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Imunodeficiências Primárias Caso clínico: VM, 1 anos e 5 meses, vêm em consulta no SAE acompanhada da mãe. Acompanhante relata que descobriu quadro de sífilis reagente após TR durante a gestação, com VDRL 1/32 no dia 29/03/2021. Tratou com 6 doses de Penicilina benzatina, 1 dose a cada semana, por 3 semanas, finalizando o tratamento 30 dias antes do parto. Não traz comprovante de tratamento. Mãe não traz dados sobre parto/condições de nascimento, mas relata que paciente recebeu 1 dose de Penicilina benzatina ainda em maternidade. Indagada do por quê estar trazendo sua filha para acompanhamento no SAE apenas agora, mãe argumenta que pensou que sua filha estivesse livre da sífilis, porém ao notar padrão de infecções recorrentes, optou por buscar ajuda, por receio de que tais problemas estariam relacionados ao risco de sífilis congênita. Caso clínico: Mãe conta que desde os 5 meses de vida paciente iniciou quadro de pneumonia, que na época foi adequadamente tratada com melhora clínica. No entanto, desde então a paciente apresenta infecções recorrentes, a mãe contabiliza 1 infecção intestinal e 4 episódios de pneumonia, todos com necessidade de antibióticoterapia. De acordo com a mãe, desde os 5 meses de idade a paciente apresenta quadros febris constantemente, atingindo temperaturas de (38-39°c) mesmo sem um quadro infeccioso sintomático subjacente. Relata ainda que há 4 meses a paciente iniciou com secreção purulenta ocular associada à irritabilidade, edema, rubor e dor. A mãe já procurou ajuda médica para tratamento de quadro ocular, conta que entraram com antibiótico, porém não sabe especificar o nome do remédio utilizado. Tal medicamento melhorou a secreção purulenta, mas a paciente ainda apresenta edema e eritema peri-orbital. Quadro febril no momento da consulta, observa-se ainda rubor e edema em porção medial de olho esquerdo. Caso clínico: No momento da consulta foi solicitado teste rápido para sífilis, com resultado negativo. Após realização de teste rápido, criança inicia choro forte e irritação, não permitindo a realização adequada do exame físico. Diante do quadro apresentado, quais hipóteses diagnósticas devemos pensar ? Hipóteses diagnósticas: Exposição à sífilis - descartado possibilidade de sífilis congênita Infecções de repetição - descartar erros inatos da imunidade É importante compreender o que é normal ... Cerca de 4 a 8 infeções respiratórias agudas/ano podem ser consideradas dentro dos limites de normalidade para uma criança, em particular até aos 3 anos de idade Casos de crianças que são tabagistas passivos, vão em creches ou convivem com muitos irmãos maiores, aceita-se até 12 infecções por ano Nesses casos considerados como normalidade, a maioria das infecções será viral, com resolução em 1-2 semanas É importante compreender o que é normal ... Dentre as crianças que vão ao consultório pediatrico com infecções derepetição, estima-se que 50% são normais, 30% apresentam doença alérgica, 10% apresentam outras patologias crónicas e apenas 10% são portadoras de imunodeficiência Fenótipos das crianças com infecções recorrentes Fenótipos das crianças com infecções recorrentes Fenótipos das crianças com infecções recorrentes Fenótipos das crianças com infecções recorrentes Caso clínico: JKGB, 05 meses, sexo feminino. Mãe realizou pré-natal adequadamente, sorologias NR, toxo imune. Nascida de PN, IG 40 semanas, Apgar 9/10, peso: 4430g, sem intercorrências, sem riscos aparentes alta após 2 dias, com história de ser 1ª filha de união não consanguínea. Paciente apresentou melanose pustulosa, sem complicações, durante 7 dias após o parto. Após 15 dias de vida, iniciou quadro de pele seca, áspera, descamativa com crostas, fissuras e edema. Com 1 mês evoluiu com irritabilidade, baixa aceitação alimentar e sonolência. As lesões tornaram-se úmidas com saída de secreção fétida amarelada. Nesta ocasião, diagnosticou-se sepse e a paciente foi internada para tto com atb intravenoso de amplo espectro. O foco cutâneo foi considerado o gatilho da infecção grave. Caso clínico: Durante a hospitalização, alguns sinais foram observados, como adenite, BCGite e