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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT 
PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 
 
1 
 
Olá pessoal! 
 
Saiu o tão aguardado edital do DNIT!! São 174 vagas ofertadas para 
o cargo de Analista de Infraestrutura de Transportes – Área: 
Engenheiro Civil, com salário final que supera os R$ 8.000,00. 
 
Estamos muito satisfeitos em dar nossa contribuição nessa sua 
caminhada rumo à sua aprovação neste concurso. 
 
Então, convidamos vocês a participarem deste novo curso de Teoria 
+ Exercícios de Obras Rodoviárias para Analista de 
Infraestrutura de Transportes – Engenharia Civil do 
DNIT/2012. 
 
Esse curso cobrirá todo o conteúdo programático do Edital do DNIT. E 
nele nós procuramos apresentar cada assunto da maneira mais 
didática possível, de maneira que o entendimento mesmo que 
abrangente, seja assimilado de forma tranquila pelo aluno. A 
abordagem dos assuntos nas aulas será feita com a profundidade 
necessária para a resolução das questões de provas anteriores. Não 
se pretende aqui esgotar os temas ou extrapolar a abrangência 
exigida pela Banca. Assim, o objetivo do curso será o de melhorar o 
custo-benefício do seu estudo, no limite suficiente à resolução das 
questões de prova. 
Procuramos no nosso curso filtrar pra vocês o que achamos de mais 
importante sobre essa disciplina, especialmente os conceitos mais 
relevantes de cada tópico. 
Acreditamos que com o conteúdo desse curso, vocês terão um 
material contendo os temas mais relevantes e com maior 
probabilidade de cobrança na prova. 
E é com esta finalidade que vamos apresentar um material que 
aborde o conteúdo da disciplina diretamente ao ponto principal de 
cada assunto, evidenciando os principais temas cobrados em provas 
de concursos, por isso resolvemos ministrar esse curso com dois 
professores, tendo em vista o amplo escopo desse Edital lançado pela 
ESAF para o concurso do DNIT. 
 
E essa parceria já deu certo, vide o concurso da CGU que das 15 
questões de Obras Rodoviárias, praticamente todas estavam ou na 
teoria ou nos exercícios comentados do nosso curso. 
 
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divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT 
PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 
 
2 
 
Naquela ocasião, a banca examinadora foi a ESAF, assim como será 
para o concurso do DNIT. A mesma metodologia que utilizamos no 
curso anterior será aplicada a este novo concurso, ou seja, faremos o 
possível para tornar o tema claro para o entendimento, sempre 
trazendo o enfoque que as bancas têm dado para cada assunto. 
Nosso objetivo é colocá-los em nível adequado de conhecimento para 
vocês se familiarizarem com a forma de cobrança dos assuntos e 
comentar o máximo de questões sobre o tema. Essa será a chave 
para a sua aprovação. 
 
Acreditamos que neste período pós-edital o estudo deve ser o mais 
estratégico. Dessa forma, pensamos em desenvolver o curso com 
questões comentadas e trazendo a teoria da matéria da forma mais 
enxuta possível, focando nos conceitos básicos que são considerados 
imprescindíveis para entender a lógica por traz das questões. 
 
É importante ressaltar que, embora o concurso do DNIT seja 
realizado pela ESAF, essa banca não possui tradição em elaborar 
concursos para a área de engenharia, sendo muito difícil 
encontrarmos questões da ESAF sobre o tema de obras rodoviárias. 
Exatamente por esse motivo é que o curso também utilizará questões 
de outras bancas, sobretudo do CESPE e da FCC, pois essas duas 
bancas tem um acervo maior de questões de engenharia. 
 
Pessoal, outra coisa que considero importante para a aprovação de 
vocês é o canal direto que vocês terão com a gente por meio do uso 
do fórum de dúvidas quando adquirirem o curso. Dessa forma, se 
por ventura restar dúvidas sobre determinando tema ou questão, ou, 
até mesmo dar sugestões para melhoria do curso, vocês poderão 
fazê-lo por esse canal. 
 
Sem dúvida o fórum de dúvidas é uma poderosa ferramenta, 
principalmente, em um concurso com um número tão significativo de 
vagas, pois as dúvidas dos seus colegas poderão esclarecer muitas 
coisas acerca dos diversos conteúdos do edital. 
 
Ah, mais uma informação. Pretendemos lançar um curso de 
discursivas para esse cargo logo após a realização das provas 
objetivas. Pelo cronograma disponibilizado no sítio da ESAF em 
http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos/concursos_selecoes/DNIT-
2012/Editais/Cronograma%20DNIT-2012.pdf, a data provável da 
aplicação das provas discursivas será 24/02/2013, dessa forma entre 
o dia da aplicação das provas objetivas e a data da realização das 
provas discursivas, haverá um interstício mínimo de 1 mês. Tempo 
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3 
 
suficiente para deixarmos vocês preparados para a prova técnica que 
lhes esperam. 
 
Bem, vamos às apresentações. 
 
Meu nome é Fabrício Helder Mareco Magalhães, sendo mais 
conhecido como Fabrício Mareco. Possuo dupla-graduação: em 
engenharia civil pela Universidade Federal do Ceará - UFC e em 
engenharia generalista pela École Centrale de Lyon na França. 
 
Atualmente, fui aprovado em 10º lugar no último concurso do 
Tribunal de Contas da União–TCU/2011, cargo Auditor Federal de 
Controle Externo, orientação: Auditoria em Obras Públicas. Estou 
lotado na 2ª Secretaria de Fiscalização de Obras-Secob que fiscaliza 
obras rodoviárias. 
 
Além dessa minha aprovação, também fui aprovado em 6º lugar para 
o cargo de Analista Tributário da Receita Federal em 2006, e fiquei 
como excedente no concurso do TCU 2007, obtendo o 24º lugar. 
 
Eu sou o Gustavo Baptista Lins Rocha, graduado pela Universidade 
Federal de Goiás com pós-graduação em Construção Civil pela Escola 
de Administração de São Paulo da Fundação Getulio Vargas – 
FGV/EASP. 
 
Trabalhei durante muitos anos na iniciativa privada e durante esse 
período tive oportunidade de acompanhar diversos tipos de obras de 
engenharia (edificações, pontes, saneamento etc.), mas, sobretudo, 
executei diversas obras rodoviárias. 
 
Após esse período na iniciativa privada, no início de 2010 resolvi dar 
um novo rumo à minha vida, prestando concursos públicos. No final 
deste mesmo ano fui aprovado em 1º lugar para o concurso do 
Inmetro. Em 2011, fiz o concurso para Auditor Federal de Controle 
Externo do Tribunal de Contas da União – TCU naárea de obras, 
sendo aprovado em 4º lugar nesse certame. Esse é o cargo que 
ocupo atualmente, estando lotado na 2ª Secretaria de Fiscalização de 
Obras-Secob, que cuida de auditoria em obras rodoviárias. 
 
