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Nádia Cristina Rodrigues Nunes GESTÃO DE PRODUTOS, SERVIÇOS E MARCAS E-book 1 Neste E-Book: INTRODUÇÃO ����������������������������������������������������������� 3 GERÊNCIA DE MARCAS �����������������������������������������4 CONCEITO DE MARCA ������������������������������������������� 6 CLASSIFICAÇÃO DE MARCAS ����������������������������� 9 GRUPOS DE MARCAS �������������������������������������������10 SUBGRUPOS DE MARCAS �����������������������������������12 ESTRATÉGIAS DE MARCAS �������������������������������� 14 MARCAS MÚLTIPLAS ���������������������������������������������15 MARCA GUARDA-CHUVA ������������������������������������19 EXTENSÃO DE IMAGEM �������������������������������������� 23 ESTRATÉGIA MISTA ���������������������������������������������� 25 CO-BRANDING �������������������������������������������������������26 PODA �������������������������������������������������������������������������28 TRADING-UP OU TRADING-DOWN �����������������29 POSICIONAMENTO DE MARCAS ����������������������30 PROCESSO DE POSICIONAMENTO DAS MARCAS �������������������������������������������������������������������36 CONSIDERAÇÕES FINAIS �����������������������������������38 SÍNTESE ��������������������������������������������������������������������39 2 INTRODUÇÃO Neste módulo, vamos abordar assuntos relaciona- dos à Gerência de Marcas, ou seja, como ela está posicionada na estrutura de marketing das organi- zações, e na sequência analisaremos o conceito de marca. Compreenderemos, ainda, de que maneira fazemos a classificação das marcas, as estratégias e o posicionamento que as empresas podem adotar em relação às marcas. 3 GERÊNCIA DE MARCAS Criar e desenvolver marcas fortes e relevantes para os consumidores são tarefas que envolvem as áreas de marketing e gerência de produtos e marcas. Dito de outra maneira, A importância da gestão da marca, ou o branding em seu termo em inglês, já é uma realidade inquestionável no campo do marketing, como também na esfera de desenvolvimento de produtos. Pode-se afirmar, sem exageros, que pensar o marketing significa, portan- to, pensar também a gestão das marcas (SERRALVO, 2008, p. 4). Assim, “um dos ativos intangíveis mais valiosos de uma empresa é sua marca, e compete ao marke- ting gerenciar adequadamente seu valor” (KOTLER; KELLER, 2013, p. 257). O mercado encontra-se cada vez mais competitivo, com empresas investindo permanentemente com a finalidade de tornar seus produtos e marcas conhe- cidos e lembrados pelos consumidores, com marcas que atuam em mercados locais e internacionais. Nesse sentido, Serralvo (2008, p. 4) aponta que “esse contexto apenas reforça o papel de destaque da ges- tão das marcas nas estratégias de marketing das empresas com vistas a otimizar o seu desempenho competitivo”. 4 Kotler e Keller (2013, p. 257) defendem que o proces- so de gestão estratégica de marca envolve quatro etapas principais: 1. Identificação e definição do posicionamento da marca. 2. Planejamento e implementação do marketing da marca. 3. Mensuração e interpretação do desempenho da marca. 4. Crescimento e sustentação da marca. Um fator crítico para o desenvolvimento de uma mar- ca forte e representativa é o conhecimento profundo que as empresas precisam ter sobre as necessidades e os desejos dos consumidores, em relação à catego- ria de produtos onde a marca esteja inserida. Todos os esforços da gestão de marcas buscam atender aos consumidores, tanto racional quanto emocional- mente, de maneira a tornar a marca significativa e criar associações positivas com os consumidores. 5 CONCEITO DE MARCA Observe o seu redor. Certamente você encontra- rá várias marcas em apenas alguns segundos. Possivelmente, roupas e sapatos que você esteja vestindo tenham uma marca. Os objetos que você está utilizando (smartphone, computador, tablet etc.) também têm uma marca, e assim quase tudo apre- senta uma marca. Em nosso cotidiano encontramos muitas marcas. Aliás, escolhemos muitas marcas para todas as ati- vidades que desenvolvemos. Alimentos e bebidas que consumimos, serviços que utilizamos, lugares aonde vamos etc., para tudo isso escolhemos diver- sas marcas. Algumas marcas, inclusive, são nossas favoritas. Mas, afinal, o que é uma marca? A American Marketing Association (AMA) define marca como “um nome, termo, sinal, símbolo ou design, ou uma combinação de tudo isso, destinado a identificar os bens ou serviços de um fornecedor de um grupo de fornecedores para diferenciá-los dos de outros concor- rentes”. Uma marca é, portanto, um bem