Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 1 Olá pessoal! Saiu o tão aguardado edital do DNIT!! São 174 vagas ofertadas para o cargo de Analista de Infraestrutura de Transportes – Área: Engenheiro Civil, com salário final que supera os R$ 8.000,00. Estamos muito satisfeitos em dar nossa contribuição nessa sua caminhada rumo à sua aprovação neste concurso. Então, convidamos vocês a participarem deste novo curso de Teoria + Exercícios de Obras Rodoviárias para Analista de Infraestrutura de Transportes – Engenharia Civil do DNIT/2012. Esse curso cobrirá todo o conteúdo programático do Edital do DNIT. E nele nós procuramos apresentar cada assunto da maneira mais didática possível, de maneira que o entendimento mesmo que abrangente, seja assimilado de forma tranquila pelo aluno. A abordagem dos assuntos nas aulas será feita com a profundidade necessária para a resolução das questões de provas anteriores. Não se pretende aqui esgotar os temas ou extrapolar a abrangência exigida pela Banca. Assim, o objetivo do curso será o de melhorar o custo-benefício do seu estudo, no limite suficiente à resolução das questões de prova. Procuramos no nosso curso filtrar pra vocês o que achamos de mais importante sobre essa disciplina, especialmente os conceitos mais relevantes de cada tópico. Acreditamos que com o conteúdo desse curso, vocês terão um material contendo os temas mais relevantes e com maior probabilidade de cobrança na prova. E é com esta finalidade que vamos apresentar um material que aborde o conteúdo da disciplina diretamente ao ponto principal de cada assunto, evidenciando os principais temas cobrados em provas de concursos, por isso resolvemos ministrar esse curso com dois professores, tendo em vista o amplo escopo desse Edital lançado pela ESAF para o concurso do DNIT. E essa parceria já deu certo, vide o concurso da CGU que das 15 questões de Obras Rodoviárias, praticamente todas estavam ou na teoria ou nos exercícios comentados do nosso curso. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 2 Naquela ocasião, a banca examinadora foi a ESAF, assim como será para o concurso do DNIT. A mesma metodologia que utilizamos no curso anterior será aplicada a este novo concurso, ou seja, faremos o possível para tornar o tema claro para o entendimento, sempre trazendo o enfoque que as bancas têm dado para cada assunto. Nosso objetivo é colocá-los em nível adequado de conhecimento para vocês se familiarizarem com a forma de cobrança dos assuntos e comentar o máximo de questões sobre o tema. Essa será a chave para a sua aprovação. Acreditamos que neste período pós-edital o estudo deve ser o mais estratégico. Dessa forma, pensamos em desenvolver o curso com questões comentadas e trazendo a teoria da matéria da forma mais enxuta possível, focando nos conceitos básicos que são considerados imprescindíveis para entender a lógica por traz das questões. É importante ressaltar que, embora o concurso do DNIT seja realizado pela ESAF, essa banca não possui tradição em elaborar concursos para a área de engenharia, sendo muito difícil encontrarmos questões da ESAF sobre o tema de obras rodoviárias. Exatamente por esse motivo é que o curso também utilizará questões de outras bancas, sobretudo do CESPE e da FCC, pois essas duas bancas tem um acervo maior de questões de engenharia. Pessoal, outra coisa que considero importante para a aprovação de vocês é o canal direto que vocês terão com a gente por meio do uso do fórum de dúvidas quando adquirirem o curso. Dessa forma, se por ventura restar dúvidas sobre determinando tema ou questão, ou, até mesmo dar sugestões para melhoria do curso, vocês poderão fazê-lo por esse canal. Sem dúvida o fórum de dúvidas é uma poderosa ferramenta, principalmente, em um concurso com um número tão significativo de vagas, pois as dúvidas dos seus colegas poderão esclarecer muitas coisas acerca dos diversos conteúdos do edital. Ah, mais uma informação. Pretendemos lançar um curso de discursivas para esse cargo logo após a realização das provas objetivas. Pelo cronograma disponibilizado no sítio da ESAF em http://www.esaf.fazenda.gov.br/concursos/concursos_selecoes/DNIT- 2012/Editais/Cronograma%20DNIT-2012.pdf, a data provável da aplicação das provas discursivas será 24/02/2013, dessa forma entre o dia da aplicação das provas objetivas e a data da realização das provas discursivas, haverá um interstício mínimo de 1 mês. Tempo No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 3 suficiente para deixarmos vocês preparados para a prova técnica que lhes esperam. Bem, vamos às apresentações. Meu nome é Fabrício Helder Mareco Magalhães, sendo mais conhecido como Fabrício Mareco. Possuo dupla-graduação: em engenharia civil pela Universidade Federal do Ceará - UFC e em engenharia generalista pela École Centrale de Lyon na França. Atualmente, fui aprovado em 10º lugar no último concurso do Tribunal de Contas da União–TCU/2011, cargo Auditor Federal de Controle Externo, orientação: Auditoria em Obras Públicas. Estou lotado na 2ª Secretaria de Fiscalização de Obras-Secob que fiscaliza obras rodoviárias. Além dessa minha aprovação, também fui aprovado em 6º lugar para o cargo de Analista Tributário da Receita Federal em 2006, e fiquei como excedente no concurso do TCU 2007, obtendo o 24º lugar. Eu sou o Gustavo Baptista Lins Rocha, graduado pela Universidade Federal de Goiás com pós-graduação em Construção Civil pela Escola de Administração de São Paulo da Fundação Getulio Vargas – FGV/EASP. Trabalhei durante muitos anos na iniciativa privada e durante esse período tive oportunidade de acompanhar diversos tipos de obras de engenharia (edificações, pontes, saneamento etc.), mas, sobretudo, executei diversas obras rodoviárias. Após esse período na iniciativa privada, no início de 2010 resolvi dar um novo rumo à minha vida, prestando concursos públicos. No final deste mesmo ano fui aprovado em 1º lugar para o concurso do Inmetro. Em 2011, fiz o concurso para Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União – TCU naárea de obras, sendo aprovado em 4º lugar nesse certame. Esse é o cargo que ocupo atualmente, estando lotado na 2ª Secretaria de Fiscalização de Obras-Secob, que cuida de auditoria em obras rodoviárias. Uma coisa de aprendemos nessa vida de concurseiro é que disciplina, determinação, persistência, assim como um estudo estratégico são elementos que ajudam bastante a atalhar o sucesso da aprovação. Faça um planejamento dos estudos e tenha sobre tudo muita força de vontade!! No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 4 Bem, após as devidas apresentações, vamos voltar a falar do nosso curso, sendo que a