Uma coisa de aprendemos nessa vida de concurseiro é que disciplina, 
determinação, persistência, assim como um estudo estratégico são 
elementos que ajudam bastante a atalhar o sucesso da aprovação. 
Faça um planejamento dos estudos e tenha sobre tudo muita força de 
vontade!! 
 
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Bem, após as devidas apresentações, vamos voltar a falar do nosso 
curso, sendo que a previsão e o cronograma das aulas se encontram 
abaixo: 
 
Aula 0 
Projetos de obras rodoviárias: terraplanagem (distribuição de 
massas, compactação de solos), execução de serviços de 
Terraplanagem Especificações de serviços: terraplanagem (corte, 
aterros, empréstimos, bota-fora etc.) 
 
Aula 1– 21/11/2012 
Projetos de obras rodoviárias: pavimentação (pavimentos flexíveis e 
rígidos, dimensionamento). 
Especificações de serviços: pavimentação (reforço do subleito, sub-
base, base e revestimento asfáltico). 
Construção: pavimentação 
 
Aula 2 – 30/11/2012 
Estudos geotécnicos (ensaios de laboratório, sondagens, investigação 
de campo). Definição de jazidas. 
Projetos de obras rodoviárias: drenagem. 
Construção: drenagem 
Especificações de serviços: drenagem 
 
Aula 3 – 10/12/2012 
Equipamentos de terraplenagem, equipamentos de pavimentação e 
usinagem. 
Projetos de obras rodoviárias: obras de arte correntes 
Especificações de serviços: obras de arte correntes e obras de arte 
especiais. 
Projetos de obras de arte especiais, fundações e túneis. 
 
Aula 4 – 18/12/2012 
Projetos de obras rodoviárias: sinalização (horizontal e vertical). 
Construção: sinalização. 
Projetos de obras rodoviárias: meio ambiente. 
Impactos ambientais e medidas mitigadoras. 
Construção: organização do canteiro de obras. 
 
Aula 5 – 22/12/2012 
Ensaios técnicos de materiais betuminosos e agregados. 
 
Aula 6 -28/12/2012 
Sistema de Custos Rodoviários do DNIT (Sicro): metodologia, 
conceitos, produção mecânica e equipamentos. 
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5 
 
 
Aula 7 – 04/01/2013 
Acompanhamento de obras: apropriação de quantidades e serviços. 
Especificações e controle tecnológico de materiais: cimento, 
agregados, aditivos, matérias betuminosos. 
 
Aula 8 – 11/01/2013 
Fiscalização: acompanhamento da aplicação dos recursos (medições, 
cálculo de reajustamento, emissão de fatura, etc.), análise e 
interpretação de documentação técnica (editais, contratos, aditivos 
contratuais, cadernos de encargos, projetos, diário de obras, etc.). 
 
Aula 9 – 15/01/2013 
Conservação e manutenção de rodovias. 
 
Lembramos que os exercícios que forem resolvidos serão 
apresentados em forma de lista no final de cada aula, para que 
aqueles alunos que desejam resolvê-los antes de ver o gabarito e de 
ler os respectivos comentários. 
 
Pessoal, após as devidas apresentações, não percamos tempo e 
vamos ao que nos interessa!! 
 
O tema que trataremos hoje é serviços de terraplenagem. Veremos 
que na concepção de uma rodovia a escolha do trajeto é de vital 
importância na quantificação do custo de uma rodovia e que 
dependendo do trajeto e da cota do terrapleno escolhido pode-se 
usar uma boa parte do material que será obtido em cortes para a 
construção dos aterros ou rejeitá-lo quando inservível como material 
de bota-fora. 
Também veremos as Normas DNIT sobre as Especificações de 
Serviços de terraplenagem. Consideramos essa parte como a mais 
cansativa da aula, porque há muito decoreba o que gera um número 
muito grande de conceitos a serem retidos. Mas, garanto a vocês que 
essa leitura que farão poderá ser a diferença entre os aprovados e os 
não aprovados no certame. Vamos ver que nas questões existentes 
sobre o tema, a ESAF gosta de pedir a literalidade dessas Normas. 
Estudaremos as partes que consideramos mais importantes, mas 
aconselhamos que posteriormente, se tiverem tempo, leiam as 
normas que serão tratadas nesta aula. 
 
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6 
 
1.TERRAPLENAGEM 
 
O serviço de terraplenagem tem como objetivo a conformação do 
relevo terrestre para implantação de obras de engenharia, tais 
como açudes, canais de navegação, canais de irrigação, rodovias, 
ferrovias, aeroportos, pátios industriais, edificações, barragens e 
plataformas diversas. 
 
De forma genérica, a terraplanagem ou movimento de terras, pode 
ser entendida como o conjunto de operações necessárias para 
remover a terra, dos locais em que se encontra em excesso para 
aqueles em que há falta, tendo em vista um determinado projeto a 
ser implantado. 
 
 
1.1 ETAPAS CONSTITUINTES DA TERRAPLENAGEM 
 
As etapas que constituem os serviços de terraplenagem são as 
seguintes: 
 
a) escavação; 
b) carregamento do material escavado; 
c) transporte; 
d) descarga e espalhamento. 
 
Quando as especificações determinam a obtenção de certo grau de 
compactação no aterro, haverá, ainda, a operação final de 
adensamento do solo até os índices mínimos estabelecidos. 
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1.1.1. Escavação 
 
Consiste no emprego de ferramentas cortantes, como a faca de 
lâmina ou os dentes da caçamba de uma carregadeira, com o intuito 
de romper a compacidade do solo em seu estado natural. 
 
 
 
1.1.2. Carregamento 
 
Consiste no enchimento da caçamba, ou no acúmulo diante da 
lâmina, do material que já sofreu seu processo de desagregação,ou 
seja, que já foi escavado. 
 
 
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1.1.3. Transporte 
 
Consiste na movimentação da terra do local em que é escavada para 
onde será colocada em definitivo. 
Distinguimos o transporte com carga, quando o equipamento está 
carreado, isto é, a caçamba está ocupada sem a sua totalidade pelo 
material escavado, do transporte vazio, fase em que a máquina já 
retorna ao local de escavação sem a carga de terra. 
 
 
 
1.1.4. Descarga e espalhamento 
 
Consistem na descarga e espalhamento do material transportado no 
local do aterro a se construído, com o objetivo de execução do aterro 
propriamente dito. Quando as especificações determinam a obtenção 
de certo grau de compactação no aterro haverá, ainda, a operação 
final de adensamento do solo até índices mínimos estabelecidos. 
 
 
 
Essas operações básicas podem ser executadas pela mesma máquina 
ou por equipamentos diversos. Exemplificando, um trator de esteira 
provido de lâmina, executa sozinho todas as operações acima 
indicadas, sendo que as três primeiras com simultaneidade. 
 
