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REVISÃO RESPOSTAS-1

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1. Em se tratando do tema do concurso de pessoas, é CORRETO afirmar: 
 
a) O crime culposo admite a participação, desde que comprovada a colaboração. 
b) O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, são, via de regra, puníveis, ainda 
que o crime não chegue nem a ser tentado. 
c) Para a caracterização do concurso de agentes exige-se que a pessoa concorra com uma 
causa para o resultado, não admitindo-se a coautoria em crime culposo. 
d) As circunstâncias ligadas ao sujeito não se estendem aos demais autores, salvo 
quando forem elementos constitutivos do crime. 
e) É possível que a participação seja considerada de menor importância, mas isso não 
interfere na pena aplicada ao agente. 
 
2. Consta de voto do eminente Ministro Ayres Britto proferido em uma das fases do 
julgamento da Ação Penal 470/MG: 
“O núcleo político tachado pelo Ministério Público como intelectual ou mentor da 
empreitada criminosa, claro que, dentro dele, com gradações de protagonizações, a 
legitimar a aplicação da teoria do domínio do fato para responsabilizar, de modo pessoal, 
porém graduado, os respectivos agentes. E dois núcleos operacionais a serviço do núcleo 
político: um núcleo operacional financeiro em torno dos bancos já nominados e um núcleo 
publicitário operacional serviente do núcleo político…” 
Sobre a acima referida Teoria do Domínio do Fato, é CORRETO afirmar: 
a) que ela trata de autoria e coautoria do crime e, aplicada ao Direito pátrio, define que 
o autor mediato deve ser tido como partícipe porque sua conduta realística não executa 
o verbo núcleo do tipo. 
b) que é aplicável ao Direito pátrio, em que foi adotada a chamada teoria restritiva, 
e define o autor como aquele que detém o controle total da empreitada criminosa, 
com poderes sobre as ações de todos os partícipes e com o próprio controle 
funcional do fato. 
c) como o Código Penal adotou a teoria restritiva (“na medida de sua culpabilidade”), a 
adoção da teoria do domínio do fato importa em responsabilização objetiva. 
d) que ela foi adotada de forma explícita na reforma da parte geral do Código Penal 
(1984) e desde então tem sido aplicada, até de forma exagerada, pela Suprema Corte. 
e) que o mencionado julgamento da Suprema Corte ficou famoso por ter, pela primeira 
vez, aplicado no Direito pátrio (em que predominava o finalismo) a teoria do domínio 
do fato. 
 
3. João é servidor público do Estado de Santa Catarina. Vendo que sua repartição conta 
com computadores modernos, muito valiosos no mercado, acerta com José, seu 
amigo, que usualmente pratica roubos e furtos (o qual se sabe já ter sido condenado, 
com pena extinta há um ano pelo seu cumprimento), a subtração dos referidos 
computadores para posterior revenda. No dia combinado, João, valendo-se do acesso 
facilitado à repartição pública, ingressa no local, permite a entrada de José, e ambos 
subtraem, para si, cerca de 10 computadores portáteis. 
Considerando a situação narrada, sobre o concurso de pessoas, assinale a afirmativa 
correta. 
a) A circunstância de João ser servidor público é personalíssima, não podendo 
atingir José, que responderá por crime patrimonial comum. 
b) De acordo com a teoria do domínio do fato, apenas João poderia ser considerado 
autor, pois é o único com acesso à repartição pública. 
c) A reincidência de José, por repercutir na reprovação do ilícito, é uma 
circunstância objetiva, que se comunica aos demais coautores. 
d) De acordo com a teoria monista, ainda que José não soubesse do fato de João ser 
servidor público, deveria responder por peculato. 
e) João e José deverão responder por peculato, ainda que apenas João seja 
servidor público, pois esta circunstância é elementar do tipo. 
 
4. No que diz respeito à aplicação da pena, em sede de Direito Penal, assinale a 
alternativa correta. 
a) Na fixação da pena de multa o juiz não tem o dever de atender a situação econômica 
do réu. 
b) Consiste no pagamento ao fundo judiciário o pagamento de certa quantia fixada na 
sentença, atualizada, em caso de execução, pelos índices de correção monetária. 
c) A aplicação da pena de multa segue o sistema trifásico de aplicação da pena adotado 
pelo Código Penal. 
d) Não podem substituir as penas privativas de liberdade iguais ou inferiores a um ano. 
e) O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um 
trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente. 
 
5. Cadu, com o objetivo de matar toda uma família de inimigos, pratica, durante cinco 
dias consecutivos, crimes de homicídio doloso, cada dia causando a morte de cada um 
dos cinco integrantes da família, sempre com o mesmo modus operandi e no mesmo 
local. Os fatos, porém, foram descobertos, e o autor, denunciado pelos cinco crimes 
de homicídio, em concurso material. 
Com base nas informações expostas e nas previsões do Código Penal, provada a autoria 
delitiva em relação a todos os delitos, o advogado de Cadu 
a) não poderá buscar o reconhecimento da continuidade delitiva, tendo em vista que os 
crimes foram praticados com violência à pessoa, somente cabendo reconhecimento do 
concurso material. 
b) não poderá buscar o reconhecimento de continuidade delitiva, tendo em vista que os 
crimes foram praticados com violência à pessoa, podendo, porém, o advogado pleitear o 
reconhecimento do concurso formal de delitos. 
c) poderá buscar o reconhecimento da continuidade delitiva, mesmo sendo o delito 
praticado com violência contra a pessoa, cabendo, apenas, aplicação da regra de 
exasperação da pena de 1/6 a 2/3. 
d) poderá buscar o reconhecimento da continuidade delitiva, mas, diante da 
violência contra a pessoa e da diversidade de vítimas, a pena mais grave poderá ser 
aumentada em até o triplo. 
 