hepatoesplenomegalia, sendo introduzido esquema rifampicina, isoniazida e etambutol, pela suspeite de TB disseminada. Após uma semana de internação, o resultado final da hemocultura foi a presença de Pseudomonas aeruginosa multirresistente e Staphylococcus coagulase negativa multirresistente. Diante do quadro apresentado, qual hipótese diagnóstica devemos aventar? RN sem riscos no pré-natal Melanose pustulosa Infecção secundária - sepse BCGite Suspeita de TB disseminada BCGite é um quadro de inflamação pós vacina BCG; cursa com uma lesão local maior do que a normalmente esperada; pode ocorrer de até em 3-6 meses pós a vacina, mas considera-se um quadro benigno e de evolução favorável Durante a hospitalização, alguns sinais foram observados como adenite, BCGite e hepatoesplenomegalia, sendo introduzido esquema rifampicina, isoniazida e etambutol, pela suspeita de tuberculose disseminada IMUNODEFICIÊNCIAS PRIMÁRIAS DEFINIÇÃO E CONSIDERAÇÕES GERAIS Conjunto de deficiências congênitas que afetam o desenvolvimento e/ou função do sistema imune, em geral são causadas por defeitos genéticos A herança genética tem padrão de transmissão mendeliano simples - ocorre também variação fenotípica O indivíduo acometido estará muito mais susceptível a patógenos oportunistas Diagnóstico precoce é muito importante EPIDEMIOLOGIA Existem mais de 450 tipos de IDP A IDP mais comum é déficit seletivo de IgA EPIDEMIOLOGIA Maior prevalência no sexo masculino - algumas doenças estão restritas ao cromossomo X Consanguinidade aumenta risco Caso clínico: Diante da suspeite de imunodeficiência primária, foram solicitados a dosagem de imunoglobulinas séricas e imunofenotipagem dos linfócitos (dosagem de linfócito T - CD4; CD8, linfócito B - CD19, células NK - CD16/56), com os seguintes resultados: Levando em conta o resultado dos exames apresentados, quais setores do sistema imune estão comprometidos? CLASSIFICAÇÃO Segundo a classificação mais atual da International Union of Immunological Societies, de 2022, esses distúrbios são classificados em diferentes grupos de acordo com o setor do sistema imune comprometido prioritariamente e as principais manifestações clínicas. CLASSIFICAÇÃO 1- Imunodeficiências combinadas das células T e B. 2- Imunodeficiências combinadas com características sindrômicas. 3- As deficiências predominantemente de anticorpos. 4- Doenças de desregulação imunológica 5- Defeitos congênitos dos fagócitos. 6- Defeitos na imunidade inata. 7- Doenças autoinflamatórias. 8- Deficiência de complemento. 9- Falência da medula óssea. 10- Fenocópias de erros inatos de imunidade. Condições que se apresentam como imunodeficiências, mas que não são decorrentes de mutações em linhagens germinativas, e sim adquiridas. CLASSIFICAÇÃO O que devemos investigar inicialmente para chegarmos ao diagnóstico de IDP? Sinais clínicos de alerta Historia clínica detalhada Historia familiar Exame físico / Avaliação estatutoponderal INVESTIGAÇÃO INICIAL Sinais clínicos de alerta Podem gerar falsos positivos ou falsos negativos; considera-se 65% de sensibilidade e 25% de especificidade Historia clínica detalhada Qustionar-se quais as infecções apresentadas, qual a sua frequência e gravidade, quais sistemas são atingidos, quais os patógenos responsaveis e como o paciente reagiu ao tratamento. Impotante em consulta sempre observar se houve sequelas das infecções Historia familiar Houve consaguínidade; há algum parente com imunodeficiência primária? Exame físico / Avaliação estatutoponderal Avaliar se há eczema, seborreia, piodermites, abcessos, alopécia, telangiectasias, petéquias, dermatomiosite, rash “lupus-like”, úlceras orais, vasculite; angioedema; ausência de dentes ou queda precoce; gengivite, estomatite graveO QUE AVALIAR EM UMA CONSULTA COM UM PACIENTE SUSPEITO ?? INVESTIGAÇÃO INICIAL Hemograma; EAS; Dosagem de imunoglobulinas; Rx Tórax (para avaliar a presença ou ausência de sombra tímica); Exclusão das causas secundárias de imunodeficiência (como sorologia para HIV em razão de sua alta prevalência, uso de medicamentos, perdas renais ou gastrintestinais). Pensar nos diagnósticos diferenciais É preciso pensar na possibilidade de malnutrição, ainda mais considerando que vivemos em um país subdesenvolvido! Existe ainda a possibilidade de EBV, CMV, HIV, neoplasias, doenças metabólicas (diabetes, insuficiência renal crónica e cirrose hepática) INVESTIGAÇÃO INICIAL SINAIS DE ALERTA PARA IDP 1. Duas ou mais pneumonias no último ano; 2. Quatro ou mais novas otites no último ano; 3. Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses; 4. Abscessos de repetição ou ectima; 5. Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, sepse); 6. Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica; 7. Asma grave, Doença do colágeno ou Doença autoimune; 8. Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por Micobactéria; 9. Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada a Imunodeficiência; 10. História familiar de imunodeficiência. Fonte: BRAGID (2022). TESTE DO PEZINHO Lei nº 14.154 (2021): objetiva aperfeiçoar o Programa Nacional de Triagem Neonatal, incluindo o rastreamento para imunodeficiências primárias. Este rastreamento é feito através da quantificação de TRECs (T-cell Receptor Excision Circles) e KRECs (Kappa-deleting Recombination Excision Circles), que são pedaços circulares de DNA gerados como subprodutos da formação dos receptores de antígeno das células T e B, respectivamente. Assim, por meio da quantificação destes é possível avaliar a quantidade de células T e B virgens do recém-nascido, sendo possível realizar a triagem neonatal para SCID e outras linfopenias, e para agamaglobulinemias. PRINCIPAIS TIPOS DE IDP Grandes grupos Humorais Fagócitos Complemento Celulares Giardia lamblia Patógenos associados às ID humorais Vírus Enterovirus Bactérias Streptococcus pneumoniae; Haemophilus influenzae; Moxarella Catarrhalis; Pseudomonas aeruginosa; S. aureus; Neisseria meningitides; Mycoplasma pneumoniae Protozoários Manifestam-se após 6 meses de idade Deficências Humorais Hipogamaglobulinemia transitória da infância É uma imunodeficiência transitória - caracteriza-se pelo atraso no início da produção de anticorpos Atinge cerca de 20% das crianças Número de linfócitos B normal Normaliza por volta do 1°-2° ano de vida Não exige tratamento específico Bom prognóstico Deficências Humorais Agamaglobulinemia Ligada ao X Doença de Bruton É um defeito predominantemente humoral, com número normal de linfócitos B, mas com deficiente diferenciação em plasmócitos; o linfótico B não consegue se diferenciar Agamaglobulinemia (IgA, IgM, IgG e IgE, todas < 100 mg/dl) Hipoplasia linfoide Diagnóstico - Citometria de fluxo com ausência de Linfócitos B Deficências Humorais Pode haver paralisia pós vacinal (VOP) e miosite pelo echovirus Já documentado pacientes com poliomielite fatal pós vacina - VOP Tratamento é a reposição de imunoglobulinas Agamaglobulinemia Ligada ao X Deficências Humorais Agamaglobulinemia Ligada ao X Deficências Humorais Imunodeficiência Comum Variável Hipogamaglobulinemia grave - linfócitos B normais Amígdalas, adenoides e linfonodos de tamanho normal As células B são incapazes de se diferenciar em células produtoras de anticorpos e sintetizar quantidades de imunoglobulinas que se equiparem às encontrados no soro de pessoas normais, estando ainda acompanhada de resposta anormal à vacinação Tratamento de primeira linha é reposição de gamaglobulina; pode ser necessário profilaxia antibiótica Deficências Humorais É a imunodeficiência primátia MAIS COMUM Redução da concentração de IgA, com linfócitos B em contagem normal O diagnóstico definitivo pode ser feito em indivíduos maiores de 4 anos de idade e com níveis séricos de IgA < 7 mg/ dL na presença de concentrações séricas de imunoglobulina G (IgG) e imunoglobulina M (IgM) normais Este anticorpo reside principalmente nas membranas mucosas da boca, vias aéreas e trato digestivo Deficiência Seletiva de IgA Deficências Humorais 80% dos portadores são assintomáticos (60%) Costuma regredir espontaneamente Em pacientes sintomáticos, as manifestações mais comuns são: infecções sinopulmonares leves (12%), alergia (15-20%), autoimunidade (11%) e associação com diferentes complicações graves (2%) como evolução para imunodeficiência comum variável ATB terapêutico/administração de gamaglobulina endovenosa com baixas concentrações de IgA Deficiência Seletiva de IgA Grandes grupos CelularesHumorais Fagócitos Complemento Deficências Celulares Síndrome de DiGeorge Hipoplasia Tímica Dismorfogênese do 3º e 4º arcos branquiais, ocasionando: A contagem total de linfócitos é baixa para idade, e a citometria de fluxo revela redução dos linfócitos T CD 3. hipoplasia de timo, de paratireoides (hipocalcemia neonatal), atresia/estenose de esôfago cardiopatia congênita (ex coartação ae aorta; T. fallot) hipoplasia de mandíbula, úvula bífida, filtro labial curto, orelhas baixo implantadas e hipertelorismo ocular Atraso no DNPM 1. 