Essas quatro operações repetem-se através do tempo, constituindo-
se, portanto, num trabalho cíclico e o seu conjunto denomina-se 
ciclo de operação. A determinação do ciclo de operação permitirá o 
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estudo da estimativa da produção de um equipamento de 
terraplenagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vejam como caiu em prova: 
 
01 - (IPOJUCA 2009 – CESPE) Terraplenagem é a 
movimentação de terra por corte ou aterro de uma 
determinada área, com o objetivo de torná-la plana e, se 
necessário ao projeto, horizontal. 
 
Bem, nessa questão o examinador tentou enganar o candidato 
alterando o conceito de terraplenagem. No início da aula vimos que o 
serviço de terraplenagem tem como objetivo a conformação do 
relevo terrestre para implantação de obras de engenharia. 
 
Portanto, pessoal, não caia nessa não! Lembrem-se quando estão 
viajando de carro por uma rodovia e recordem como há inúmeros 
trechos com subidas e descidas ao longo do caminho. O conteúdo da 
afirmativa está errado. 
Gabarito: Errada 
 
1.2 ATIVIDADES PRELIMINARES À EXECUÇÃO DA 
TERRAPLENAGEM 
 
Conforme destacado anteriormente, a terraplenagem consiste, em 
termos gerais, na execução de cortes e de aterros. Porém, antes de 
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dar início às operações básicas, é necessária a retirada de todos 
os elementos, naturais ou artificiais, que não participarão 
diretamente ou que possam interferir nestas duas operações. 
 
O conjunto de todas essas atividades é designado por Serviços 
Preliminares, os quais compreendem o desmatamento, o 
destocamento e a limpeza. 
 
O desmatamento é o corte e remoção de toda vegetação de 
qualquer densidade e posterior limpeza das áreas destinadas à 
implantação da plataforma a ser construída. 
 
 
 
 
O destocamento e a limpeza são operações de escavação e 
remoção total dos tocos e raízes e da camada de solo orgânico, na 
profundidade necessária, até o nível do terreno considerado apto para 
terraplenagem das áreas destinadas à implantação da plataforma a 
ser construída. 
 
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Trator de Esteiras efetuando o destocamento 
 
 
A área a desmatar deverá ser definida após o projeto de 
terraplenagem onde são previstos os limites necessários à 
implantação dos cortes e aterros denominados off-sets de 
terraplenagem. 
 
Caros alunos, segundo o Glossário de Termos Técnicos Rodoviários do 
DNIT, off-set significa estaca cravada a 2 m da crista de corte ou 
pé de aterro, devidamente cotada, que serve de apoio à execução 
de terraplenagem e controle topográfico, sempre no mesmo 
alinhamento das seções transversais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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É comum durante a fase de implantação da rodovia alteração dos 
limites de desmatamento definidos em projeto, em face da 
dificuldade das máquinas de acompanhar a linha sinuosa que limita 
os off-set, principalmente nas regiões de vegetação densa. Então 
para facilitar o desempenho operacional o desmatamento passa a ser 
feito por segmento de reta, aumentando a área a desmatar, 
agredindo o meio ambiente, facilitando a erosão e o assoreamento, 
bem como diminuindo a estabilidade do talude. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pessoal, nosso interesse é o foco em concursos públicos. O 
importante é tentar extrair do conteúdo os principais conceitos de 
cada tema e mostrar como são as cobranças das bancas. Vamos a 
um resumo da norma DNIT 104/2009 – ES “Terraplenagem – 
Serviços Preliminares” que contém os serviços de “desmatamento, 
destocamento e limpeza” que fizemos para vocês. Em seguida, vamos 
ver como isso já caiu em provas: 
 
Desmatamento, Destocamento e Limpeza 
►Nos cortes 
Nas áreas destinadas a CORTES, a exigência éde que a camada 60 
cm abaixo do greide projetado fique totalmente isenta de tocos ou 
raízes. 
 
 
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►Nos aterros 
Quando a cota vermelha de um ATERRO for superior a 2,00 m, o 
desmatamento deve ser executado de modo que os cortes das 
árvores fique no máximo, nivelado ao terreno natural, não 
havendo necessidade do DESTOCAMENTO. 
 
Verificação 
-É admitida, como tolerância, uma variação da largura da faixa a 
ser trabalhada de + 0,15 m p/ cada lado do eixo* 
* Não é admitida variação negativa 
 
� Medição – Desmatamento, Destocamento e Limpeza 
 
a) árvores com diâmetro inferior a 0,15 m => m2* 
* metro quadrado 
b) árvores com diâmetro igual ou superior a 0,15 m devem ser 
medidas ISOLADAMENTE, em função de 2 conjuntos: 
b.1) Árvores com diâmetro entre 0,15 m e 0,30 m 
b.2) Árvores com diâmetro superior a 0,30 m 
 
Leia também: 
 
DNIT 104/2009-ES (Terraplenagem – Serviços Preliminares - 
Especificações de Serviço) 
Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT104_2009_ES.pdf 
 
E esse assunto já caiu assim: 
2 – (PETROBRÁS TEC. EDIFICAÇÃO 2004 – CESPE) Na 
construção de aterros, deve ser procedida uma preparação 
adequada do terreno para receber o aterro, especialmente 
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com retirada de vegetação ou restos de demolições 
eventualmente existentes. 
Acabamos de ver que os Serviços Preliminares compreendem o 
desmatamento, o destocamento e a limpeza. Vimos também que 
antes de dar início às operações básicas (cortes e aterros) , é 
necessária a retirada de todos os elementos, naturais ou artificiais, 
que não participarão diretamente ou que possam interferir nestas 
duas operações. 
 
Já o item 4.1 da norma DNIT 106/2009-ES condiciona o início dos 
serviços à área objeto dos serviços se apresentar convenientemente 
desmatada e destocada com o respectivo entulho removido. 
Gabarito: Certa 
3 – (TCE - RN 2006 – CESPE) Os serviços de desmatamento, 
destocamento e limpeza são considerados preliminares e 
nenhum movimento de terra pode começar antes de esses 
serviços terem sido totalmente concluídos. 
Vejam que as provas por diversas vezes retomam alguns temas. Por 
isso é tão importante resolvermos questões sobre os conteúdos 
cobrados em concursos, especialmente da banca que irá organizá-los. 
Porém, infelizmente, a ESAF tem poucas provas aplicadas para os 
conteúdos de engenharia e menos ainda, especificamente, para a 
parte rodoviária. 
Consideramos que as questões do CESPE são as que mais podem 
ajudar na complementação dos alunos que estão estudando para este 
concurso do DNIT, mesmo que a formatação da maioria de suas 
questões seja diferente da ESAF, já que nesta as questões são de 
múltipla escolha, enquanto que naquela, na maioria das vezes, as 
questões são para marcar “certo” ou “errado”. 
 A FCC também tem uma longa tradição em concursos que abrangem 
a área de obras e a resolução de suas provas, também, certamente 
ajudará bastante a revisar o conteúdo das matérias. 
Bem, voltando à questão acima, segundo a norma DNIT 108/2009-ES 
(Terraplenagem – Aterro – Especificações de Serviço), antes do início 
da execução dos aterros, os elementos/componentes do processo 
construtivo pertinente e que serão utilizados para a respectiva 
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implantação do aterro, devem estar em condições adequadas, 
condições estas retratadas pelo atendimento do disposto nos itens 
4.1 a 4.8 da norma DNIT 106/2009-ES (Terraplenagem - Cortes – 
Especificações de Serviço). 
 
