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As articulações EC e AC se movimentam em conjunto para auxiliar nos movimentos do complexo do ombro. Embora não tenhamos muita coordenação para movimentar isoladamente estas articulações elas são fundamentais pois dão suporte para a escápula; A articulação esternoclavicular, inclusive, é a única ligação estrutural do complexo do ombro e membro superior ao esqueleto axial. Esternoclavicular: Sela- 3 graus de liberdade; Acromioclavicular: Plana- 3 graus de liberdade Apesar de não ter as características de uma articulação fibrosa, cartilaginosa ou sinovial, a articulação escapulotorácica é frequentemente descrita como uma “articulação funcional”; Porém, o movimento da escápula no tórax ocorre em função de movimentos das articulações esternoclavicular e acromioclavicular combinados; Outra "articulação funcional" parte do complexo do ombro algumas vezes considerada é a articulação subacromial (ou supraumeral), mas mais frequentemente é apenas denominada de “espaço subacromial”. Articulação Escapulotorácica: A abdução do ombro no plano escapular ocorre de 30º a 40º anteriores ao plano frontal; Essa posição é recomendada para o exame da elevação do ombro, pois a cápsula fica em uma posição articular e há menos probabilidade de impacto com as estruturas coracoacromiais. A elevação do ombro ocorre em razão de uma série de movimentos simultâneos, coordenados com precisão, chamada de ritmo escapuloumeral; A escápula no tórax contribui para a elevação (flexão e abdução) do úmero rodando superiormente a cavidade glenóide 50º a 60º de sua posição em repouso; A cada 2º de elevação na articulação glenoumeral, a articulação escapulotoracica roda 1º. A articulação glenoumeral contribui 100º a 120º de flexão e 90º a 120º de abdução. Complexo do Ombro Articulações Esternoclavicular e Acromioclavicular: Trapézio sup.; Elevador da escápula; Romboides; Serrátil anterior; Peitoral menor; Serrátil anterior; Trapézio sup.; Trapézio inf.; Trapézio médio. Elevadores da escápula: Protadores da escápula: Rotadores sup. da escápula: Músculos: Trapézio inf.; Peitoral menor; Subclávio. Trapézio médio; Romboides. Romboides; Peitoral menor; Elevador da escápula. Depressores da escápula: Retratores da escápula: Rotadores inf. da escápula: Plano Escapular: Ritmo Escapular A cabeça convexa do úmero se localiza na concavidade rasa e inclinada da cavidade glenoidal; A estabilidade da articulação depende, necessariamente, da sustentação dos tecidos moles circundantes; Ligamentos e tendões se combinam com a cápsula da articulação do ombro e a reforçam a fim de aumentar sua estabilidade. Articulação Glenoumeral: Complexo do Ombro Deltoide (média e ant.); Supraespinhal. Deltoide ( anterior); Bíceps braquial (longa); Coracobraquial. Peitoral maior; Grande dorsal; Redondo maior; Subescapular; Deltoide ( anterior). Abdutores do ombro: Flexores do ombro: Rotadores internos do ombro: Músculos: Peitoral maior; Grande dorsal; Redondo maior; Tríceps braquial; Peitoral maior; Deltoide (posterior); Grande dorsal; Redondo maior; Tríceps braquial; Infraespinhal; Redondo menor; Deltoide (posterior). Adutores do ombro: Extensores do ombro: Rotadores externos do ombro: O arco coracoacromial (ou supraumeral) é formado pelo processo coracóide, o acrômio, o ligamento coracoacromial, e a superfície inferior da articulação acromioclavicular; O arco coracoacromial forma uma abóbada osteoligamentar sobre a cabeça do úmero e região entre o arco e a cabeça do úmero é chamada de espaço subacromial; Embora benéfico para a estabilidade articular, o contato da cabeça do úmero com a superfície inferior do arco pode, simultaneamente, causar impacto doloroso ou abrasão mecânica das estruturas dentro do espaço subacromial; O tendão supra-espinhoso é particularmente