Buscar

esclerocursomaster 8

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 177 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 177 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 177 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESCLEROTERAPIA PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE ESTÉTICA
Mayara Moura
Biomédica – UFPE l CRBM: 07712
Habilitada em Patologia Clínica – HC/UFPE
Pós-graduada em Biomedicina Estética – NEPUGA
Pós-graduanda em Saúde Estética - UFPE
Mestra em Patologia – UFPE
Especialista em HOF – Face School Improviment 
Coach – Emagrecimento Eficiente
Docente e Coordenadora da Clínica de Estética - UNIFIP
Docente em Pós-graduação na área da Saúde Estética
Coorganizadora do COBE – Congresso Online de Biomedicina Estética
Idealizadora do programa: “Emagrecimento Eficiente”
Expert em Escleroterapia por solução osmótica - PEIM
Conteúdo Programático
	Introdução ao Procedimento Estético Em Microvasos PEIM. 
Epidemiologia 
Histórico do tratamento.
Sistema Circulatório 
Artérias x Veias 
Anatomia das veias dos Membros Inferiores
Varizes: Como elas surgem?
Etologia da Varizes 
Classificação Internacional - CEAP
Classificação de Francischelli
Telangiectasias e Veias Reticulares 
Tratamentos Estéticos disponíveis no Mercado
Tipos de Escleroterapia
Conteúdo Programático
	Escleroterapia química e sua subclassificação 
Mecanismo de ação das soluções hipertônicas 
Indicação e contraindicação 
Reações Esperadas x Intercorrências 
Identifcação e tratamento de intercorrências 
Como realizar uma avaliação estética em Microvasos
Modelo de Prontuário estético para Escleroterapia
 Modelo de Termo de Consentimento 
Indicações e Acompanhamento após tratamento 
Cosmetologia Aplicada à Escleroterapia 
Teoria & Prática demonstrativa do Procedimento com a “Técnica de Reforço” desenvolvida pela Mayara Moura
Módulo 1: Introdução 
Introdução
PEIM – Procedimento Estético Injetável em Microvasos
 
 Consiste na injeção de um produto químico dentro das veias reticulares e telangiectasias. 
EPIDEMIOLOGIA
As varizes venosas constituem uma das doenças mais antigas que se tem relato;
Incidência, em torno, de 30 a 40% da população brasileira;
As mulheres as mais afetadas numa razão de 4:1 (controvérsia);
Acredita-se que 70% das mulheres com idade acima de 40 anos apresentem veias varicosas.
(Oliveira, et al 2007; BEEBE-DIMMER, et al., 2005; )
Histórico - tratamento
2000 anos a. C. - Hipócrates observou a relação entre úlceras de perna e varizes - Traumatizadas com ferro (Cauterização)
1682 (Zollikofer, Suiça): Introdução de ácido na veia para se obter trobose;
1813 (Monteggia, Itália): Sugeriu o uso de álcool absoluto como substância esclerosante;
1849 (Pravaz, França): Pensando em fazer o tratamento de um aneurisma arterial com cloreto de ferro, inventou o aparelho feito de prata, com agulha integrada ao corpo da seringa, para inocular o produto no interior do aneurisma (Pai da Escleroterapia);
Bastos et al, 2016
Histórico - tratamento
1894 (Delore, frança) - Congresso médico, expôs as primeiras descrições da fisiopatologia dos medicamentos esclerosantes;
1908 (Schiassi) - Associou a cirurgia e a escleroterapia com o lugol, sendo a partir daí o precursor da escleroterapia com cateter, técnica conhecida atualmente como o uso da espuma;
1917 (Kauch) - Iniciou o uso de glicose hipertônica 25%, 50% e 75% na terapêutica esclerosante das varizes, o que perdura até hoje;
1937 (Bigeleisen) - Iniciou o tratamento de escleroterapia com monoetanolamina 2% e, na França, Jausion começou a utilizar, com o mesmo propósito, a glicerina crômica 1%;
1963 (Lunkeinheimer) - Foi o primeiro a usar o polidocanol, ou aethoxyclerol, ou lauromacrogol que ensaiado, inicialmente, como anestésico local é, hoje, a substância esclerosante mais usada para o controle da insuficiência venosa crônica (IVC) 
Bastos et al, 2016
2015
surgiu o nome PEIM
Tratamento estético
Microvasos
 EMENTA: Dispõe sobre Procedimento Estético Injetável para Microvasos 
 CONSIDERANDO a necessidade de normatização do Procedimento Estético Injetável para Microvasos na prática da Biomedicina Estética; 
CONSIDERANDO ser eficaz e seguro no procedimento o uso da glicose hipertônica como agente esclerosante, com parecer da Anvisa (DCB 04485); 
CONSIDERANDO que o plano de acesso é o vascular superficial que são microvasos e telangiectasias que não estão inseridos no Código Internacional de Doença (CID) e são, portanto, disfunções estéticas; 
CONSIDERANDO a decisão do Plenário em sua 109ª Reunião Plenária de 05 novembro de 2015, RESOLVE: 
Art. 1º - Definir que o procedimento estético injetável para microvasos com o uso, exclusivamente, da Glicose 50% e 75%, na quantidade máxima de 10 ml por sessão, poderá ser realizado por Biomédicos estetas habilitados. 
Art. 2º - Os procedimentos injetáveis para microvasos com finalidade estética podem ser realizados por Biomédicos habilitados no exercício da Biomedicina Estética no limite desta NORMATIVA. 
Art. 3º - Fica vedado ao Biomédico o procedimento de varizes que se enquadram no tipo II, III e IV de acordo com a Classificação de Francischelli, considerando, ainda, que é dever de todo profissional da saúde a integração multidisciplinar, em que se deve encaminhar o paciente para o médico. 
Art. 4º - O procedimento descrito nesta normativa deve ser realizado por Biomédico esteta em estabelecimento que possua Alvará de Licença Sanitária. 
SISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA VASCULAR 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
CORAÇÃO 
ARTÉRIAS
CAPILARES 
VEIAS
SISTEMA Coração
 
4 cavidades - 2 átrios e 2 ventrículos;
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
Grande circulação 
Átrio esquerdo para os ventrículo esquerdo 
Ventrículo esquerdo para as artérias 
Arteríolas – capilares – veias –
Átrio direito
Pequena Circulação 
Ventrículo direito
Pulmão 
átrio esquerdo
Artérias e veias 
Artéria x veia
Túnica Média - Menos desenvolvida
Veias não pulsam 
Veias não controlam seu calibre
Veias 
Durante anos, as veias foram consideradas nada mais que vias de passagem para o fluxo de sangue para o coração; 
Mas agora é evidente que realizam outras funções especiais, que são necessárias para a função circulatória;
Especialmente importante é sua capacidade de se contrair e relaxar e, portanto, de armazenar pequenas ou grandes quantidades de sangue e de torná-lo disponível quando necessário ao restante da circulação;
As veias periféricas também podem impulsionar o sangue para adiante pela chamada bomba venosa, e são até mesmo capazes de regular o débito cardíaco.