Por sua vez, o item 4.1 da norma DNIT 106/2009-ES condiciona o 
início dos serviços à área objeto dos serviços se apresentar 
convenientemente desmatada e destocada com o respectivo 
entulho removido. 
Gabarito: Certa 
1.4. ABERTURA E MELHORIA DE CAMINHOS DE SERVIÇO 
 
São estradas de padrão apenas suficiente que garanta o trânsito de 
equipamentos e veículos, com a finalidade de interligar cortes e 
aterros, assegurar o acesso ao canteiro de serviço, áreas de 
empréstimos, jazidas, obras de arte, fontes de abastecimento de 
água e demais instalações previstas no canteiro da obra. 
 
Tais estradas se constituem em obras de baixo custo, com 
movimentos de terra mínimos, envolvendo ordinariamente, a 
utilização de solo local e abrangendo plataforma com largura de 4,0 
m a 5,0 m. 
 
Os serviços de manutenção devem estar sempre presentes, 
com a mobilização de motoniveladora, para promover a regularização 
da pista e de sorte a garantir, para o equipamento, o 
desenvolvimento de velocidade adequada e com a devida segurança. 
Da mesma maneira, a fim de combater a formação de poeira, deve-
se umedecer as pistas com caminhões pipa, ou adicionar-se 
substâncias estabilizantes que retêm a umidade natural. 
 
Para a abertura destes caminhos de serviço, os tratores de esteiras 
com lâmina angulável são os equipamentos mais indicados, já que, 
na maioria dos casos, procura-se um traçado a meia-encosta, com 
secção mista de corte e aterro. 
 
 
 
 
 
 
 
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Agora, um pequeno resumo de algumas partes importantes da norma 
DNIT 105/2009-ES (Terraplenagem - Caminhos de Serviço - 
Especificações de Serviço) 
 
Resumo: 
 
Caminhos de Serviço 
Vias implantadas de caráter provisório => deslocamento de 
equipamentos e veículos 
Verificação 
-Estabelece-se para a largura da pista de caminho de serviço uma 
tolerância de + 0,20 m, em relação a definida pelafiscalização 
�Medição – Caminhos de Serviços 
 
a) Se dentro dos “off-sets” => será medido como serviço 
correspondente (Corte ou Aterro) 
b) Se fora dos “off-sets” => medição específica dos serviços 
(escavação, carga, transporte, etc) como caminho de serviço 
 
 
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Leia também: 
 
DNIT 105/2009-ES (Terraplenagem - Caminhos de Serviço - 
Especificações de Serviço) 
 
Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT105_2009_ES.pdf 
 
 
2. CORTES 
 
2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
O corte é um segmento da rodovia, cuja implantação requer 
escavação do material constituinte do terreno natural, ao longo 
do eixo e no interior dos limites das seções do projeto que definem o 
corpo estradal. 
 
2.2. TIPOS DE CORTES 
 
2.2.1. Corte a céu aberto 
 
Escavação praticada na superfície do solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2.2. Corte a meia encosta 
 
Escavação para passagem de uma rodovia, que atinge apenas 
parte de sua seção transversal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.3. Corte em caixão 
 
Escavação em que os taludes estão praticamente na vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2.4. Corte em raspagem 
 
Quando a sua altura não supera 0,40 m em secção plena ou 0,80 
m em seção mista. 
 
 
2.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIFICULDADE EXTRATIVA 
 
É a seguinte a definição das categorias de material escavado, no 
âmbito do DNIT: 
 
a) 1ª categoria: terra em geral, piçarra ou argila, rocha em 
adiantado estado de decomposição, seixos rolados ou não, com 
diâmetro máximo inferior de 15 cm, qualquer que seja o teor de 
umidade, compatíveis com a utilização de “dozer”, “scraper” 
rebocado ou motorizado*. 
 
b) 2ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica 
inferior ao granito, blocos de pedra de volume inferior a 1m³, 
matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, cuja 
extração se processa com emprego de explosivo ou uso 
combinado de explosivos, máquinas de terraplenagem e 
ferramentas manuais comuns. 
 
Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior 
a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido 
entre 0,15 m e 1,00 m. 
 
c) 3ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica 
superior ou igual à do granito e blocos de rocha de volume igual 
ou superior a 1 m³, cuja extração e redução, para tornar 
possível o carregamento, se processam com o emprego 
contínuo de explosivo. 
 
Em princípio, os materiais da 1ª categoria são aqueles facilmente 
escaváveis com os equipamentos normais, ainda que se apresentem 
bastante rijos, em razão de baixo teor de umidade, pois, se úmidos, 
podem perder a resistência oferecida ao desmonte. 
 
Além disso, ainda que estejam misturados com pedras, seixos rolados 
ou matacões, desde que sejam escaváveis com o equipamento 
indicado, são considerados como de 1ª categoria. 
 
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O mesmo se pode afirmar no caso de rocha alterada, desde que 
apresente pouca compacidade e permita o uso dos equipamentos 
comuns. 
 
Os materiais de 2ª categoria são mais resistentes ao desmonte e 
não admitem o uso dos equipamentos comuns, a não ser após o 
emprego de algum tratamento prévio. 
 
Na verdade, a necessidade de se classificarem os materiais de 
escavação nas citadas categorias provém do simples fato de que os 
mais resistentes, oferecendo maior dificuldade ao desmonte, 
demandam emprego de um número maior de horas de equipamento 
ou obrigam ao seu uso de modo mais intensivo, gerando, 
obviamente, maiores custos de escavação. 
 
Após essa constatação conclui-se que às diferentes categorias 
corresponderão preços unitários de escavação bastante diversos. 
 
Daí deriva a importância econômica da classificação dos materiais, 
permitindo a remuneração dos serviços de desmonte de acordo com 
o esforço empregado nessa operação. 
 
 
2.4. TALUDE DE CORTE 
 
Superfície inclinada do terreno natural de um corte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.4.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Denomina-se talude a superfície inclinada ou vertical, 
proveniente dos trabalhos de terraplenagem e que limita o terreno 
natural com o corpo da estrada. É também chamado de saia de corte 
ou de aterro. 
 
Nos cortes, o talude é resultante da escavação do terreno natural. 
Sua inclinação é determinada antes do início dos serviços. Nos 
cortes em solos finos e expansivos, a inclinação é maior do 
que nos solos estáveis, chegando a vertical nos cortes em 
rocha sã. 
 
Nos aterros, o talude é resultado da colocação dos materiais, 
provenientes dos cortes e/ou empréstimos, em camadas sucessivas 
compactadas. Tanto nos cortes como nos aterros, a inclinação 
do talude é função da natureza do solo e das alturas destes. 
 