ou serviço que agrega dimensões que, de alguma forma, o diferenciam de outros produtos desenvolvidos para satisfazer a mesma necessidade (KOTLER; KELLER, 2013, p. 258). Esses autores apresentam uma definição de marca com o enfoque voltado às empresas fabricantes de produtos ou prestadoras de serviços. Em outra defi- nição, a marca pode ser compreendida como 6 [...] um elemento de distinção entre concorrentes no mercado; um ativo da empresa que deve gerar o re- torno esperado sobre o investimento feito; na ótica do consumidor, um conjunto de significados positivos ou negativos, advindos de uma rede de associações criadas ao longo do tempo com base nos momentos de contato que teve com a marca (PASTORE, 2018, p. 18). Pela abordagem de Pastore, identificamos a marca não só em seu aspecto empresarial, mas também pelo seu significado dado pelos consumidores, ou seja, a marca existe em função da interação e sig- nificação dadas pelo consumidor. Podemos ainda ampliar tal definição. Por exemplo, Como a marca é muito mais do que um simples nome ou símbolo, é importante também dar atenção à per- cepção do cliente, que associa a marca ao produto. A marca sintetiza ainda as ações mercadológicas fei- tas para um dado produto associadas à satisfação de desejos ou necessidades específicas do consumidor (KHAUAJA; PRADO, 2008, p. 25). O estudo do comportamento do consumidor é funda- mental para as empresas poderem determinar com precisão quais os atributos que uma marca deve apresentar a fim de satisfazer necessidades e dese- jos específicos dos seus consumidores. Khauaja e Prado (2008, p. 27) chegam à conclusão de que uma marca sólida no século 21 é aquela que: ● É lembrada pelos consumidores potenciais. ● Possui benefício(s) forte(s) e diferenciador(es) para o consumidor-alvo. 7 ● É considerada relevante para atender às necessi- dades e aos desejos de um grupo. ● Mantém-se relevante para o consumidor a longo prazo. ● É considerada diferente das demais pelos consumidores-alvo. ● Possui imagem condizente com a identidade trans- mitida pela empresa. ● Tem portfólio que ajuda a construir sua imagem. ● Possui a percepção de qualidade adequada às expectativas dos consumidores-alvo. ● Garante a lucratividade da empresa ou pelo menos da unidade de negócios. ● Possui valor patrimonial elevado. Ao apresentar esses fatores — ou ao menos grande parte deles — uma marca reúne as condições neces- sárias para se destacar frente aos concorrentes, bem como estabelecer um posicionamento diferenciado na mente dos consumidores. As experiências vividas com marca, produtos e serviços podem fazer com que a percepção dos consumidores seja fortalecida, gerando fidelização à marca ao longo do tempo. 8 CLASSIFICAÇÃO DE MARCAS Em relação à gestão de marcas, é importante estabe- lecer os critérios de classificação das marcas. Assim, [...] primeiro os grupos de marcas, que são as duas grandes famílias nas quais as marcas se dividem, e depois os subgrupos de marcas, diretamente relacio- nados a cada um dos grupos, de acordo com as suas características intrínsecas (PRADO; FARINHA, 2008, p. 38). Nesse sentido, destacam-se os grupos de marcas e os subgrupos de marcas, tratados em detalhes nos itens que se seguem. 9 GRUPOS DE MARCAS Prado e Farinha (2008, p. 38) dividem as marcas em grupos, a saber: ● Marcas dos fabricantes: controladaspor organi- zações cuja principal atividade é a produção de bens ou serviços (Natura, Sadia, Itaú etc.). ● Marcas dos distribuidores ou dos canais de mar- keting: também conhecidas como marcas próprias, são as que pertencem àqueles que distribuem os produtos, não importando se os distribuidores são atacadistas ou varejistas. Na divisão das marcas, não se faz nenhuma menção às marcas genéricas, por considerar que elas não têm uma marca comercial distintiva para os consu- midores. Um exemplo de marcas genéricas é o dos medicamentos genéricos, que apresentam apenas a marca do laboratório fabricante, mas não têm um nome comercial para o medicamento. Os medicamentos genéricos possuem os mesmos princípios ativos dos medicamentos com marcas comerciais, mas apresentam um valor de comercia- lização mais baixo para os consumidores, pois não há investimento em comunicação e fortalecimento de uma marca comercial. Existem produtos sem marcas? Pode-se dizer que as commodities são os tipos de produtos que mais se assemelham a produtos sem marcas. As com- 10 modities são produtos primários, negociados nas bolsas de valores e mercadorias ao redor do mundo, como açúcar, café em grão cru, soja, milho, petróleo e minério de ferro (Figura 1). Figura 1: Commodities: sacas de café. Fonte: Free images. As commodities apresentam pouquíssimo desen- volvimento ou investimento em marcas, sendo re- conhecidos muito mais pelo produtor e país de ori- gem dos produtos, sem uma distinção específica em embalagem ou rótulo. Em outras palavras, são produtos comercializados em embalagens padrão, como sacas para os grãos e barris para o petróleo. 