Anatomia – veias dos membros inferiores
Sistema Venoso Superficial
Localizam-se acima da fáscia profunda,
No interior do tecido celular subcutâneo.
Sistema Venoso Profundo
Localizam-se abaixo da fáscia profunda 
Envolvido pela Musculatura;
Aragão et al, 2005
Anatomia – veias dos membros inferiores
Sistema Venoso Superficial
Drena o sangue venoso dos tegumentos e assegura uma suplência de sangue em caso de oclusão do sistema profundo;
Apenas cerca de 10% do retorno venoso acontece através do sistema venoso superficial (Possibilidade de remoção cirúrgica sem ocasionar comprometimento do retorno venoso);
As veias superficiais possuem parede muscular relativamente espessa.
Sistema Venoso Profundo
O sistema venoso profundo drena cerca de 90% do sangue das extremidades inferiores;
As veias do sistema venoso profundo são de paredes menos espessas e possuem menos tecido muscular do que as do SVS
Aragão et al, 2005
Anatomia – veias dos membros inferiores
Sistema Venoso Superficial
Veia safena magna
 Veia safena parva
 Veias perfurantes
Sistema Venoso Profundo
Veia Cava
Veia Ilíaca 
Veia Femoral
Anatomia 
Veias comunicantes e superficiais 
Veias Comunicantes
Unem entre si duas veias superficiais ou duas veias profundas, sem atravessar a fáscia profunda da perna e da coxa
Veias Perfurantes
São pequenas veias que atravessam a fáscia profunda da perna e da coxa e conectam o sistema venoso superficial com o profundo
Sangue flui - Veia superficial para a profunda, através da veia perfurante.
Aragão et al, 2005
Mecanismos de impulso venoso
Mecanismo de impulso músculo - venoso
Mecanismo de impulso das válvulas 
Mecanismo de impulso músculo - venoso
Quando um indivíduoencontra-se em pé
Forças hidrostáticas impostas pela gravidade precisam ser superadas para que o sangue retorne ao coração.
A força de condução é fornecida pelo mecanismo de impulso músculo-venoso, e a energia é provida pela contração dos músculos da perna. 
Quando o músculo da perna contrai em volta das veias profundas, o sangue é pressionado nas veias em direção ao coração.
A ativação funcional normal ocorre durante o movimento de caminhada com a flexão dorsal do calcanhar acima da posição 90 graus. 
Estes músculos enfraquecem rapidamente quando não são utilizados
Mecanismo de impulso valvar 
VÁLVULAS
Mecanismo de impulso valvar 
Ocorre a inversão no caminho do sangue;
O qual passa ir de cima para baixo
Como surgem as varizes? 
MECANISMO DE IMPULSO MÚSCULO-VENOSO DEFICIENTE
VÁLVULAS VENOSAS NÃO FUNCIONAIS
VARICOSAS
ETIOLOGIA DAS VARIZES
PRIMÁRIAS/IDIOPÁTICAS 
PONTOS DE REFLUXO VALVAR 
FATORES PREDISPONENTES
HEREDITARIEDADE
SEXO
RAÇA
2. FATORES AGRAVANTES
ORTOSTATISMO/SEDENTARISMO
GESTAÇÕES
OBESIDADE
IDADE AVANÇADA
SECUNDÁRIAS
PONTOS DE REFLUXO VALVAR
PATOLOGIAS – DOENÇAS ADQUIRIDAS
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
SÍNDROME PÓS-FLEBÍTICA
FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS TRAUMÁTICAS
ANGIODISPLASIAS 
COMPRESSÕES EXTRÍNSECAS
(Oliveira et al, 2007)
Etiologia das doenças venosas 
	Disfunção das Válvulas 	Agenesia primária 
Lesão na válvula (trauma, trombose. Tromboflebite)
Distensão venosa
Susceptibilidade hereditária
	Obstrução da saída venosa 	Trombose venosa profunda ou superficial
Tromboflebite
Obstrução Tumoral
	Falha da Bomba muscular 	Doença Neuromuscular
Atrofia muscular
Mesma posição por tempo prolongado
	Disfunção das veias perfurantes 	Trombose 
Trauma
Refluxo ou obstrução das veias profundas
	Doença venosa congênita	Síndrome de Parkes Weber
Síndrome de Maffucci
Malformação Venosa
Classificação - (CEAP)
1994 - Comitê Internacional do Fórum Venoso Americano;
Documento de Consenso para a classificação da doença venosa;
Alguns autores consideram a classificação CEAP bastante trabalhosa, quando utilizada na sua forma completa;
Não sendo utilizada na prática do atendimento de pacientes.
Quadro clínico;
Fatores etiológicos;
Distribuição anatômica;
Fisiopatologia.
CEAP
	CLASSE 	CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA
	C0	Nenhum sinal visível ou palpável de doença venosa 
	C1	Veias reticulares ou telangiectasias
	C2	Veias varicosas 
	C3	Edema
	C4	Alterações da pele (pigmentação, eczema venoso, lipodermatoesclerose) 
	C5	Alterações da pele, além de ulcerações cicatrizadas 
	C6	Alterações na pele, além de ulcerações ativas.
	Cs	Sintomático - dor, sensação de aperto, irritação da pele, sensação de peso, cãibras musculares, outras queixas atribuíveis a disfunção venosa 	
	Ca	assintomático
CEAP
	CLASSE 	Classificação etiológica [E]
	
	Ec	Congênita
	Ep	Primária
	Es	 Adquirida ou secundária 	
	En	 Sem causa definida 	
CEAP
	CLASSE 	Classificação anatômica 	
	
	As	Veias superficiais 
	Ad	Veias profundas
	Ap	 Perfurantes	
	An	 Localização não definida	
CEAP
	CLASSE 		Classificação fisiopatológica 	
	
	Pr	Refluxo
	Po	Obstrução
	Pr, o	 Refluxo e Obstrução
	Pn	 não identificada
Classificação Estético Funcional
“Classificação de Francischelli”
Divide os pacientes portadores de varizes em 3 Tipos ou Grupos;
*Cada um dos grupos tem características comuns que permitem escolher os melhores tratamentos;
A classificada em Tipo 1 – Equivale a C1 (CEAP)
As varizes são consideradas mais um problema estético.
