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2 - Direito Tributário e Empresarial - Unidade 02

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Direito Tributário e Empresarial
Unidade 02- CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
1
Plano de Estudos 
UNIDADE 1 – DIREITO TRIBUTÁRIO
Tópico 1 - Conceito do Direito Tributário
Tópico 2 – Fontes do Direito Tributário
Tópico 3 – Interpretação e Integração da Lei Tributária
Tópico 4 – Vigência e Aplicação da Lei Tributária
UNIDADE 2 – CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
UNIDADE 3 – DIREITO EMPRESARIAL
Tópico 1 – Conceito e classificação dos tributos
Tópico 2 – Competência Tributária e limites ao poder de tributar
Tópico 3 - Relação Jurídica Tributária
DIREITO TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL
Tópico 1 - Breve histórico – surgimento e evolução do direito empresarial
Tópico 2 – Sociedades Empresárias
Tópico 3 – Títulos de Créditos, recuperação de empresa e Falência
2
Unidade 2
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• compreender o conceito de tributo e sua aplicação prática no dia a dia;
• conhecer os principais tipos e classificações dos tributos;
• verificar como eles surgem e quem pode instituí-los;
• conhecer as principais limitações que os entes federados possuem quando
instituem os tributos que são de sua competência, especialmente os princípios e as imunidade previstas na Constituição Federal;
• entender os elementos da relação jurídica tributária, especialmente, o
conceito de fato gerador, hipótese de incidência, obrigação tributária e os
sujeitos dessa relação;
• perceber as modalidades de responsabilidade tributária;
• estudar os institutos do procedimento tributário, como lançamento fiscal,
as hipóteses de suspensão, exclusão e extinção do crédito tributário;
• analisar as formas de apuração de tributos federais;
• entender a importância do planejamento tributário nas empresas.
DIREITO TRIBUTÁRIO E EMPRESARIAL
Tópico 1 – Conceito e classificação dos tributos
Tópico 2 – Competência Tributária e limites ao poder de tributar
Tópico 3 - Relação Jurídica Tributária
3
Conceito e Classificação do Direito Tributário
Tópico 1
4
2 - Conceito de Tributo
Prestação pecuniária significa dizer que ele consiste em uma obrigação de dar dinheiro ao Estado, de modo que não pode ser pago de outra forma, que não seja em moeda = Jamais um contribuinte irá pagar um imposto prestando serviços em troca
Compulsória: significa que o contribuinte não tem a opção de não pagar, ou seja, é coercivo.
Instituído por lei: A prestação compulsória, só pode ser exigida por lei
Cobrado mediante lançamento: só pode ser cobrado pelo lançamento. O lançamento é o procedimento administrativo realizado pelo ente estatal que descreve e quantifica, impondo ao contribuinte o dever de pagar
O tributo não pode ser confundido com uma pena ou sanção.
5
2 – Classificação dos Tributos
Vamos conhecer de forma detalhada cada uma das espécies? 
Como Memorizar a tabela ao lado.
MEMORIZE: “Tributo é um T I M E CONTRIBUIÇÃO”, em que:
T – de “Taxas”;
I – de “Impostos”;
M – de Contribuições de Melhoria;
E – de “Empréstimos” Compulsórios;
Contribuição – Contribuições.
6
3.1 Impostos
A definição de imposto está prevista no art. 16 do Código Tributário Nacional: 
“Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte” (BRASIL, 2018b). 
Na Constituição Federal, os impostos têm fundamento no art.145, inciso I, que prevê:
 “Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
 I - impostos; [...]” (BRASIL, 2018c).
Nota-se que a característica fundamental dessa espécie tributária é a não vinculação a uma contraprestação imediata e específica, o que significa: dizer que não importa se o contribuinte teve uma efetiva contraprestação por parte do Estado, basta que o contribuinte pratique o fato previsto na lei como passível de tributação, que já será obrigado a pagá-lo.
A título de exemplo, se o contribuinte for proprietário de um veículo automotor, pouco importa se as condições das estradas estão propícias para uso, o fato é que, sendo proprietário de um veículo automotor, deverá realizar o pagamento do IPVA.
Vocês conseguem sentir o peso dos impostos na sua vida?
