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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SALINÓPOLIS ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO CALEBE HERYSON OLIVEIRA DA SILVA ILDSON CRISTIAN GAIA DE CARVALHO IZABELA FONSECA DOS SANTOS CINÉTICA QUÍMICA SALINÓPOLIS – PA 2022 CALEBE HERYSON OLIVEIRA DA SILVA (202268840005) ILDSON CRISTIAN GAIA DE CARVALHO (202268840033) IZABELA FONSECA DOS SANTOS (202275540004) CINÉTICA QUÍMICA Relatório apresentado ao Prof. Me. Emanuele Dutra Valente Duarte, da Faculdade de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, na Universidade Federal do Pará, Campus Salinópolis, como requisito avaliativo da disciplina de Química Geral Experimental. SALINÓPOLIS – PA 2022 http://docente.ufpa.br/leonardo2016 RESUMO Há muitas formas de abordar a cinética química, sendo que elas podem ser das mais variadas maneiras, é podem também ser aferidas de diversas formas. Mas o presente relatório aborda aspectos focado principalmente em relação a cinética química das reações, apresentadas principalmente através de experimentos realizados em laboratório com a supervisão da docente Emanuele Dutra, em que a velocidade, temperatura e concentrações das reações, foram destrinchadas através de métodos e experimentos que ocasionaram análises profundas, e com o auxílio de cálculos e literaturas, foi possível comprovar os resultados cientificamente para um melhor estudo sobre o tema supracitado. Palavras-chave: cinética química; velocidade; reações; temperatura; efervescente. http://docente.ufpa.br/leonardo2016 ABSTRACT There are many ways to approach chemical kinetics, and they can be in the most varied ways, and can also be measured in different ways. But this report addresses aspects mainly focused on the chemical kinetics of the reactions, presented mainly through experiments carried out in the laboratory with the supervision of professor Emanuele Dutra, in which the speed, temperature and concentrations of the reactions were unraveled through methods and experiments. which led to deep analyses, and with the help of calculations and literature, it was possible to prove the results scientifically for a better study on the aforementioned topic. Keywords: chemical kinetics; velocity; reactions; temperature; effervescent. Sumário 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 2. OBJETIVOS ............................................................................................................. 7 2.1. Objetivo Geral: ................................................................................................... 7 2.2. Objetivos Específicos ......................................................................................... 7 3. MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................... 7 3.1. Materiais............................................................................................................. 7 3.1.1.Soluções ........................................................................................................ 7 3.1.2. Equipamentos e Vidrarias ............................................................................. 8 3.1.3. Amostragem ................................................................................................. 8 3.2. Métodos .............................................................................................................. 8 3.2.1. Preparo do Material ...................................................................................... 8 3.2.2. Temperatura baixa (gelada) .......................................................................... 9 3.2.3. Temperatura próximo à fervura .................................................................... 9 3.2.4. Temperatura ambiente .................................................................................. 9 4. RESULTADOS E DISCURSÕES ............................................................................. 9 5. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 11 6. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 12 6 1. INTRODUÇÃO A cinética química estuda a velocidade das reações e os fatores que a influenciam. Algumas reações são tão rápidas que parecem ser instantâneas, outras são mais lentas, levando horas, dias ou até vários anos para se completarem (CONSTANTINO; DONATE; SILVA, 2014). Na cinética, a condição para que uma reação química ocorra, precisa que tenha uma colisão entre as moléculas dos reagentes: O3 + NO ⇌ O2 + NO2 Para que essa reação aconteça é necessário que uma molécula de O3 colida com uma de NO. Nessa colisão é rompida a ligação entre dois átomos de oxigênio, enquanto é formada uma ligação entre um átomo de oxigênio e um de nitrogênio(PERUZZO, 2006). Portanto, a espécie química existente no momento da colisão em que a ligação O-O está rompida e a ligação O-N está parcialmente formada, essa reação é chamada de estado de transição ou complexo ativado. Porém nem toda colisão e eficaz, por exemplo, considere 1 mol de O3 e 1 mol de NO colocados em um mesmo recipiente para sofrer uma reação: O3 + NO ⇌ O2 + NO2 Estimativas feitas por cientistas revelam que, a 25°C e 1 atm, cada molécula colide cerca de 109 vezes por segundo com outras moléculas, sendo um número muito elevado (PERUZZO, 2006). Portanto se todas essas colisões resultassem em formação de produto, a reação aconteceria em uma fração de segundos, possuindo uma rapidez altíssima. No entanto percebe-se que essa reação não possui uma velocidade tão elevada. Dessa forma, verifica–se que nem todas as colisões entre as moléculas de reagentes são eficazes (PERUZZO, 2006). A velocidade de uma reação química é a relação entre a quantidade de “reagente consumido” e o tempo em que a variação foi medida. (SOUZA, 2005). Com isso a velocidade das reações química aumenta quando se eleva a temperatura, pois o número de colisões por segundo entre as moléculas de uma mistura de reagentes é muito elevado. Se cada colisão resultasse em reações químicas, as reações seriam todas rápidas. O fato de existir reações lentas, leva-nos a indagar que duas moléculas reajam entre si, elas precisam ter ao se encontrarem uma energia cinética igual 7 ou superior a um valor determinado, chamado de energia de ativação (E°) (CONSTANTINO; DONATE; SILVA, 2014). Na análise da cinética das reações, estabelece-se a estequiometria da reação e a identificação de reações secundárias. As velocidades da maioria das reações químicas dependem da temperatura, e por isso, nas experiências de cinética, se mantém constante a temperatura do sistema reacional durante a reação. As reações em fase gasosa, são muitas vezes realizadas num vaso de reação em contato térmico com um grande bloco metálico. Já as reações em fase líquida são feitas com termostatos eficientes, mesmo as reações em fluxo (ATKINS; PAULA, 2008). No presente relatório, as substâncias químicas foram analisadas por intermédio de experimentos e questionamentos que corroboram para a existência de resultados no que tange a cinética química, sua relevância é para fins de estudo e desenvolvimento da gnose laboral dos discentes. 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral: O presente relatório tem como objetivo principal, os estudos e experimentos relacionados com a cinética química das reações, e para que o conhecimento dos discentes se eleve em torno do tema.2.2. Objetivos Específicos: 1. Aprimorar os conhecimentos sobre cinética química; 2. Compreender como funciona a velocidade, temperatura e concentração nas reações; 3. Utilizar a teoria para embasar conhecimentos e interpretar resultados obtidos experimentalmente. COMPOSIÇÃO DA BANCADA. CALEBE HERYSON OLIVEIRA DA SILVA ILDSON CRISTIAN GAIA DE CARVALHO IZABELA FONSECA DOS SANTOS 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Materiais 3.1.1. Soluções – 2 comprimidos efervescentes (contendo ácido cítrico e bicarbonato de sódio). 8 3.1.2. Equipamentos e Vidrarias – Balança analítica (marca: Bioscale; modelo: BL-320AB-BI) – Béquer de 100 ml; – Cronômetro; – Erlenmeyer; – Gral e pistilo; – Proveta de 100 ml; – Termômetro de mercúrio. 3.1.3. Amostragem – 6,897 g do comprimido efervescente 3.2.Métodos 3.2.1. Preparo do Material Foram pegos os dois comprimidos efervescentes e divididos em 4 partes, como mostrado na Figura 1; Figura 1 – Ilustração dos comprimidos efervescentes sendo divididos. Após esse processo, a parte 4 foi dividido em duas partes, e a parte 4.1 foi triturada, conforme a Figura 2; Figura 2 – Ilustração dos processos da 4 parte do efervescente 9 E posteriormente tiveram todos os seus pesos aferidos, e foram reservados em vidros de relógios distintos, e os dados foram elencados em uma tabela, como pode ser analisado na Tabela 1. 3.2.2. Temperatura baixa (gelada) Foi aferido 100 ml de água gelada em uma proveta, e ulterior para um erlenmeyer e teve sua temperatura medida, depois desse processo, e teve a parte 1 do efervescente introduzida para que a reação ocorresse. 