Classificação Estético Funcional
Tipo 1 – IVIPE – INSUFIÊNCIA VENOSA DE IMPORTANCIA PREDOMINATEMENTE ESTETICA 
Varizes pequenas telangiectasias (vasinhos), veias reticulares ( microvasos).
Tipo 2 – IVIFE – INSUFIENCIA VENOSA DE IMPORTANCIA FUNCIONAL E ESTÉTICA
 São um problema de saúde (funcional) como um problema de aparência (estética).
Tipo 3 – IVFA – INSUFICIENCIA VENOSA FUNCIONAL ASSINTOMATICA
 São um problema de saúde (funcional) sem que o paciente tenha preocupações estética e que ainda não apresentam complicações.
atenção
As varizes não devem ser confundidas com as veias reticulares e nem com as telangiectasias;
As veias reticulares são subdérmicas dilatáveis, não palpáveis, com tamanho inferior a 3 mm de diâmetro; 
As telangiectasias são dilatações de vênulas intradérmicas, com diâmetro inferior a 1 mm
Varicosas > 3 mm – Tratamento Médico
Telangiectasias
Veia Reticular
Indicação Para estética
 Telangiectasias e Veias Reticulares (Microvasos)
Telangiectasias
Telangiectasias (Microvasos)
< 1mm
82% prevalência
Venulas ou capilares dilatados 
Relação com estrógeno 
Telangiectasias
Consequência de uma desordem hemodinâmica sem nenhuma interferência arterial;
Entrada impropria do fluxo arterial devido a uma ligação artério-venosa;
Vulnerabilidade da parede vascular de alterações do tecido do colágeno;
Distúrbios hormonais que age sobre o tônus venoso e capilar, desencadeando a vasodilatação exagerada com decorrente ruptura de fibras colágenas 
(GOLDMAN, 1998).
Telangiectasias = longe – vaso - dilatação
"spider veins”
A. Simples;
B. Arborizadas;
C. Aracneiform;
D. Pápulas.
Veias reticulares 
São maiores, e se apresentam como trajetos longos, azulados ( 1 a 3 mm);
É muito frequente a associação de telangiectasias com as veias reticulares 
Estas pequenas veias não causam riscos imediatos, sendo um problema que atinge mais a autoestima do paciente.
Riscos Tardios (Hemorragias) 
Módulo 2: Tratamentos 
Tratamentos 
Escleroterapia 
Cirurgicamente (Veias varicosas > 3 mm)
ESCLEROTERAPIA
O termo escleroterapia é quase sinônimo de escleroterapia química, 
PORÉM:
QUÍMICA
TÉRMICA
ELÉTRICA
COMBINADA
Escleroterapia térmica 
A escleroterapia térmica baseia-se na teoria da fototermólise seletiva – lesão do vaso por luz com preservação da pele. 
O sangue tem menor coeficiente de absorção do que a pele em determinados comprimentos de onda. 
Desta forma, uma quantidade certa luz pode apenas aquecer a pele até uma temperatura tolerável enquanto que o vaso aquece demasiadamente, sofrendo lesão térmica. 
Escada de Fitzpatrick 
Laser de pulso curto
Luz intensa pulsada 
Laser de pulso longo
ESCLEROTERAPIA QUÍMICA
Escolha do esclerosante:
Eficácia 
Intensidade da dor 
Risco de necrose
Alergia 
Facilidade de obtenção do agente
Soluções Detergentes
Soluções Osmóticas
Soluções Compostas
Soluções Detergentes “Espumas”
Atuam nos lipídeos da parede celular destruindo o cimento intercelular;
Causa maceração e descamação;
Riscos aumentados em complicações;
Necrose e hiperpigmentação, crise de dor precordial e tosse;
Alergias e reações sistêmicas.
Oleato de etanolamina
Polidocanol
Soluções compostas
Agem por lesão química no endotélio;
Ocasionando fissuras;
Pode lesar o cimento intercelular dependendo dos agentes;
É comum o aparecimento de nódulos em 5% dos pacientes submetidos ao tratamento.
Iodo- idodetados sódicos
Iodo- idodetados potássicos
Álcool benzílico 
Glicerina Cromada
Soluções osmóticas
Causam desidratação na da parece celular endotelial por osmose;
Levando a destruição do endotélio;
Eficiente, baixo custo e isento de complicações graves;
Cloreto de Sódio
Salicilato de Sódio
Glicose 50% e 75%
ESCLEROTERAPIA QUÍMICA = “aplicação em vasinhos”
Glicose 50% e Glicose 75% 
Mais seguro com relação a alergia, menor risco de hipercromia quando injetado fora do microvaso.
• Opcional:
lidocaína 1ML (alívio da dor);
SAÚDE ESTÉTICA
Mecanismo de ação da glicose
Agente esclerosante mais viscoso
Hipertônica
Promove desintegração das células da parede dos vasos sanguíneos 
Fazendo com que o vaso desapareça
Quando o líquido continua na circulação e atinge os vasos maiores, logo é diluído pelo sangue e perde a concentração e, portanto, o efeito.
Por isso são necessárias mais de uma sessão, com intervalo, entre as sessões, de uma a três semanas, dependendo da cicatrização de cada paciente; (UNGETHUEM, 2003).
LESÃO DO ENDOTÉLIOpor osmose 
Os agentes esclerosantes são injetados na luz do vaso e têm como objetivo lesar o endotélio por osmose; 
A lesão endotelial expõe fibras colágenas subendoteliais causando agregação plaquetária e liberação de fatores plaquetários;
Ocorre trombose do vaso, com a proliferação de fibrócitos e subsequente reorganização fibrótica.
Módulo 3: Reações esperadas
 x intercorrências
Intercorrências
Devemos pensar antes de tudo em não causar danos;
Uma medida conveniente é comunicar as possíveis complicações existentes, mesmo as raras.
 Alguns profissionais fazem isso por escrito, com folhetos explicativos, o que costuma aumentar a confiança do paciente mesmo diante de uma complicação;
Anamnese bem feita.
Reações esperadas
Edemas temporários;
Dor;
Ardor;
Vermelhidão.
Intercorrências
Reações alérgicas; 
Hiperpigmentação pós Escleroterapia;
Flebite – Tromboflebite; 
Microtrombo;
Angiogenese secundária;
Necrose;
Trombose venosa profunda; 
Embolia.
Reações alérgicas 
Escleroterapia pode causar desde reações alérgicas simples como uma urticária até um choque anáfilático.
Mal estar
Hipotenção
Desmaio
Taquicardia
vômito
Dispnéia
Convulsões
Arritmia cardíaca
Edema de glote.