vulnerável devido à sua localização sob diversas estruturas potencialmente impactantes, com exceção do processo coracóide; Arco Coracoacromial: Como em qualquer articulação sinovial, a estabilização das articulações do complexo do ombro depende de uma combinação de elementos passivos e dinâmicos. Os elementos passivos incluem a cápsula e os ligamentos, enquanto os músculos representam os elementos dinâmicos; As inserções dos músculos do manguito rotador se fundem com a cápsula articular protegendo e estabilizando a articulação; A contração desses músculos mantém a cabeça do úmero firme contra a glenoidal, de modo a evitar a subluxação enquanto se carrega um peso nas mãos; Embora esses músculos do manguito rotador produzam movimento na articulação do ombro, sua função primária e mais importante é propiciar estabilidade para a articulação pressionando a cabeça do úmero para dentro da cavidade glenoidal; Durante a elevação da articulação do ombro, esses músculos do manguito rotador criam uma estabilização dinâmica da articulação conforme o úmero se move em flexão ou abdução. Dinâmica: Estabilização Passiva do Ombro: Esternoclavicular; Acromioclavicular; Espaculotóracica; Glenoumeral. Passiva: Dinâmica:Supraespinhal; Infraespinhal; Subescapular; Redondo menor. Manguito Rotador: Formam uma articulação uniaxial em dobradiça (gínglimo), permitindo um grau de liberdade de movimento - flexão e extensão no plano sagital em torno do eixo transversal; A amplitude média de movimento da articulação do cotovelo é de 145/150o; A amplitude de movimento na flexão ativa é menor quando o antebraço não está em supinação máxima. O movimento de flexão costuma ser detido pelo contato entre o antebraço e os músculos do braço, com uma sensação final mole. Articulações Úmero-radial e Úmero-ulnar: O movimento umero-ulnar ocorre entre a côncava incisura troclear da ulna e a convexa tróclea do úmero; Durante a flexão, a cavidade côncava troclear da ulna rola e desliza na mesma direção, anteriormente, sobre o sulco troclear convexo do úmero até o fim da flexão, quando o processo coronoide da ulna alcança a fossa coronoide do úmero; Durante a extensão, a cavidade troclear rola e desliza na mesma direção, posteriormente, sobre a tróclea. Conseguem-se a mobilidade suave e a estabilidade máxima pela relação côncavo-convexa recíproca entre a tróclea e a ulna, assim como um trem se mantém no trilho. Complexo do Cotovelo e Antebraço A região do cotovelo é uma estrutura complexa que inclui três ossos e três articulações individuais cercadas por apenas uma cápsula articular; As duas primeiras articulações são a úmero-ulnar e a úmero-radial. A radio- ulnar proximal, é a terceira articulação do complexo do cotovelo. A articulação radio-ulnar distal também se movimenta em conjunto com a radio-lunar proximal mas ela é considerada no complexo do punho; Ângulo de Carregamento: Como o eixo da articulação não é perpendicular ao corpo do úmero, o alinhamento do antebraço angula-se lateralmente em relação ao corpo do úmero na posição anatômica; Esse ângulo é de cerda de 15º, podendo ser maior nas mulheres; O uso funcional do ângulo de carregamento resulta em uma combinação de rotação externa do ombro + extensão do cotovelo + supinação do antebraço; O desvio anormal, varo cubital, é considerado patológico. Essa mudança biomecânica costuma ser consequência de uma fratura distal do úmero mantida durante a infância. Articulações rádio-ulnar proximal e distal: Proximal: localiza-se dentro da cápsula da articulação do cotovelo (trocoide ou pivo); Distal: localiza- se próxima ao punho; Supinação: 85º-90º; Pronação: 75º-90º; Durante a supinação e a pronação, a convexa cabeça do rádio gira dentro de uma superfície articular fibrocartilagínea contígua formada pelo ligamento anular e pela côncav