Buscar

Aula_6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E 
PRIVADO
Aula 6
Prof. Antonio Luiz Arquetti Faraco Júnior
NACIONALIDADE: CONCEITO
É o vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um certo e 
determinado Estado, fazendo deste indivíduo um componente 
do povo, da dimensão pessoal deste Estado, capacitando-o a 
exigir sua proteção e sujeitando-o ao cumprimento de deveres 
impostos. 
Aluísio Dardeau de Carvalho
2
Nacionais são as pessoas submetidas à 
autoridade direta de estado, que lhes 
reconhece direitos e deveres e lhes deve 
proteção além das suas fronteiras.
DISTINÇÃO
• Conceitos importantes para o entendimento da 
nacionalidade:
Nacional
•Vinculado 
ao Estado 
em 
questão.
Estrangeiro
•Vinculado 
a outro 
Estado.
Apátrida
•Sem 
vínculo 
com 
qualquer 
Estado. 
Polipátrida
•Vinculado 
a mais de 
um 
Estado.
Cidadão
•É o titular 
de direitos 
e deveres 
políticos 
perante o 
Estado.
3
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS 
HUMANOS
Adotada e proclamada 
pela resolução 217 A (III) 
da Assembleia Geral das 
Nações Unidas em 10 de 
dezembro de 1948.
[...]
Artigo 15
1. Todo homem tem direito
a uma nacionalidade.
2. Ninguém será 
arbitrariamente privado de 
sua nacionalidade, nem do 
direito de mudar de 
nacionalidade.
[...]
4
Nacionalidade como um direito fundamental
CONVENÇÃO SOBRE NACIONALIDADE
Adotada em Haia, em 12 de 
abril de 1930. 
(Dec. nº 21.798/1932)
Art. 1º - Cabe a cada 
Estado determinar por sua 
legislação quais são seus 
nacionais. Essa legislação 
será aceita por todos os 
outros Estados, desde que 
esteja de acordo com as 
convenções 
internacionais, o costume 
internacional e os 
princípios de direito 
geralmente reconhecidos 
em matéria de 
nacionalidade.
5
Estabelece a concessão da 
nacionalidade como uma 
faculdade e não um dever dos 
Estados.
Toda pessoa tem direito à 
nacionalidade do Estado 
em que tiver nascido, na 
falta de outra.
CONVENÇÃO AMERICANA DE SÃO JOSÉ, 
COSTA RICA, 22 DE NOVEMBRO DE 1969
Caminha-se no sentido 
do reconhecimento do 
Direito fundamental a 
nacionalidade, de 
forma a evitar situações 
de apatridia.
6
ratificada pelo Brasil em 25/09/1992
NACIONALIDADE COMO DECORRÊNCIA DO 
EXERCÍCIO DO PODER SOBERANO DO ESTADO
• Somente o Estado pode: 
• I. Atribuir ao indivíduo, pelo simples fato de seu 
nascimento, a sua nacionalidade; 
• II. Conceder a condição de nacional aos 
estrangeiros por meio da naturalização; 
• III. Estabelecer quando se perde a nacionalidade.
7
TIPOS DE NACIONALIDADE
Nacionalidade originária:
• É primária (atribuída 
desde o início);
• É involuntária;
• Resulta seja do local do 
nascimento (critério ius
solis), seja da 
nacionalidade dos pais 
(critério ius sanguinis).
Nacionalidade derivada:
• É adquirida;
• É voluntária;
• O resultado é a 
naturalização;
• Normalmente, significa 
uma ruptura da 
nacionalidade anterior, 
pois exige manifestação 
de vontade.
8
Nacionalização: quando o território em que o indivíduo reside é desmembrado 
e se forma um novo Estado ele adquire uma nova nacionalidade.
CRITÉRIOS DE ESTABELECIMENTO DA 
NACIONALIDADE ORIGINÁRIA
• Leva-se em conta fatores territoriais, 
marcados pelo nascimento.Ius solis
• Leva-se em conta fatores de descendência, 
ou seja, quem são os ascendentes do 
indivíduo.
Ius sanguinis
• Combina o ius solis e jus sanguinis. 
• O sistema brasileiro é misto, em regra nosso 
sistema é ius solis, com exceções para o jus 
sanguinis.
Misto
9
PERDA DA NACIONALIDADE
10
A nacionalidade é um direito humano.
Só poder vir a ser retirada por meio de 
normas pré-estabelecidas, as quais devem 
estar de acordo com as normas 
internacionais, sobretudo com a proteção 
dos Direitos Humanos.
PROTEÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DE 
ESTRANGEIROS
Artigo 1º
Os Estados têm o direito de fixar, 
por meio de leis, as condições de 
entrada e residência dos 
estrangeiros nos seus territórios. 
11
Convenção de Havana, 
de 1928
A permanência e entrada de 
indivíduos de outra nacionalidade 
em seu território fica a cargo de 
cada Estado, tendo cada um o 
poder discricionário de 
regulamentar essas questões.
Os Estados também podem determinar a retirada de 
estrangeiros, o que pode ocorrer em algumas 
situações específicas e previstas legalmente. Essa 
retirada não pode ter caráter discriminatório nem 
violar as regras de Direito Internacional e de Direitos 
Humanos.
Art. 22
PROTEÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DE 
ESTRANGEIROS
12
Convenção 
Americana de 
Direitos Humanos, 
Pacto de São José, 
Costa Rica, 1969.
6. O estrangeiro que se encontre legalmente 
no território de um Estado-parte na presente 
Convenção só poderá dele ser expulso em 
decorrência de decisão adotada em 
conformidade com a lei. [...]
8. Em nenhum caso o estrangeiro pode ser 
expulso ou entregue a outro país, seja ou não 
de origem, onde seu direito à vida ou à 
liberdade pessoal esteja em risco de violação 
em virtude de sua raça, nacionalidade, 
religião, condição social ou de suas opiniões 
políticas. 
9. É proibida a expulsão coletiva de 
estrangeiros. 
DEPORTAÇÃO, EXPULSÃO E 
EXTRADIÇÃO
13
Deportação
