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ESCLEROTERAPIA PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE ESTÉTICA Mayara Moura Biomédica – UFPE l CRBM: 07712 Habilitada em Patologia Clínica – HC/UFPE Pós-graduada em Biomedicina Estética – NEPUGA Pós-graduanda em Saúde Estética - UFPE Mestra em Patologia – UFPE Especialista em HOF – Face School Improviment Coach – Emagrecimento Eficiente Docente e Coordenadora da Clínica de Estética - UNIFIP Docente em Pós-graduação na área da Saúde Estética Coorganizadora do COBE – Congresso Online de Biomedicina Estética Idealizadora do programa: “Emagrecimento Eficiente” Expert em Escleroterapia por solução osmótica - PEIM Conteúdo Programático Introdução ao Procedimento Estético Em Microvasos PEIM. Epidemiologia Histórico do tratamento. Sistema Circulatório Artérias x Veias Anatomia das veias dos Membros Inferiores Varizes: Como elas surgem? Etologia da Varizes Classificação Internacional - CEAP Classificação de Francischelli Telangiectasias e Veias Reticulares Tratamentos Estéticos disponíveis no Mercado Tipos de Escleroterapia Conteúdo Programático Escleroterapia química e sua subclassificação Mecanismo de ação das soluções hipertônicas Indicação e contraindicação Reações Esperadas x Intercorrências Identifcação e tratamento de intercorrências Como realizar uma avaliação estética em Microvasos Modelo de Prontuário estético para Escleroterapia Modelo de Termo de Consentimento Indicações e Acompanhamento após tratamento Cosmetologia Aplicada à Escleroterapia Teoria & Prática demonstrativa do Procedimento com a “Técnica de Reforço” desenvolvida pela Mayara Moura Módulo 1: Introdução Introdução PEIM – Procedimento Estético Injetável em Microvasos Consiste na injeção de um produto químico dentro das veias reticulares e telangiectasias. EPIDEMIOLOGIA As varizes venosas constituem uma das doenças mais antigas que se tem relato; Incidência, em torno, de 30 a 40% da população brasileira; As mulheres as mais afetadas numa razão de 4:1 (controvérsia); Acredita-se que 70% das mulheres com idade acima de 40 anos apresentem veias varicosas. (Oliveira, et al 2007; BEEBE-DIMMER, et al., 2005; ) Histórico - tratamento 2000 anos a. C. - Hipócrates observou a relação entre úlceras de perna e varizes - Traumatizadas com ferro (Cauterização) 1682 (Zollikofer, Suiça): Introdução de ácido na veia para se obter trobose; 1813 (Monteggia, Itália): Sugeriu o uso de álcool absoluto como substância esclerosante; 1849 (Pravaz, França): Pensando em fazer o tratamento de um aneurisma arterial com cloreto de ferro, inventou o aparelho feito de prata, com agulha integrada ao corpo da seringa, para inocular o produto no interior do aneurisma (Pai da Escleroterapia); Bastos et al, 2016 Histórico - tratamento 1894 (Delore, frança) - Congresso médico, expôs as primeiras descrições da fisiopatologia dos medicamentos esclerosantes; 1908 (Schiassi) - Associou a cirurgia e a escleroterapia com o lugol, sendo a partir daí o precursor da escleroterapia com cateter, técnica conhecida atualmente como o uso da espuma; 1917 (Kauch) - Iniciou o uso de glicose hipertônica 25%, 50% e 75% na terapêutica esclerosante das varizes, o que perdura até hoje; 1937 (Bigeleisen) - Iniciou o tratamento de escleroterapia com monoetanolamina 2% e, na França, Jausion começou a utilizar, com o mesmo propósito, a glicerina crômica 1%; 1963 (Lunkeinheimer) - Foi o primeiro a usar o polidocanol, ou aethoxyclerol, ou lauromacrogol que ensaiado, inicialmente, como anestésico local é, hoje, a substância esclerosante mais usada para o controle da insuficiência venosa crônica (IVC) Bastos et al, 2016 2015 surgiu o nome PEIM Tratamento estético Microvasos EMENTA: Dispõe sobre Procedimento Estético Injetável para Microvasos CONSIDERANDO a necessidade de normatização do Procedimento Estético Injetável para Microvasos na prática da Biomedicina Estética; CONSIDERANDO ser eficaz e seguro no procedimento o uso da glicose hipertônica como agente esclerosante, com parecer da Anvisa (DCB 04485); CONSIDERANDO que o plano de acesso é o vascular superficial que são microvasos e telangiectasias que não estão inseridos no Código Internacional de Doença (CID) e são, portanto, disfunções