A prática rodoviária aconselha, para os cortes, um taludemáximo de 
1:1 (V:H) e, para os aterros compactados, a inclinação máxima de 
2:3 (V:H), tendo-se sempre presente que cada tipo de solo merece 
um estudo específico, devendo o assunto ser definido, de forma 
precisa, no Projeto de Engenharia. 
 
2.5. TALUDE ESCALONADO 
 
Talude em geral alto, em que se praticam banquetas, com vistas à 
redução da velocidade das águas pluviais superficiais, para facilitar a 
drenagem e aumentar a estabilidade do maciço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.6. EXECUÇÃO - NORMA DNIT 106/2009-ES – CORTES 
 
Quando alcançado o nível da plataforma dos cortes: 
 
a) Se for verificada a ocorrência de rocha sã ou em decomposição, 
deve-se promover o rebaixamento do greide, da ordem de 0,40 
m, e o preenchimento do rebaixo com material inerte, indicando no 
projeto de engenharia ou em sua revisão; 
 
b) Se for verificada a ocorrência de solos de expansão maior que 
2% e baixa capacidade de suporte - ISC,deve-se promover sua 
remoção, com rebaixamento de 0,60 m, em se tratando de solos 
orgânicos, o projeto ou sua revisão fixarão a espessura a ser 
removida. Em todos os casos, deve-se proceder à execução de 
novas camadas, constituídas de materiais selecionados, os quais 
devem ser objeto de fixação no projeto de engenharia ou em sua 
revisão; 
 
Pessoal, falaremos nas próximas aulas sobre os ensaios técnicos 
realizados no solo, no entanto, antecipamos que através do ensaio do 
Índice de Suporte Califórnia - ISC determina-se a resistência do 
material em análise e o ensaio de expansão mede a expansibilidade 
do material durante 4 dias de imersão em água. Quanto maior o ISC 
e menor a expansibilidade melhor será o uso do solo como camada 
de pavimentação. 
 
c) No dos cortes em solo, considerando o preconizado no projeto de 
engenharia, devem ser verificadas as condições do solo “in natura” 
nas camadas superficiais (0,60 m superiores, equivalente à camada 
final do aterro), em termos de grau de compactação. Os segmentos 
que não atingirem as condições mínimas de compactação 
devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade 
adequada e, então, devidamente compactados, de sorte a alcançar a 
energia estabelecida no Projeto de Engenharia. 
 
Os taludes dos cortes devem apresentar, após a operação de 
terraplenagem, a inclinação indicada no projeto de engenharia, para 
cuja definição foram consideradas as indicações provenientes das 
investigações geológicas e geotécnicas. 
 
Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de 
materiais escavados nos cortes, para a confecção das camadas 
superficiais da plataforma, deve ser procedido o depósito dos 
referidos materiais, para sua oportuna utilização. 
 
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Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente 
aconselhável, a juízo da Fiscalização, as massas em excesso, que 
resultariam em bota-foras, podem ser integradas aos aterros, 
constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos 
taludes ou bermas de equilíbrio. 
 
Então pessoal, desse modo, os excessos de volumes do corte podem 
ser aproveitados nos aterros, desde que técnica e economicamente 
aconselhável, além disso tem que ser aprovado pela Fiscalização. 
 
As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado na 
subseção anterior devem ser, então, objeto de deposição em bota-
foras e de modo a não se constituírem em ameaça à 
estabilidade da rodovia e nem prejudicarem o aspecto 
paisagístico da região, atendendo ao preconizado no projeto 
de engenharia. 
 
Na execução dos cortes em rochas devem ser tomados os seguintes 
cuidados, objetivando a segurança do pessoal e dos equipamentos: 
 
a) Estabelecer um horário rígido de detonação, com horas certas de 
fogo, e cumpri-lo à risca. 
 
b) Não trabalhar com explosivos à noite. 
 
c) Abrigar bem o equipamento e fazer com que o pessoal se proteja, 
de modo que as pedras da explosão não o atinjam. 
 
d) Avisar a comunidade local e ao tráfego usuário, eventualmente 
existente, e colocar vigias para evitar a aproximação de pessoal 
estranho nas vizinhanças do corte na hora da explosão. 
 
e) Não permitir a permanência de pessoas estranhas ao serviço 
durante qualquer fase do ciclo, pois todas elas são perigosas. 
 
f) Somente permitir o manuseio de explosivo por pessoa habilitada e 
usar sempre as mesmas pessoas nesse serviço, e num número o 
mais reduzido possível (somente o estritamente necessário). 
 
g) Somente trazer do depósito a quantidade de explosivo necessária 
à detonação, não permitindo sobras. No caso de haver qualquer 
excesso, por erro de cálculo na quantidade, esse material, inclusive 
os acessórios (espoleta, estopim, etc.), deve ser levado de volta ao 
paiol, antes da detonação. 
 
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Nos cortes de altura elevada, em função do definido no projeto de 
engenharia, deve ser procedida a implantação de patamares, com 
banquetas de largura mínima de 3 m, valetas revestidas e 
proteção vegetal. 
 
Resumo: 
 
 
Corte 
- Regra: escavação do terreno natural até o nível (greide) da 
terraplenagem indicado (nível da plataforma) 
- Exceção: 
- ocorrência de rocha sã ou em decomposição: rebaixamento 
de 0,40m + execução de novas camadas c/ materiais selecionados 
- ocorrência de solos expansivos (> 2%), poucos resistentes 
ou orgânicos: rebaixamento de 0,60m + substituição por solos 
selecionados 
 
� Medição - Cortes 
- considera o volume extraído medido no corte (“in natura”) e a 
distância de transporte entre este e o local de depósito 
- cálculo dos volumes: Seções Primitivas 
 - aplicando o método da "média das áreas" 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Verificação 
a) Variação da altura máxima para eixos e bordas 
 
• Cortes em solo = ± 0,05 m 
 
• Cortes em rocha = ± 0,10 m 
 
b) Variação máx. da largura => + 0,20 m p/ cada semi-
plataforma* 
 
* Não é admitida variação negativa 
 
Leia também: 
 
DNIT 106/2009-ES (Terraplenagem – Cortes - Especificações de 
Serviço) 
Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT106_2009_ES.pdf 
 
Questões de concursos: 
 
4 - (CGU 2008 – ESAF) Segundo as especificações do DNIT – 
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, “o 
corte é um segmento natural da rodovia cuja implantação 
requer escavação do terreno natural, ao longo do eixo e no 
interior dos limites das seções do projeto, que definem o 
corpo estradal”. Com relação a esse serviço, é correto afirmar 
que: 
 
a) o sistema de medição considera o volume medido após a 
extração e a distância de transporte entre este e o local do 
depósito. 
 
b) quando houver excesso de materiais de cortes e não for 
possível incorporá-los ao corpo de aterros, deverão ser 
constituídas áreas de empréstimos. 
 