11 https://pt.freeimages.com/photo/coffee-2-1500865 SUBGRUPOS DE MARCAS Conforme apontado anteriormente, há dois grandes grupos de marcas: as marcas dos fabricantes e as marcas próprias. Neste momento, vamos estudar que, no grupo das marcas dos fabricantes, há dois subgrupos (PRADO; FARINHA, 2008): ● Marcas líderes: destacam-se no mercado, além de terem um grande apelo entre os consumidores devido às características positivas que transmitem, independentemente se são ou não líderes de ven- das. O que caracteriza uma marca líder é o grau de preferência que ela tem no mercado. ● Marcas de primeiro preço: são aquelas cujo posi- cionamento de mercado se dá pelo preço baixo, com uma qualidade aceitável para quem compra. Em relação ao grupo das marcas próprias, temos o seguinte: O grupo das marcas próprias (ou marcas dos distri- buidores ou canais de marketing) pode ser dividido em: (i) marcas que usam o nome do distribuidor e (ii) marcas sem identificação direta com o canal, ou seja, que usam marcas chamadas “fantasias”, ou também denominadas de marcas exclusivas (PRADO; FARINHA, 2008, p. 44). Diversos varejistas ou atacadistas desenvolvem e comercializam marcas “fantasias” próprias. Por exemplo, Pão de Açúcar com a marca Taeq; Extra com a Qualitá; e Makro com a Aro. 12 Outros setores também utilizam essa estratégia de desenvolver e comercializar as próprias marcas. É caso de setores como redes de material de constru- ção, calçados, roupas, acessórios, decoração. As “[...] empresas que adotam marcas próprias buscam: (i) lealdade do consumidor; (ii) vantagem competitiva com aumento de vendas; e (iii) maior lucro e melho- res margens” (PRADO; FARINHA, 2008, p. 51). 13 ESTRATÉGIAS DE MARCAS Dependendo do setor em que produtos e marcas estão inseridos, a gestão de produtos e marcas deve tomar uma série de decisões relacionadas às mar- cas. Devem ser analisados diversos fatores, como grau de competitividade do setor, perfil dos consumi- dores, dinâmica de inovação em produtos, serviços e marcas, entre outros. Algumas estratégias de mar- cas são mais adequadas a determinados conjuntos de fatores. Cabe então à organização, por meio da gestão de marcas, definir as melhores estratégias em cada caso. Segundo Prado e Farinha (2008, p. 53), “as empresas podem optar pelas seguintes estratégias: marcas múltiplas, marca guarda-chuva, extensão de ima- gem, estratégia mista, co-branding, poda e trading- -up/trading-down”. Vamos tratar dessas estratégias mais detidamente a partir de agora. 14 MARCAS MÚLTIPLAS Dependendo do setor em que os produtos e as mar- cas se inserem, a gestão de produtos e marcas deve tomar a decisão de ter marcas múltiplas ou marcas individuais, conforme a denominação adotada por autores como Kotler e Keller (2013). Marcas múltiplas e marcas individuais são termos que dizem respeito aos produtos lançados por uma empresa e que não têm nenhuma referência destaca- da ao nome do fabricante ou aos demais produtos já lançados pela empresa. Optam por essa estratégia de marcas empresas como Unilever, que tem marcas de xampus diferentes comercializadas no Brasil (Seda, TRESemmé, Clear e Dove). Essas marcas são trabalhadas no mercado sem qual- quer ligação direta com as demais e sem nenhuma menção destacada do nome do fabricante. Trata-se de marcas que crescem e se mantêm no mercado em função de esforços que a empresa direciona di- retamente para cada marca. Dessa maneira, “a principal vantagem dessa estra- tégia é que, se o produto for um fracasso ou der a impressão de ser de qualidade inferior, a empresa não tem sua reputação vinculada a ele” (KOTLER; KELLER, 2013, p. 278). Acesse o Podcast 1 em Módulos 15 https://famonline.instructure.com/files/412047/download?download_frd=1 Perez e Bairon (2002, p. 75) destacam uma série de vantagens na adoção da estratégia de marcas múl- tiplas ou marcas individuais, por exemplo: ● Flexibilidade na escolha do nome que melhor se adapta às características, atributos e/ou posiciona- mento do produto. ● Possibilidade de downtrading ou uptrading (mi- gração do consumidor para marcas mais baratas/ inferiores ou para marcas mais caras/superiores) entre as marcas da empresa, minimizando perdas