7
3.1 Impostos
Resumidamente, os impostos que existem em nosso país estão resumidos na figura a seguir:
Visualize as imagens nas páginas 68 e 69
Na doutrina jurídica (SABBAG, 2016, p. 795) existem várias classificações no estudo dos impostos. A figura a seguir sintetiza as classificações existentes:
8
3.2 Taxas
As taxas, diferentemente dos impostos, estão vinculadas à atuação estatal, ou seja, “o Estado exerce determinada atividade e, por isso, cobra a taxa da pessoa a quem aproveita aquela atividade” (AMARO,2010, p. 31). 
Esta espécie tributária está regulamentada no art. 145 II da Constituição Federal
O art. 77 do Código Tributário Nacional segue a mesma dicção. Da previsão constitucional e legal, extraem-se duas modalidades de taxa:
a) a taxa de polícia ou de fiscalização e;
b) a taxa de serviço ou de utilização
Exemplos: taxa de alvará, a taxa de fiscalização de anúncios, taxa de bombeiro, taxa de controle de fiscalização ambiental, entre outras. 
Exemplos: a taxa de coleta de lixo, as custas judiciais, entre outras
3.2 Taxas
Entende-se por preço público em sentido amplo o valor cobrado pela prestação de uma atividade de interesse público qualquer, privativa ou não do Estado, desde que prestada diretamente por uma pessoa jurídica de direito privado, estando sujeita a restrições na livre fixação do seu valor. Fonte: enciclopédiajuridica
Exemplo: Pedágio
Vocês gastam muito com preço público?
3.3 Contribuições de Melhorias
Contribuição de melhoria = Tributo cobrado do contribuinte com o proposito de financiar os custos da obra pública que resultou na valorização do imóvel. 
Ex: obras de arborização, pavimentação, esgotos pluviais, entre outras.
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
3.3 Contribuições de Melhorias
Uma dúvida: por que nunca se ouve falar de sua cobrança, na prática? Por que há tão pouca jurisprudência sobre ela, se comparada, v.g., com o ICMS.
Motivos: Complexidade, difícil determinar a ocorrência de valorização imobiliária e, mais ainda, relacioná-la com uma obra pública levada a efeito nas proximidades
Fonte: Conjur.com
3.4 Empréstimos Compulsórios
Essa espécie tributária só poderá ser instituída pela União. Da disposição constitucional citada, colhem-se três situações que possibilitam a instituição do empréstimo compulsório: 
calamidade pública, 
guerra externa ou sua iminência
 investimento público.
3.5 Contribuições
É característica das contribuições, assim como ocorre com as taxas, a sua vinculação a determinada atividade estatal, ou seja, as contribuições possuem destinação específica e, por isso, são classificadas como tributos afetados à execução de uma atividade estatal ou paraestatal específica, que pode, ou não, beneficiar diretamente o contribuinte.
Vamos conhecer alguns exemplos destas contribuições?
3.5 Contribuições
As contribuições sociais podem ser destinadas à seguridade social. Estas possuem disposição constitucional específica, prevista no art. 195 da Constituição Federal, e estão destinadas a financiar/custear a seguridade social. 
3.5 Contribuições
IMPORTANTE: Informação Complementar
O art. 149-A da Constituição Federal, instituído pela Emenda Constitucional nº. 29/2002, estabeleceu a possibilidade de os Municípios e o Distrito Federal instituírem uma espécie de contribuição que visa custear o serviço de iluminação pública.
Competência Tributária e Limites ao Poder tributar
Tópico 2
17
2. Competência Tributária
A competênciatributária “é uma das parcelas entre as prerrogativas legiferantes de que são portadoras as pessoas políticas em consubstancia na possibilidade de legislar para a produção de normas jurídicas” (CARVALHO, 2012, p. 269).
??? Vamos entender melhor...
Faz parte desta competência a competência legislativa sobre a matéria, nos moldes do art. 6 do Código Tributário Nacional, isto significa que, além de instituir o tributo, o ente federado poderá legislar sobre a matéria, respeitando os limites previstos na própria Constituição Federal.
Competência tributária é a possibilidade conferida pela Constituição Federal aos entes federativos de instituírem em seus territórios determinados tributos. Diante dessa autorização constitucional, o ente pode, por meio de lei stricto sensu [é apenas a norma jurídica aprovada regularmente pelo Poder Legislativo], instituir o tributo em seu território.
Fonte: aurum
É importante diferenciar a capacidade tributária ativa da competência tributária. A primeira refere-se à capacidade de fiscalizar e arrecadar o tributo, enquanto a última é o poder de instituir e legislar sobre determinado gravame ou regulando sua funcionalidade.
