalmente previamente laminado a quente. ✓ Como a temperatura de trabalho situa-se abaixo da temperatura de recristalização, o material da peça apresenta uma maior resistência à deformação e um aumento dessa resistência com a deformação (encruamento), não permitindo com isso, elevadas reduções da seção transversal. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Classificação quanto à temperatura - Laminação a frio ✓A realização de tratamentos térmicos de recozimento entre uma e outra sequência de passes, pode ser necessário em função do programa de redução estabelecido e das propriedades exigidas do produto final. ✓ Portanto, a laminação a frio geralmente é aplicada para as operações finais (normalmente operações de acabamento). Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Escolha pela laminação a frio – características: ✓ Requer material com boa plasticidade a frio. ✓ Normalmente é precedida por laminação a quente. ✓As reduções de espessura são limitadas pelo encruamento. ✓As forças de laminação são bem maiores que as da laminação a quente. ✓ Produz acabamento superficial entre bom ou ótimo. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Escolha pela laminação a frio - características: ✓ Resulta em tolerâncias dimensionais mais estreitas que a laminação a quente. ✓Empregada para produzir folhas e tiras com acabamento superficial e com tolerâncias dimensionais superiores quando comparadas com as tiras produzidas por laminação a quente. ✓O encruamento resultante da redução a frio pode ser aproveitado para dar maior resistência ao produto final. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Escolha pela laminação a frio - características: ✓ Ocorre o fenômeno do encruamento (“strain hardening”). ✓ Os grãos alongam-se na direção do esforço mecânico aplicado. Antes Depois Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Exemplo das etapas de laminação a frio em chapas ✓Desbaste inicial dos lingotes em blocos, tarugos ou placas. 1. Aquecimento dos lingotes: É realizado para tornar o material suficientemente plástico para a operação de laminação com reduções grandes de secções e transformar o lingote em placas. 2. A placa é reaquecida e passa então por um laminador que quebra a camada de óxido que se formou no aquecimento. Nessa operação usa- se também jato de água de alta pressão Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Exemplo das etapas de laminação a frio em chapas 3. A placa é conduzida a um outro laminador que diminui a espessura e também aumenta a largura da placa original. Na saída dessa etapa, a chapa também passa por um dispositivo que achata suas bordas e por uma tesoura de corte a quente. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Exemplo das etapas de laminação a frio em chapas 4. Finalmente, a placa é encaminhada para o conjunto de laminadores acabadores, que pode ser formado de seis laminadores quádruos. Nessa etapa ela sofre reduções sucessivas, até atingir a espessura especificada. Características do produto final: ✓ excelente acabamento superficial ✓ boas propriedades mecânicas ✓ controle dimensional do produto final bastante rigoroso. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Durante o processo de laminação a frio: ✓Na laminação a frio não ocorre a formação de cascas de óxido como na laminação a quente, no entanto as pressões e forças motoras são muito maiores para a mesma redução de espessura na laminação a frio. ✓Os níveis das forças crescem à medida que a peça vai realizando os passes, devido ao encruamento do material. ✓A durabilidade do cilindro depende de uma boa refrigeração, pois os cilindros são aquecidos pelo material durante o processo de laminação. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Durante o processo de laminação a frio: ✓A lubrificação durante a laminação a frio é muito importante, principalmente, de chapas finas. O lubrificante é aplicado em grande quantidade sobre os cilindros e sobre a chapa, tem como função: extrair o calor desenvolvido pela deformação da chapa de modo a evitar um aquecimento excessivo dos cilindros, e facilitar o escorregamento dos cilindros sobre a chapa .O uso de óleo solúvel é mais empregado. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Durante o processo de laminação a frio: ✓ O posicionamento das gaiolas deve ser dispostas de maneira a garantir a obtenção de vários passes com a menor movimentação e no mínimo de tempo possível. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Durante o processo de laminação a frio: A disposição das gaiolas podem ser: (a)linear, (b) escalonada, (c) contínua, (d) semicontínua. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos ✓ Vazios – Podem ter origem nos “rechupes” ou nos gases retidos durante a solidificação do lingote. Eles causam tanto defeitos de superfície quanto enfraquecimento da resistência mecânica do produto. ✓Gotas frias – são respingos de metal que se solidificam nas paredes da lingoteira durante o vazamento. Posteriormente, eles se agregam ao lingote e permanecem no material até o produto acabado na forma de defeitos na superfície. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos ✓ Vazios – Podem ter origem nos “rechupes” ou nos gases retidos. ✓Gotas frias – são respingos de metal que se solidificam nas paredes da lingoteira durante o vazamento. Posteriormente, eles se agregam ao lingote e permanecem no material até o produto acabado na forma de defeitos na superfície. ✓Trincas – aparecem no próprio lingote ou durante as operações de redução que acontecem em temperaturas inadequadas. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos ✓Rugosidade - afeta toda a largura da chapa – é constituída de partículas de carepa engastadas na superfície, que desaparecem depois da decapagem e deixam um aspecto áspero. ✓ Marcas de cilindros - tem origem numa irregularidade na superfície do cilindro de trabalho e que, a cada rotação, são reproduzidas na superfície do metal. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos✓ Ondulações ‐ resultam de tensão muito baixa, má planicidade ou perfil assimétrico da tira do acabador. ✓ Dobras - são oriundas de reduções de espessura muito elevadas. ✓ Inclusões - são oriundas do processo de fundição (óxidos, cinzas, escórias, pedaços do refratário do forno de fundição, ou qualquer outro tipo de contaminação sólida inadequada no metal a ser laminado). Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos Normalmente são óxidos metálicos muito mais duros do que os rolos laminadores e provocam a deformação ou marcação definitiva. ✓ Segregações - acontecem pela concentração de alguns elementos nas partes mais quentes do lingote, as últimas a se solidificarem. Elas podem acarretar heterogeneidades nas propriedades como também fragilização e enfraquecimento de seções dos produtos laminados. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos ✓ Dobras - são provenientes de reduções excessivas em que um excesso de massa metálica ultrapassa os limites do canal e sofre recalque no passe seguinte. ✓ o produto pode ficar empenado, retorcido, ou fora de seção, em consequência de deficiências no equipamento, e nas condições de temperatura sem uniformidade ao longo do processo. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos - PLANOS LAMINADOS ✓ Encurvamento - surge como resultado de uma condição de assimetria na passagem que decorre das posições, diâmetros, condições superficiais e velocidades dos cilindros de trabalho. ✓arco transversal - decorre da presença de tensões internas e pode atingir, total ou parcialmente, a largura da chapa; a sua origem é atribuída à flexão dos cilindros de trabalhos de forma diferenciada, que cria níveis de deformação plástica diferentes em cada lado da chapa; Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos - PLANOS LAMINADOS ✓ retorcimento - é consequência de tensões internas atuando na direção intermediária entre a direção de laminação e a direção transversal à laminação; a causa provável é o desalinhamento dos cilindros de trabalho entre si e em relação ao rolo tensor na saída do laminador. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos - PLANOS LAMINADOS Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Defeitos de superfície dos produtos PLANOS LAMINADOS ✓ cascas - material escamoso sobreposto e irregular contendo inclusões não-metálicas ou de óxidos. ✓ carepas - pequenas descontinuidades que aparecem como numerosas cascas na direção da laminação. ✓ costuras - riscos paralelos à direção de laminação. ✓orifícios - descontinuidades pequenas ou grandes atingindo os dois lados da chapa. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Defeitos de superfície dos produtos PLANOS LAMINADOS ✓ marcas de cilindros - elevações e depressões de diversas formas. ✓ linhas de distensão - riscos paralelos entre si e posicionados a 45° com a direção de deformação. ✓ casca de laranja - rugosidade superficial com a aparência da denominação. ✓ ferrugem - resíduos de produtos de corrosão. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos na forma de PERFIS ✓ Os defeitos mais comuns são os erros de forma como: falta de material, formação de nervuras, desencontro das duas metades da secção, abaulamento, flambagem e retorcimento. Esses defeitos decorrem do descontrole no ajuste e posicionamento dos cilindros de laminação e das guias auxiliares e, ainda, do projeto errado da sequência de passes e de ciclos de aquecimento e resfriamento. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos na forma de PERFIS ✓ Além dos defeitos de forma, podem estar presentes também defeitos de superfície como superposições, costuras, rugas, marcas, riscos e escamas. ✓Esses podem ter origem no ajuste, posicionamento e acabamento superficial dos cilindros e das guias, na presença de cascas de óxidos e na sequência de passes. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Características e Defeitos dos produtos na forma de PERFIS ✓As condições de esfriamento após a laminação podem conduzir à formação de trincas externas e internas nos perfis e o controle dos ciclos de aquecimento e resfriamento permite evitar os defeitos de natureza microestrutural, como o excessivo crescimento de grãos, precipitação de fases e perda de componentes da liga. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Defeitos de Forma na Laminação de Tarugos a)Blocos Losangulares – desalinhamento das ranhuras dos cilindros, aquecimento não uniforme do lingote, laminação numa passagem maior do que a secção do bloco contido, laminação de esquadriar com uma relação de lados maior do que 1,5. b) e c) Blocos com colarinhos – deslizamento de ranhuras e penetração da peça lateral da ranhura. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Defeitos de Forma na Laminação de Tarugos d) Blocos Torcidos – desalinhamento das passagens, cilindros não paralelos, penetração da peça na lateral, aquecimento desuniformes. e) Blocos Cambados – diferença de folgas entre as extremidades laterais da ranhura do cilindro. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Defeitos de Forma na Laminação de Tarugos g) e (f) Blocos Bojudos – paredes das ranhuras excessivamente gastas. Tarugos com uma Nervura Lateral – guias da entrada assimétricas em relação ao eixo vertical da passagem. h) Tarugos com duas Nervuras Laterais – excesso de metal entrando no espaço entre os cilindros. Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Defeitos de Forma na Laminação de Tarugos i) Tarugos com duas Nervuras Laterais – excesso de metal entrando no espaço entre os cilindros. j) Tarugos com Colarinhos – desalinhamento das ranhuras, rotação insuficiente da peça antes de entrar na passagem; k) Tarugos com Cantos Incompletos – falta de metal entrando na passagem; Profa. Ma.: Juliana Rodrigues de Oliveira LAMINAÇÃO Defeitos de Forma na Laminação de Tarugos i) Tarugos Retangulares - desalinhamento das ranhuras; m) Tarugos Bojudos – paredes das ranhuras excessivamente gastas.
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