previsão e o cronograma das aulas se encontram abaixo: Aula 0 Projetos de obras rodoviárias: terraplanagem (distribuição de massas, compactação de solos), execução de serviços de Terraplanagem Especificações de serviços: terraplanagem (corte, aterros, empréstimos, bota-fora etc.) Aula 1– 21/11/2012 Projetos de obras rodoviárias: pavimentação (pavimentos flexíveis e rígidos, dimensionamento). Especificações de serviços: pavimentação (reforço do subleito, sub- base, base e revestimento asfáltico). Construção: pavimentação Aula 2 – 30/11/2012 Estudos geotécnicos (ensaios de laboratório, sondagens, investigação de campo). Definição de jazidas. Projetos de obras rodoviárias: drenagem. Construção: drenagem Especificações de serviços: drenagem Aula 3 – 10/12/2012 Equipamentos de terraplenagem, equipamentos de pavimentação e usinagem. Projetos de obras rodoviárias: obras de arte correntes Especificações de serviços: obras de arte correntes e obras de arte especiais. Projetos de obras de arte especiais, fundações e túneis. Aula 4 – 18/12/2012 Projetos de obras rodoviárias: sinalização (horizontal e vertical). Construção: sinalização. Projetos de obras rodoviárias: meio ambiente. Impactos ambientais e medidas mitigadoras. Construção: organização do canteiro de obras. Aula 5 – 22/12/2012 Ensaios técnicos de materiais betuminosos e agregados. Aula 6 -28/12/2012 Sistema de Custos Rodoviários do DNIT (Sicro): metodologia, conceitos, produção mecânica e equipamentos. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 5 Aula 7 – 04/01/2013 Acompanhamento de obras: apropriação de quantidades e serviços. Especificações e controle tecnológico de materiais: cimento, agregados, aditivos, matérias betuminosos. Aula 8 – 11/01/2013 Fiscalização: acompanhamento da aplicação dos recursos (medições, cálculo de reajustamento, emissão de fatura, etc.), análise e interpretação de documentação técnica (editais, contratos, aditivos contratuais, cadernos de encargos, projetos, diário de obras, etc.). Aula 9 – 15/01/2013 Conservação e manutenção de rodovias. Lembramos que os exercícios que forem resolvidos serão apresentados em forma de lista no final de cada aula, para que aqueles alunos que desejam resolvê-los antes de ver o gabarito e de ler os respectivos comentários. Pessoal, após as devidas apresentações, não percamos tempo e vamos ao que nos interessa!! O tema que trataremos hoje é serviços de terraplenagem. Veremos que na concepção de uma rodovia a escolha do trajeto é de vital importância na quantificação do custo de uma rodovia e que dependendo do trajeto e da cota do terrapleno escolhido pode-se usar uma boa parte do material que será obtido em cortes para a construção dos aterros ou rejeitá-lo quando inservível como material de bota-fora. Também veremos as Normas DNIT sobre as Especificações de Serviços de terraplenagem. Consideramos essa parte como a mais cansativa da aula, porque há muito decoreba o que gera um número muito grande de conceitos a serem retidos. Mas, garanto a vocês que essa leitura que farão poderá ser a diferença entre os aprovados e os não aprovados no certame. Vamos ver que nas questões existentes sobre o tema, a ESAF gosta de pedir a literalidade dessas Normas. Estudaremos as partes que consideramos mais importantes, mas aconselhamos que posteriormente, se tiverem tempo, leiam as normas que serão tratadas nesta aula. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 6 1.TERRAPLENAGEM O serviço de terraplenagem tem como objetivo a conformação do relevo terrestre para implantação de obras de engenharia, tais como açudes, canais de navegação, canais de irrigação, rodovias, ferrovias, aeroportos, pátios industriais, edificações, barragens e plataformas diversas. De forma genérica, a terraplanagem ou movimento de terras, pode ser entendida como o conjunto de operações necessárias para remover a terra, dos locais em que se encontra em excesso para aqueles em que há falta, tendo em vista um determinado projeto a ser implantado. 1.1 ETAPAS CONSTITUINTES DA TERRAPLENAGEM As etapas que constituem os serviços de terraplenagem são as seguintes: a) escavação; b) carregamento do material escavado; c) transporte; d) descarga e espalhamento. Quando as especificações determinam a obtenção de certo grau de compactação no aterro, haverá, ainda, a operação final de adensamento do solo até os índices mínimos estabelecidos. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 7 1.1.1. Escavação Consiste no emprego de ferramentas cortantes, como a faca de lâmina ou os dentes da caçamba de uma carregadeira, com o intuito de romper a compacidade do solo em seu estado natural. 1.1.2. Carregamento Consiste no enchimento da caçamba, ou no acúmulo diante da lâmina, do material que já sofreu seu processo de desagregação,ou seja, que já foi escavado. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 8 1.1.3. Transporte Consiste na movimentação da terra do local em que é escavada para onde será colocada em definitivo. Distinguimos o transporte com carga, quando o equipamento está carreado, isto é, a caçamba está ocupada sem a sua totalidade pelo material escavado, do transporte vazio, fase em que a máquina já retorna ao local de escavação sem a carga de terra. 1.1.4. Descarga e espalhamento Consistem na descarga e espalhamento do material transportado no local do aterro a se construído, com o objetivo de execução do aterro propriamente dito. Quando as especificações determinam a obtenção de certo grau de compactação no aterro haverá, ainda, a operação final de adensamento do solo até índices mínimos estabelecidos. Essas operações básicas podem ser executadas pela mesma máquina ou por equipamentos diversos. Exemplificando, um trator de esteira provido de lâmina, executa sozinho todas as operações acima indicadas, sendo que as três primeiras com simultaneidade. Essas quatro operações repetem-se através do tempo, constituindo- se, portanto, num trabalho cíclico e o seu conjunto denomina-se ciclo de operação. A determinação do ciclo de operação permitirá o No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 9 estudo da estimativa da produção de um equipamento de terraplenagem. Vejam como caiu em prova: 01 - (IPOJUCA 2009 – CESPE) Terraplenagem é a movimentação de terra por corte ou aterro de uma determinada área, com o objetivo de torná-la plana e, se necessário ao projeto, horizontal. Bem, nessa questão o examinador tentou enganar o candidato alterando o conceito de terraplenagem. No início da aula vimos que o serviço de terraplenagem tem como objetivo a conformação do relevo terrestre para implantação de obras de engenharia. Portanto, pessoal, não caia nessa