2.1 Classificação das Competências
A doutrina jurídica classifica a competência tributária em: 
privativa;
 comum; 
cumulativa; 
 residual; 
 extraordinária.
Vamos conhecer?
19
Competência privativa = É à competência que a Constituição Federal atribuiu a cada ente federado para instituir determinado tributo e que só pode ser exercida por aquele mesmo ente.
2.1 Classificação das Competências
2.1.1 Competência Privativa
I = Compete legislar sobre tudo que esta previsto no Artigo 22
E = Possível delegar por lei complementar
Fonte: Jusbrasil
2.1.2 Competência Comum/Concorrente
2.1 Classificação das Competências
A competência comum, como a denomina a Constituição no art. 23, é aquela na qual se atribui a todos os entes federativos [políticos] a execução de uma relação de atividades ou serviços, e, por essa razão, o dispositivo cuida da competência material, ou administrativa.
Fonte: revista.esmec.org
A competência concorrente = É a competência que se exerce simultaneamente sobre a mesma matéria por mais de uma autoridade ou órgão.
Exemplo:
É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
Fonte: JusBrasil
Exemplos:
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a competência concorrente dos estados, Distrito Federal, municípios e União para estabelecer providências concretas no combate à Covid-19, doença provocada pelo novo coronavirus.
Fonte: jota.info
Por exemplo, no âmbito estadual, o contribuinte pode, ao mesmo tempo, ter de pagar uma taxa de bombeiro, que é de âmbito estadual, e uma taxa de licenciamento ambiental para o IBAMA, de âmbito federal.
2.1.3 Competência Cumulativa 
2.1 Classificação das Competências
Essa modalidade de competência aplica-se ao Distrito Federal que, de forma cumulativa [constitui-se por acumulação], pode instituir tributos de competência estadual e municipal. Deste modo, o Distrito Federal pode, como de fato faz, instituir IPTU, ISS, ITBI, impostos de âmbito municipal, como ICMS, IPVA, ITCMD, que são impostos de âmbito estadual.
2.1.4 Competência Residual
2.1 Classificação das Competências
A ideia do termo residual é justamente aquela gramatical, ou seja, daquilo que sobra. Assim, a União pode instituir novos impostos ou contribuições destinadas à seguridade social, além daquelas já autorizadas pela Constituição Federal.
= Conhecida como remanescente 
Todavia, tal instituição não pode ocorrer ao livre arbítrio do legislador, é necessário que esse novo tributo respeite alguns requisitos previstos na legislação.
2.1.5 Competência Extraordinária
2.1 Classificação das Competências
= Competência destinada à União 
= Prevista no art. 154, II da Constituição Federal.
 “Art. 154. A União poderá instituir: II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação” (BRASIL, 2018c).
Sobre esta modalidade, sua cobrança poderá ser imediata, representando verdadeira exceção ao princípio da anterioridade anual e nonagesimal [ 90 dias após a publicação]. Da mesma maneira, sua cessação deverá ocorrer, de forma gradativa, quando as causas de sua criação, ou seja, no caso de guerra, desaparecerem.
3. Limite do Poder Tributar
O exercício da competência tributária, aludida no tópico anterior, não é ilimitada. A Constituição Federal, preservando a interferência da soberania estatal no patrimônio dos contribuintes, elencou diversos princípios e imunidades que limitam a atividade de tributação desempenhada pelo Estado. Tal característica é inerente a qualquer Estado Democrático de Direito.
Visualizem a imagem da página 86 – Princípios Constitucionais tributários = Percebam que existem inúmeros impostos para os contribuintes pagarem Vamos conhecer cada um deles?
3. Limite do Poder Tributar
3.1 Princípio da Legalidade
O princípio da legalidade tributária decorre do preceito previsto no art. 5º, II da Constituição, segundo o qual “ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei” (BRASIL, 2018c). A mesma lógica se aplica ao âmbito tributário, ou seja, nenhum ente detentor de competência tributária poderá exigir ou aumentar tributo se não houver lei que assim o estabeleça.
As exceções previstas não dependerão de lei para a majoração de alíquotas, poderão ser alteradas mediante decreto do Poder Executivo. 