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c) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a 
ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, promove-se um 
rebaixamento da ordem de 0,40m e a execução de novas 
camadas com materiais selecionados. 
 
d) nos cortes de altura elevada é prevista a implantação de 
patamares, com banquetas de largura mínima de 1m, valetas 
revestidas e proteção vegetal. 
 
e) para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 
2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, 
“motoscrapers”, escavadeiras e carregadeiras. 
 
Pessoal, essa questão da ESAF, do último concurso da CGU, cobrou 
algumas literalidades de norma do DNIT. 
Durante a aula, abordamos os principais pontos das normas de 
terraplenagem, inclusive fizemos um resumo do que achamos que 
deve ser revisado com mais frequência. Mas, mesmo assim, 
achamos muito importante dar uma lida em algumas dessas normas 
do DNIT. Especialmente nas seguintes: 
- DNIT 104/2009-ES (Terraplenagem - Serviços Preliminares - 
Especificações de Serviço) 
- DNIT 105/2009-ES (Terraplenagem - Caminhos de Serviço - 
Especificações de Serviço) 
- DNIT 106/2009-ES (Terraplenagem - Cortes – Especificações de 
Serviço) 
- DNIT 107/2009-ES (Terraplenagem - Empréstimos – Especificações 
de Serviço) 
- DNIT 108/2009-ES (Terraplenagem - Aterros – Especificações de 
Serviço) 
Os links para o acesso a essas normas foram disponibilizados ao 
longo da aula no final de cada um desses assuntos. 
Então, vamos analisar cada um dos itens dessa questão: 
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27 
 
a) o sistema de medição considera o volume medido após a 
extração e a distância de transporte entre este e o local do 
depósito. 
 
Em suma, a norma DNIT 106/2009-ES estabelece que como critério 
de medição o seguinte: 
A medição será feita pelo volume extraído, MEDIDO NO CORTE, e 
a distância de transporte entre este e o local de depósito, 
obedecendo-se às seguintes condições: 
 
► O cálculo dos volumes será resultante da aplicação do método da 
"média das áreas". 
 
► A distância de transporte será medida ao longo do percurso 
seguido pelo equipamento transportador, entre os centros de 
gravidade das massas. O percurso a ser utilizado deverá ser 
previamente aprovado pela Fiscalização. 
 
► Uma vez perfeitamente caracterizado o material de 3ª 
categoria, proceder-se-á à medição específica do mesmo, não se 
admitindo, neste caso, classificação percentual do referido 
material. Os cortes que apresentarem mistura de 3ª categoria com 
as demais, com limites pouco definidos, deverão merecer atenção 
especial da Fiscalização, de maneira a permitir uma classificação 
justa dos materiais escavados. Em função da respectiva magnitude, 
deve ser promovida a anexação de fotografias do corte, efetuadas 
imediatamente antes da extração da rocha e em sequencia à 
detonação do explosivo, procedendo-se, ainda, devidas anotações no 
“Diário de Obras”. 
 
É importante sabermos que nesses preços estão consideradas: 
 
- as operações de escavação, carga e transporte ao local de 
deposição; 
 
- manutenção dos caminhos de serviço; 
 
- escarificação; e 
 
- conformação de taludes. 
 
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O método das áreas, citado anteriormente, consiste no cálculo do 
volume de cada interperfil, elaborado a partir das áreas das seções 
transversais, pela aplicação do método da média das áreas: 
 
sendo l o espaçamento entre duas seções subseqüentes S1 e S2 (ver 
figura a seguir). 
 
 
 
A alternativa, afirma-se que o sistema de medição considera o 
volume medido após a extração. Conforme visto, a medição será feita 
pelo volume extraído, MEDIDO NO CORTE (“in natura”).Portanto, 
o item está incorreto. 
 
b) quando houver excesso de materiais de cortes e não for 
possível incorporá-los ao corpo de aterros, deverão ser 
constituídas áreas de empréstimos. 
 
Vimos que, quando houver excesso de material de cortes e for 
impossível incorporá-los ao corpo dos aterros, serão constituídos 
BOTA-FORAS e não áreas de empréstimos, o que torna a 
alternativa incorreta. 
 
EMPRÉSTIMOS � locais em que é retirado material para o aterro 
BOTA-FORA � local de deposição do material inservível* 
retirado nos cortes 
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* devido à má qualidade, volume ou excessiva distância de 
transporte 
c) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a 
ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, promove-se um 
rebaixamento da ordem de 0,40m e a execução de novas 
camadas com materiais selecionados. 
 
De acordo com a norma DNIT 106/2009-ES para cortes a regra é 
escavação do terreno natural até o nível (greide) da terraplenagem 
indicado (nível da plataforma). 
As exceções são: 
a) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a 
ocorrência de ROCHA sã ou em decomposição , promove-se um 
rebaixamento da ordem de 0,40m e a execução de novas camadas 
com materiais selecionados. 
 
Rocha = quaRenta cm 
 
b) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a 
ocorrência de solos de elevada expansão, baixa capacidade de 
suporte ou solos orgânicos, promove-se um rebaixamento da ordem 
de 0,60m, para posterior substituição por solos selecionados. 
 
expanSivos = Sessenta cm 
 
Conforme constatado, a alternativa está correta, sendo, portanto, o 
gabarito da questão. 
 
d) nos cortes de altura elevada é prevista a implantação de 
patamares, com banquetas de largura mínima de 1m, valetas 
revestidas e proteção vegetal. 
 
Mais uma vez recorrendo à norma DNIT 106/2009-ES, temos que: 
nos cortes de altura elevada, em função do definido no projeto de 
engenharia, deve ser procedida a implantação de patamares, com 
banquetas de largura mínima de 3 m, valetas 
revestidas e proteção vegetal. 
 
e) para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 
2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, 
“motoscrapers”, escavadeiras e carregadeiras. 
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Com relação aos materiais de 1ª categoria tá tudo certo! Mas os 
materiais de 2ª categoria, como vimos nas definições da aula, são 
aqueles que não podem ser escavados de forma normal e 
econômica pelos equipamentos usuais, a saber: tratores de lâmina, 
motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras, devido à elevada 
resistência mecânica à extração, que pode atingir valores estimados 
entre 500 e 1000 kg/cm². Errado o item. 
 
Gabarito: letra C 
5 - (Técnico em Estradas - IEPRO 2009) O Departamento 
Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, na 
especificação de serviço, classifica os materiais escavados em 
três categorias para efeito de pagamento. Os materiais 
classificados de 2a categoria estão definidos por: 
 
a) Rochas fraturadas com blocos de diâmetro inferior a 0,15 m 
e volume superior a 2,00 m3; 
 
b) Solos consolidados contendo blocos de pedra com volume 
superior a 2,00 m3; 
 
c) Blocos de rocha com volume inferior a 2,00 m3, matacões e 
pedras de diâmetro médio inferior a 1,00 m, cuja extração 
necessita utilização de equipamento com escarificadores e 
eventualmente poderá envolver o uso de explosivos; 
 
d) Rochas brandas e fraturadas com blocos com diâmetro 
médio inferior a 0,15 m; 
 
e) Alterações de rocha fendilhada e/ou alterada, cuja extração 
se processa em equipamentos com utilização escarificadores. 
 