incisura radial da ulna; Como a superfície articular (incisura ulnar) do rádio distal é côncava, o rádio desliza em torno da convexa cabeça da ulna e rola na mesma direção em que desliza. Bíceps braquial; Braquial; Braquiorradial. Supinador; Bíceps braquial. Flexores: Supinadores: Músculos: Tríceps braquial; Ancôneo. Pronador quadrado; Pronador redondo. Extensores: Pronadores: Complexo do Punho É formadapela extremidade distal bicôncava do radio e as superfícies articulares biconvexas dos ossos do carpo escafóide e semilunar; Elipsoidal: 2 graus de liberdade; Parte dos movimentos do punho de flexão, extensão, desvio radial e desvio ulnar ocorrem na articulação radiocarpal. Articulação radio-carpal: É formada por as extremidades proximal e distal das duas linhas do carpo; Plana; Articulação medio-carpal: O complexo do punho (articulações radio- carpal e medio carpal) é biaxial, ou seja, com dois graus de liberdade; Flexão e extensão: 60º a 85º; Desvio radial: 15º a 20º; Desvio ulnar: 20º a 45º Desvio ulnar. Desvio radial. Extensor radial longo do carpo; Extensor radial curto do carpo; Extensor ulnar do carpo. Flexor radial do carpo; Flexor ulnar do carpo; Palmar longo. Extensores: Flexores: Músculos: Extensor radial longo do carpo; Extensor radial curto do carpo; Flexor radial do carpo. Extensor ulnar do carpo; Flexor ulnar do carpo. Desviadores radiais: Desviadores ulnares: A articulação radio-carpal superfície côncava do rádio e a fileira do carpo convexa, da mesma forma a articulação medio-carpal; Flexão: ocorre um rolamento palmar ou anterior e deslizamento dorsal; Extensão: ocorre um rolamento dorsal de deslizamento anterior ou palmar. Os músculos da mão são classificados como extrínsecos e intrínsecos; Os músculos extrínsecos tem suas inserções proximais no antebraço ou inclusive no úmero; Os músculos intrínsecos possuem tanto as inserções proximais como as distais dentro da mão. Complexo da Mão Composta por: 5 dedos; Cada dedo tem uma articulação: Carpometatacarpal (CMC); Metacarpofalângica (MCF); Os dedos tem duas articulações interfalângicas (IF), a interfalângica proximal (IFP) e distal (IFD), enquanto que o polegar tem apenas uma; São compostas pela linha distal dos ossos do carpo e base dos metacarpos, sendo que o 1º dedo tem uma articulação particular; Articulação plana; A primeira e a quinta articulações CMC são mais móveis do que o 2º, 3º e 4º dedos e possibilitam mais graus de liberdade e o movimento de oposição. CMC do polegar e quinto dedo: sela; A segunda e terceira articulações são essencialmente imóveis e podem ser consideradas como "zero gruas de liberdade). Articulação Carpometacarpais: Cada uma das quatros articulações metacarpofalângicas dos dedos é composta da cabeça convexa do metacarpo e a base côncava da primeira falange. Condiloide: dois graus de movimento; Articulação MCF é descrita como dobradiça cm um grau de liberdade: flexão/extensão; Flexão/extensão aumenta de radialmente para unalmente, indicado: 90º de flexão, dedo mínimo 110º; Hiperextensão pode ser de 0º-45º; Abdução: 20º quando a articulação MFC é estendida; Em 90º de flexão, os ligamentos colaterais estão estão tensos e abdução ou adução é limitada a alguns poucos graus. Polegar: flexão 45º-60º; hiperextensão: 0º-20º. Articulação Metacarpofalângicas: IFP: interfalângica proximal; IFD: interfalângica distal; Gínglimo ou dobradiça(um graus de movimento flexão/extensão); Articulação Interfalângicas: O polegar tem apenas uma articulação. Flexão: 90º-120º Extensão: 0º; Hiperextensão: 5º-10º Flexor superficial dos dedos; Flexor profundo dos dedos; Flexor longo do polegar. Extensor dos dedos; Extensor do indicador; Extensor do dedo mínimo. Extensor longo do polegar; Extensor curto do polegar; Abdutor longo do polegar. Extrínsecos: Flexores dos dedos: Extensores dos dedos; Extensores do polegar; Músculos: Abdutor curto do polegar; Adutor do polegar; Flexor curto do polegar; Oponente do polegar. Abdutor do dedo mínimo; Flexor do dedo mínimo; Oponente do dedo mínimo; Palmar curto. Lumbricais; Interosseos palmares; Interosseos dorsair. Intrínsecos: Tenares: Hipotenares: Intermediários: A mão é utilizado numa multiplicidade de posições e movimentos que na maioria dos casos envolvem tanto o polegar e os outros dedos. Dentre as funções para as quais a mão é usada, uma função específica da mão é a de agarrar objetos; Existem tipos de preensão da mão: preensão de força e de precisão; Força: usa a mão inteira para atividade grosseiras, agarra um objeto; Precisão: usada para pinçar um objeto entre as superfícies de um ou mais dedos e o polegar oposto. É usada para manipular ou utilizar um objeto. Complexo do Quadril A cintura pélvica oferece um um grau de mobilidade importante, atuando com a coluna lombar, o sacro e o quadril para movimentar o corpo de maneira eficiente e efetiva; A pelve é constituída pelas ossos: ílio(anterossuperior), ísquio(posteriormente) e o púbis(anteroinferiormente); Articula-se proximalmente com o quadril e distalmente com a tíbia no joelho; Articulação triaxial, do tipo esferoide ou bola e soquete. Pelve: Fêmur:Articulação Coxofemoral: Cadeia cinética aberta: Os movimentos da articulação do quadril nos três planos ocorrem como movimento da cabeça convexa do fêmur no acetábulo côncavo. Cadeia cinética fechada: O movimento osteocinématico envolve o movimento do acetábulo côncavo na cabeça do fêmur convexa. Flexão: 120º; Extensão: 10º a 20º; Abdução: 40º; Adução: encontro das duas coxas na linha média (0º), em outras posições de adução 25º a 35º; Rotação externa: 0º a 45º; Rotação interna: 0º a 35º. Movimentos: É a relação cinemática entre a coluna lombar e os quadris durante o movimento no plano sagital; A extremidade caudal do esqueleto axial está firmemente fixada à pelve através das articulações sacroilíacas. Como consequência, a rotação da pelve em relação à cabeça femoral tipicamente modifica a posição da coluna lombar; Ritmo Lombopélvico Iliopssoas; Reto femoral; Sartório; Pectíneo; Tensor da fascia lata (TFL) Glúteo médio; Glúteo mínimo; TFL. Glúteo máximo; Pririforme; Gêmeo superior; Gêmeo inferior; Obturador interno; Obturador externo; Quadrado femoral. Flexão: anteriores Abdutores: laterais Rotação externa: Músculos: Bíceps femoral; Semitendineo; Semimembranoso; Glúteo máximo; Adutor magno(porção posterior). Adutor magno; Adutor longo; Adutor curto; Grácil. Extensão: posteriores Adutores: medial Rotação interna: Não há músculos específicos para este movimento, a rotação é realizada por músculos que realizam outros movimentos: glúteo médio, glúteo mínimo, pectíneio, TFL, adutores e isquiotibiais. Complexo do Joelho Os côndilos femorais medial e lateral são convexos longitudinalmente e transversalmente e se articulam com dois côndilos tibiais menores, que possuem uma leve concavidade, são referidos como platôs; A diáfise do fêmur apresenta uma angulação medial. Essa orientação oblíqua é resultada de um ângulo natural de inclinação de 125º do fêmur proximal. 170º a 175º: genu valgo; < 165º: valgo excessivo; >180º: genu varo. Articulação Tibiofemoral: Menisco: O menisco fornece à articulação do joelho importantes propriedades. Sua fibrocartilagem é inserida na tíbia para aumentar o espaço da articulação, melhorando a congruência da articulação. Embora o aumento da congruência normalmente leve à redução da mobilidade, o menisco permite tanto uma maior congruência como uma amplitude de flexão do joelho; Menisco lateral: quase um círculo; Menisco medial: em forma de C. 50% das lesões no ligamento cruzado anterior estão relacionadas a uma lesão meniscal. Ligamentos: São