de participação e mercado da linha ou da empresa como um todo. ● Não comprometimento de outros produtos ou da reputação da empresa no caso de insucesso de um produto. ● Maior ocupação de espaço no ponto de venda. ● Otimização da segmentação de mercado. ● Sensação de novidade para o consumidor. ● Competição interna, levando à maior eficácia: cada marca vence – ou não – por seus próprios méritos. Nem toda empresa adota essa estratégia, por acre- ditar que há uma série de desvantagens que não compensam o esforço necessário para o lançamen- to de diversas marcas. Uma das desvantagens de adotar o uso de marcas múltiplas é o risco de cani- balização entre produtos da própria empresa, caso a organização cometa algum erro no lançamento e posicionamento dos produtos. 16 Prado e Farinha (2008, p. 57) apontam ainda outra desvantagem: “o lançamento de uma nova marca é sempre um recomeço, sendo necessário dedicar-se à pesquisa de nomes e a tudo o que envolve investi- mentos financeiros relacionados a ele”. Uma forma interessante, por meio da qual uma em- presa pode trabalhar com marcas múltiplas, é a com- pra de empresas que já tenham marcas estruturadas, condizentes com o portfólio atual da compradora e que tenham sinergia com os objetivos estratégicos da empresa. REFLITA O que é mais vantajoso: lançar uma marca do zero ou comprar uma empresa que tenha uma marca já consolidada? Ora, isso depende. Observe o caso da Unilever, que já detém dezenas de marcas de sucesso nas três áreas em que a empresa atua: alimentos, cuida- dos pessoais e cuidados com a casa. Além das suas diversas marcas de sucesso, desde 2017 a Unilever adquiriu dez empresas com marcas já consolidadas, como Ben & Jerry’s, The Laundress e Mãe Terra. Para a Unilever, que adota a estratégia de marcas múltiplas, tanto lançar novas marcas quanto ad- quirir empresas com marcas consolidadas têm se mostrado uma decisão bem-sucedida. 17 Podemos perceber então que há vantagens e des- vantagens na utilização da estratégia de marcas múltiplas. Cabe à gestão de produtos e marcasa decisão da melhor estratégia a se adotar, em função de uma série de fatores que devem ser analisados e avaliados cautelosamente. 18 MARCA GUARDA-CHUVA Temos ainda outra possibilidade de estratégia de marca que pode ser adotada pelas empresas: a mar- ca guarda-chuva. A esse respeito, somos informados de que Perez e Bairon (2002, p. 73) argumentam que há van- tagens claras na utilização da estratégia de marca guarda-chuva, a saber: ● Custo mais baixo de introdução de produtos, por não haver necessidade de pesquisa de nomes, re- gistro e esforço adicional de comunicação, que são necessários para tornar a marca conhecida e para posicioná-la. ● Possibilidade de boas vendas, em caso de mar- ca forte, proporcionais à percepção do consumidor da relação entre o novo produto e os produtos já existentes. São diversas as empresas que possuem uma marca forte, isto é, com as percepções altamente positivas frente aos consumidores, e que adotam esse tipo de estratégia de marcas, como é o caso da Nestlé, Nike, Honda e muitas outras. Um exemplo de aplicação de sucesso da estratégia de marca guarda-chuva é o da Honda, a qual utiliza sua marca para os diversos modelos de automóveis e motocicletas que produz e comercializa no Brasil. A comunicação do lançamento de novos modelos 19 ou da manutenção dos já existentes sempre enfati- za a marca Honda, a fim de transmitir credibilidade, prestígio e força da marca aos produtos que estão sob o guarda-chuva da marca Honda (Figura 2). Figura 2: Marca Honda Fonte: Pixabay. Há também desvantagens em se utilizar a estratégia de marca guarda-chuva (PEREZ; BAIRON, 2002, p. 73): ● Um fracasso de vendas ou um produto identificado como de qualidade inferior pode arranhar a reputação da empresa. ● A introdução de categorias de produtos claramen- te distintos ou de qualidade inferior sob a mesma marca guarda-chuva pode não trazer benefício algum ao novo produto e, ainda, corroer o prestígio dos pro- dutos já estabelecidos. 20 https://pixabay.com/pt/illustrations/honda-logotipo-carro-1596081/ No caso da Honda, na ocorrência de problemas com a produção de automóveis ou motocicletas, isto é, caso a empresa tenha de realizar sucessivos recalls (comunicado da empresa informando os consumi- dores de que é necessária a substituição de algum componente do produto), a confiança dos consumi- dores na marca pode ficar abalada, resultando em diminuição de vendas e participação de mercado. A fim de evitar tais casos, podemos pensar em (e se- guir) cinco regras antes de colocar um nome guarda- -chuva em produtos: 1. Volume de vendas: quando a estimativa de ven- das para um produto for grande, é melhor optar por colocar um nome que não seja o nome da empresa. Caso contrário, emprega-se o nome da organização para as vendas de produtos que tenham baixa expec- tativa de comercialização. 