3.2.3. Temperatura próximo à fervura Foi aferido 100 ml de água com uma temperatura elevada numa proveta sucedeu que seu conteúdo foi transferido para um erlenmeyer, sua temperatura foi medida com um termômetro de mercúrio, e após esse procedimento, a parte 2 do efervescente foi inserida na vidraria que continha o líquido para que procedesse sua reação. 3.2.4. Temperatura ambiente Em uma proveta foi aferido 100 ml de água destilada em temperatura ambiente, e passado para um erlenmeyer, e a parte 3 do efervescente colocada no processo, para que ocorresse a reação. O procedimento supracitado foi reprisado para os dois experimentos posteriores, eles tiveram sua temperatura, massa e tempo de dissolução (que é o tempo que decorre a reação) aferidos, com as duas partes restantes, que nesse caso é a parte 4.1 e 4.2. 4. RESULTADOS E DISCURSÕES Tabela 1 – Resultados da cinética de comprimido efervescente Parte do comprimido Massa (g) Tempo de reação na água gelada (s) A Tempo de reação em temperatura ambiente (s) B Tempo de reação de temperatura elevada (s) C Velocidade média. 𝑉𝑚 = 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 (𝑔) 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (𝑠) A B C 1 1,835 73,86 – – 2,4 x 10 -2 – – 2 1,586 – – 36,35 – – 4,3 x 10 -2 3 1,898 – 58,88 – – 3,2 x 10 -2 – 4.1 0,729 – 49,88 – – 1,4 x 10 -2 – 4.2 0,849 – 46,53 – – 1,8 x 10 -2 – 10 Tabela 2 – Temperatura da água nos experimentos Parte do comprimido Temperatura da água (Cº) 1 16 2 50 3 28 4.1 27 4.2 27 4.1 A temperatura influência na velocidade da reação? Por quê? Sim, isso acontece porque, com o aumento da temperatura, a energia cinética das moléculas das substâncias reagentes aumenta, ou seja, elas movimentam- se em uma maior velocidade, o que aumenta a quantidade de choques efetivos que resultam em uma reação mais rápida. 4.2 O tamanho do comprimido influência na reação? Explique Sim, porque a área de contato aumenta a velocidade de reação do sistema, exemplo disso, e que na parte 1 do efervescente e possível observar que ele reage das bordas até chegar no seu núcleo (centro), pois conforme a área em contato com a solução que está procedendo a reação vai se dissolvendo, vem vindo novas “camadas” do comprimido, já na parte 4.1, em que o efervescente está mais fragmentado, cada partícula tem sua própria área de contato, amplificando e muito essa área, diferentemente do que visto na parte 1, 2 e 3, em que é somente “uma” partícula. 4.3 Escreva a equação completa que traduz a reação do ácido cítrico com o bicarbonato. NaHCO3(aq) + C6H8O7(aq) → H2O(ℓ) + CO2(g) + Na3C6H5O7(aq) 11 5. CONCLUSÃO Depreende-se, que os estudos relacionados cinética química no que tange a esse relatório, foram de suma importância para o cenário acadêmico, pois através dele, foi possível definir alguns métodos da cinética, voltados para as reações químicas utilizados principalmente através da velocidade, temperatura e concentração nas reações, em através das práticas experimentais, que se utilizou efervescentes adjunto da água em variadas temperaturas para que houvesse o máximo de retenção das informações, e através de cálculos e literaturas que corroboraram para o melhor conhecimento do assunto supracitado. Portanto, ele foi imprescindível para os discentes, pois através dele aumentou-se o nível de conhecimento a respeito da cinética química e questões que sondam em volta do tema. 12 6. REFERÊNCIAS ATKINS, P.; PAULA, J. Física-Química. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. v. 1 CONSTANTINO, M. G.; DONATE, P. M.; SILVA, G. V. J. Fundamentos de Química Experimental. 1. ed. São Paulo, SP: Editora da Universidade de São Paulo, 2014. v. 2 PERUZZO, F. MIRAGAIA. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2006. v. 1 SOUZA, E. Fundamentos de Termodinâmica e Cinética Química. 1. ed. Belo Horizonte, BH: UFMG, 2005. 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 1. 2. 2.1. Objetivo Geral: 2.2. Objetivos Específicos 3. : 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Materiais 3.1.1. Soluções 3.1.2. Equipamentos e Vidrarias 3.1.3. Amostragem 3.2. Métodos 3.2.1. Preparo do Material 3.2.2. Temperatura baixa (gelada) 3.2.3. Temperatura próximo à fervura 3.2.4. Temperatura ambiente 4. RESULTADOS E DISCURSÕES 5. CONCLUSÃO 6. REFERÊNCIAS
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