Ex: Lei do Imposto de Exportação estipula alíquota de 20% para um certo bem exportável. Pode o Poder Executivo reduzi-la para 10% e, se quiser, retorná-la a seu patamar máximo (20%)” (SABBAG, 2016, p. 20)
3. Limite do Poder Tributar
3.2 Princípio da anterioridade – anual e nonagesimal
O princípio da anterioridade, assim como o da legalidade, tem como escopo último garantir a segurança jurídica aos contribuintes
Busca impedir que o Estado cobre tributos antes de determinado lapso temporal [extinção de obrigações administrativas], que poderá ser anual ou nonagesimal [90 dias].
A anterioridade anual está prevista no art. 150, inciso III, alínea “b’ da Constituição Federal. Já a anterioridade nonagesimal está prevista na alínea ‘c’ do mesmo dispositivo constitucional. 
Como a denominação já sugere, a anterioridade anual determina que o ente federado só poderá exigir determinado tributo no ano posterior ao que foi instituído. 
No entanto, tornou-se rotina dos congressistas promulgar leis no último dia do ano, podendo ser cobrado já no dia seguinte (dia primeiro do novo ano)
Por isso, foi promulgada a E.C nº 42/2003 acrescentando o período nonagesimal, ou seja, além de respeitar a anterioridade anual é necessário respeitar o período nonagesimal (prazo de 90 dias).
3. Limite do Poder Tributar
3.3 Princípio Irretroatividade
Princípio da Irretroatividade
Este é mais um princípio que busca concretizar a segurança jurídica. A ideia é que nenhum ente federado poderá cobrar tributos de fatos geradores passados, ou seja, a cobrança de tributos só ocorrerá em relação a fatos geradores ocorridos após a vigência da referida lei. 
Assim, o contribuinte, ao realizar suas operações comerciais, financeiras e empresariais, poderá planejar de forma segura seus investimentos, considerando a forma como será tributado, sem correr o risco de que lei posterior ao evento tributável modifique a forma e o percentual de tributação dos fatos geradores já perfectibilizados.
Previsto no art. 150, inciso II, alínea ‘a’ da C.F
3. Limite do Poder Tributar
3.3 Princípio Irretroatividade
Página 91
3. Limite do Poder Tributar
3.4 Princípio da IsonomiaO art. 5º, inciso I garante a igualdade a todos os cidadãos. No âmbito tributário, a garantia de isonomia está prevista no art. 150, II da Constituição Federal.
Quem tiver interesse em realizar a leitura na integra, acesse o link: https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_atual/art_150_.asp
pecunia non olet: o termo significa o dinheiro não tem cheiro. Não importa a origem do fato passível de tributação, seja de origem lícita ou ilícita. Assim, alguém que aufira renda em decorrência de atividades criminosas deverá pagar imposto de renda da mesma forma que o contribuinte que aufere renda de forma lícita, pois, independentemente da forma, ambos auferem renda
3. Limite do Poder Tributar
3.5 Princípio da Capacidade Contributiva
O referido princípio busca exigir do contribuinte com maior condição econômica a maior carga tributária e, em contrapartida, exigir menor carga tributária daquele contribuinte com menor capacidade econômica.
3. Limite do Poder Tributar
3.6 Princípio da Vedação do Confisco
Previsto no art. 150, inciso IV da Constituição Federal. Seu propósito é que a carga tributária exigida seja aceitável, que não se torne tão excessiva a ponto de inviabilizar as bases econômicas eleitas para tributação. 
“Não se pode, em homenagem aos princípios da capacidade contributiva e da não confiscatoriedade [Efeito do poder que o Estado possui de confiscar os bens para efetivar de forma coercitiva a cobrança de seus tributos], sujeitar um mesmo fato econômico à incidência de tantos impostos, que acabem por retirar do contribuinte o mínimo vital a que estamos aludindo [citar]” (CARRAZA,2008, p. 102).
3. Limite do Poder Tributar
3.7 Princípio da Liberdade de Tráfego de Bens e Pessoas
Previsto no art. 150, V da Constituição Federal. A ideia basilar [que serve de base] deste princípio é de que o ente federado não se pode valer da apreensão de bens ou até mesmo de pessoas como forma de coagi-lo a cobrar tributos.
Súmula 323 STF – “É inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos.”
4. Imunidades Tributárias
Por disposição constitucional, existem alguns entes e atividades que não estão sujeitos a tributação, pois são imunes. As imunidades nada mais são do que a supressão [extinção], por disposição constitucional, da competência atribuída aos entes federados de instituir tributos sobre determinadas pessoas e atividades.