•É um ato administrativo de 
competência da Polícia 
Federal quando detecta que 
um estrangeiro entrou ou 
permanece ilegalmente no 
país.
•O estrangeiro pode, se em 
situação de regularidade, 
voltar ao Brasil.
Expulsão
•É um ato privativo do 
Presidente da República. 
Para a imposição da 
penalidade tem que haver 
um processo administrativo 
anterior.
•Sanção ao estrangeiro que 
tiver sofrido condenação 
criminal ou cuja conduta se 
revele nociva à convivência 
e ao interesse nacional.
•A expulsão consiste em 
medida administrativa de 
retirada compulsória de 
migrante ou visitante do 
território nacional, conjugada 
com o impedimento de 
reingresso por prazo 
determinado.
Extradição
•Acontece quando um 
indivíduo pratica crime em 
outro Estado o qual solicita a 
sua entrega.
•Nenhum Estado é obrigado a 
proceder a entrega, a menos 
que tenha assinado algum 
Tratado que estabeleça essa 
obrigação.
REPATRIAÇÃO
• A repatriação consiste em medida 
administrativa de devolução de pessoa 
em situação de impedimento ao país de 
procedência ou de nacionalidade.
14
RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
O Estado e as Organizações internacionais, 
como sujeitos de direito internacional que 
são, possuem direitos e deveres e, no caso 
de descumprimento desses deveres, 
devem responder pelos seus atos a fim de 
reparar os danos por eles causados. 
15
Ideia geral de 
responsabilidade
no âmbito 
internacional 
o Estado e os demais sujeitos de direito respondem pelos 
atos ilícitos que pratiquem e pelos danos que venham a 
causar aos direitos de outros sujeitos e de pessoas 
dependentes destes.
RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
A responsabilidade internacional possui alguns elementos 
essenciais para a sua aferição, são eles:
16
• O cometimento de um ato contrário às normas internacionais.
Ato ilícito
• A existência de nexo causal entre o cometimento do ato e um 
sujeito de Direito Internacional.
Imputabilidade
• Prejuízo econômico ou moral decorrente do ato ilícito. 
Dano
RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
Regra:
17
Para que haja a responsabilidade internacional é 
preciso que haja o cometimento de um ato ilícito 
causador de danos.
Ex: As atividades de natureza nuclear e os danos ao meio ambiente. Nessas 
situações, ainda que a conduta não seja ilícita, se dela decorrer algum 
tipo de dano o sujeito será responsabilizado, admite-se, portanto, a 
responsabilidade objetiva nesses casos.
Atualmente, a doutrina e a jurisprudência internacional vêm 
admitindo algumas possibilidades de responsabilização do Estado 
sem o cometimento de um ato ilícito, no caso da realização de 
atividades de alto risco, lícita, que venha a causar algum dano.
RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
18
Responsabilidade 
internacional direta
●Quando o ato ilícito é 
praticado pelo 
próprio Estado ou 
pelos seus órgãos 
internos.
Responsabilidadeinternacional indireta
●Quando o ato ilícito 
for praticado por um 
dos Estados 
federados ou 
associados.
RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
O direito internacional reconhece três formas de reparação: 
19
Restitutio in 
integrum ou 
restituição integral
• Implica a volta à 
situação anterior 
à da violação
quando possível.
Satisfação
•Consiste em uma 
declaração de 
cunho moral, 
como um pedido 
formal de 
desculpas pelo 
sujeito violador. 
Compensação
• Implica o 
pagamento de 
indenização.
RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
Os prejuízos decorrentes do ato ilícito devem ser causados contra outro sujeito 
de Direito Internacional. 
20
Quando um Estado descumpre normas de direito internacional e com isso 
causa prejuízos a um indivíduo, este, para requerer a responsabilização 
internacional do infrator deve recorrer ao instituto jurídico da Proteção 
Diplomática.
O indivíduo deve buscar a proteção do 
seu Estado de origem quando for 
agredido por ato de outro Estado. 
O Estado ao qual foi requerida a 
proteção não está obrigado a 
concedê-la (ato discricionário). 
Porém, uma vez que o faça, o Estado 
assume a questão, tornando-se o titular 
da reclamação e a conduzindo em 
nome próprio.
A concessão da proteção pelo Estado 
de origem é denominada de endosso
e pode ser endereçada tanto a 
pessoas físicas, quanto jurídicas. 
Potencial 
conflito 
RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL
Quando a violação cometida pelo Estado for contra um indivíduo 
nacional, inexiste necessidade de endosso. 
21
Art. 23 do Regulamento da Comissão Interamericana de Direitos 
Humanos (CIDH)
Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não 
governamental legalmente reconhecida em um ou mais Estados 
membros da Organização pode apresentar à Comissão petições 
em seu próprio nome ou no de terceiras pessoas, sobre supostas 
violações dos direitos humanos reconhecidos, conforme o caso, na 
Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem, na 
Convenção Americana sobre Direitos Humanos “Pacto de San José 
da Costa Rica”, e nos demais documentos que fazem parte do 
Sistema Interamericano.
O QUE 
FAZER?

Continue navegando

Outros materiais