Urticária após escleroterapia com glicose e lidocaína.
Reações alérgicas 
Como evitar:
Não associar a anestésicos 
Caso aconteça:
Polaramine – 1comprimido 3x o dia por 
Desonida pomada – 2x ao dia na região afetada. 
Dose de ataque 
Prednisolona 20 mg
12/12h por 4 dias 
Discromias após peim 
Procedimentos estéticos que utilizam-se de mecanismos inflamatórios;
Complicações;
Alterações na pigmentação cutânea. 
 (AZULAY, 2013)
Discromias
Hipercromias
Hipocromias
Hiperpigmentação pós escleroterapia
Hipercromia pós-inflamatória - HPI
Decorrente da resposta tecidual ao resíduo necrótico do vaso destruído.
Obviamente ela é tanto maior quanto mais calibrosa for a veia tratada;
O extravasamento da solução esclerosante
Deposição de Hemossiderina
Algumas telangiectasias ficam contraídas, sem sangue. Outras ficam com grande volume de sangue coagulado. 
Este coágulo protegido pela parede do vaso será absorvido mais lentamente do que se estivesse disperso nos tecidos. Permitindo a transformação da hemoglobina em hemossiderina e ferro livre.
Quando o vaso se rompe há uma dispersão destes componentes que não serão identificados como corpo estranho, permanecendo no local.
Inibição da síntese de melanina
Ativos que atuam no pigmento formado
ANTIPOLLON HT
Elevada afinidade e eficiência na captura da melanina
 É facilmente incorporado aos cosméticos, sozinho ou em associação a outros agentes despigmentantes, agindo como potencializador.
Concentrações: 1,0 - 4,0% (cremes, loções e suspensões aquosas)
 Em associação com outros despigmentantes pode se utilizar a 0,5%.
Esfoliantes
Turn over
Ácido Mandélico
Ácido Glicólico
Ativos para mancha por depósito de hemossiderina
Haloxyl - é um ativo composto por matrikinas, que agem como quelantes de bilirrubina e ferro, diminuindo a pigmentação local. 
 Concentração: 2%
Ácido tioglicólico - Possui afinidade com ferro semelhante à apoferritina, tendo a capacidade de quelar o ferro da hemossiderina, por apresentar grupo tiólico. 
Concentração: até 10%
Formulações 
Formulação 1 
Ácido mandélico 4% 
Antipollon ht 0,5 % 
Arbutin 3% 
Ácido tioglicólico – 3% 
Gel-creme qsp 30g
Formulação 2
Ácido glicólico 3% 
Antipollon ht 0,5% 
Ácido fítico 5%
 haloxyl – 2 % 
Gel-creme qsp 30g
HP - TRATAMENTO
Pigmento Formado
Síntese 
Hemossiderina
HP - Tratamento 
O laser de baixa potência se difere do laser de alta potência por não produzir nenhum efeito térmico considerável e suas reações são praticamente somente de fotobioestimulação celular .
Muitos trabalhos estão evidenciando o uso da laserterapia na cicatrização de feridas, na diminuição e até extinção de tumores, nos processos de cicatrização, na eliminação de manchas, no tratamento de queloides e cicatrizes hipertróficas, nas cirurgias de modo geral, na diminuição de edemas e no controle da dor.
Protocolo 3J por 1min 1x na semana
Aumento de Mitose
Diferenciação e Metabolismo Celular
Nutrição 
Hidratação
Hipocromia 
Hereditárias
Congênitas 
Adquiridas
Acromias causadas por procedimentos estéticos
ICAM -1
Agressão
Inflamação
Mediadores Químicos
IL 6 & 7, TNF alfa e Beta
	Ativo	Mecanismo de Ação	Referência
	Pigmerise	estimula a proliferação de melanócitos, além de proteger o DNA celular, e, por isso, não desencadeia o risco de desenvolvimento de melanoma, sem a necessidade de luz UV no tratamento.	SOUMYANATH et al.,2006; FAAS et al.,2008;
	Mamacadela	 é capaz de aumentar a velocidade de repigmentação da pele	McNEELY & GOA et al., 1998; COLOMBOA et al., 2003
	Tacrolimus	tem a capacidade de promover a repigmentação, em grande parte, devido à capacidade do fármaco para aumentar a atividade da tirosinase na via da melanogênese alem de  aumentar o crescimento e a migração dos melanócitos.	KANG et al., 2006; CHITVANICH et al. 2016
Opções de ativos 
Formulações 
Mamacadela 20%
Pomada qsp 20 gramas
 
MODO DE USAR
Sugestão de uso: Aplicar nas áreas durante a noite e lavar ao acordar.
OBS.: Não se expor ao sol após passar a pomada.
 
Pigmerise.....20%
Fitalite qsp 20g
Aplicação tópica nas lesões, 1 vez à noite.
Pigmerise™ pode causar ardência e eritema transitórios quando aplicado em regiões sensíveis.
Flebite & Tromboflebite
Flebite é toda inflamação da parede de uma veia, que por sua vez, ficam endurecidas devido à coagulação do sangue. 
É causada normalmente pelo fluxo do sangue mais lento, um dano local e mudanças na composição do sangue.
Devemos Tentar evitar a esclerose de vasos de grande calibre ou e pacientes com a predisposição a trombose, flebite (vasculite; trombofilias; estado de Hipercoagulabilidade em geral). Sendo muito importante estes dados ANAMNESE.
Atenção 
Devemos Tentar evitar a esclerose de vasos de grande calibre 
Evitar pacientes com a predisposição a trombose, 
flebite (vasculite; trombofilias; estado de Hipercoagulabilidade em geral). 
Sendo muito importante estes dados ANAMNESE.
Microtrombo
Há várias formas para se evitar:
Enfaixamento compressivo;
Uso de vasoconstrictores tópicos pré-escleroterapia 
(digitoxina, benzopirona, colesterolescina) 
repouso com membros elevados imediatamente
Na vigência de coágulos a melhor conduta é esvaziá-los por punção com agulha.
Digitoxina 0,03%
Benzopirona 4%
Heparina 10.000 U
Ac. Glicirrízico 1%
Microtrombo
Na vigência de coágulos a melhor conduta é esvaziá-los por punção com agulha.
Pode-se remover com a seringa de 3ml associada a uma agulha. Neste caso, é necessário colocar 1-2 ml de glicose na seringa que impede que haja passagem de ar entre o êmbolo e as paredes internas da seringa.
Benzopirona 4%
Heparina 10.000 U
Ac. Glicirrízico 1%
Victoria, 2008
Angiogênese secundária 
Pressórica
Sobrecarga pressórica a toda rede de microveias.
