Buscar

Projeto de interversao - 2022 2

Prévia do material em texto

3 
 
 
4 
 
5 
 
 
 
 
 
SULAMÉRICA FACULDADE 
BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
ANA BEATRIZ NASCIMENTO 
LARISSA GANDARA
PAOLA MAIA 
 
 
 
 
 Infecção urinária e a predominância de microrganismos
 projeto de intervenção 
 
 
 
 
 
 
Luís Eduardo Magalhães - BA 
2022
 
 
ANA BEATRIZ NASCIMENTO 
LARISSA GANDARA
PAOLA MAIA 
 
 
 Infecção urinária e a predominância de microrganismos
 projeto de intervenção 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no curso de graduação em (Biomedicina) como parte dos requisitos para aprovação na disciplina Seminários Interdisciplinares. 
 
 Professora/Orientadora: Jamile Santos 
 
 
 
 
 
 
Luís Eduardo Magalhães - BA 
2022 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUCAO................................................................................................................
2. JUSTIFICATIVA.............................................................................................................
3. OBJETIVOS.....................................................................................................................
3.1 Objetivos geral............................................................................................................
3.2 Objetivos específicos..................................................................................................
4. METODOLOGIA............................................................................................................
5. CRONOGRAMA.............................................................................................................
6. RESULTADOS ESPERADOS .......................................................................................
7. REFERÊNCIAS ..............................................................................................................
1. INTRODUÇÃO 
 