nomeados de acordo com a sua inserção na tíbia. Juntos proporcionam estabilidade para o joelho; LCA: As fibras do LCA tornam-se progressivamente tensas à medida que o joelho se aproxima da extensão completa. Próximo dos últimos graus de extensão, a força gerada pela contração do quadríceps traciona a Tíbia anteriormente, neste momento o LCA limita a quantidade de deslizamento anterior da Tíbia. É o ligamento que mais sofre ruptura completa. Ligamentos Cruzados: LCP: As fibras do LCP tornam-se progressivamente tensas à medida que o joelho se aproxima da flexão completa. Durante a flexão de joelho ativa a força gerada pela contração dos Ísquiostibiais traciona a Tíbia posteriormente, neste momento o LCP limita a quantidade de deslizamento posteriorda Tíbia. Ruptura no LCP é menos comum. Lesões isoladas são raras, geralmente ocorrem associadas à lesões em outras estruturas; Ligamentos colaterais medial e lateral. Movimentos: Flexão: 120º a 150º; Quando o quadril está estendido, a ADM de flexão do joelho diminui em razão da limitação dos dois músculos retos femorais, que tem a sua fixação proximal na coluna anterior inferior do ílio. Hiperextensão: 15º; Rotação: acontece apenas quando o joelho esta flexionado. 40º a 90º Músculos: Reto femoral; Vasto lateral; Vasto medial; Vasto intermedio. Bíceps femoral. Extensão: Rotação externa: Bíceps femoral; Semitendinoso; Semimembranoso; Gastrocnêmio; Plantar; Poplíteo. Gracíl; Sartório. Semitendinoso; Semimembranoso; Plantar; Poplíteo; Gracíl; Sartório. Flexão Rotação interna: Cadeia cinética aberta: A superfície côncava tibial desliza no mesmo sentido como um rolamento, quando a tíbia se movimenta no fêmur durante a atividade cadeia cinética aberta; Cadeia cinética fechada: os côndilos femorais convexos movem-se nos côndilos tibiais côncavos no sentido contrário do movimento angular. A patela encontra-se dentro do tendão comum do quadríceps, o qual se estende acima e sobre os lados da patela. Articula-se com a superfície anterior e distal em forma de sela dos côndilos femorais (superfície troclear); O quadríceps, é o mecanismo ativo que estabiliza a patela em todos os lados e guia o movimento entre a patela e o fêmur; De 20° para 0°, a principal responsabilidade do músculo vasto medial oblíquo (VMO) é de servir como um estabilizador dinâmico da patela. Articulação Femoropatelar: O ângulo do Quadríceps, ou Ângulo Q, é formado por uma linha entre a espinha ilíaca antero superior e o centro da patela (angulo do reto femoral) e uma linha da tuberosidade tibial até o centro da patela (angulo do tendão patelar); O tamanho do ângulo pode variar: Mulher: 15º a 23º; Homem: 10º a 15º. Abaixo de 0º é varo; A cima de 23º é valgo. Ângulo Q: Complexo do Tornozelo e Pé Articulação proximal: sinovial; Articulação distal: sindesmose ( articulação fibrosa); O movimento nessa articulação ocorre com a flexão dorsal e flexão plantar do tornozelo enquanto a fíbula se movimenta em relação a tíbia; Articulação proximal: o movimento é limitado pela inserção distal do tendão do músculo bíceps femoral, pelo ligamento colateral e pelo tendão do músculo poplíteo; Um leve deslizamento articular pode ser sentido quando se faz a flexão dorsal do tornozelo. Articulação Tibiofibulares: Articulação em forma de dobradiça (ginglimo), pode ser uniaxial ou biaxial; A tróclea do tálus é a superfície superior de sustentação de peso, que se articula com a extremidade distal da tíbia, enquanto as superfícies medial e lateral se articulam com o maléolo medial da tíbia e com o maléolo lateral da fíbula, respectivamente. A articulação talocrural possui dois graus de movimentos. Ainda que os movimentos predominantes sejam a flexão dorsal e flexão dorsal, pequenos graus de adução e abdução são permitidos; Flexão dorsal: 30º; Flexão plantar: 55º. A