A injeção de volumes excessivos de esclerosante, com pressão exagerada.
Hipermetabólica
Destuição de tecido vascular e perivascular leva a uma inflamação perivascular extensa estimulando todo o processo de angiogênese com seu estado hipermetabólico;
Liberação de heparina, estimulação de mastócitos, ruptura da continuidade ou da ligação intermolecular endotelial, migração e germinação de células endoteliais, liberação de fatores angiogênicos como o FGF, TNF, PDGF..
Angiogênese secundária - MATTING
Injeção de volumes excessivos de esclerosante;
Injeção fora do microvaso;
Pressão exagerada na punção 
Inflamação perivascular extensa,
Estimulando o processo de angiogênese 
A partir dos já existentes 
Angiogênese pós escleroterapia.
Necrose 
A etiologia mais comum é a injeção com pressão excessiva que acaba levando a oclusão de pequenas arteríolas nutrícias.
 O extravasamento da solução esclerosante também pode causar pequenas úlceras, sendo mais comum:
Etanolamina 
Polidocanol 
Glicerina crômica 
Glicoses(Fonte: Brandão et al, 2018; Imagem: acervo próprio) 
Telangiectasias do tipo arborizada (CEAP 1).
Eritema e bolhas 7 dias após a injeção de glicose 75% 
Formação de crostas no 14º dia pós-escleroterapia 
Fonte e Imagem: Brandão et al, 2018
Necrose 
Relaciona-se diretamente com a pressão de injeção e inversamente com o diâmetro do vaso;
Quanto maior a pressão e menor o vaso, maior a possibilidade de sua ocorrência;
De acordo com a lei de Poiseuille, a pressão diminui proporcionalmente ao aumento da viscosidade;
Logo, o risco de necrose cutânea é menor quando se usa esclerosantes com alta viscosidade;
Nesse sentido, os esclerosantes osmóticos são vantajosos em relação aos detergentes (menos viscosos).
Brandão et al, 2018
Indicações 
ÓLEOS COM ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAS – AGEs & 
ÓLEO OZONIZADO
Tratamento de feridas,
Tais como úlceras de pressão;
Úlceras neuropáticas (pé diabético);
Deiscências cirúrgicas;
Úlcera venosa de estase,;
Úlcera arterial
Tromboembolismo
As informações sobre a ocorrência do tromboembolismo venoso associado à escleroterapia de telangiectasias e veias reticulares da classe CEAP I são escassas na literatura. 
Relatos de meados do século passado indicavam baixíssima incidência de tromboembolismo, embora fossem referentes à escleroterapia 
Todavia, a maioria dessas informações era obtida a partir da impressão clínica e, portanto, imprecisas, se considerarmos a natureza silenciosa de boa parte dos fenômenos tromboembólicos.
Dor
Calor
Vermelhidão
Rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo
Como evitar intercorrências de um modo geral?
Cuidado com excesso de esclerosante 
Evitar injetar fora do lúmen do vaso
Hirudoid 3x ao dia na região
Hidratação (cremes a base uréia e óleos hidratantes)
Fotoproteção 
Dicas para evitar intercorrências 
 Quantidade média 3 a 5 mL por sessão, variável de acordo com a quantidade e calibre dos microvasos;
 Não ultrapasse 10 mL por sessão, independente da quantidade de telangiectasias e microvasos;
 Pacientes com tendência a hiperpigmentação – glicose à 50%;
 Caso de hematomas e inchaço: (pomadas tais como: TROMBOFOB, HEPARINA SÓDICA, VENALOT OU HIRUDOID de 3 a 5 vezes ao dia).
Módulo 4: consulta estética – peim 
Avaliação Estética – Microvasos 
 É uma entrevista realizada pelo profissional de saúde estética ao seu paciente;
Intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma disfunção estética.
Microvasos/ Vaisinhos
Tipo 1 ou 2 (Francischelli)
Avaliação estética – Microvasos 
É UM QUEBRA CABEÇAS QUE PROCURA SANAR UM PROBLEMA;
MUITAS VEZES ESSE PROBLEMA É TRAZIDO PELO PACIENTE COMO QUEIXA PRINCIPAL;
OUTRAS VEZES A QUEIXA PRINCIPAL NÃO É O REAL PROBLEMA.
QUEIXA PRINCIPAL NÃO É O REAL PROBLEMA
Nutrizes 
Nutrizes 
VARIZES
Você sabe realizar uma Avaliação Estética?
A avaliação se divide em várias etapas 
Diagnóstico da Disfunção Estética
Avaliação
Questionário Inicial- Anamnese
Avaliação Clínica
Perfil laboratorial
Observações impessoais
Evolução
Acompanhamento
Finalização
Registro fotográfico
Tratamento
1 - anamnese
Refere-se a ficha de anamnese/Prontuário Estético;
É mais que uma entrevista;
É uma investigação;
Pode ajudar numa eventual mudança de proposta de tratamento;
Comprometimento moral e legal da paciente;
Trata-se de um documento e histórico de tratamento.
Sintomas – Varizes e Microvasos 
Dor
Cansaço
Sensação de peso
Sensação de desconforto
Cãibras noturnas
Parestesia
Ardor e/ou prurido
Síndrome da perna inquieta
Melhora: elevação dos membros e exercícios
Piora: ortostatismo, calor, período pré-menstrual
Anamnese - questionadora
Alergias;
Tendência a hiperpigmentação;
Observe se o paciente tem cicatrizes ou foliculites hiperpigmentadas;
Pele amarelada;
Distúrbio de coagulação;
Distúrbio no metabolismo do ferro;
Faz uso de anticoncepcional;
Antibióticos.
Produz hiperpigmentação pós-escleroterapia – interferência na degradação da hemossiderina
 perfil laboratorial
Diabético 
Glicemia 
Hemoglobina glicada
Normal 4,5 a 5,6%
 Pré – diabético 5,7 e 6,4%
 Avaliação Clínica
(exame de inspeção E PALPAÇÃO)
Observar a paciente de pé e descalça;
Observar dilatações superficiais importantes;
Aumento de volume – edema
Presença de hiperpigmentação;
Presença de dermatite, cicatrizes, úlceras.
PALPAÇÃO
Endurecimento subcutâneo;
Aumento de temperatura no vaso dilatado;
Varizes endurecidas (tromboflebite).
Avaliação clínica – Manobra de esvaziamento 
Algumas Telangiectasias se comunicam com (veias matrizes); 
Veias Matrizes - drenam o sangue para o sistema venoso superficial e/ou profundo.