2. Concorrência: quando existirem muitos concor- rentes, pôr o nome da organização, mas não criar um nome diferente para o produto. 3. Apoio publicitário: produtos com grandes verbas para propaganda podem ter um nome próprio. Se o produto não se encaixar nessa hipótese, será melhor levar o nome da empresa. 4. Significado: produtos genéricos não necessitam do nome do fabricante, porém produtos específicos, como os químicos, exigem o nome da empresa. 21 5. Distribuidores: produtos com alto giro nas prate- leiras e boa distribuição não precisam do nome do fabricante (PRADO; FARINHA, 2009, p. 59). A gestão de produtos e marcas deve decidir qual é a melhor estratégia a se adotar, levando em conside- ração o setor no qual a organização atua, o grau de concorrência, o perfil do público-alvo e a mensuração e previsão de demanda para os produtos. 22 EXTENSÃO DE IMAGEM As empresas podem utilizar outra estratégia de marca, denominada extensão de imagem. Conforme definem Prado e Farinha (2008, p. 60), a extensão de imagem “busca estender a marca guarda-chuva para catego- rias que vão além da categoria original do produto”. Um exemplo da adoção da estratégia de extensão de imagem é o da fabricante francesa BIC, que conta com produtos de papelaria variados, tendo como carro-chefe a caneta BIC Cristal, além de isqueiros, lâminas e cremes de barbear. O uso da extensão de imagem da BIC para essas ca- tegorias foi bem-sucedido. Porém, quando a empresa decidiu lançar a linha de perfumes BIC, em 1989, não obteve um bom resultado. Em poucos anos, a empresa resolveu descontinuar a produção e comercialização dos perfumes em praticamente todos os mercados. O sucesso da estratégia de extensão de imagem geralmente depende de fatores como (MOREIRA, 2009, p. 95): ● Histórico de envolvimento institucional na marca. ● Experiência anterior de utilização da marca em questão, ou de outras, como guarda-chuva. ● Força da marca ou da empresa. ● Adequação do posicionamento atual da marca versus situação planejada para o novo produto. ● Possibilidade calculada de expansão da autori- dade da marca. 23 Uma forma de adotar a extensão de imagem é a própria empresa produzir os produtos de outras cate- gorias. Outra forma é a empresa detentora da marca adotar o licenciamento: O licenciamento é definido como a concessão de uma marca ou personagem protegida por direitos autorais (conhecida como propriedade intelectual – PI) para exploração comercial em um produto, serviço ou pro- moção (ABRAL, 2018). Assim, há diversas categorias de marcas, além das empresariais, que utilizam com muito sucesso o li- cenciamento, podemos mencionar o entretenimento, os esportes, a moda, a música e as celebridades. SAIBA MAIS No Brasil, a marca Galinha Pintadinha tornou-se um fenômeno do licenciamento. De um vídeo no Youtube, em 2006, a marca passou a ostentar nú- meros impressionantes: cerca de 2,5 milhões de DVD vendidos, centenas de produtos oficiais licen- ciados e mais de 19 bilhões de visualizações dos canais em português e internacionais. Saiba mais sobre o tema, lendo Faturamento dos produtos da Galinha Pintadinha cresce 32% no Dia das Crianças de 2018, que se encontra disponível em: https:// abral.org.br/faturamento-dos-produtos-da-galinha- -pintadinha-cresce-32-no-dia-das-criancas-de-2018/. Acesso em: 03 nov. 2019. 24 https://abral.org.br/faturamento-dos-produtos-da-galinha-pintadinha-cresce-32-no-dia-das-criancas-de-2018/ https://abral.org.br/faturamento-dos-produtos-da-galinha-pintadinha-cresce-32-no-dia-das-criancas-de-2018/ https://abral.org.br/faturamento-dos-produtos-da-galinha-pintadinha-cresce-32-no-dia-das-criancas-de-2018/ ESTRATÉGIA MISTA Prado e Farinha (2008, p. 65) definem a estratégia mista como aquela que “possui características das marcas múltiplas e da marca guarda-chuva”, ou seja, com suas vantagens e desvantagens: A vantagem é poder contar com a legitimação da marca guarda-chuva e/ou nome da empresa, diminuindo, as- sim, os custos de lançamento. [...] Uma desvantagem da estratégia mista é no caso de o produto não ter boa aceitação no mercado, podendo prejudicar a imagem da organização. Um exemplo citado pelos autores é o da Bauducco. A empresa apresenta uma vasta linha de produtos com a marca guarda-chuva Bauducco (panetones, biscoitos, pão de mel e bolinhos), além de adotar a estratégia de marca mista ao nomear algumas linhas de biscoitos como Cereale e Cookies, que permane- cem com a marca Bauducco nas embalagens. Outra empresa que emprega a estratégia de marca mista é a Cacau Show, que apresenta sua linha de chocolates e trufas tradicionais com a marca guar- da-chuva Cacau Show; adota ainda a estratégia de marca mista com os chocolates das linhas Bendito Cacao e laCreme, as quais mantêm o logotipo da Cacau Show discretamente aplicado nos rótulos. 