 A Infecção do trato urinário é uma das doenças mais acometidas pela população, especialmente em mulheres, recém-nascidos e homens com obstrução prostática. Esses patógenos podem ser causados por relação sexual, presença de microrganismos e bactérias do trato gastrointestinal. 
A Infecção do trato urinário também conhecida como (ITU), é definida como colonização microbiana com invasão tecidual de qualquer parte do trato urinário, desde a uretra até os rins. Diferentes microrganismos podem alcançar o trato urinário por meio de três vias: ascendente, ou seja, pela uretra, hematogênica e linfática. 
A maioria das ITU’s é causada por bactérias gram-negativas, sendo a Escherichia coli mais comum. Outas bactérias que estão envolvidas nessa patologia são a Staphylococcus aureus, Enterococcus fecalis, Klebsiella pneumoniae, entre outras que acometem grande parte da população. 
A cistite, por exemplo, ocorre quando acontece uma invasão de microrganismos na bexiga, o que acaba levando a uma inflamação, já a pielonefrite é a infecção do trato urinário alto caracterizado pela invasão e adesão de microrganismos no rim, causando sintomas variados como, febre, calafrios, dor na região dos flancos, náuseas e vômitos. O agente causal em cerca de 75% dos casos é Escherichia coli. Ou seja, a colonização do rim designa-se pielonefrite, da bexiga cistite e da uretra uretrite. 
Palavras-chave: Infecção do trato urinário, ITU’s. 
2. JUSTIFICATIVA 
Diante tal contexto, observa-se que a infecção urinária emerge como um problema a ser investigado. Segundo os dados coletados do sistema de gestão em saúde - VIVVER foram realizados 5445 exames de urina tipo I no período de julho a dezembro de 2016, foram obtidos resultados de casos positivos com suspeita de ITU e negativos.
A ITU ocorre em maior frequência no sexo feminino. Esse fato se deve principalmente a fatores fisiológicos e anatômicos, no qual a uretra feminina por ser mais curta há a maior proximidade do vestíbulo vaginal com o ânus, propiciando ascensão de bactérias pela uretra, a bexiga maior fazendo com que a urina fique armazenada por mais tempo, ausência de propriedade antibacteriana, alterações hormonais, alterações no pH vaginal, gestação e menopausa, favorecendo com que as mulheres sejam mais vulneráveis a ocorrência de infeção urinária em relação ao sexo masculino (PAGINI; COMINALI, 2016)
As mais atingidas são as mulheres: estima-se que mais de 50% delas vão ter ao menos um episódio de infecção do trato urinário ao longo da vida. Por isso, segundo o Instituto Nacional para Saúde e Cuidados de Excelência, da Inglaterra, elas devem ficar atentas ao histórico familiar, se a mãe costumava apresentar alguma infecção do tipo, e ao próprio histórico de saúde, como episódios dessa infecção na infância.
É de suma importância investir no diagnóstico da infecção do trato urinário, se não tratada, a infecção urinária pode causar outras complicações como a infecção dos rins, chamada de pielonefrite, ou até mesmo, evoluir para casos de septicemia, a infecção generalizada. Por meio deste estudo, pode-se concluir que, devido à grande recorrência de ITU, além do tratamento convencional, buscam-se outras novas alternativas ou novas opções terapêuticas que possam auxiliar na prevenção e cura dessas infecções e que não apresentem efeitos adversos significativos. 
3. OBJETIVOS 
3.1 Objetivos Geral: 
· Este trabalho tem o objetivo de compreender como a Infecção Urinaria e a Predominância de Microrganismos favorecem patógenos microbiológicos. Determinado assim, os principais agentes de infecção do ITU. 
3.2 Objetivos Especifico: 
· Melhorar o atendimento em mulheres, recém-nascidos e homens com obstrução prostática, na prevenção das infecções do trato urinário. 
· Identificar as principais causas que levam a infecção urinária.
· Apresentar as consequências de risco referente a infecção urinária.
· Avaliar se existem mudança no projeto de vida pessoal de cada pessoa em decorrência da infecção.
· Analisar a prevalência de infecções do trato urinário e os principais microrganismo identificados
· Levar conhecimento referente ao tratamento.
· Conscientizar sobre o risco que uma infecção silenciosa pode causar.
4. METODOLOGIA
A ITU é definida, por grande parte dos autores, como a colonização microbiana com invasão tecidual de qualquer parte do trato urinário, desde a uretra até os rins. Diferentes microrganismos podem alcançar o trato urinário por meio de três vias: ascendente, ou seja, pela uretra, hematogênica e linfática. As ITUs ocorrem em homens e mulheres das mais variadas idades, porém os grupos mais frequentemente acometidos são recém-nascidos do sexo masculino, homens com obstrução prostática, idosos de ambos os sexos e, em especial, mulheres jovens sexualmente ativas.
 A maioria das ITUs é causada por bactérias gram-negativas, sendo Escherichia coli o microrganismo invasor mais comum, sendo isolada em cerca de 70% a 90% das infecções urinárias agudas de origem bacteriana. O Staphylococcus saprophyticus pode ser responsável por 10% a 20% dos casos de ITU em mulheres jovens sexualmente ativas, sendo considerada a segunda causa mais comum nesse grupo de indivíduos. Outras bactérias que podem estar envolvidas nas ITUs são Staphylococcus aureus, Streptococcus do grupo B e D, Enterococcus faecalis, Klebsiella pneumoniae, Enterobacter sp., Proteus sp., Pseudomonas sp., entre outros. Em alguns casos são identificadas duas ou mais espécies participando do processo infeccioso. Apesar de as prevalências dos diferentes agentes de ITUs permanecerem semelhantes em diferentes regiões do mundo, algumas variações podem ocorrer especialmente no que diz respeito ao padrão de sensibilidade dos antimicrobianos desses agentes, e isso tem estrita relação com o histórico de utilização de antimicrobianos de cada população e região. Afirmaram que aproximadamente 50% a 70% das mulheres apresentam ao menos um episódio de ITU durante a vida e, em 20% a 30% delas ocorrem episódios recorrentes. A alta incidência, seu caráter brando e a necessidade de iniciar o tratamento antes da finalização dos exames microbiológicos, implicam a frequente adoção detratamento empírico. A decisão por tratamento empírico racional requer o conhecimento de quais são os principais agentes microbianos que podem estar envolvidos, além do perfil ou padrão de resistência aos antimicrobianos desses prováveis agentes etiológicos que, por sua vez, pode variar em cada região geográfica. Assim, é importante o monitoramento periódico, a fim de obter informações atualizadas que reflitam peculiaridades regionais capazes de orientar a terapia antimicrobiana empírica.
De maneira geral, os microrganismos isolados de infecções urinárias adquiridas em hospitais apresentam maior amplitude de resistência aos diferentes agentes antimicrobianos. A maioria dos trabalhos publicados sobre o perfil de resistência de patógenos urinários refere-se às cepas microbianas isoladas de infecções nosocomiais. No entanto, cepas bacterianas multirresistentes também podem ser isoladas em pacientes da comunidade, o que pode se refletir em falha do tratamento empírico e desenvolvimento de quadros clínicos complicados com maior morbidade. A pouca quantidade de dados a esse respeito justifica sobremaneira a realização de trabalhos epidemiológicos que reúnam os dados existentes e demonstrem a real situação nas diferentes regiões.
Cistite é uma infecção superficial na mucosa da bexiga. Seu diagnóstico é clínico e caracteriza-se por disúria associada a polaciúria, urgência, podendo cursar com dor supra púbica, hematúria, urina turva, odor fétido. Um de seus diagnósticos diferenciais é a vaginite, que cursa com disúria externa (ardor ao fim da micção), ao contrário da cistite, que cursa com disúria interna.
Uretrite é uma das explicações para os casos de “cistite” com urino cultura negativa. É causada mais comumente por N. gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis e Herpes Vírus Simplex. Tem curso longo e arrastado.
Pielonefrite resulta de uma bacteriúria ascendente proveniente da bexiga, via ureter, para a pelve renal e parênquima do órgão. Em raros casos, a bacteriúria e a fungúria podem resultar de uma disseminação hematogênica destes patógenos para os rins, causando um abscesso renal. Nestes casos, o foco da infecção estará fora do trato renal. Em cerca de um terço dos pacientes com pielonefrite, pode ocorrer bacteremia.
Prostatite é dividida em:
· Prostatite bacteriana aguda: causada por Escherichia coli, Klebsiella, Proteus e Pseudomonas. Cursa com febre alta e calafrios associados a irritação e obstrução urinária. À palpação, a próstata encontra-se quente, tensa, aumentada e sensível. Comum em homens entre 20 e 40 anos.
· Prostatite bacteriana crônica: mesmo quadro da prostatite aguda, porém menos intenso. Geralmente ocorre em homens mais velhos com ITU recorrente.
· Síndrome da dor pélvica crônica: dor perineal com irradiação lombar e hipogástrica. Acompanhado de achados urinários como disúria e disúria. Inflamatória e Não inflamatória.
5. CRONOGRAMA
	Étapas
	NOVEMBRO
	DEZEMBRO
	MARÇO
	Elaboração do projeto
	x
	