2. 3. 4. 5. Deficências Celulares Síndrome de DiGeorge Maioria Esporático Dismorfismo facial Diagnóstico: clínica Investigação imunológica e da paratireoide Análise Cromossômica Prevalência: 1:4000 nascimentos Deficências Celulares Síndrome de DiGeorge Tratamento: Hipoplasia: suplementação de cálcio e vit D (bom prognóstico) Aplasia: Transplante tímico ou de céls tronco (fatal se não tratar) Grandes grupos Celulares Humorais Fagócitos Complemento Streptococcus pneumoniae; Haemophilus influenzae; Moxarella Catarrhalis; Pseudomonas aeruginosa; S. aureus; Neisseria meningitides; Mycoplasma pneumoniae; Salmonella; Listeria Candida; Aspergillus; Pneumocystis jiroveci, Critococcus; Histoplasmosis Toxoplasma gondii, Cryptosporidium parvum Patógenos associados às ID combinadas Vírus Em especial, CMV, VSR, EBV, parainfluenza tipo3 Bactérias Fungos Protozoários Manifestam-se precocemente, entre 1-3 meses Desenvolvimento precoce de infecções respiratórias (otites, pneumonias), diarreias prolongadas, e infecções oportunistas (Candida, P. jiroveci, parainfluenza, adenovírus, VSR, CMV, EBV, varicela) A contagem total de linfócitos no sangue de cordão é baixa no período neonatal, geralmente < 2.500 linfócitos/mm3 Na maiorida delas : Célus T ausentes e concentração de imunoglobulinas é baixa ou ausente Todos os tipos são fatais durante a infância! Celular & Humoral Imunodeficiência Combinada grave Síndrome de Omenn 5 fenótipos diferentes Vacinas com organismos atenuados levam a morte por infecção progressiva Tratamento: Reposição de imunoglobulinas, antibióticos (incluindo profilaxia para P. jirovecii) e antifúngicos pode ajudar a prevenir as infecções, mas não é curativo Transplante de medula Celular & Humoral Imunodeficiência Combinada grave 5 fenótipos diferentes https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/imunologia-dist%C3%BArbios-al%C3%A9rgicos/imunodefici%C3%AAncias/abordagem-ao-paciente-com-suspeita-de-imunodefici%C3%AAncia#v994413_pt Celular & Humoral Imunodeficiência Combinada grave Síndrome de Omenn É uma forma autossômica recessiva da imunodeficiência combinada grave IgA,IgG e IgM baixos/ IgE elevada dermatite esfoliativa eritrodermia descamação alopecia diarreia crônica má evolução ponderal linfadenopaatia eosinofilia hepatoesplenomegalia IgE elevados MANIFESTAÇÕES Celular & Humoral Imunodeficiência Combinada grave Celular & Humoral Doença genética ligada ao X, caracterizada pela tríade: DERMATITE ATÓPICA + TROMBOCITOPENIA + IMUNODEFICIÊNCIA Síndrome de Wiskott-Aldrich Celular & Humoral Imunodeficiência ligadaao cromossoma X, causada por mutações no gene WASP que codifica a expressão de proteínas reguladoras do citoesqueleto de actina restritamente das células hematopoiéticas O padrão é caracterizado por: LACTENTE: diarreia sanguilonenta, dermatite atópica e infecções por pneumococo (otite, pneumonia, meningite e sepse) Mais tarde, sobrevêm as infecções por oportunistas (P. jirovecci e herpes-vírus). Geralmente, falecem antes da adolescência IgM baixa / IgA e IgE elevadas / IgG baixo ou normal A contagem absoluta de linfócitos T é moderadamente reduzida Síndrome de Wiskott-Aldrich Celular & Humoral Maior probabilidade de patologia autoimune (vasculites, anemia hemolítica, glomerulonefrites) e neoplasias (leucemias, linfomas, tumores cerebrais) Tratamento das infecções, transfusão de imunoglobulinas e plaquetas e transplante de medula óssea. Síndrome de Wiskott-Aldrich Loui-Barr Mutação no gen ATM, que determina: ATAXIA CEREBELAR --> dificuldades na fala, debilidade muscular que normalmente evolui para atrofia