25 CO-BRANDING O termo co-branding é adotado para definir “a junção de empresas apenas para lançarem produtos com suas marcas. Essa prática é recente e utilizada com foco promocional” (PRADO; FARINHA, 2008, p. 67). Portanto, não é uma práticarelacionada aos proces- sos de aquisição ou fusão de empresas. Por exemplo, o lançamento da linha de esmaltes “Risqué Coca-Cola Felicidade em Cores”, que ocorreu no início de 2019. A Coty (empresa francesa fabricante dos esmaltes Risqué) e a Coca-Cola fecharam uma parceria para lançar uma linha de esmaltes composta por seis pro- dutos, com cores e nomes que remetem ao universo das bebidas: Vermelho Coca-Cola, Viva o lado Coca- Cola da vida, Última Coca-Cola do deserto, Abra a Felicidade, Eu sou essa Coca-Cola toda e Fórmula secreta. Os produtos apresentam os logotipos das duas empresas nos frascos de esmaltes e são co- mercializados em perfumarias, drogarias, supermer- cados e no e-commerce da Coty. Outra empresa que utiliza o co-branding com sucesso é o McDonald’s. A linha de sundaes McFlurry já teve parcerias com a Nestlé (Leite Moça e Prestígio), com a Kopenhagen (Língua de Gato) e com a Mondele’z (Sonho de Valsa). 26 Figura 3: Marca McDonald’s. Fonte: Pixabay. SAIBA MAIS Para compreender como o co-branding pode garan- tir melhores resultados, leia Os desafios, a ousadia e os ganhos de um cobranding, que se encontra disponível em: https://www.meioemensagem.com. br/home/marketing/2019/05/17/os-desafios-a-ou- sadia-e-os-ganhos-de-um-cobranding.html. Acesso em: 04 out. 2019. 27 https://pixabay.com/pt/vectors/mcdonald-refresco-comida-998495/ https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2019/05/17/os-desafios-a-ousadia-e-os-ganhos-de-um-cobranding.html https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2019/05/17/os-desafios-a-ousadia-e-os-ganhos-de-um-cobranding.html https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2019/05/17/os-desafios-a-ousadia-e-os-ganhos-de-um-cobranding.html PODA Ao utilizar a estratégia de poda, a organização define a descontinuidade de alguma marca ou linha de produtos de seu portfólio. E os motivos para isso são vários: Muitas vezes isso pode ocorrer por condições adversas de mercado, por falha de gerenciamento da marca, por determinação do Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) ou por um alinhamento mundial da corporação (PRADO; FARINHA, 2008, 68). Em 2009, quando a Perdigão adquiriu a Sadia, crian- do-se uma outra empresa, a Brasil Foods (BRF), o Conselho de Administração de Defesa Econômica (Cade) determinou uma série de medidas para a aprovação do negócio. Dentre elas, estava a de que fossem vendidos vários ativos, como granjas, aba- tedouros, fábricas de ração, fábricas de alimentos processados e centros de distribuição; além de ter que vender várias marcas (para uma única empresa compradora, a fim de não pulverizar a concorrência); ainda suspender a produção e comercialização tem- porária de várias marcas. Dessa forma, a BRF, apesar de tornar-se uma das gigantes globais no setor de alimentos, teve de abrir mão das diversas marcas que constavam em seu portfólio, por uma determinação do Conselho, a fim de que a aquisição se concretizasse. 28 TRADING-UP OU TRADING-DOWN A estratégia de trading-up ou trading-down se traduz na “migração do consumidor para marcas mais ba- ratas/inferiores ou para marcas mais caras/ supe- riores” (PEREZ; BAIRON, 2002, p. 75). Por exemplo, a utilização da estratégia de trading-down foi o lan- çamento do modelo A1, produzido pela Audi. A Audi é uma marca de luxo da alemã Volkswagen, que possui modelos de automóveis com preços elevados e alta qualidade, na avaliação dos consu- midores. O lançamento de um modelo compacto, com características esportivas e custo mais acessí- vel (em comparação aos demais modelos da Audi), permite uma “porta de entrada” para novos consu- midores sejam capazes de adquirir um produto de sua marca desejada. 