As microvarizes são geralmente visíveis a olho nu mas às vezes são localizadas pela palpação ou por exame ultra -sonográfico
Avaliação clínica – Manobra de esvaziamento 
Realizamos a manobra de esvaziamento da rede de telangiectasias por compressão, seguida de descompressão brusca.
O reenchimento instantâneo indica refluxo e conseqüentemente a presença de matrizes
Manobra de esvaziamento
Nos casos em que ocorre a ligação através do vaso alimentador, como território arterial, esta composto anatomicamente uma fistula arterio-venosa. 
Esse tipo de telangiectasia apresenta ao exame clinico um padrão de enchimento rápido pela manobra de digito pressão, estando o paciente em decúbito dorsal.
Protocolo - paciente
Sessões
Home care imediato e tardio 
Cosméticos específicos 
Formulações individualizadas
Atadura Elástica 
Termo GEL 
Hirudoid 
Hidratante – uréia
ORIENTAÇÕES ANTES DO PROCEDIMENTO
Evite tomar bebidas alcoólicas nos dois dias que antecedem a sessão;
Não depile ou raspe as pernas ou use óleos ou cremes nos dias que for fazer tratamento;
Se possível tome banho antes de cada sessão, utilizando sabonetes antibactericidas;
Evite banhos muito quentes por todo o período que estiver em tratamento.
Medidas Gerais após tratamento – Prevenção 
Conscientizar o paciente:
Combater o excesso de peso corporal; 
Estimular a atividade física; 
Evitar o ortostatismo prolongado e uso de fármacos como estrogênio/progesterona; tireotrófico – corticoesteroides)
Bloqueadores do canal de cálcio – hipertensão arterial ( Nifedipina, Anlodipino, Amlodipina), Nicardipina, Felodipina, Verapamil e Diltiazem)
prevenção
Evitar o Sol e o Calor;
Evitar fumar;
Alimentos ricos em fibras evita constipação;
Evitar o excesso de peso;
Fazer exercícios;
Evitar o uso de anticoncepcionais hormonais;
Evitar ficar sentado ou em pé por muito tempo;
Uso de meias elásticas.
Atenção para as meias elásticas 
Telangiectasias e Veias reticulares
 Prescrevem-se meias elásticas de 10 a 20 mmHg de compressão. 
Para casos de veias varicosas ( Suave e Média compressão)
Varicosas > 3 mm
Prescrevem-se meias de 20 a 30 mm Hg
( Média e Alta compressão) 
*Pacientes com complicações, usam-se meias de 30 a 40 mm Hg
Marcas 
Kendall;
Sigvaris;
Venosan.
suave compressão
Para quem sente dores leves no final do dia ou busca prevenção de doenças venosas nas pernas.
Durante e após a gestação;
Inchaços;
Muito tempo em pé ou sentada;
Pernas cansadas;
Recomendável para viagens de longa duração;
Uso de pílulas anticoncepcionais;
Medição para as meias - Mulheres
2 dedos acima dos maléolos - tornozelo 
Ponto mais alto da panturrilha 
Meia coxa – 4 dedos abaixo do glúteo 
Modelos:
3/4 
 7/8 
 Meia calça 
Medição para as meias - Mulheres
Medição para as meias - Homens
2 dedos acima dos maléolos;
Ponto mais alto da panturrilha;
Comprimento: dois dedos acima dos maléolos até o joelho
Ou 
Número do calçado 
 Atenção 
Doenças arteriais obstrutivas periféricas avançadas;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Flebite séptica;
Dermatite úmida;
Infecção, ulceração e eczema na pele das pernas;
Neuropatia periférica avançada;
Fibromialgia reumática;
Edema renal e hepático:
Alergia aos materiais utilizados nas meias.
Módulo 5: a técnica 
A TÉCNICA 
Realizar a assepsia 
Introduzir a agulha(15º)
Iniciar a injeção
Aplicação na luz do vaso = DESAPARECIMENTO
Parar a aplicação e iniciar em nova área, se necessário
Estudos mostram que existem dois fatores que são diretamente responsáveis pela não-adesão ao tratamento e talvez até um abandono da escleroterapia.
Tempo
Dor
A TÉCNICA de reforço 
Realizar a assepsia 
Introduzir a agulha (15º)
Iniciar a injeção
Aplicação na luz do vaso = DESAPARECIMENTO
Parar a aplicação, observar o vaso retornar, acessar o mesmo vaso por ponto de entrada.
Dicas para um PUNÇÃO correta 
O esclerosante deve ser injetado lentamente com o mínimo de pressão. 
O volume médio varia de 0,1 a 0,3ml por punção. 
Assim, a substância é melhor distribuída e evita-se a hiperpressão local 
A aplicação de uma quantidade maior num único ponto pode levar ao refluxo para o sistema arteríolo-capilar e à necrose isquêmica.
A injeção deve ser interrompida sempre que a pele ao redor da punção ficar pálida ou quando a paciente se queixar de muita dor.
 Ao término de cada punção, para evitar refluxo pressione a região 
Deve-se massagear a panturrilha quando for injetado um volume maior de líquido esclerosante 
Exemplo:
1
2
Exemplo:
1
3
2
Aplicativo Vein camera :
Veias Mantenedoras/Nutriz
Métodos para diminuir a dor durante a sessão
Não usar seringa BD de 1ml 
Trocar frequentemente a agulha;
Apoiar ambas as mão, esticando a pele e evitando a mobilização da agulha;
Interromper o procedimento caso note extravasamento do líquido;
Não insistir com injeção do líquido no mesmo local, caso erre de início o lúmen.
Opção com lidocaína 
A dor é o grande temor e o que faz a paciente prorrogar o procedimento. 
Tarcisio Rivello, um dos pioneiros no Brasil em resfriamento de pele durante a escleroterapia, citou:
“O efeito analgésico começa quando a temperatura na pele alcança aproximadamente 13,6 °C. Isso acontece com 2 minutos após a aplicação do gelo e termina em torno de 3 minutos após a remoção do gelo do local” – Bolsa de termogel personalizada
Quais as dicas pós - sessão?
Imediatamente após cada sessão, pode-se manter as pernas com compressão, preferencialmente por meia elástica indicada ou atadura elástica;
A meia elástica pode ser usada todos os dias, principalmente nos três primeiros dias após cada sessão;
Evite grandes caminhadas e ficar em pé por longos períodos no dia de tratamento.
Evite atividades de impacto ou carregue grandes pesos nas primeiras 24 horas após cada sessão
Entregue o informativo ao seu paciente após sessão: Demonstração de Cuidado! 
Quais as dicas pós-sessão?
Não tome banho muito quente durante todo o tratamento.