6. A.A. descobriu que seus sócios, B.B. e C.C., desviaram recursos substanciais da 
empresa para contas bancárias de familiares destes. Com o propósito de se vingar, 
A.A. chamou os sócios B.B. e C.C. para uma reunião entre os três. Anteriormente, 
A.A. havia envenenado o café que B.B. e C.C. sempre consumiam nessas ocasiões, 
sendo que A.A. não tomava café. B.B. e C.C. tomaram o café e morreram em 
decorrência da ingestão do veneno. 
A partir das noções sobre o concurso de crimes, é correto afirmar que A.A. cometeu dois 
crimes de homicídio qualificado em: 
a) continuidade delitiva. 
b) continuidade delitiva especial. 
c) concurso formal próprio. 
d) concurso formal impróprio. 
e) concurso material. 
 
7. Julgue como correta ou incorreta a questão e justifique sua resposta: 
 O concurso formal próprio distingue-se do concurso formal impróprio pelo elemento 
subjetivo do agente, ou seja, pela existência ou não de desígnios autônomos. 
CORRETA! No concurso formal impróprio há uma multiplicidade de vontades, o 
agente quer produzir mais de um resultado com a sua conduta, diferentemente do 
concurso formal próprio, no qual ele não busca mais de um resultado ou age com 
culpa em todos eles. 
 
8. Caso um indivíduo obtenha de um amigo, por empréstimo, uma arma de fogo, dando-
lhe ciência de sua intenção de utilizá-la para matar outrem, o amigo que emprestar a 
arma será considerado partícipe do homicídio se o referido indivíduo cometer o crime 
pretendido, ainda que este não utilize tal arma para fazê-lo e que o amigo não o 
estimule a praticá-lo. 
Errado. Se o indivíduo não utilizar a arma emprestada por seu amigo, o dono da 
arma não irá responder como partícipe do homicídio, haja vista que sua 
contribuição será considerada irrelevante para a obtenção do resultado do delito. 
 
9. Bruna, com 19 anos de idade, grávida, e Celso, com 17 anos de idade, combinaram 
de subtrair bens de uma residência cujos moradores estavam viajando. Bruna ficou 
responsável por vigiar a entrada da casa e pegar os objetos que Celso lhe entregasse 
pela janela. Quando Celso estava dentro da casa, foi surpreendido pela empregada da 
família e acabou por acertar-lhe a cabeça com umobjeto pontiagudo, causando-lhe a 
morte. Bruna somente tomou conhecimento do fato quando Celso lhe narrou o 
ocorrido ao chegarem com os objetos a um esconderijo. A partir da situação hipotética 
precedente, julgue o item a seguir e justifique. 
Bruna é responsável pelos fatos ocorridos na casa, inclusive pela morte da 
empregada, em função do prévio ajuste criminoso feito com Celso. 
 
ERRADO. No caso narrado há uma cooperação dolosamente distinta / desvio 
subjetivo de condutas. Isso ocorre quando um dos concorrentes do crime pretendia 
integrar ação criminosa menos grave do que aquela efetivamente praticada por outro. ser-
lhe-á aplicada a pena do crime que pretendia cometer, aumentada até metade na hipótese 
de ter sido previsível o resultado mais grave 
10. Antônio, Carlos e Pedro, previamente ajustados, subtraíram diversos bens 
pertencentes a um estabelecimento comercial. Após deixarem o local, foram 
encontrados pela polícia, ainda na posse dos bens. A partir dessa situação hipotética, 
julgue o item a seguir. 
- Caso Antônio venha a ser condenado à pena de três anos de reclusão e o juiz reconheça 
a reincidência em razão de condenação anterior pelo crime de receptação, estará vedada 
a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. - 
ERRADO. 
A reincidência específica tratada no art. 44, § 3º, do Código Penal somente se aplica 
quando forem idênticos, e não apenas de mesma espécie, os crimes praticados. 
EXCEÇÃO: o juiz poderá conceder a pena restritiva de direitos ao condenado, mesmo 
ele sendo reincidente, desde que cumpridos dois requisitos previstos no § 3º do art. 44: 
a) a medida (substituição) deve se mostrar socialmente recomendável; 
b) a reincidência não pode ocorrer em virtude da prática do mesmo crime (não pode ser 
reincidente específico). 
11. Pretendendo matar seus dois irmãos Mévio e Caio e, com isso, garantir-se como único 
herdeiro de seus ricos pais, Tício se aproveita do fato de Mévio e Caio estarem 
enfileirados e efetua um único disparo de fuzil em direção a estes, sabendo que, pelo 
potencial lesivo do material bélico, aquele único tiro seria suficiente para causar a 
morte dos dois colaterais, o que efetivamente ocorre. 
Descobertos os fatos, caberá ao Promotor de Justiça oferecer denúncia contra Tício pela 
prática de dois crimes de homicídio qualificado em 
Dois crimes de homicídio em concurso formal impróprio, devendo as penas serem 
somadas.

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