e, por vezes, atraso mental. TELANGIECTASIAS --> desenvolvem-se entre 1 e 6 anos de idade e, em geral, são mais evidentes nos olhos, orelhas, asas do nariz e nos braços Celular & Humoral Síndrome da Ataxia-Telangiectasia IMUNODEFICIÊNCIAS --> Ausência seletiva de IgA (80%), IgM, IgG, IgE Manifestam-se essencialmente por infeções sinopulmonares recorrentes. Raramente ocorrem infeções por agentes oportunistas ou em outros sistemas para além do respiratório Não existe tratamento específico para esta doença e o prognóstico é reservado devido ao envolvimento multissistémico. Celular & Humoral Síndrome da Ataxia-Telangiectasia Grandes grupos Celulares Humorais Fagócitos Complemento estafilococos e Gram-negativos (Pseudomonas, Samonella, Klebsiella) Não tuberculosas, incluindo BCG Espécies de Candida e Aspergillus Patógenos associados às ID Fagocíticas Bactérias Fungos Manifestam-se precocemente Micobactérias Deficências de Fagócitos DEFICIÊNCIA DE ADESÃO LEUCOCITÁRIA Autossômica recessiva rara cujo defeito leva à ausência de neutrófilos periféricos no sítio da infecção, apesar de sua contagem sérica absoluta elevada A diminuição da marginalização e dificuldade na mobilização dos leucócitos para locais extravasculares resultam em leucocitose persistente, habitualmente acima de 20.000/ µL No momento da infecção, a contagem total de neutrófilos pode exceder 30.000/mm3 , e depois manter-se acima de 12.000 Deficências de Fagócitos DEFICIÊNCIA DE ADESÃO LEUCOCITÁRIA clínica é caraterizada por: O transplante de medula óssea é curativo atraso na queda do cordão umbilical desenvolvimento de onfalite abcessos, úlceras cutâneas, gengivites, periodontites atraso na cicatrização de feridas Autossômica recessiva rara, caracterizada por: HIPOPIGMENTAÇÃO DE CABELOS, PELE E ÍRIS IMUNODEFICIÊNCIA TENDÊNCIA A SANGRAMENTO -DISF PLAQ NEUROPATIA PERIFÉRICA Deficências de Fagócitos Síndrome de Chediak-Higashi Defeito de formação do melanossoma em melanócitos No decorrer do processo evolutivo da doença, surge infiltração tecidular por células T CD8 e macrófagos, que pode ser fatal Tratamento com antibiótcios e transplante de medula óssea Deficências de Fagócitos Síndrome de Chediak-Higashi Deficências de Fagócitos Síndrome de Chediak-Higashi cabelos prateados, pele e olhos claros, com fotofobia e fotossensibilidade cutânea Grandes grupos Celulares Humorais Fagócitos Complemento Streptococcus pneumoniae Neisseria meningitidis Patógenos associados às ID do Complemento Bactérias - Manifestam-se com qualquer idade -Semelhantes às ID de anticorpos Autossômica dominante Incapacidade de sintetizar o inibidor de C1 Sem o inibidor, a atividade de C1 fica descontrolada, levando à quebra de C2 e C4 e produção de bradicinina, que leva à vasodilatação e edema sem cacifo. Deficências do Complemento ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO Deficências do Complemento ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO Cursa com episódios recorrentes de angioedema da face, membros ou parede abdominal, habitualmente assimétricos, mas sem urticária, sem prurido, sem rubor e sem dor Mais intenso a partir da adolescência Pode durar de dois a cinco dias Sem resposta a anti-histamínicos ou corticoides. Deficências do Complemento ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO Quando afeta a mucosa do trato gastrointestinal pode ocorrer dor abdominal intensa, vômitos e diarreia, simulando um quadro de abdome agudo Edema de glote: incomum, é geralmente uma complicação potencialmente fatal O tratamento dos episódios graves de angioedema consiste na administração de concentrado de C1 inibidor por via endovenosa ou icatibant por via subcutânea. ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO estresse emocional, exercício físico extenuante, menstruação ou febre REFERÊNCIAS https://srped.com.br/arquivos/trabalho82.pdf REFERÊNCIAS https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicaco es/manual_pos-vacinacao.pdf REFERÊNCIAS https://ipopi.org/wp- content/uploads/2017/07/AGA MMAGLOBIN_06.02.08.pdf https://cdn.publisher.gn1.link/residenciape diatrica.com.br/pdf/aop309.pdf REFERÊNCIAS
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