Complementando com outras palavras: 
Imunidade tributária é uma proteção que a Constituição Federal confere aos contribuintes. É uma hipótese de não incidência tributária constitucionalmente qualificada. A imunidade tributária ocorre quando a Constituição impede a incidência de tributação, exigindo que o Estado se abstenha de cobrar tributos. Fonte: Wikipédia
Leiam mais sobre as imunidades nas páginas 95 até 97
Relação Jurídica Tributária
Tópico 3
2.Elementos da Relação Jurídica Tributária
A relação jurídica tributária se mostra como um liame [vínculo] entre dois sujeitos, de um lado o contribuinte (sujeito passivo) e de outro o ente tributante (sujeito ativo), em que o primeiro, após realizar o fato tributável (fato gerador), previsto em abstrato na norma (hipótese de incidência), fica obrigado (obrigação tributária) a realizar o pagamento do tributo (crédito tributário) ao ente tributante, após a sua constituição (lançamento tributário).
Complementando: São elementos da obrigação tributária: sujeito ativo, sujeito passivo, o objeto e a causa. O sujeito ativo é a figura que ocupa a posição de credor da obrigação tributária e é uma pessoa jurídica de Direito Público, titular da competência para exigir o cumprimento da obrigação. 
Fonte: Brunoflorentinosilva.jusbrasil.
2.Elementos da Relação Jurídica Tributária
2.1 Hipótese de Incidência e Fato Gerador
A hipótese de incidência representa a descrição, de forma abstrata, do fato passível de tributação que, se for concretizado, viabiliza o surgimento da obrigação tributária.
Ex: A hipótese de incidência = “ser proprietário de veículo automotor” (hipótese de incidência do IPVA). Já o fato gerador é a ocorrência concreta da situação descrita na hipótese de incidência, pertencente ao mundo concreto. Exemplo: Fulano é proprietário de veículo automotor.
Fonte: https://tgamadvocacia.jusbrasil.com.br/
2.2 Obrigação Tributária
2.2.1 Sujeito da Obrigação Tributária
Obrigação Tributária: Após a ocorrência do fato gerador, ou seja, da realização concreta da hipótese de incidência, surge a obrigação tributária que, como qualquer outra obrigação jurídica, é composta de: sujeitos, objeto e causa.
São dois os sujeitos da obrigação tributária 
Sujeito Ativo = Ele é detentor da competência tributária, ou seja, o ente federado credor. Nesta linha dispõe o art. 119 do Código Tributário Nacional: “Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento” (BRASIL, 2018b).a
Sujeito Passivo = devedor da obrigação tributária, ou seja, aquele que deve levar dinheiro aos cofres públicos ou realizar a obrigação acessória descrita na lei. O Código Tributário Nacional estabelece no art. 121 duas espécies de sujeito passivo: contribuinte e responsável.
2.2 Obrigação Tributária
2.2.2 Responsabilidade Tributária
O que ocorre é que a legislação, antes mesmo da ocorrência do fato gerador, já estipula que um terceiro (e não o contribuinte) será responsável pelo recolhimento do tributo.
Por sua vez, ocorre em situações em que o fato gerador já se concretizou, ou seja, apesar de o contribuinte ter sido quem deu ensejo ao fato gerador, a lei transfere a obrigação tributária a terceiro.
Leiam mais nas páginas 105 a 107
2.2 Obrigação Tributária
2.2.3 Objeto e Causa da Tributária
O Código Tributário Nacional, no art. 113, §§1º e 2º, estabelece a existência de duas modalidades de obrigação tributária: principal e acessória. 
Ex: O contribuinte que aufere renda deverá realizar o pagamento do tributo na forma da lei
Ex: O mesmo contribuinte, deverá ao final de cada ano-calendário realizar a declaração de imposto de renda, ou seja, prestar informações ao fisco
3. Lançamento Tributário 
Após o surgimento da obrigação tributária, o ente competente deve constituir seu crédito tributário através de um procedimento administrativo denominado lançamento. Noutros termos, o sujeito ativo, tendo conhecimento da ocorrência do fato gerador, deve se valer do lançamento para constituir o crédito tributário.