Pessoal, conforme vimos na aula que: 
2ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica 
inferior ao granito, blocos de pedra de volume inferior a 1m³, 
matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, cuja 
extração se processa com emprego de explosivo ou uso 
combinado de explosivos, máquinas de terraplenagem e 
ferramentas manuais comuns. 
 
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Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha de volume 
inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio 
compreendido entre 0,15 m e 1,00 m. 
Portanto, a resposta correta é a letra “c”. 
Gabarito: letra C 
6 - (TCE-ES/2012 – CESPE) Na execução de aterros, os 
materiais provenientes de escavações de cortes devem ser 
descartados, devido à dificuldade de controle tecnológico 
desses materiais. 
 
É justamente o contrário do que se afirma na questão. Deve-se dar 
prioridade aos materiais provenientes das escavações dos cortes, 
sendo que só se deve recusar a utilização desses materiais devido: 
 
- a má qualidade; 
- ao excesso de volume; ou 
- a excessiva distância de transporte (que inviabilize 
economicamente a utilização deste material no aterro). 
Caros alunos, a regra é que o material escavado no corte seja 
depositado no aterro. 
Porém quando ele apresenta pelo menos uma das 3 características 
citadas acima, faz-se o “Bota-fora”. 
Gabarito: Errada 
7– (UNIPAMPA 2009 – CESPE) Durante os serviços de cortes 
de solo pode haver excesso de material que gerará os bota-
foras. O manejo ambiental desses materiais prevê sua 
compactação e o depósito em áreas à jusante da rodovia. 
O entendimento dessa questão está na especificação de serviços ES 
– 00181 - Execução de Cortes e Aterros da Companhia Estadual 
de Habitação e Obras Públicas do Estado de Sergipe – CEHOP/SE. 
Segundo essa norma: 
 
Quando houver excesso de material de cortes e for impossível 
incorporá-los ao corpo dos aterros, serão constituídos “bota-foras”, 
que poderão ser compactados, caso haja previsão em projeto. 
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Preferencialmente, as áreas a eles destinadas serão localizadas a 
jusante da obra. 
 
Pessoal, o termo “jusante” refere-se aos elementos/trechos que se 
localizam após da estrutura. Já o termo “montante” refere-se aos 
elementos/trechos que se localizam antes da estrutura. 
 
 
MONTANTE = ANTES 
JUSANTE = APÓS 
 
Gabarito: Certa 
3. EMPRÉSTIMOS 
 
Empréstimos são escavações efetuadas em locais previamente 
definidos para a obtenção de materiais destinados à 
complementação de volumes necessários para aterros, quando 
houver insuficiência de volume nos cortes, ou por razões de 
ordem qualitativa de materiais, ou de ordem econômica 
(elevadas distâncias de transporte). Dependendo da situação podem 
ser considerados dois tipos distintos de empréstimos: laterais e 
concentrados (ou localizados). 
 
3.1. EMPRÉSTIMOS LATERAIS 
 
Os empréstimos laterais se caracterizam por escavações efetuadaspróximas ao corpo estradal, sempre dentro dos limites da faixa de 
domínio. Nos casos de segmentos de cortes se processa o 
alargamento da plataforma com consequente deslocamento dos 
taludes e, no caso de aterros, escavações do tipo “valetões”, em um 
ou ambos os lados. Logicamente, o que vai definir a execução ou não 
desses empréstimos é a qualidade do material adjacente aos cortes 
ou aterros em que se fará a escavação e o volume necessário para 
suprir a carência de material no aterro de destino. 
 
3.2. EMPRÉSTIMOS CONCENTRADOS 
 
Os empréstimos concentrados são definidos por escavações 
efetuadas em áreas fora da faixa de domínio, em locais que 
contenham materiais em quantidade e qualidade adequada para 
confecção dos aterros. A utilização desse tipo de empréstimo se dá 
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quando não existem materiais adequados nas faixas laterais a cortes 
ou aterros para efetivação de empréstimos laterais, ou quando esses 
últimos não proporcionam a retirada do volume total necessário. 
 
Os locais dos empréstimos concentrados ou localizados devem ser 
selecionados dentre as elevações do terreno natural próximas ao 
aterro a que se destinará o material,devendo-se definir a área e 
forma de exploração de tal maneira que, após a escavação, se tenha 
uma aparência topográfica natural. As medidas minimizadoras dos 
impactos ambientais sugeridas para os empréstimos materiais 
aplicam-se, na totalidade, aos empréstimos concentrados. 
 
 
Resumo: 
 
Empréstimos 
2 Tipos: - Laterais: dentro dos limites da faixa de domínio 
 - Concentrados: fora da faixa de domínio 
 
Nos Cortes: 
a) Adoção de taludes mais suaves (maior inclinação) => melhorar a 
estabilidade 
b) Rebaixamento do fundo de corte, com modificação do greide, para 
melhorá-lo. 
 
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���� Execução de empréstimos 
- No caso de caixas de empréstimos laterais destinadas a trechos 
com greide elevado, as bordas internas das caixas devem ter 
distância mínima de 5,00 m do pé do aterro. 
 
- Empréstimos laterais entre borda externa das caixas de 
empréstimo e o limite da faixa de domínio deve ser mantida, sem 
exploração, uma faixa de 2,00 m de largura, a fim de permitir a 
implantação da vedação delimitadora*. 
 
* No caso de empréstimo de alargamento de corte => largura 
mínima de 3,00 m. 
 
� Medição - Empréstimos 
- considera o volume extraído medido na caixa de empréstimo (“in 
natura”) 
 
Leia também: 
 
DNIT 107/2009-ES (Terraplenagem – Empréstimos - Especificações 
de Serviço) 
Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT107_2009_ES.pdf 
 
 
4. BOTA – FORA 
 
Material de escavação de cortes, não aproveitado nos aterros, 
devido à sua má qualidade, ao seu volume ou à excessiva 
distância de transporte, e que é depositado fora da plataforma da 
rodovia, de preferência nos limites da faixa de domínio, quando 
possível, ou seja, são volumes de matérias escavados não utilizáveis 
na terraplenagem. 
 
O local de depósitos desses materiais deve ser criteriosamente 
definido, a fim de não causar danos às outras obras de construção. 
 
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E já caiu assim: 
 
8 - (UNIPAMPA 2009 - CESPE) Entre as operações de corte, 
podem-se citar as seguintes etapas: escavação dos materiais, 
transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-fora 
e retirada das camadas de má qualidade, visando à preparação 
das fundações dos aterros. 
 
Pessoal, além da parte teórica que curso traz, nós estamos tentando 
mostrar para vocês também algumas das principais fontes de 
referências usadas pelas bancas ao elaborar as questões. O objetivo é 
mostrar a vocês a forma como as questões são elaboradas a partir 
dos diversos materiais disponíveis, especialmente dos manuais e 
normas do DNIT (chamando a sua atenção para os mais relevantes 
entre os inúmeros existentes) e eventualmente a partir de outras 
fontes que vamos citando durante as explicações dos exercícios. 
 