estéticas; CONSIDERANDO a decisão do Plenário em sua 109ª Reunião Plenária de 05 novembro de 2015, RESOLVE: Art. 1º - Definir que o procedimento estético injetável para microvasos com o uso, exclusivamente, da Glicose 50% e 75%, na quantidade máxima de 10 ml por sessão, poderá ser realizado por Biomédicos estetas habilitados. Art. 2º - Os procedimentos injetáveis para microvasos com finalidade estética podem ser realizados por Biomédicos habilitados no exercício da Biomedicina Estética no limite desta NORMATIVA. Art. 3º - Fica vedado ao Biomédico o procedimento de varizes que se enquadram no tipo II, III e IV de acordo com a Classificação de Francischelli, considerando, ainda, que é dever de todo profissional da saúde a integração multidisciplinar, em que se deve encaminhar o paciente para o médico. Art. 4º - O procedimento descrito nesta normativa deve ser realizado por Biomédico esteta em estabelecimento que possua Alvará de Licença Sanitária. SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA VASCULAR SISTEMA CIRCULATÓRIO CORAÇÃO ARTÉRIAS CAPILARES VEIAS SISTEMA Coração 4 cavidades - 2 átrios e 2 ventrículos; SISTEMA CIRCULATÓRIO Grande circulação Átrio esquerdo para os ventrículo esquerdo Ventrículo esquerdo para as artérias Arteríolas – capilares – veias – Átrio direito Pequena Circulação Ventrículo direito Pulmão átrio esquerdo Artérias e veias Artéria x veia Túnica Média - Menos desenvolvida Veias não pulsam Veias não controlam seu calibre Veias Durante anos, as veias foram consideradas nada mais que vias de passagem para o fluxo de sangue para o coração; Mas agora é evidente que realizam outras funções especiais, que são necessárias para a função circulatória; Especialmente importante é sua capacidade de se contrair e relaxar e, portanto, de armazenar pequenas ou grandes quantidades de sangue e de torná-lo disponível quando necessário ao restante da circulação; As veias periféricas também podem impulsionar o sangue para adiante pela chamada bomba venosa, e são até mesmo capazes de regular o débito cardíaco. Anatomia – veias dos membros inferiores Sistema Venoso Superficial Localizam-se acima da fáscia profunda, No interior do tecido celular subcutâneo. Sistema Venoso Profundo Localizam-se abaixo da fáscia profunda Envolvido pela Musculatura; Aragão et al, 2005 Anatomia – veias dos membros inferiores Sistema Venoso Superficial Drena o sangue venoso dos tegumentos e assegura uma suplência de sangue em caso de oclusão do sistema profundo; Apenas cerca de 10% do retorno venoso acontece através do sistema venoso superficial (Possibilidade de remoção cirúrgica sem ocasionar comprometimento do retorno venoso); As veias superficiais possuem parede muscular relativamente espessa. Sistema Venoso Profundo O sistema venoso profundo drena cerca de 90% do sangue das extremidades inferiores; As veias do sistema venoso profundo são de paredes menos espessas e possuem menos tecido muscular do que as do SVS Aragão et al, 2005 Anatomia – veias dos membros inferiores Sistema Venoso Superficial Veia safena magna Veia safena parva Veias perfurantes Sistema Venoso Profundo Veia Cava Veia Ilíaca Veia Femoral Anatomia Veias comunicantes e superficiais Veias Comunicantes Unem entre si duas veias superficiais ou duas veias profundas, sem atravessar a fáscia profunda da perna e da coxa Veias Perfurantes São pequenas veias que atravessam a fáscia profunda da perna e da coxa e conectam o sistema venoso superficial com o profundo Sangue flui - Veia superficial para a profunda, através da veia perfurante. Aragão et al, 2005 Mecanismos de impulso venoso Mecanismo de impulso músculo - venoso Mecanismo de impulso das válvulas Mecanismo de impulso músculo - venoso Quando um indivíduoencontra-se em pé Forças hidrostáticas impostas pela gravidade precisam ser superadas para que o sangue retorne ao coração. A força de condução é fornecida pelo mecanismo de impulso músculo-venoso, e a energia é provida pela contração dos músculos da perna. Quando o músculo da perna contrai em volta das veias profundas, o sangue é pressionado nas veias em direção ao coração. A ativação funcional normal ocorre durante o movimento de caminhada com a flexão dorsal do calcanhar acima da posição 