posição do joelho pode limitar a ADM de dorsiflexão, devido a inserção em relação ao tipo de cadeia cinética. Cadeia cinética aberta: o tálus convexo rola e desliza em relação ao seu encaixe côncavo na articulação do tornozelo. Flexão dorsal, o tálus obedece ao princípio convexo-côncavo, de maneira que, ao rolar anteriormente, desliza posteriormente; Flexão plantar: o tálus rola posteriormente enquanto desliza anteriormente. Articulação Talocrural: Formada entre as três facetas (posterior, média e anterior) do calcâneo que se articulam com as facetas correspondentes na superfície inferior do tálus; Faceta posterior: convexa;(tálus) Facetas anterior e média: côncavas;(tálus) A articulação subtalar não se desloca em um plano reto, mas produz movimento em um eixo que cria um movimento multiplanar: Inversão: 30º; Eversão: 18º; Articulação Subtalar:Quando visualizada de cima, a linha articular possui uma forma de S e é formada por duas superfícies articulares: as articulações talonavicular e calcaneocuboidea; Entre o retropé e o mediopé; Articulação Transversa do Tarso: São o elo entre o retrpé e o antepé. Elas formam o arco transverso do metatarso e fornecem uma pequena contribuição para o arco longitudinal; O cuboide e os três ossos cuneiformes se articulam com as bases dos cinco metatarsos para formar as articulações tarsometatarsais; Suas mobilidades são limitadas por causa da grande aproximação dos metatarsos adjacentes, portanto, produzem apenas pequenos deslizamentos Articulação Tarsometatarsais: Cada cabeça do metatarso, que é convexa, faz par com a base correspondente da falange proximal, que é côncava, formando as articulações metatarsofalângicas (MTF) do pé; Biaxial: Hiperextensão: 90º; Flexão:30º a 45º; As articulações interfalângicas (IF) dos dedos do pé são semelhantes às presentes nos dedos da mão; Dobradiça, um grau de movimento; Articulações MTF e IF: Tibial anterior; Extensor longo do hálux: Extensor longo dos dedos; Fibular terceiro. Fibular longo; Fibular curto; Fibular terceiro; Flexão dorsal: Eversão: Gastrocnêmios; Sóleo; Plantar; Tibial posterior; Flexor longo dos dedos; Flexor longo do hálux; Fibular longo Fibular curto. Tibial posterior; Flexor longo do hálux; Flexor longo dos dedos; Tibial anterior; Extensor longo do hálux; Flexão plantar: Inversão Músculos: Flexor curto dos dedos; Abdutor do hálux; Abdutor do dedo mínimo. Lumbricais; Quadrado plantar. Flexor curto do hálux; Flexor curto do dedo mínimo; Adutor do hálux. Interósseo plantar; Interósseo dorsal; 1ª Camada: 2ª Camada: 3ª Camada: 4º Camada: Músculos Intrínsecos: Os arcos do pé possibilitam importantes funções: permitem que se adapte a várias superfícies, absorvem as forças de impacto do pé durante atividades de cadeia fechada, proporcionam uma superfície para a sustentação do peso corporal e transformam o pé em uma alavanca para a propulsão do corpo; Arco longitudinal medial: é o mais longo e o mais alto. Ele é composto pelos ossos calcâneo, tálus, navicular, cuneiforme medial e primeiro metatarso; Arco longitudinal lateral: é o mais baixo e composto por calcâneo, cuboide e quinto metatarso; Arco transverso: é côncavo quando não há sustentação de peso de medial a lateral nas áreas mediotarso e tarsometatarso; Distalmente a esse arco, as cabeças dos ossos metatarsais são felxíveis e se configuram conforme a superfície do terreno. Complexo do Tornozelo e Pé Os eixos de movimento são oblíquos a esses planos de movimento tradicionais; Já que esses eixos de movimento são diferentes dos movimentos tradicionais, os nomes dos movimentos também são diferentes; Os movimentos que ocorrem próximo ao plano sagital em torno do eixo transversal: Flexão dorsal: aproximação dos segmentos; Flexão plantar: afastamento dos segmentos; Os movimentos que ocorrem no plano sagital em