Conhecendo essas fontes, aumenta, e muito, as chances do candidato 
estudar um material em que, eventualmente, podem ser tiradas 
questões de prova. 
 
Especificamente, nessa prova da Unipampa, elaborada pelo CESPE, 
em 2009, um das fontes foi o material do CEHOP/SE mencionado na 
questão anterior. Vejam só o que está escrito nele: 
 
As operações de cortes compreendem: 
 
� Escavação do terreno natural até o nível (greide) da 
terraplenagem indicado no projeto; 
 
� Escavação do terreno natural, abaixo do greide (quando for 
rocha sã ou em decomposição (0,40 m) e ocorrência de 
solos de elevada expansão, baixa capacidade de suporte ou 
solos orgânicos (0,60 m) para posterior substituição por 
solos selecionados. 
 
� Retirada das camadas de materiais de má qualidade com 
a finalidade de preparar as fundações dos aterros, de acordo 
com as indicações do projeto. 
 
� Transporte dos materiais retirados para aterros, depósitos 
ou locais de “bota-fora”, indicados pela Fiscalização ou 
previstos em projeto, de modo a não causar transtorno à obra, 
em caráter temporário ou definitivo. 
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Gabarito: Certa 
 
5. ATERROS 
 
Conforme a NORMA DNIT 108/2009 – ES- Terraplenagem – Aterros: 
 
São segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito de 
materiais provenientes de cortes e/ou de empréstimos no 
interior dos limites das seções de projeto (off sets) que definem o 
corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada. 
 
Podemosresumir a definição de ATERRO como o enchimento do 
terreno com material de áreas de empréstimo feito com a finalidade 
de se implantar a plataforma em cota superior ao terreno natural. 
 
A Norma supracitada ainda traz conceitos importantes: 
 
a) Faixa terraplenada 
 
Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista do corte, no 
caso de seção plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no 
caso de seção plena em aterro; e da crista do corte ao pé do aterro, 
no caso da seção mista. É a área compreendida entre as linhas “Off 
sets”. 
 
b) Corpo do aterro 
 
Parte do aterro situada sobre o terreno natural até 0,60 m abaixo 
da cota correspondente ao greide de terraplenagem. 
 
c) Camada final 
 
Parte do aterro constituída de material selecionado, com base em 
preceitos técnico-econômicos, com 60,0 cm de espessura, situada 
sobre o corpo do aterro ou sobre o terreno remanescente de um corte 
e cuja superfície é definida pelo greide de terraplenagem. 
 
 
 
d) Plataforma da estrada 
 
Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendida entre os dois 
pés dos cortes, no caso da seção em corte; de crista a crista do 
aterro, no caso da seção em aterro; e do pé do corte a crista do 
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aterro, no caso da seção mista. No caso dos cortes, a plataforma 
compreende também a sarjeta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2. COMPACTAÇÃO DOS ATERROS 
 
Pode-se afirmar que a compactação dos aterros é a fase em que 
maiores cuidados devem ser tomados no emprego correto das 
técnicas e procedimentos recomendados, pois a má execução desse 
trabalho tem sempre consequências desagradáveis e onerosas ao 
construtor e ao usuário das obras. 
 
Assim, a compactação é tarefa da maior importância, existindo 
fatores adversos e aleatórios que perturbam sua operação como: 
chuvas, excesso de umidade do solo e variação imprevisível nas suas 
características e que podem vir a contribuir para a eventual má 
qualidade do aterro. 
 
A meta almejada, no caso, deve ser sempre a obtenção das massas 
específicas indicadas no Projeto de Engenharia e/ou pelas 
Especificações das Obras. Entretanto, algumas regras básicas devem 
ser obedecidas, visando-se o bom desenvolvimento e a qualidade dos 
serviços. 
 
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a) Uma vez processada a limpeza do terreno, os buracos ou 
depressões ocasionados por desmatamento/destocamento, devem 
ser preenchidos com material dos cortes ou empréstimos 
devidamente compactados; 
 
b) Iniciar o aterro sempre no ponto mais baixo, em camadas 
horizontais; 
 
c) Prever o caimento lateral ou longitudinal para o rápido 
escoamento das águas pluviais, evitando o seu acúmulo em 
qualquer ponto. 
 
 
5.3. MATERIAIS 
 
Os materiais a serem utilizados na execução dos aterros devem ser 
provenientes das escavações referentes à execução dos cortes e da 
utilização de empréstimos, devidamente caracterizados e 
selecionados com base nos Estudos Geotécnicos desenvolvidos 
através do Projeto de Engenharia. 
 
Tais materiais, que ordinariamente devem se enquadrar nas 
classificações de 1ª categoria e de 2ª categoria deve atender a vários 
requisitos, em termos de características mecânicas e físicas, 
conforme se registra a seguir: 
 
a) Ser preferencialmente utilizados, de conformidade com sua 
qualificação e destinação prévia fixada no projeto. 
 
b) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. 
Não devem ser constituídos de turfas ou argilas orgânicas. 
 
c) Para efeito de execução do corpo do aterro, apresentar 
capacidade de suporte adequada ( ISC ≥ 2%) e expansão menor 
ou igual a 4%. 
 
d) Para efeito de execução da camada final dos aterros, apresentar 
dentro das disponibilidades e em consonância com os preceitos de 
ordem técnico-econômica, a melhor capacidade de suporte e 
expansão ≤ 2%. 
 
O atendimento aos mencionados preceitos deve ser efetivado através 
de análise técnico-econômica, considerando as alternativas de 
disponibilidade de materiais ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 
01 (uma) alternativa com a utilização de material com CBR≥ 6%. 
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e) Em regiões onde houver ocorrência de materiais rochosos e na 
falta de materiais de 1ª e/ou 2ª categoria admite-se, desde que 
devidamente especificado no projeto de engenharia, o emprego 
destes materiais de 3ª categoria (rochas), atendidas as condições 
prescritas no projeto de engenharia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.5. ASPECTOS CONSTRUTIVOS E PARTICULARIEDADES 
 
Há três etapas distintas na execução propriamente dita dos aterros: o 
lançamento do material pelo equipamento de transporte; o 
espalhamento em camada, e a compactação (de cada camada). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser 
feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, 
e em extensões tais que permitam seu umedecimento e 
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compactação, de acordo com o previsto no projeto de engenharia. 
Para o corpo dos aterros, a espessura de cada camada compactada 
não deve ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais essa 
espessura não deve ultrapassar de 0,20 m. 
 
Todas as camadas do solo devem ser convenientemente 
compactadas, de conformidade com o definido no projeto de 
engenharia. Ordinariamente, o preconizado é o seguinte: 
 
a) Para o corpo dos aterros, na umidade ótima, mais ou 
menos 3%, até se obter a massa específica aparente

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