4. Crédito Tributário
Realizado o lançamento tributário, exsurge [torna-se visível] o crédito tributário. Com a constituição do crédito tributário, a obrigação torna-se exigível pelo credor em face do devedor, na medida em que define, de forma concreta, as consequências qualitativas e quantitativas da regra-matriz de incidência tributária. Os arts. 139 a 141 do Código Tributário Nacional regulam a matéria atinente ao crédito tributário.
Conheça os artigos: 
Art. 139. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta.
Art. 141. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.
4. Crédito Tributário
A legislação tributária estabelece situações que implicam a suspensão da exigibilidade [que pode exigir] deste crédito. 
É o perdão de penalidades pecuniárias,
concedido por lei, operando efeitos retrospectivos [fatos passado]. 
4.1 Suspensão do crédito tributário
4.2 Exclusão do crédito tributário
Postergação do prazo
Desoneração tributária que atinge a obrigação
principal (de pagar), mas que mantém incólume [permanece igual] o dever de prestar as obrigações
Acessórias.
4. Crédito Tributário
Artigo 156 do Código Tributário = Trata das hipóteses de extinção.
Leia mais nas páginas 112 a 115
4.3 Extinção de Crédito Tributário
5. Certidão de dívidaativa e execução fiscal
Se o fisco fizer o lançamento tributário e o contribuinte não realizar o pagamento do tributo, o que ocorrerá?
5. Certidão de dívida ativa e execução fiscal
Se o fisco fizer o lançamento tributário e o contribuinte não realizar o pagamento do tributo, o que ocorrerá?
Realizado o lançamento e não realizado o pagamento do tributo pelo contribuinte, a Fazenda Pública deve realizar a inscrição do crédito tributário na dívida ativa. 
É através desse procedimento que a Fazenda Pública obtém um título executivo extrajudicial que pode ser executado, ou seja, cobrado judicialmente, pois, a partir
de então, se torna certo, líquido e exigível.
Visualizem a imagem da página 117 = Exemplo de CDA (Certidão de Divida Ativa)
6. Regime de Tributação
Simples Nacional = É um sistema de tributação simplificado, facilita o recolhimento dos impostos.
Lucro Presumido = Realiza o calculo do valor devido de impostos, a Receita Federal presume o quanto do faturamento da sua empresa foi lucro. 
Lucro Real = é um regime de tributação no qual o cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) é feito com base no lucro real da empresa – receitas menos despesas –, com ajustes previstos em lei.
Fonte: Endeavor
Sistema tributário brasileiro = Três sistemas ou regimes de apuração de tributos. 
7. Planejamento Tributário
Existem limites que não podem ser ultrapassados pelo contribuinte. São eles:
Antes de iniciar a prova on-line 02, você precisa já ter realizado os passos abaixo:
Acessar a Trilha de aprendizagem (AVA = Acadêmicos-> Minhas disciplinas / Selecionar a disciplina de Direito tributário e Empresarial/ Após selecionar trilha de aprendizagem – Unidade 02)
Vídeos: (1 e 2) Resumos do Tópico 1 e 2, (3) Vídeo geral da unidade 2
Texto: (1) Lei nº 12.846/2013, (2) Código Tributário Nacional, (3) Constituição Federal
Gabarito das autoatividades
Recurso Interativo: O principio da Legalidade na Legislação Tributária.
Livro didático: Realizar a leitura da Unidade 02 + fazer as autoatividades propostas e conferir com o gabarito.
2) A prova foi liberada hoje(Dia do encontro conectado) = prova on-line da Unidade 2 – Disciplina de Direito Tributário e Empresarial. A prova possui 10 questões objetivas = Peso: 1,5
Onde você localiza a sua prova on-line?
AVA
Leo APP
Vocês podem realizar as suas provas, nas duas opções!
Todos já baixaram o aplicativo Leo? Precisam de auxilio?
Vocês possuem alguma dúvida sobre os conteúdos da unidade 02 ou alguma autoatividade?
Caso surja, alguma dúvida no decorrer da semana, é possível também acionar os canais de atendimento abaixo:
Dúvidas: Autoatividades e Conteúdos
Muito obrigado e até a próxima AULA! 
Semana que vem conversaremos sobre a Unidade 03.
Boa Semana! 
Chegamos ao fim DA SEGUNDA UNIDADE.
Busque incessantemente literaturas sobre os temas abordados. 
Recomenda-se que sejam realizada a leitura do livro de estudos, façam as autoatividades e visitem a trilha de aprendizagem no AVA.
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