torno do eixo anteroposterior: Inversão: caracterizado por uma rotação(interna); Eversão: caracterizado por uma rotação(externa); Os movimentos que ocorrem em um plano transverso em torno do eixo longitudinal: Adução: se move em direção da linha central; Abdução: se distância da linha central; O movimento funcional geralmente engloba os três movimentos simultâneos. Um único eixo articular que não é perpendicular aos planos cardinais mas intersecta os três planos é chamado de eixo triplanar; Esses movimentos triaxiais são chamados de pronação e supinação. Pronação e supinação são os movimentos triaxiais que incluem flexão plantar ou flexão dorsal, inversão ou eversão e abdução ou adução ocorrendo simultaneamente; Terminologia do movimento:Arcos do Pé Uma queda crônica do arco longitudinal é definida como pé plano. Essa condição muitas vezes é o resultado de frouxidão articular no mediopé, combinada com estiramento excessivo da fascia plantar e do tendão do tíbial posterior; Rígido: quando o arco é caído mesmo em situações sem sustentação de peso; Flexível: quando o arco parece normal quando está sem descargade peso. Coluna Vertebral Pode ser dividida anatomicamente e biomecânicamente em coluna cervical alta ou região carniocervical( Occipital-C2) e coluna carvical baixa de C3 até C7; O occipital (0), o atlas (C1) e o áxis (C2) formam a área craniocervical, onde as articulações facetárias são especializadas, há dois ou três graus de liberdade e o plano de movimento é quase horizontal; A região craniocervical é a mais móvel dentro da coluna vertebral; Flexão: 50º; Extensão: 80º; Protação: flexão cervical inferior e extensão cervical superior; Retração: extensão cervical inferior e flexão cervical superior; Rotação: 70º a 80º; Flexão lateral: 35º a 40º. É composta por 33 segmentos ósseos vertebrais divididos em cinco regiões; 7 segmentos cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeos. As vertebrais sacrais e coccígeas são fundidas e formam os ossos do sacro e do coccix; Cada região da coluna possui uma morfologia distinta que reflete em potencial. As vértebras das zonas de transições geralmente compartilham características das duas zonas adjacente; Coluna Vertebral Coluna Cervical: Plano sagitalAs vértebras torácicas sustentam e permitem o movimento da cabeça e do tronco; protegem o coração e os pulmões e os grandes vasos; fornecem articulações para a respiração; e servem de inserção para os músculos da respiração, do tronco e dos membros; Flexão: 30º a 40º; Extensão: 20º a 25º: Rotação: 30º a 35º; Flexão lateral: 25º a 30º. Coluna Torácica: Os grandes corpos e os discos intervertebrais das vértebras lombares, em conjunto com os fortes ligamentos iliolombar e longitudinal anterior, normalmente sustentam a maior parte do peso da cabeça na postura ereta; Flexão: 40º a 50º; Extensão: 15º a 20º; Rotação: 5º a 7º; Flexão lateral: 20º. Devido à íntima relação com a cintura pélvica, os movimentos de flexão e extensão lombar ocorrem combinados com movimentos pélvicos, através de um ritmo lombopélvico. A flexão lombar aumenta o diâmetro do forame intervertebral; A flexão prolongada pode gerar compressão na região anterior do disco intervertebral A extensão lombar apresenta o comportamento inverso. Diminui o diâmetro do forame intervertebral; a extensão gera compressão na região posterior do disco intervertebral. Coluna Lombar: Articulação atlanto-occipital: os côndilos occipitais convexos rolam para trás e deslizam para frente em extensão e rolam para frente e deslizam para trás em flexão, como os pés de uma cadeira de balanço, sobre as facetas articulares superiores do côncavas do atlas; Articulações cervicais típicas: As facetas articulares inferiores das vértebras superiores côncavas rolam e deslizam no mesmo sentido durante flexão e