29 POSICIONAMENTO DE MARCAS Os esforços da gestão de marcas passam, muitas vezes, pelo estágio de garantir que uma marca tenha um lugar de destaque na mente dos consumidores. Assim, A prática do posicionamento desempenha um papel fundamental no marketing moderno, sugerindo ao clien- te maneiras pelas quais a empresa difere dos concor- rentes atuais e potenciais. O posicionamento torna-se a projeção desejada da imagem da marca na mente dos clientes em relação à concorrência (FURRIER, 2008, p. 164). Mais adiante, o autor pondera ainda que O valor de uma marca vem da sua habilidade em ganhar um significado exclusivo, destacado e positivo perante os clientes. [...] É na vida, nas experiências do consu- midor, nas suas histórias de consumo que apresentem uma melhora significativa com o novo produto, nas situações ainda não equacionadas e nas mal-resolvidas que se deve procurar fontes de significado para uma marca. Palavras comuns ao bom gerenciamento de marcas são consistência e relevância. Objetos sempre presentes na discussão sobe marcas são a identidade e o posicionamento (FURRIER, 2008, p. 167). Os consumidores passam a avaliar as marcas a partir de suas experiências com os produtos e ser- viços ligados às marcas. Essa avaliação depende diretamente da percepção dos benefícios obtidos, 30 ou não, com a utilização das marcas. O conceito de posicionamento É um dos elementos-chave da gerência mercadológica moderna, e sua aplicação é relevante para o desenvol- vimento das estratégias de marketing. Uma posição diferenciada gera maiores retornos em lucratividade, e a escolha de estratégias efetivas de posicionamento tem correlação significativa com o desempenho financeiro nas perspectivas de longo prazo da empresa (FURRIER, 2008, p. 167). Há diversas vantagens para as empresas que se uti- lizam do posicionamento das marcas, e David Aaker (1996, p. 221) seleciona algumas: ● Orientação e aperfeiçoamento da estratégia de marca. ● Novas opções de expansão da marca. ● Melhoria da memorização da marca. ● Significado e foco para a organização. ● Potencial vantagem competitiva. ● Posição sólida contra a concorrência. ● Propriedade sobre um símbolo de comunicação. ● Eficiência em termos de custos de comunicação. Podemos ilustrar algumas dessas vantagens ao analisarmos as preferências de consumidores por algumas marcas específicas, como a Apple. Muitos usuários de produtos Apple afirmam que não trocam de marca e enumeram as vantagens que os produtos oferecem, como uma forma de justificar a preferên- 31 cia pela marca. Há inclusive grupos de fãs da marca (brand lovers), termo designado para denominar os consumidores que desenvolvem uma relação emo- cional com uma marca amada. Segundo Kotler e Keller (2013, p. 308), “ao se diferen- ciarem com sucesso, as marcas emocionais também podem gerar retornos financeiros”. Verificamos que isso ocorre com a Apple. A consultoria Interbrand apresenta há 20 anos um ranking das marcas mais valiosas do mundo. Esse ranking é elaborado com base em três critérios prin- cipais: perspectivas de negócio, percepção dos con- sumidores e ambiente de mercado das marcas. De acordo com a Interbrand (2019), as 10 marcas mais valiosas do mundo são (Tabela 1): Posição Marca Valor (em bilhões de US$) 1 Apple 234,2 2 Google 167,7 3 Amazon 125,2 4 Microsoft 108,8 5 Coca-Cola 63,3 6 Samsung 61,0 7 Toyota 56,2 8 Mercedes-Benz 50,8 9 McDonald’s 45,3 10 Disney 43,3 Tabela 1: Marcas globais mais valiosas – 2019. Fonte: Adaptada de Interbrand (2019). 32 Em 2013, a Apple desbancou a Coca-Cola como a marca mais valiosa do planeta. Desde então, tem sido a liderança. A percepção dos consumidores, em relação à Apple como uma marca que apresenta uma série de diferenciais positivos do produto (analisados sob a ótica de avaliação racional), é complementada por uma relação emocional com a marca (Figura 4). Figura 4: Apple. Fonte: Pixabay. Com isso, “o segredo da vantagem competitiva é uma relevante diferenciação do produto – os con- sumidores devem encontrar algo único e significa- tivo em relação a um produto colocado no mercado” (KOTLER; KELLER, 2013, p. 311). Contudo, falamos até o momento de grandes marcas. E como as pequenas empresas podem se posicionar?33 https://pixabay.com/pt/photos/apple-macbook-logotipo-2385198/ Construir marcas para uma pequena empresa é um desafio, porque essas empresas têm recursos e orçamentos limitados. No entanto, existem várias histórias de sucesso de empreendedores que ergue- ram suas marcas basicamente da estaca zero e as transformaram em marcas poderosas. Se tomarmos como exemplo a marca mais valio- sa do mundo, a Apple, notaremos que ela também começou pequena, praticamente uma empresa de garagem, em 1976, a