	
	Apresentação do projeto
	x
	
	
	Coleta de dados
	x
	
	
	Palestras em colégios
	
	
	x
	Panfletos de conscientização
	
	x
	
6. RERCUSOS NECESSÁRIOS 
· Sala de vídeo, microfone, Data show, computador.
· Agente de saúde
· Folhetos informativos 
7. REFERÊNCIAS 
LOPES, Hélio Vasconcellos; TAVARES, Walter. “Diagnóstico das infecções do trato urinário”. Disponível em: . Acesso em 14 de 2014.
Infecções do trato urinário em pacientes não hospitalizados: etiologia e padrão de resistência aos antimicrobianos. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpml/a/7VCwRZcMdyrpdhmxYKVKwNk/?lang=pt#:~:text=A%20maioria%20das%20ITUs%20%C3%A9,urin%C3%A1rias%20agudas%20de%20origem%20bacteriana.
BACTÉRIAS MAIS FREQUENTES EM INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. 
Dísponivel em file:///C:/Users/Paola/Downloads/12241-Texto%20do%20artigo-45864-1-10-20210301.pdf
Focaccia R, Veronesi R. Infecção Urinária. Tratado de Infectologia. São Paulo: Atheneu;
2015.
Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Brasileira de Urologia. Infecções do Trato Urinário: Diagnóstico. Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselho Federal de Medicina (CFM) – Projeto Diretrizes. 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico. 5a ed. Brasília (DF): Editora do Ministério da Saúde, Brasília – DF, 2012. Infecção urinária, p. 111.

Continue navegando