Não se exponha ao sol enquanto tiver vestígios e sinais da aplicação na região.
Depilação, Massagem, Atividade Física após 12-24 h;
Avisar o paciente que irá sentir desconforto após procedimento podendo apresentar coceira ´pedir para que não coce`.
ATENÇÃO: Não compare o seu resultado com o de outras pessoas, cada
organismo responde de forma única ao tratamento, siga a risca as
orientações feitas especificamente para você em consultório
É realmente indicado a compressão pós-procedimento?
A compressão pós-escleroterapia em microvarizes e veias reticulares é controversa na literatura. 
Em revisão sistemática, ficou demonstrado que o grau, tipo e a duração da compressão pós-escleroterapia não alteram o resultado do procedimento. 
Já o grupo que advoga a favor da compressão alega que a compressão ajuda no colabamento dos vasos tratados, melhorando a ação do medicamento no local, e diminui a possibilidade de recanalização e a hiperpigmentação. 
(Tisi et al, 2008; Kern et al, 2007)
RESULTADOS 
ANTES 
PÓS-IMEDIATO
Mayara Moura
Estética Avançada
Mayara Moura
Estética Avançada
RESULTADOS 
GLICOSE 75%
RESULTADO DE APENAS 1 SESSÃO
PACIENTE EM TRATAMENTO 
RESULTADOS
Resultado após 3 sessões - Técnica aprimorada de reforço 
RESULTADOS
Após 2 sessões – Técnica aprimorada de reforço 
RESULTADOS
Resultado com apenas 1 sessão 
RESULTADOS
Resultado com apenas 3 sessões – Técnica de Reforço 
RESULTADOS
Resultado com apenas 3 sessões – Técnica de Reforço 
RESULTADOS
Resultado com apenas 4 sessões – Técnica de Reforço 
Resultados 
10 SESSÕES 
50 MINUTOS CADA SESSÃO
INTERVALO DE 15 DIAS 
PACIENTE CONTINUA EM TRATAMENTO – NÃO É O RESULTADO FINAL 
contraindicações
Relativa
Gravidez;
Longo período acamado;
Recente episódio de tromboflebite superficial;
Trombose profunda;
Diabete descompensada;
Absoluta
Hepatite virótica aguda, tóxico ou Droga induzida; 
Cirrose
Estado febril
Alergia
Bronquite asmática;
Miocardites
Endocardites
Módulo 6: cosmetologia aplicada ao peim
Cosmetologia 
A ciência que estuda as formas
Possuem uma zona de atuação
Ação
Aplicação
Efeitos
Tratamentos Estéticos – Cosmecêuticos 
Planejamento
Habilidade em Diagnosticar
Resultado Satisfatório
Classificação de acordo com a Finalidade:
Produtos de Higiene;
Produtos de Hidratação;
Produtos de Nutrição;
Produtos de Revitalização;
Fica evidente a relevância do conhecimento da fisiologia da PELE para o estudo da COSMETOLOGIA.
COSMÉTICO X COSMECÊUTICOS
O que são cosméticos?
São produtos voltados para a higienização e embelezamento;
Possuem ação mais superficial na pele (epiderme), ou seja, não trabalham em profundidade, não modificam as condições fisiológicas da pele;
São comercializados sem nenhuma exigência de estudo de eficácia.
O que são cosmecêuticos/dermocosméticos?
Palavra criada pelo dermatologista Albert Kligman, em 1980. Entretanto, esse termo, não é reconhecido por nenhuma autoridade regulamentadora dos farmacêuticos ou de produtos cosméticos
São produtos intermediários entre cosméticos e medicamentos que precisam ter comprovação científica da sua eficácia.
Agem com mais profundidade na pele proporcionando maior permeação dos ativos nele contido, sendo assim considerados cosméticos de tratamento. 
Classificação das formulações 
As formulações cosméticas são classificadas de acordo com a Anvisa se dá por dois grupos:
Grau 1
Grau 2 
Grau 1
São aqueles que  possuem propriedades básicas, as quais não precisam ser comprovadas inicialmente e não requerem informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso. 
Exemplos: 
Perfumes;
Esmaltes;
Cremes sem ação fotoprotetora.
Grau 2
São caracterizados por possuírem indicações específicas que necessitam de comprovação de segurança e ou eficácia, de informações sobre cuidados, modo e restrições de uso.
Exemplos: 
Produtos para acne;
Xampu anticaspa;
Itens de maquiagem com fotoproteção.
O que é uma formulação cosmética?
São preparações com objetivos de atuação 
Envolve três partes fundamentais
Veículo ou Excipiente
Princípio Ativo
Aditivos
Veículos Cosméticos
Compostos de uma ou mais substâncias cuja finalidade é dar uma forma ao cosmético, bem como favorecer ou reduzir os efeitos dos princípios ativos.
Os veículos podem ser:
Emulsões:
Géis:
Líquidos:
Vetoriais:
Cremes
Leites
Loções cremosas
Gel-aquoso
Gel-oleoso (Gel-creme)
Loções (Aquosas e Adstrigentes)
Lipossomos
Nanoesperas
Silanóis
formas farmacêuticas sólidas
cápsulas, drágeas, comprimidos, grânulos, supositórios e pós.
formas farmacêuticas sólidas
As cápsulas são formas compostas por um envoltório comestível, que normalmente é à base de gelatina. 
Dentro desse envoltório, está princípio ativo. 
As cápsulas são administradas por via oral.
As principais vantagens são a facilidade na liberação e administração do fármaco, melhor conservação e apresentação, além de permitir a prescrição personalizada e maior velocidade na execução da formulação. 
Princípios Ativos
Substâncias químicas ou biológicas (sintéticas ou naturais) que possuem atividade comprovadamente eficaz sobre as células do tecido.
Princípio Ativo – Ação específica
Hidratação
Nutrição
Cicatrização
Revitalização
Antioxidante
Os princípios ativos podem ter várias origens:• Animal: são os princípios extraídos de animais.
 Exemplos: colágeno, elastina, ácido hialurônico, aminoácido da seda e aminoácido do leite.
• Vegetal: são os princípios extraídos de plantas. 
Exemplos: aveia, castanha-da-índia, cavalinha, centella asiática e óleo de amêndoa.
• Mineral: são os princípios extraídos da terra. Exemplos: dióxido de titânio, óxido de zinco e argila.
• Sintética: são os princípios produzidos artificialmente por síntese química, em laboratório.
 Exemplos: ácido L-mandélico e algisium C.
• Biotecnológica: são os princípios originários de organismos vivos ou parte deles, para a produção de ativos. Exemplos: ácido fenilbenzimidazol sulfônico, antarcine e cafeisilane C.
