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* * Teoria Política Moderna Profa.: Juliana Vitorino Alexis de Tocqueville: sobre a liberdade e a igualdade. * * Tocqueville (1805-1859) Aristocracia francesa Pensador político e historiador Análises sobre a democracia francesa Evolução das democracias ocidentais Democracia estadunidense Igualdade + liberdade democracia. Participação política * * Uma nova ciência política Através da reflexão clássica explicar o desenvolvimento sociopolítico das realidades por ele estudadas. Vários países europeus + EUA e suas realidades políticas, considerando tanto a história política e social, quanto as contradições, tentando inclusive fazer previsões. Previsão: EUA e URSS, guerra fria. * * Tocqueville analisa, na prática, os conceitos clássicos dos contratualistas liberdade e igualdade. Questão principal em toda sua obra: “O que fazer para que o desenvolvimento da igualdade irrefreável não seja inibidor da liberdade, podendo destruí-la”? * * A igualdade é inerente à democracia Em Tocqueville, o importante é entender que tipo de relação existe entre a liberdade e a igualdade ou onde a democracia se realizava com liberdade. EUA do século XIX * * A democracia na América Análise descritiva e detalhada Visão da democracia aplicada aos EUA “tipo ideal” de democracia Mostrar ao povo francês o que é democracia Para Tocqueville, a democracia era um processo universal e não isoladamente estadunidense. O processo democrático = constante aumento da igualdade de condições é universal, inevitável e praticamente materialização da vontade divina. “Querer parar a democracia pareceria, então, lutar contra Deus”. * * Desvios da igualdade Crítica à democracia EUA diferenças econômicas, raciais e culturais. Igualdade, em Tocqueville, não era apenas a econômica No desenvolvimento das capacidades culturais e políticas um povo se torna mais homogêneo. EUA escravos, mesmo livres, marcados pela cor. Fator gerador de igualdade: lei, crença, princípio que declare que os homens são iguais. Processo igualitário não poderá ser sustado. * * Preocupações em torno da igualdade Democracia poderia tornar-se uma tirania Processo de igualdade crescente pode limar a liberdade * * Aparecimento de uma sociedade de massas, permitindo uma tirania da maioria. Temor de que a cultura igualitária acabe com a possibilidade de manifestações de minorias ou indivíduos. A massa enquanto normalidade Tudo que escapa à massa, é impossível de realizar-se Arte, ciência e filosofia em perigo * * Surgimento de um Estado despótico/autoritário Apareceria como efeito do individualismo, alimentado pela indústria capitalista Interesse maior é o lucro e a riqueza O “público” se esvazia de sentido e interesse O Estado age cada vez mais sem consultar o povo, confiando em seu desinteresse. * * Para evitar esses perigos... Atividade política dos cidadãos Instituições Instituições para vigiar e garantir a liberdade * * Hegel Professor Europa Jusnaturalismo grau mais alto do jusnaturalismo Sociedade civil “estrutura de dependências recíprocas, onde os indivíduos satisfazem suas necessidades através do trabalho, da divisão do trabalho e da troca, asseguram a defesa de sua liberdade, propriedade e interesses através da administração da justiça e corporações”. Esfera de interesses privados e antagônicos entre si. Contrapõe-se à ideia de Estado político, que é uma unidade. * * O papel da história O dever ser “consequências dramáticas”. Ao construírem a teoria do contrato homens livres ficção. Hegel não construir uma filosofia sobre a história, mas uma filosofia enquanto expressão especulativa da própria história. Tomar a natureza humana dentro de seu desenvolvimento histórico. “Horror” por teorizar sobre o Estado ideal * * A liberdade Aristóteles “quem é dependente não é livre”. Hegel “o oriente sabia e sabe que somente um é livre, o mundo grego e romano sabe que alguns são livres, o mundo germânico sabe que todos são livres”. A liberdade é consequência da evolução das formas de governo. A primeira forma da história universal é o despotismo; a segunda, a democracia e a aristocracia, a terceira é a monarquia. * * Novo conceito de liberdade Não existe liberdade em geral O conceito, em Hegel, também supõe o contrário dele, ou seja, a existência da coerção, que também varia historicamente. Em Locke, a liberdade existe quando não existe limite Em Rousseau o homem obedece ao que ele mesmo se dá por lei Em Hegel, a liberdade é um estado em que o homem pode se realizar como homem e construir um mundo adequado a seu conceito. A liberdade está atrelada à consciência da necessidade. * * O Estado Hegel pretendeu restabelecer o reinado da razão. Uma razão ampliada, onde coubesse todas as obras da criação do espírito humano a arte, a ciência, a política, etc. A razão serviu de instrumento de compreensão sobre a noção da liberdade. O Estado moderno é a realização da razão. Sendo a razão inerente a sociedade inteira. É o fim da atividade da vida ética de uma comunidade (primazia ontológica). Não é apenas um aparato institucional, mas forma que efetiva a realização social. * * A realidade da ideia ética a unidade de dois momentos fundamentais, a autoconsciência do indivíduo e o mundo objetivo (leis e instituições). Superando os interesses particulares universalidade. Contra a ideia de que o Estado é a soma de várias vontades, da aglutinação de uma multidão. * * O Estado é a efetivação da razão e da liberdade, mas para que essa liberdade se efetive é necessária uma relação dialética entre o indivíduo e o Estado. Ou seja, o Estado deve reconhecer a liberdade de o indivíduo levar uma vida privada, enquanto o indivíduo deve reconhecer o Estado como seu fim imanente (que ele não veja os interesses do Estado como sendo diferente dos dele). É no Estado que o indivíduo encontra sua liberdade efetiva * *
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