não! Lembrem-se quando estão viajando de carro por uma rodovia e recordem como há inúmeros trechos com subidas e descidas ao longo do caminho. O conteúdo da afirmativa está errado. Gabarito: Errada 1.2 ATIVIDADES PRELIMINARES À EXECUÇÃO DA TERRAPLENAGEM Conforme destacado anteriormente, a terraplenagem consiste, em termos gerais, na execução de cortes e de aterros. Porém, antes de No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 10 dar início às operações básicas, é necessária a retirada de todos os elementos, naturais ou artificiais, que não participarão diretamente ou que possam interferir nestas duas operações. O conjunto de todas essas atividades é designado por Serviços Preliminares, os quais compreendem o desmatamento, o destocamento e a limpeza. O desmatamento é o corte e remoção de toda vegetação de qualquer densidade e posterior limpeza das áreas destinadas à implantação da plataforma a ser construída. O destocamento e a limpeza são operações de escavação e remoção total dos tocos e raízes e da camada de solo orgânico, na profundidade necessária, até o nível do terreno considerado apto para terraplenagem das áreas destinadas à implantação da plataforma a ser construída. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 11 Trator de Esteiras efetuando o destocamento A área a desmatar deverá ser definida após o projeto de terraplenagem onde são previstos os limites necessários à implantação dos cortes e aterros denominados off-sets de terraplenagem. Caros alunos, segundo o Glossário de Termos Técnicos Rodoviários do DNIT, off-set significa estaca cravada a 2 m da crista de corte ou pé de aterro, devidamente cotada, que serve de apoio à execução de terraplenagem e controle topográfico, sempre no mesmo alinhamento das seções transversais No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 12 É comum durante a fase de implantação da rodovia alteração dos limites de desmatamento definidos em projeto, em face da dificuldade das máquinas de acompanhar a linha sinuosa que limita os off-set, principalmente nas regiões de vegetação densa. Então para facilitar o desempenho operacional o desmatamento passa a ser feito por segmento de reta, aumentando a área a desmatar, agredindo o meio ambiente, facilitando a erosão e o assoreamento, bem como diminuindo a estabilidade do talude. Pessoal, nosso interesse é o foco em concursos públicos. O importante é tentar extrair do conteúdo os principais conceitos de cada tema e mostrar como são as cobranças das bancas. Vamos a um resumo da norma DNIT 104/2009 – ES “Terraplenagem – Serviços Preliminares” que contém os serviços de “desmatamento, destocamento e limpeza” que fizemos para vocês. Em seguida, vamos ver como isso já caiu em provas: Desmatamento, Destocamento e Limpeza ►Nos cortes Nas áreas destinadas a CORTES, a exigência éde que a camada 60 cm abaixo do greide projetado fique totalmente isenta de tocos ou raízes. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 13 ►Nos aterros Quando a cota vermelha de um ATERRO for superior a 2,00 m, o desmatamento deve ser executado de modo que os cortes das árvores fique no máximo, nivelado ao terreno natural, não havendo necessidade do DESTOCAMENTO. Verificação -É admitida, como tolerância, uma variação da largura da faixa a ser trabalhada de + 0,15 m p/ cada lado do eixo* * Não é admitida variação negativa � Medição – Desmatamento, Destocamento e Limpeza a) árvores com diâmetro inferior a 0,15 m => m2* * metro quadrado b) árvores com diâmetro igual ou superior a 0,15 m devem ser medidas ISOLADAMENTE, em função de 2 conjuntos: b.1) Árvores com diâmetro entre 0,15 m e 0,30 m b.2) Árvores com diâmetro superior a 0,30 m Leia também: DNIT 104/2009-ES (Terraplenagem – Serviços Preliminares - Especificações de Serviço) Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT104_2009_ES.pdf E esse assunto já caiu assim: 2 – (PETROBRÁS TEC. EDIFICAÇÃO 2004 – CESPE) Na construção de aterros, deve ser procedida uma preparação adequada do terreno para receber o aterro, especialmente No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 14 com retirada de vegetação ou restos de demolições eventualmente existentes. Acabamos de ver que os Serviços Preliminares compreendem o desmatamento, o destocamento e a limpeza. Vimos também que antes de dar início às operações básicas (cortes e aterros) , é necessária a retirada de todos os elementos, naturais ou artificiais, que não participarão diretamente ou que possam interferir nestas duas operações. Já o item 4.1 da norma DNIT 106/2009-ES condiciona o início dos serviços à área objeto dos serviços se apresentar convenientemente desmatada e destocada com o respectivo entulho removido. Gabarito: Certa 3 – (TCE - RN 2006 – CESPE) Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza são considerados preliminares e nenhum movimento de terra pode começar antes de esses serviços terem sido totalmente concluídos. Vejam que as provas por diversas vezes retomam alguns temas. Por isso é tão importante resolvermos questões sobre os conteúdos cobrados em concursos, especialmente da banca que irá organizá-los. Porém, infelizmente, a ESAF tem poucas provas aplicadas para os conteúdos de engenharia e menos ainda, especificamente, para a parte rodoviária. Consideramos que as questões do CESPE são as que mais podem ajudar na complementação dos alunos que estão estudando para este concurso do DNIT, mesmo que a formatação da maioria de suas questões seja diferente da ESAF, já que nesta as questões são de múltipla escolha, enquanto que naquela, na maioria das vezes, as questões são para marcar “certo” ou “errado”. A FCC também tem uma longa tradição em concursos que abrangem a área de obras e a resolução de suas provas, também, certamente ajudará bastante a revisar o conteúdo das matérias. Bem, voltando à questão acima, segundo a norma DNIT 108/2009-ES (Terraplenagem – Aterro – Especificações de Serviço), antes do início da execução dos aterros, os elementos/componentes do processo construtivo pertinente e que serão utilizados para a respectiva No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 15 implantação do aterro, devem estar em condições adequadas, condições estas retratadas pelo atendimento do disposto nos itens 4.1 a 4.8 da norma DNIT 106/2009-ES (Terraplenagem - Cortes – Especificações de Serviço). Por sua vez, o item 4.1 da norma DNIT 106/2009-ES condiciona o início dos serviços à área objeto dos serviços se apresentar convenientemente desmatada e destocada com o respectivo entulho removido. Gabarito: Certa 1.4. ABERTURA E MELHORIA DE CAMINHOS DE SERVIÇO São estradas de padrão apenas suficiente que garanta o trânsito