Ativos 
Rutina
Escina
Mentol
Tintura de arnica
Canfora
Ginseng
Extrato de camomila
Extrato de castanha da índia 
Extrato de arnica 
Extarto de centelha asiática 
Rutina
Bioflavonóide obtido de plantas, com aparência de pó fino amarelo esverdeado.
 Apresenta ação protetora do endotélio vascular, antiinflamatória, antiedematosa, antivaricosa e anticelulítica. 
inibição de enzimas que degradem a eslátina e o ácido hialurônico. aumenta a resistência das paredes vasculares.
 Os flavonóides aumentam a absorção de vitamina C, agem sinergisticamente na proteção das estruturas dos capilares, portanto os dois podem ser tomados juntos. 
A dose diária de Rutina varia entre 100 a 300mg, isoladamente ou associada a outros bioflavonóides. O uso tópico em géis, cremes e séruns variam de 2 a 5%. 
Castanha da índia
As sementes da castanha-da-Índia são utilizadas em vários países no tratamento de varizes e hemorróidas;
Composição: 30% de Escina, aminoácidos (arginina); ácidos orgânicos (cítrico, úrico); resina; vitaminas (B, K1, C, caroteno e pró-vitamina D); 
Favorecer o transporte de íons nos canais de cálcio, diminuindo a tensão venosa;
Liberação de prostaglandina F2α das veias, antagonista da serotonina e histamina
Possui atividade anti-inflamatória sobre a circulação periférica, antiedematosa e flebotônica. É indicada na fragilidade capilar, varizes, hemorroidas e edemas por má circulação, flebites, insuficiência crônica venal, reduzindo o processo de retenção capilar, pele (dermatite, eczema, inflamações gerais), peso e dor nas pernas
A dose diária varia entre 200-600 mg diárias;
centelha asiática 
É indicado seu uso interno para desordens dermatológicas como eczemas, úlceras varicosas, hematomas, rachaduras da pele, varizes e celulites;
auxiliada pela melhora da circulação venosa de retorno e pela diminuição da fragilidade capilar, combatendo os processos degenerativos do tecido venoso.
Apresenta certa ação antiinflamatória
Dosagem 200 a 500 mg ao dia e em cremes, géis e loções - 1 a 5%;
Formulações - aNTIVARICOSAS 
Gel imediato
Polisulfato de mucopolissacarídeo – 3 a 5mg/5
Creme ou gel qsp 50g
Aplicar 2x ao dia na região em tratamento 
Benefícios DO MPS
O MPS intervém no processo de degradação do tecido, melhora a absorção de hematomas, infiltrados e edemas;
O MPS é anticoagulante por inibir a trombina e a ativação do fator Xa
Benefícios DO MPS
Antitrombótico por liberar o fator ativador de plasminogênio tecido-específico, inibindo a formação do trombo;
Aumentar a perfusão dos vasos pela sua ação antiplaquetária. 
Estudos sobre MPS 
A aplicação profilática de MPS retarda o início da flebite, diminui a extensão da área atingida por essa inflamação e acelera sua regressão. 
Um estudo, 33 pacientes foram tratados com MPS por dez meses para avaliar a influência desse produto no tratamento de varizes. Observaram-se diminuições significativas do processo inflamatório das veias das pernas.
Também foram estudados 843 pacientes submetidos a cirurgias para varizes. Nos pacientes tratados com MPS observou-se a regressão dos hematomas após 2-3 semanas, enquanto que nos demais os hematomas regrediram após 6-8 semanas.
Como usar? 
Aplicar  sobre a região afetada, espalhando suavemente de 2x a 4x vezes ao dia 
Para a prevenção de flebites ou tromboflebites nas veias superficiais
Flebite - desenvolve após injeção de medicamentos numa veia ou em exames de sangue
 Recomenda-se aplicar imediatamente após o procedimento, mantendo a sua aplicação até o desaparecimento dos sintomas.
fORMULAÇÃO tardia PÓS-mICROVASOS 1
Rutina – 1%
Escina – 1%
Mentol – 0.32%
Tintura de arnica – 2%
Cânfora – 0.3%
Extrato de camomila – 2%
Extrato de castanha da índia 2%
Loção cremosa hidratante qsp 200ml
Aplicar nas pernas massagenado com as mãos 
Formulação tardia PÓS-mICROVASOS 2
Extrato de ginko biloba – 5%
Extrato de centelha asiática – 5%
Extrato de Castanha da índia - 5%
Mentol – 0,5%
Cumarina – 4%
Creme qsp 100g
Formulação tardia PÓS-mICROVASOS 3
Extrato de Castanha da índia - 5%
Extrato de centelha asiática – 5%
Mentol – 0,2%
Extrato de eucalipto 2%
Extrato de caméli sinesis 2%
Creme hidratante qsp 50g
Cremes 
Cumarina
Heparina sódica
Medicação oral 
A droga mais utilizada atualmente é uma combinação de duas substâncias flavonoides: a hesperidina e a diosmina, comercialmente conhecida como Daflon (EKLOF et al., 2006). 
Deve ser utilizada na dosagem de 1 g por dia, geralmente em dose única (dois comprimidos de 500 mg após o café da manhã). 
Outros medicamentos podem ser utilizados, tais como o Venocur, Triplex, o Venoruton e o Venalot (EKLOF et al., 2006).
Medicação oral 
Melhoraram a resistência capilar;
Diminuem os eventos inflamatórios da hipertensão venosa;
Facilitam o retorno venoso e melhoram a estagnação do sangue no membro inferior;
Diminuição do inchaço;
Diminuição das dores;
Diminuição do cansaço das pernas.
Formulação oral manipulada
Castanha da índia – 150mg
Rutina – 150 mg
Vitamina C – 60 mg
Excipeinte qsp 1 capsula 
60 cápsulas 
Tomar 2 capsulas por dia.
Atenção 
FORMULAÇÕES ORAIS PODEM SER UTILIZADAS POR ATÉ 03 MESES CONTINUADOS, SENDO REPETIDO O ESQUEMA COM UM MÊS DE DESCANSO, SE NECESSÁRIO. 
PARA O USO TÓPICO, PODE SER UTILIZADO PELO TEMPO QUE SE FIZER NECESSÁRIO;
“O escleroterapeuta da saúde estética deve ter um conhecimento sólido do mecanismo de ação e dos efeitos adversos de todos as soluções disponíveis. É desastroso substituir pequenas telangiectasias por lesões cutâneas.”
Mayara Moura
 
.MsftOfcThm_Accent2_lumMod_60_lumOff_40_Fill {
 fill:#DF6C5D; 
}

Outros materiais