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AUSCULTA PULMONAR FTC

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CURSO FISIOTERAPIA 
MATERIAL DIDÁTICO AUSCULTA PULMONAR 
Profa. Fabiana Palma 
 
Ausculta Pulmonar 
 
Ausculta é um método de exploração funcional que consiste basicamente em permitir 
a audição dos ruídos normais ou patológicos, que são produzidos no interior das vias 
aéreas respiratórias pela passagem do fluxo aéreo inspiratório e expiratório. É utilizada 
para avaliar a condição do paciente, e os efeitos da terapia. 
 
Passos para a realização da Ausculta Pulmonar 
 
1. Checar Condições necessárias para uma boa ausculta: 
 
• Audição normal do examinador 
• Estetoscópio completo 
• Estetoscópio adequado 
• Padronização da técnica de exame 
• Conhecimento do ruídos normais e adventícios 
 
2. Checar se o ambiente está tranquilo e se possível ausente de barulhos 
externos. 
 
 
 
 
 
 
 
3. O avaliador deverá ter em posse o estetoscópio com todas as suas partes 
integras. 
 
 
 
 
 
 
 
4. Sobre o posicionamento do paciente: 
 
• Tórax desnudo para evitar a fricção do estetoscópio com a roupa 
• Na ausculta (AP) deve-se percorrer o tórax de cima para baixo, nas faces 
posterior, anterior e lateral. 
• Simétrica e comparativa 
• Deve ser instruído a respirar profundamente pela boca. 
• Avaliar o ciclo respiratório completo, ou seja, a inspiração e expiração 
 
5. Sobre os Procedimentos: 
 
• A Ausculta Pulmonar deve ser sistemática (anterior, lateral e posterior) 
• Avalie no mínimo um ciclo respiratório em cada posição do estetoscópio; 
• Comparar intensidade, agudeza e qualidade dos sons respiratórios entre os 
pulmões direito e esquerdo; 
• Solicitar respirações profundas e tosse. 
 
6. Atentar para as causas de possíveis erros na ausculta respiratória: 
 
• Respiração muito superficial e arrítmica 
• Respiração nasal 
• Ruídos de deglutição 
• Enfisema subcutâneo 
• Crepitações articulares 
• Atrito das roupas e dos fâneros torácicos 
• Transtornos auditivos do examinador 
• Defeito do estetoscópio. 
 
 
 
 
Iniciando o exame: 
 
 
NORMAS E CONDUTAS 
 1. Lave as mãos, garanta bom ambiente tentando não ser ruidoso em excesso. 
 2. Faça as apresentações (adequadas à interação), como nome, cargo/profissão, objetivo 
(atente ao vestuário profissional). 
3. Informe ao paciente/colega sobre o que vai acontecer durante o exame e como acredita que 
serão os resultados. 
4. Peça consentimento para iniciar o procedimento. 5. Avalie possíveis contraindicações ou 
precauções aos testes com relação aos sintomas presentes, intervenções, cirurgias passadas, 
comorbidades, algum receio ou preocupação por parte do examinado 
 
 
 
 
 
Áreas da ausculta pulmonar
 
 
OBRIGATORIAMENTE a ausculta pulmonar é composta 
por dois tipos de investigação: 
 
1. Murmúrio vesicular (MV) 
2. Ruidos adventícios 
 
1. AVALIAÇÃO DO MURMÚRIO VESICULAR (MV) 
• Trata-se da entrada e saída de ar, observando sua presença, intensidade 
e duração. 
• O som é suave, não havendo pausa entre a inspiração e expiração. 
• A presença e a distribuição devem ser descritas, assim como a presença 
de anormalidade na localização desse som. 
 
Tipos de Murmúrio vesicular encontrados: 
• Murmúrio vesicular presente (MV +) ou Murmurio vesicular bem 
distribuído (MVBD) 
• Murmurio vesicular reduzido (MV↓) 
• Murmurio vesicular abolido ( MV ø) 
 
ATENÇÃO: É NECESSARIO INFORMAR O LOCAL QUE FOI CONSTATADA 
ALTERAÇÃO. 
EX: AP: Murmurio vesicular REDUZIDO EM BASE DE PULMAO DIREITO 
 
2. AVALIAÇÃO DO RUÍDO ADVENTÍCIO 
Ruídos adventícios (respiratórios) não audíveis em condições normais. Podem ser 
originados na árvore brônquica, nos alvéolos ou no espaço pleural. 
Podem ser caracterizados como sons contínuos (duração de 950 milissegundos) e sons 
descontínuos. 
Sons respiratórios anormais: 
• Roncos - secreções espessas nos grandes brônquios/ mais proeminente na 
expiração ou obstrução intrínseca ou extrinseca. 
• Sibilos - passagem de ar numa via aérea estreita/ broncoespasmo ou secreções 
espessas nos brônquios e bronquíolos, podendo ser acompanhada de espasmos 
muscular 
• Crepitações finas 
• Estertores - ruídos finos, descontinuados, curtos, ouvidos durante a inspiração 
• Crepitações grossas 
• Estertores - som semelhante ao rompimento de bolhas, pode ser auscultado em 
todo o tórax, na inspiração e expiração 
 
 ATENÇÃO: É NECESSARIO INFORMAR O LOCAL QUE FOI CONSTATADA 
ALTERAÇÃO. 
EX: AP: Murmúrio vesicular REDUZIDO EM BASE DE PULMAO DIREITO COM 
PRESENÇA DE CREPITAÇÕES EM AMBAS AS BASES PULMONARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
RUIDO CARACTERISTICA SEMELHANÇA SIGNIFICADO 
Roncos Som grave e 
contínuo. 
Resulta da presença 
de secreção que 
adere 
às paredes dos 
brônquios maiores, 
reduzindo sua luz. Ou 
obstrução ex: 
tumoração. 
 
 
Ronco durante o 
sono 
Sugestivo de obstrução, 
secreção mais distal. 
sibilos Som agudo, mais 
comum na fase 
expiratória. 
Resulta da redução 
da luz 
brônquica/bronquiolar 
“piar de 
passarinho”,“miar 
do gato”, “chiado 
 
Fase expiratória: sugere 
bronco-
constricção=broncoespasmo 
(asma, DPOC) 
Fase inspiratória: 
sugere obstrução de vias 
aéreas periféricas. 
 
secreção espessa, 
edema de parede 
bronquiolar. 
 
Crepitações Ruídos finos, 
descontínuos, 
homogêneos; 
 
Atrito de cabelo, 
pisar em folha 
seca 
Sugestivo de presença de 
líquido intra-alveolar. 
Hipoventilação 
secreção; 
 
Fonte: Próprio autor 
 
Exemplos: 
AP: MVBD s/ RA; 
AP: MV↓ em bases com crepitações inspiratórias bibasais; 
AP: MV ø em base esquerda com presença de roncos em ápices de AHTx; 
AP: MV↓ globalmente com sibilos difusos

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