de equipamentos e veículos, com a finalidade de interligar cortes e aterros, assegurar o acesso ao canteiro de serviço, áreas de empréstimos, jazidas, obras de arte, fontes de abastecimento de água e demais instalações previstas no canteiro da obra. Tais estradas se constituem em obras de baixo custo, com movimentos de terra mínimos, envolvendo ordinariamente, a utilização de solo local e abrangendo plataforma com largura de 4,0 m a 5,0 m. Os serviços de manutenção devem estar sempre presentes, com a mobilização de motoniveladora, para promover a regularização da pista e de sorte a garantir, para o equipamento, o desenvolvimento de velocidade adequada e com a devida segurança. Da mesma maneira, a fim de combater a formação de poeira, deve- se umedecer as pistas com caminhões pipa, ou adicionar-se substâncias estabilizantes que retêm a umidade natural. Para a abertura destes caminhos de serviço, os tratores de esteiras com lâmina angulável são os equipamentos mais indicados, já que, na maioria dos casos, procura-se um traçado a meia-encosta, com secção mista de corte e aterro. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 16 Agora, um pequeno resumo de algumas partes importantes da norma DNIT 105/2009-ES (Terraplenagem - Caminhos de Serviço - Especificações de Serviço) Resumo: Caminhos de Serviço Vias implantadas de caráter provisório => deslocamento de equipamentos e veículos Verificação -Estabelece-se para a largura da pista de caminho de serviço uma tolerância de + 0,20 m, em relação a definida pelafiscalização �Medição – Caminhos de Serviços a) Se dentro dos “off-sets” => será medido como serviço correspondente (Corte ou Aterro) b) Se fora dos “off-sets” => medição específica dos serviços (escavação, carga, transporte, etc) como caminho de serviço Caminho de Serviço No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 17 Leia também: DNIT 105/2009-ES (Terraplenagem - Caminhos de Serviço - Especificações de Serviço) Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT105_2009_ES.pdf 2. CORTES 2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS O corte é um segmento da rodovia, cuja implantação requer escavação do material constituinte do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto que definem o corpo estradal. 2.2. TIPOS DE CORTES 2.2.1. Corte a céu aberto Escavação praticada na superfície do solo. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 18 2.2.2. Corte a meia encosta Escavação para passagem de uma rodovia, que atinge apenas parte de sua seção transversal. 2.2.3. Corte em caixão Escavação em que os taludes estão praticamente na vertical. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 19 2.2.4. Corte em raspagem Quando a sua altura não supera 0,40 m em secção plena ou 0,80 m em seção mista. 2.3. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIFICULDADE EXTRATIVA É a seguinte a definição das categorias de material escavado, no âmbito do DNIT: a) 1ª categoria: terra em geral, piçarra ou argila, rocha em adiantado estado de decomposição, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior de 15 cm, qualquer que seja o teor de umidade, compatíveis com a utilização de “dozer”, “scraper” rebocado ou motorizado*. b) 2ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de pedra de volume inferior a 1m³, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, cuja extração se processa com emprego de explosivo ou uso combinado de explosivos, máquinas de terraplenagem e ferramentas manuais comuns. Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m. c) 3ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica superior ou igual à do granito e blocos de rocha de volume igual ou superior a 1 m³, cuja extração e redução, para tornar possível o carregamento, se processam com o emprego contínuo de explosivo. Em princípio, os materiais da 1ª categoria são aqueles facilmente escaváveis com os equipamentos normais, ainda que se apresentem bastante rijos, em razão de baixo teor de umidade, pois, se úmidos, podem perder a resistência oferecida ao desmonte. Além disso, ainda que estejam misturados com pedras, seixos rolados ou matacões, desde que sejam escaváveis com o equipamento indicado, são considerados como de 1ª categoria. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 20 O mesmo se pode afirmar no caso de rocha alterada, desde que apresente pouca compacidade e permita o uso dos equipamentos comuns. Os materiais de 2ª categoria são mais resistentes ao desmonte e não admitem o uso dos equipamentos comuns, a não ser após o emprego de algum tratamento prévio. Na verdade, a necessidade de se classificarem os materiais de escavação nas citadas categorias provém do simples fato de que os mais resistentes, oferecendo maior dificuldade ao desmonte, demandam emprego de um número maior de horas de equipamento ou obrigam ao seu uso de modo mais intensivo, gerando, obviamente, maiores custos de escavação. Após essa constatação conclui-se que às diferentes categorias corresponderão preços unitários de escavação bastante diversos. Daí deriva a importância econômica da classificação dos materiais, permitindo a remuneração dos serviços de desmonte de acordo com o esforço empregado nessa operação. 2.4. TALUDE DE CORTE Superfície inclinada do terreno natural de um corte No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 21 2.4.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Denomina-se talude a superfície inclinada ou vertical, proveniente dos trabalhos de terraplenagem e que limita o terreno natural com o corpo da estrada. É também chamado de saia de corte ou de aterro. Nos cortes, o talude é resultante da escavação do terreno natural. Sua inclinação é determinada antes do início dos serviços. Nos cortes em solos finos e expansivos, a inclinação é maior do que nos solos estáveis, chegando a vertical nos cortes em rocha sã. Nos aterros, o talude é resultado da colocação dos materiais, provenientes dos cortes e/ou empréstimos, em camadas sucessivas compactadas. Tanto nos cortes como nos aterros, a inclinação do talude é função da natureza do solo e das alturas destes. A prática rodoviária aconselha, para os cortes, um taludemáximo de 1:1 (V:H) e, para os aterros compactados, a inclinação máxima de 2:3 (V:H), tendo-se sempre presente que cada tipo de solo merece um estudo específico, devendo o assunto ser definido, de forma precisa, no Projeto de Engenharia. 2.5. TALUDE ESCALONADO Talude em geral alto, em que se praticam banquetas, com vistas à redução da velocidade das águas pluviais superficiais, para facilitar a drenagem e aumentar a estabilidade do maciço. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 22 2.6. EXECUÇÃO - NORMA DNIT 106/2009-ES – CORTES Quando alcançado o nível da plataforma dos cortes: a) Se for verificada a ocorrência de rocha sã ou em decomposição, deve-se promover o rebaixamento do greide, da ordem de 0,40 m, e o preenchimento do rebaixo com material inerte, indicando no projeto de engenharia ou em sua revisão; b) Se for verificada a ocorrência de solos de expansão maior que 2% e baixa capacidade de suporte - ISC,deve-se promover sua remoção, com rebaixamento de 0,60 m, em se tratando de solos orgânicos, o projeto ou sua revisão fixarão a espessura a ser removida. Em todos os casos, deve-se proceder à execução de novas camadas, constituídas de materiais selecionados, os quais devem ser objeto de fixação no projeto de engenharia ou em sua revisão; Pessoal, falaremos nas próximas aulas sobre os ensaios técnicos realizados no solo, no entanto, antecipamos que através do ensaio do Índice de Suporte Califórnia - ISC determina-se a resistência do material em análise e o ensaio de expansão mede a expansibilidade do material durante 4 dias de imersão em água. Quanto maior o ISC e menor a expansibilidade melhor será o uso do solo como camada de pavimentação. c) No dos cortes em solo, considerando o preconizado no projeto de engenharia, devem ser verificadas as condições do solo “in natura” nas camadas superficiais (0,60 m superiores, equivalente à camada final do aterro), em termos de grau de compactação. Os segmentos que não atingirem as condições mínimas de compactação devem ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e, então, devidamente compactados, de sorte a alcançar a energia estabelecida no Projeto de Engenharia. Os taludes dos cortes devem apresentar, após a operação de terraplenagem, a inclinação indicada no projeto de engenharia, para cuja definição foram consideradas as indicações provenientes das investigações geológicas e geotécnicas. Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos cortes, para a confecção das camadas superficiais da plataforma, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 23 Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a juízo da Fiscalização, as massas em excesso, que resultariam em bota-foras, podem ser integradas aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de equilíbrio. Então pessoal, desse modo, os excessos de volumes do corte podem ser aproveitados nos aterros, desde que técnica e economicamente aconselhável, além disso tem que ser aprovado pela Fiscalização. As massas excedentes que não se destinarem ao fim indicado na subseção anterior devem ser, então, objeto de deposição em bota- foras e de modo a não se constituírem em ameaça à estabilidade da rodovia e nem prejudicarem o aspecto paisagístico da região, atendendo ao preconizado no projeto de engenharia. Na execução dos cortes em rochas devem ser tomados os seguintes cuidados, objetivando a segurança do pessoal e dos equipamentos: a) Estabelecer um horário rígido de detonação, com horas certas de fogo, e cumpri-lo à risca. b) Não trabalhar com explosivos à noite. c) Abrigar bem o equipamento e fazer com que o pessoal se proteja, de modo que as pedras da explosão não o atinjam. d) Avisar a comunidade local e ao tráfego usuário, eventualmente existente, e colocar vigias para evitar a aproximação de pessoal estranho nas vizinhanças do corte na hora da explosão. e) Não permitir a permanência de pessoas estranhas ao serviço durante qualquer fase do ciclo, pois todas elas são perigosas. f) Somente permitir o manuseio de explosivo por pessoa habilitada e usar sempre as mesmas pessoas nesse serviço, e num número o mais reduzido possível (somente o estritamente necessário). g) Somente trazer do depósito a quantidade de explosivo necessária à detonação, não permitindo sobras. No caso de haver qualquer excesso, por erro de cálculo na quantidade, esse material, inclusive os acessórios (espoleta, estopim, etc.), deve ser levado de volta ao paiol, antes da detonação. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 24 Nos cortes de altura elevada, em função do definido no projeto de engenharia, deve ser procedida a implantação de patamares, com banquetas de largura mínima de 3 m, valetas revestidas e proteção vegetal. Resumo: Corte - Regra: escavação do terreno natural até o nível (greide) da terraplenagem indicado (nível da plataforma) - Exceção: - ocorrência de rocha sã ou em decomposição: rebaixamento de 0,40m + execução de novas camadas c/ materiais selecionados - ocorrência de solos expansivos (> 2%), poucos resistentes ou orgânicos: rebaixamento de 0,60m + substituição por solos selecionados � Medição - Cortes - considera o volume extraído medido no corte (“in natura”) e a distância de transporte entre este e o local de depósito - cálculo dos volumes: Seções Primitivas - aplicando o método da "média das áreas" No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 25 Verificação a) Variação da altura máxima para eixos e bordas • Cortes em solo = ± 0,05 m • Cortes em rocha = ± 0,10 m b) Variação máx. da largura => + 0,20 m p/ cada semi- plataforma* * Não é admitida variação negativa Leia também: DNIT 106/2009-ES (Terraplenagem – Cortes - Especificações de Serviço) Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT106_2009_ES.pdf Questões de concursos: 4 - (CGU 2008 – ESAF) Segundo as especificações do DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, “o corte é um segmento natural da rodovia cuja implantação requer escavação do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto, que definem o corpo estradal”. Com relação a esse serviço, é correto afirmar que: a) o sistema de medição considera o volume medido após a extração e a distância de transporte entre este e o local do depósito. b) quando houver excesso de materiais de cortes e não for possível incorporá-los ao corpo de aterros, deverão ser constituídas áreas de empréstimos. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 26 c) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, promove-se um rebaixamento da ordem de 0,40m e a execução de novas camadas com materiais selecionados. d) nos cortes de altura elevada é prevista a implantação de patamares, com banquetas de largura mínima de 1m, valetas revestidas e proteção vegetal. e) para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, “motoscrapers”, escavadeiras e carregadeiras. Pessoal, essa questão da ESAF, do último concurso da CGU, cobrou algumas literalidades de norma do DNIT. Durante a aula, abordamos os principais pontos das normas de terraplenagem, inclusive fizemos um resumo do que achamos que deve ser revisado com mais frequência. Mas, mesmo assim, achamos muito importante dar uma lida em algumas dessas normas do DNIT. Especialmente nas seguintes: - DNIT 104/2009-ES (Terraplenagem - Serviços Preliminares - Especificações de Serviço) - DNIT 105/2009-ES (Terraplenagem - Caminhos de Serviço - Especificações de Serviço) - DNIT 106/2009-ES (Terraplenagem - Cortes – Especificações de Serviço) - DNIT 107/2009-ES (Terraplenagem - Empréstimos – Especificações de Serviço) - DNIT 108/2009-ES (Terraplenagem - Aterros – Especificações de Serviço) Os links para o acesso a essas normas foram disponibilizados ao longo da aula no final de cada um desses assuntos. Então, vamos analisar cada um dos itens dessa questão: No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 27 a) o sistema de medição considera o volume medido após a extração e a distância de transporte entre este e o local do depósito. Em suma, a norma DNIT 106/2009-ES estabelece que como critério de medição o seguinte: A medição será feita pelo volume extraído, MEDIDO NO CORTE, e a distância de transporte entre este e o local de depósito, obedecendo-se às seguintes condições: ► O cálculo dos volumes será resultante da aplicação do método da "média das áreas". ► A distância de transporte será medida ao longo do percurso seguido pelo equipamento transportador, entre os centros de gravidade das massas. O percurso a ser utilizado deverá ser previamente aprovado pela Fiscalização. ► Uma vez perfeitamente caracterizado o material de 3ª categoria, proceder-se-á à medição específica do mesmo, não se admitindo, neste caso, classificação percentual do referido material. Os cortes que apresentarem mistura de 3ª categoria com as demais, com limites pouco definidos, deverão merecer atenção especial da Fiscalização, de maneira a permitir uma classificação justa dos materiais escavados. Em função da respectiva magnitude, deve ser promovida a anexação de fotografias do corte, efetuadas imediatamente antes da extração da rocha e em sequencia à detonação do explosivo, procedendo-se, ainda, devidas anotações no “Diário de Obras”. É importante sabermos que nesses preços estão consideradas: - as operações de escavação, carga e transporte ao local de deposição; - manutenção dos caminhos de serviço; - escarificação; e - conformação de taludes. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 28 O método das áreas, citado anteriormente, consiste no cálculo do volume de cada interperfil, elaborado a partir das áreas das seções transversais, pela aplicação do método da média das áreas: sendo l o espaçamento entre duas seções subseqüentes S1 e S2 (ver figura a seguir). A alternativa, afirma-se que o sistema de medição considera o volume medido após a extração. Conforme visto, a medição será feita pelo volume extraído, MEDIDO NO CORTE (“in natura”).Portanto, o item está incorreto. b) quando houver excesso de materiais de cortes e não for possível incorporá-los ao corpo de aterros, deverão ser constituídas áreas de empréstimos. Vimos que, quando houver excesso de material de cortes e for impossível incorporá-los ao corpo dos aterros, serão constituídos BOTA-FORAS e não áreas de empréstimos, o que torna a alternativa incorreta. EMPRÉSTIMOS � locais em que é retirado material para o aterro BOTA-FORA � local de deposição do material inservível* retirado nos cortes No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE- OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 29 * devido à má qualidade, volume ou excessiva distância de transporte c) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, promove-se um rebaixamento da ordem de 0,40m e a execução de novas camadas com materiais selecionados. De acordo com a norma DNIT 106/2009-ES para cortes a regra é escavação do terreno natural até o nível (greide) da terraplenagem indicado (nível da plataforma). As exceções são: a) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a ocorrência de ROCHA sã ou em decomposição , promove-se um rebaixamento da ordem de 0,40m e a execução de novas camadas com materiais selecionados. Rocha = quaRenta cm b) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a ocorrência de solos de elevada expansão, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promove-se um rebaixamento da ordem de 0,60m, para posterior substituição por solos selecionados. expanSivos = Sessenta cm Conforme constatado, a alternativa está correta, sendo, portanto, o gabarito da questão. d) nos cortes de altura elevada é prevista a implantação de patamares, com banquetas de largura mínima de 1m, valetas revestidas e proteção vegetal. Mais uma vez recorrendo à norma DNIT 106/2009-ES, temos que: nos cortes de altura elevada, em função do definido no projeto de engenharia, deve ser procedida a implantação de patamares, com banquetas de largura mínima de 3 m, valetas revestidas e proteção vegetal. e) para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, “motoscrapers”, escavadeiras e carregadeiras. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 30 Com relação aos materiais de 1ª categoria tá tudo certo! Mas os materiais de 2ª categoria, como vimos nas definições da aula, são aqueles que não podem ser escavados de forma normal e econômica pelos equipamentos usuais, a saber: tratores de lâmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras, devido à elevada resistência mecânica à extração, que pode atingir valores estimados entre 500 e 1000 kg/cm². Errado o item. Gabarito: letra C 5 - (Técnico em Estradas - IEPRO 2009) O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT, na especificação de serviço, classifica os materiais escavados em três categorias para efeito de pagamento. Os materiais classificados de 2a categoria estão definidos por: a) Rochas fraturadas com blocos de diâmetro inferior a 0,15 m e volume superior a 2,00 m3; b) Solos consolidados contendo blocos de pedra com volume superior a 2,00 m3; c) Blocos de rocha com volume inferior a 2,00 m3, matacões e pedras de diâmetro médio inferior a 1,00 m, cuja extração necessita utilização de equipamento com escarificadores e eventualmente poderá envolver o uso de explosivos; d) Rochas brandas e fraturadas com blocos com diâmetro médio inferior a 0,15 m; e) Alterações de rocha fendilhada e/ou alterada, cuja extração se processa em equipamentos com utilização escarificadores. Pessoal, conforme vimos na aula que: 2ª categoria: rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de pedra de volume inferior a 1m³, matacões e pedras de diâmetro médio superior a 15 cm, cuja extração se processa com emprego de explosivo ou uso combinado de explosivos, máquinas de terraplenagem e ferramentas manuais comuns. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 31 Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m. Portanto, a resposta correta é a letra “c”. Gabarito: letra C 6 - (TCE-ES/2012 – CESPE) Na execução de aterros, os materiais provenientes de escavações de cortes devem ser descartados, devido à dificuldade de controle tecnológico desses materiais. É justamente o contrário do que se afirma na questão. Deve-se dar prioridade aos materiais provenientes das escavações dos cortes, sendo que só se deve recusar a utilização desses materiais devido: - a má qualidade; - ao excesso de volume; ou - a excessiva distância de transporte (que inviabilize economicamente a utilização deste material no aterro). Caros alunos, a regra é que o material escavado no corte seja depositado no aterro. Porém quando ele apresenta pelo menos uma das 3 características citadas acima, faz-se o “Bota-fora”. Gabarito: Errada 7– (UNIPAMPA 2009 – CESPE) Durante os serviços de cortes de solo pode haver excesso de material que gerará os bota- foras. O manejo ambiental desses materiais prevê sua compactação e o depósito em áreas à jusante da rodovia. O entendimento dessa questão está na especificação de serviços ES – 00181 - Execução de Cortes e Aterros da Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas do Estado de Sergipe – CEHOP/SE. Segundo essa norma: Quando houver excesso de material de cortes e for impossível incorporá-los ao corpo dos aterros, serão constituídos “bota-foras”, que poderão ser compactados, caso haja previsão em projeto. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 32 Preferencialmente, as áreas a eles destinadas serão localizadas a jusante da obra. Pessoal, o termo “jusante” refere-se aos elementos/trechos que se localizam após da estrutura. Já o termo “montante” refere-se aos elementos/trechos que se localizam antes da estrutura. MONTANTE = ANTES JUSANTE = APÓS Gabarito: Certa 3. EMPRÉSTIMOS Empréstimos são escavações efetuadas em locais previamente definidos para a obtenção de materiais destinados à complementação de volumes necessários para aterros, quando houver insuficiência de volume nos cortes, ou por razões de ordem qualitativa de materiais, ou de ordem econômica (elevadas distâncias de transporte). Dependendo da situação podem ser considerados dois tipos distintos de empréstimos: laterais e concentrados (ou localizados). 3.1. EMPRÉSTIMOS LATERAIS Os empréstimos laterais se caracterizam por escavações efetuadaspróximas ao corpo estradal, sempre dentro dos limites da faixa de domínio. Nos casos de segmentos de cortes se processa o alargamento da plataforma com consequente deslocamento dos taludes e, no caso de aterros, escavações do tipo “valetões”, em um ou ambos os lados. Logicamente, o que vai definir a execução ou não desses empréstimos é a qualidade do material adjacente aos cortes ou aterros em que se fará a escavação e o volume necessário para suprir a carência de material no aterro de destino. 3.2. EMPRÉSTIMOS CONCENTRADOS Os empréstimos concentrados são definidos por escavações efetuadas em áreas fora da faixa de domínio, em locais que contenham materiais em quantidade e qualidade adequada para confecção dos aterros. A utilização desse tipo de empréstimo se dá No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 33 quando não existem materiais adequados nas faixas laterais a cortes ou aterros para efetivação de empréstimos laterais, ou quando esses últimos não proporcionam a retirada do volume total necessário. Os locais dos empréstimos concentrados ou localizados devem ser selecionados dentre as elevações do terreno natural próximas ao aterro a que se destinará o material,devendo-se definir a área e forma de exploração de tal maneira que, após a escavação, se tenha uma aparência topográfica natural. As medidas minimizadoras dos impactos ambientais sugeridas para os empréstimos materiais aplicam-se, na totalidade, aos empréstimos concentrados. Resumo: Empréstimos 2 Tipos: - Laterais: dentro dos limites da faixa de domínio - Concentrados: fora da faixa de domínio Nos Cortes: a) Adoção de taludes mais suaves (maior inclinação) => melhorar a estabilidade b) Rebaixamento do fundo de corte, com modificação do greide, para melhorá-lo. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 34 ���� Execução de empréstimos - No caso de caixas de empréstimos laterais destinadas a trechos com greide elevado, as bordas internas das caixas devem ter distância mínima de 5,00 m do pé do aterro. - Empréstimos laterais entre borda externa das caixas de empréstimo e o limite da faixa de domínio deve ser mantida, sem exploração, uma faixa de 2,00 m de largura, a fim de permitir a implantação da vedação delimitadora*. * No caso de empréstimo de alargamento de corte => largura mínima de 3,00 m. � Medição - Empréstimos - considera o volume extraído medido na caixa de empréstimo (“in natura”) Leia também: DNIT 107/2009-ES (Terraplenagem – Empréstimos - Especificações de Serviço) Disponível em: http://ipr.dnit.gov.br/normas/DNIT107_2009_ES.pdf 4. BOTA – FORA Material de escavação de cortes, não aproveitado nos aterros, devido à sua má qualidade, ao seu volume ou à excessiva distância de transporte, e que é depositado fora da plataforma da rodovia, de preferência nos limites da faixa de domínio, quando possível, ou seja, são volumes de matérias escavados não utilizáveis na terraplenagem. O local de depósitos desses materiais deve ser criteriosamente definido, a fim de não causar danos às outras obras de construção. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 35 E já caiu assim: 8 - (UNIPAMPA 2009 - CESPE) Entre as operações de corte, podem-se citar as seguintes etapas: escavação dos materiais, transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-fora e retirada das camadas de má qualidade, visando à preparação das fundações dos aterros. Pessoal, além da parte teórica que curso traz, nós estamos tentando mostrar para vocês também algumas das principais fontes de referências usadas pelas bancas ao elaborar as questões. O objetivo é mostrar a vocês a forma como as questões são elaboradas a partir dos diversos materiais disponíveis, especialmente dos manuais e normas do DNIT (chamando a sua atenção para os mais relevantes entre os inúmeros existentes) e eventualmente a partir de outras fontes que vamos citando durante as explicações dos exercícios. Conhecendo essas fontes, aumenta, e muito, as chances do candidato estudar um material em que, eventualmente, podem ser tiradas questões de prova. Especificamente, nessa prova da Unipampa, elaborada pelo CESPE, em 2009, um das fontes foi o material do CEHOP/SE mencionado na questão anterior. Vejam só o que está escrito nele: As operações de cortes compreendem: � Escavação do terreno natural até o nível (greide) da terraplenagem indicado no projeto; � Escavação do terreno natural, abaixo do greide (quando for rocha sã ou em decomposição (0,40 m) e ocorrência de solos de elevada expansão, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos (0,60 m) para posterior substituição por solos selecionados. � Retirada das camadas de materiais de má qualidade com a finalidade de preparar as fundações dos aterros, de acordo com as indicações do projeto. � Transporte dos materiais retirados para aterros, depósitos ou locais de “bota-fora”, indicados pela Fiscalização ou previstos em projeto, de modo a não causar transtorno à obra, em caráter temporário ou definitivo. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 36 Gabarito: Certa 5. ATERROS Conforme a NORMA DNIT 108/2009 – ES- Terraplenagem – Aterros: São segmentos de rodovia cuja implantação requer depósito de materiais provenientes de cortes e/ou de empréstimos no interior dos limites das seções de projeto (off sets) que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa terraplenada. Podemosresumir a definição de ATERRO como o enchimento do terreno com material de áreas de empréstimo feito com a finalidade de se implantar a plataforma em cota superior ao terreno natural. A Norma supracitada ainda traz conceitos importantes: a) Faixa terraplenada Faixa correspondente à largura que vai de crista a crista do corte, no caso de seção plena em corte; do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro; e da crista do corte ao pé do aterro, no caso da seção mista. É a área compreendida entre as linhas “Off sets”. b) Corpo do aterro Parte do aterro situada sobre o terreno natural até 0,60 m abaixo da cota correspondente ao greide de terraplenagem. c) Camada final Parte do aterro constituída de material selecionado, com base em preceitos técnico-econômicos, com 60,0 cm de espessura, situada sobre o corpo do aterro ou sobre o terreno remanescente de um corte e cuja superfície é definida pelo greide de terraplenagem. d) Plataforma da estrada Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendida entre os dois pés dos cortes, no caso da seção em corte; de crista a crista do aterro, no caso da seção em aterro; e do pé do corte a crista do No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 37 aterro, no caso da seção mista. No caso dos cortes, a plataforma compreende também a sarjeta. 5.2. COMPACTAÇÃO DOS ATERROS Pode-se afirmar que a compactação dos aterros é a fase em que maiores cuidados devem ser tomados no emprego correto das técnicas e procedimentos recomendados, pois a má execução desse trabalho tem sempre consequências desagradáveis e onerosas ao construtor e ao usuário das obras. Assim, a compactação é tarefa da maior importância, existindo fatores adversos e aleatórios que perturbam sua operação como: chuvas, excesso de umidade do solo e variação imprevisível nas suas características e que podem vir a contribuir para a eventual má qualidade do aterro. A meta almejada, no caso, deve ser sempre a obtenção das massas específicas indicadas no Projeto de Engenharia e/ou pelas Especificações das Obras. Entretanto, algumas regras básicas devem ser obedecidas, visando-se o bom desenvolvimento e a qualidade dos serviços. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 38 a) Uma vez processada a limpeza do terreno, os buracos ou depressões ocasionados por desmatamento/destocamento, devem ser preenchidos com material dos cortes ou empréstimos devidamente compactados; b) Iniciar o aterro sempre no ponto mais baixo, em camadas horizontais; c) Prever o caimento lateral ou longitudinal para o rápido escoamento das águas pluviais, evitando o seu acúmulo em qualquer ponto. 5.3. MATERIAIS Os materiais a serem utilizados na execução dos aterros devem ser provenientes das escavações referentes à execução dos cortes e da utilização de empréstimos, devidamente caracterizados e selecionados com base nos Estudos Geotécnicos desenvolvidos através do Projeto de Engenharia. Tais materiais, que ordinariamente devem se enquadrar nas classificações de 1ª categoria e de 2ª categoria deve atender a vários requisitos, em termos de características mecânicas e físicas, conforme se registra a seguir: a) Ser preferencialmente utilizados, de conformidade com sua qualificação e destinação prévia fixada no projeto. b) Ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Não devem ser constituídos de turfas ou argilas orgânicas. c) Para efeito de execução do corpo do aterro, apresentar capacidade de suporte adequada ( ISC ≥ 2%) e expansão menor ou igual a 4%. d) Para efeito de execução da camada final dos aterros, apresentar dentro das disponibilidades e em consonância com os preceitos de ordem técnico-econômica, a melhor capacidade de suporte e expansão ≤ 2%. O atendimento aos mencionados preceitos deve ser efetivado através de análise técnico-econômica, considerando as alternativas de disponibilidade de materiais ocorrentes e incluindo-se, pelo menos, 01 (uma) alternativa com a utilização de material com CBR≥ 6%. No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 39 e) Em regiões onde houver ocorrência de materiais rochosos e na falta de materiais de 1ª e/ou 2ª categoria admite-se, desde que devidamente especificado no projeto de engenharia, o emprego destes materiais de 3ª categoria (rochas), atendidas as condições prescritas no projeto de engenharia. 5.5. ASPECTOS CONSTRUTIVOS E PARTICULARIEDADES Há três etapas distintas na execução propriamente dita dos aterros: o lançamento do material pelo equipamento de transporte; o espalhamento em camada, e a compactação (de cada camada). O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 No me 99 99 99 99 99 9 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N om e9 99 99 99 99 99 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 N o m e 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome99999999999, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. CURSO ON LINE - OBRAS RODOVIÁRIAS - DNIT PROFESSORES: FABRÍCIO MARECO E GUSTAVO ROCHA 40 compactação, de acordo com o previsto no projeto de engenharia. Para o corpo dos aterros, a espessura de cada camada compactada não deve ultrapassar de 0,30 m. Para as camadas finais essa espessura não deve ultrapassar de 0,20 m. Todas as camadas do solo devem ser convenientemente compactadas, de conformidade com o definido no projeto de engenharia. Ordinariamente, o preconizado é o seguinte: a) Para o corpo dos aterros, na umidade ótima, mais ou menos 3%, até se obter a massa específica aparente
Compartilhar