extensão sobre as facetas articulares superiores convexas das vértebras inferiores. A fáscia toracolombar é uma forte estrutura complexa que atua como um enorme ligamento para ligar costelas, vértebras e sacro, o sistema ligamentar intervertebral posterior e os três músculos do tronco; A fáscia toracolombar é composta de camadas anterior, média e posterior. Fáscia Torocolombar LOMBAR CERVICAL TORÁCICA Músculos CraniocervicaisMúsculos do Tronco:Posteriores Profundos Músculos do Tronco: Músculos do Tronco: Marcha Um ciclo de marcha é o período entre o momento em que o calcanhar de um pé toca o solo até o momento em que ele volta a tocá-lo; Passada: é a sequência de eventos que se realizam entre os contatos sucessivos do calcanhar do mesmo pé; Passo: é a sequência de eventos que ocorre nos contatos sucessivos do calcanhar do pé oposto; O ciclo da marcha é dividido em duas fases: face de apoio e fase do balanço; Ciclo da Marcha: A fase de apoio se inicia quando o pé faz o primeiro contato com o solo. O calcanhar costuma ser a seção do pé que faz o contato inicial; Após, o pé movimenta toda sua superfície plantar e entra em contato com o solo; essa é a fase de resposta à carga. Durante essa fase, são absorvidas as forças de impacto do corpo com o solo; Com a continuidade da fase de apoio, o centro de massa do corpo move-se diretamente sobre o pé; é o apoio médio; Conforme o corpo continua o movimento para a frente e o calcanhar se eleva do solo a fase de apoio avança para o apoio final; O apoio termina no pré-balanço, quando os dedos deixam o solo. Fase de Apoio: O balanço começa no momento em que o pé não está mais em contato com o solo; é o balanço inicial; Quando a tíbia está perpendicular ao solo e durante a parte média do balanço, ocorre a fase de balanço médio; Quando a perna se prepara para fazer o contato com o solo novamente ocorre o balanço final; No momento em que o pé entra em contato com o solo, a fase de balanço termina e a fase apoio se inicia novamente. Fase de Balanço: As características espaciais são as variáveis facilmente visualizadas observando-se os pés enquanto eles seguem um padrão de caminhada no solo, como ao serem visíveis as pegadas produzidas durante uma caminhada na areia da praia. As características espaciais incluem: tamanho do passo, comprimento da passada, largura do passo e ângulo de progressão; As características temporais são as variáveis que descrevem qualquer característica que tenha a ver com o tempo Por exemplo: velocidade, duração do passo e cadência. Cinemática da Marcha Fase da marcha: Movimento: Músculo: Contato inicial Flexão de quadril; Extensão de joelho; Dorsiflexão de tornozelo. Quadríceps; Tibial anterior; Extensor longo do hálux; Extensores de quadril (excêntrico). Resposta à carga Flexão de quadril; Flexão de joelho; Plantiflexão. Tibial anterior (excêntrico); Extensor longo do hálux; Glúteo máximo; Quadríceps. Apoio médio Quadril neutro; Extensão de joelho; Dorsiflexão. Tríceps sural (excêntrico); Extensores de quadril. Apoio terminal Plantiflexão; Extensão de quadril; Extensão de joelho. Tríceps sural; Flexor longo do hálux; Isquiotibiais. Pré-balanço Flexão de quadril; Flexão de joelho (35-40%) Plantiflexão. Tríceps sural; Isquiotibiais; Flexor longo longo dos dedos; Quadríceps. Fase da marcha: Movimento: Músculo: Balanço inicial Flexão de quadril (20º); Flexão de joelho (60º); Plantiflexão. Flexores dorsais de tornozelo; Isquiotibiais; Quadríceps. Balanço médio Flexão de quadril; Flexão de joelho; Tornozelo neutro. Quadríceps; Glúteo médio (contralateral); Tibial anterior. Balanço final Flexão de quadril; Extensão de joelho; Tornozelo neutro. Quadríceps; Tibial anterior; Extensor longo do hálux; Glúteo máximo e isquiotibiais (excêntrico).
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