partir da ideia de dois jovens: Steve Jobs e Steve Wozniak. Conforme preconizam Kotler e Keller (2013, p. 310), “quando os recursos de sustentação da marca são limitados, o foco e a consistência em programas de marketing são de crucial importância”. Em um mercado com uma profusão de marcas já estabe- lecidas, é muito desafiadora a proposta de lançar uma marca e torná-la não apenas conhecida, mas também a escolhida de uma significativa parcela do público-alvo pretendido. Isso é válido para as gran- des empresas e particularmente importante para as empresas pequenas. São orientações de branding específicas para pe- quenas empresas (KOTLER; KELLER, 2013, p. 310): ● Realizar pesquisa de marketing com criatividade e baixo custo. ● Focar o desenvolvimento de uma ou duas mar- cas fortes com base em uma ou duas associações essenciais. 34 ● Empregar um conjunto bem integrado de elemen- tos de marca. ● Criar buzz e uma comunidade fiel da marca. ● Alavancar tantas associações secundárias quanto possível. 35 PROCESSO DE POSICIONAMENTO DAS MARCAS Iniciemos este tópico com a definição proposta por Furrier (2008, p.183): Um processo de posicionamento precisa levar em conta que as pessoas aprenderam a classificar produtos e marcas, de maneira a poderem lidar com um número crescente de ofertas. Isso permite a uma marca duas tarefas: obter um lugar de destaque em uma catego- ria e, se for nova, desenvolvê-la, apropriando-se dos referenciais existentes, em uma estratégia de criar a categoria comunicando o que ela não é, ou seja, no que ela é diferente das categorias estabelecidas. Acesse o Podcast 2 em Módulos O que aconteceu com a Uber pode exemplificar o conceito do surgimento de uma nova categoria. A Uber (2019) se posiciona como uma empresa de tecnologia e faz questão de frisar o que não é: ● A Uber não é uma empresa de transporte. ● A Uber não é um aplicativo de táxi. ● A Uber não é um serviço de carona paga ou remunerada. ● A Uber não emprega nenhum motorista e não é dona de nenhum carro. 36 https://famonline.instructure.com/files/412048/download?download_frd=1 As etapas pelas quais o processo de posicionamento ocorre são, segundo Furrier (2008, p. 184-185): ● Definição do cliente-alvo. ● Estabelecimento dos principais concorrentes. ● Pontos em que a marca é semelhante aos competidores. ● Pontos em que a marca é diferente dos competidores. A partir da implementação dessas etapas, a empresa deve buscar a forma mais adequada de comunicar ao público-alvo seus principais pontos de diferença em relação aos concorrentes. Desse modo, a em- presa ressalta os atributos do produto ou serviço, procurando estabelecer sua posição na mente do consumidor. 37 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, estudamos de que maneira a ge- rência de marcas está posicionada na estrutura de Marketing das organizações e, em seguida, analisa- mos o conceito de marca. Verificamos ainda como é feita a classificação das marcas, quais são as principais estratégias de marcas e a forma de po- sicionamento que as empresas podem adotar em relação às marcas. Por último, analisamos como as empresas têm utili- zado as marcas a fim de criar diferenciais exclusivos e relevantes para os consumidores, aumentando com isso o valor percebido e a lucratividade do negócio. 38 SÍNTESE • Trading-up e trading down. • Poda. • Co-branding. • Estratégia mista. • Extensão de imagem. • Marca guarda-chuva. Classificação de marcas: Estratégia de marcas: Grupos de marcas: Marcas dos fabricantes: Conceituação de marca. Apresentação da Gerência de Marcas na estrutura de Marketing das organizações. Gestão de Produtos, Serviços e Marcas • Marcas líderes. • Marcas múltiplas. Posicionamento de marcas: • Processo de posicionamento das marcas. • Marcas de primeiro preço. • Marcas que usam o nome do distribuidor. • Marcas que usam nomes “fantasia” ou marcas exclusivas. Marcas dos distribuidores ou canais de marketing (marcas próprias): Referências Bibliográficas & Consultadas AAKER, D. A. Criando e administrando marcas de sucesso. São Paulo: Futura, 1996. ABRAL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LICENCIAMENTO. Manual do Licenciamento. Disponível em: http://abral.org.br/wp-content/ uploads/abral-manual-do-licenciamento.pdf. Acesso em: 03 nov. 2019. ABRAL. Associação Brasileira de Licenciamento. Faturamento dos produtos da Galinha Pintadinha cresce 32% no Dia das Crianças de 2018. Disponível em: https://abral.org.br/faturamento- -dos-produtos-da-galinha-pintadinha-cresce-32-no- -dia-das-criancas-de-2018/. 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