90 graus. Estes músculos enfraquecem rapidamente quando não são utilizados Mecanismo de impulso valvar VÁLVULAS Mecanismo de impulso valvar Ocorre a inversão no caminho do sangue; O qual passa ir de cima para baixo Como surgem as varizes? MECANISMO DE IMPULSO MÚSCULO-VENOSO DEFICIENTE VÁLVULAS VENOSAS NÃO FUNCIONAIS VARICOSAS ETIOLOGIA DAS VARIZES PRIMÁRIAS/IDIOPÁTICAS PONTOS DE REFLUXO VALVAR FATORES PREDISPONENTES HEREDITARIEDADE SEXO RAÇA 2. FATORES AGRAVANTES ORTOSTATISMO/SEDENTARISMO GESTAÇÕES OBESIDADE IDADE AVANÇADA SECUNDÁRIAS PONTOS DE REFLUXO VALVAR PATOLOGIAS – DOENÇAS ADQUIRIDAS TROMBOSE VENOSA PROFUNDA SÍNDROME PÓS-FLEBÍTICA FÍSTULAS ARTERIOVENOSAS TRAUMÁTICAS ANGIODISPLASIAS COMPRESSÕES EXTRÍNSECAS (Oliveira et al, 2007) Etiologia das doenças venosas Disfunção das Válvulas Agenesia primária Lesão na válvula (trauma, trombose. Tromboflebite) Distensão venosa Susceptibilidade hereditária Obstrução da saída venosa Trombose venosa profunda ou superficial Tromboflebite Obstrução Tumoral Falha da Bomba muscular Doença Neuromuscular Atrofia muscular Mesma posição por tempo prolongado Disfunção das veias perfurantes Trombose Trauma Refluxo ou obstrução das veias profundas Doença venosa congênita Síndrome de Parkes Weber Síndrome de Maffucci Malformação Venosa Classificação - (CEAP) 1994 - Comitê Internacional do Fórum Venoso Americano; Documento de Consenso para a classificação da doença venosa; Alguns autores consideram a classificação CEAP bastante trabalhosa, quando utilizada na sua forma completa; Não sendo utilizada na prática do atendimento de pacientes. Quadro clínico; Fatores etiológicos; Distribuição anatômica; Fisiopatologia. CEAP CLASSE CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA C0 Nenhum sinal visível ou palpável de doença venosa C1 Veias reticulares ou telangiectasias C2 Veias varicosas C3 Edema C4 Alterações da pele (pigmentação, eczema venoso, lipodermatoesclerose) C5 Alterações da pele, além de ulcerações cicatrizadas C6 Alterações na pele, além de ulcerações ativas. Cs Sintomático - dor, sensação de aperto, irritação da pele, sensação de peso, cãibras musculares, outras queixas atribuíveis a disfunção venosa Ca assintomático CEAP CLASSE Classificação etiológica [E] Ec Congênita Ep Primária Es Adquirida ou secundária En Sem causa definida CEAP CLASSE Classificação anatômica As Veias superficiais Ad Veias profundas Ap Perfurantes An Localização não definida CEAP CLASSE Classificação fisiopatológica Pr Refluxo Po Obstrução Pr, o Refluxo e Obstrução Pn não identificada Classificação Estético Funcional “Classificação de Francischelli” Divide os pacientes portadores de varizes em 3 Tipos ou Grupos; *Cada um dos grupos tem características comuns que permitem escolher os melhores tratamentos; A classificada em Tipo 1 – Equivale a C1 (CEAP) As varizes são consideradas mais um problema estético. Classificação Estético Funcional Tipo 1 – IVIPE – INSUFIÊNCIA VENOSA DE IMPORTANCIA PREDOMINATEMENTE ESTETICA Varizes pequenas telangiectasias (vasinhos), veias reticulares ( microvasos). Tipo 2 – IVIFE – INSUFIENCIA VENOSA DE IMPORTANCIA FUNCIONAL E ESTÉTICA São um problema de saúde (funcional) como um problema de aparência (estética). Tipo 3 – IVFA – INSUFICIENCIA VENOSA FUNCIONAL ASSINTOMATICA São um problema de saúde (funcional) sem que o paciente tenha preocupações estética e que ainda não apresentam complicações. atenção As varizes não devem ser confundidas com as veias reticulares e nem com as telangiectasias; As veias reticulares são subdérmicas dilatáveis, não palpáveis, com tamanho inferior a 3 mm de diâmetro; As telangiectasias são dilatações de vênulas intradérmicas, com diâmetro inferior a 1 mm Varicosas > 3 mm – Tratamento Médico Telangiectasias Veia Reticular Indicação Para estética Telangiectasias e Veias Reticulares (Microvasos) Telangiectasias Telangiectasias (Microvasos) < 1mm 82% prevalência Venulas ou capilares dilatados Relação com estrógeno Telangiectasias Consequência de uma desordem hemodinâmica sem nenhuma interferência arterial; Entrada impropria do fluxo arterial devido a uma ligação artério-venosa; Vulnerabilidade da parede vascular de alterações do tecido do colágeno; Distúrbios hormonais que age sobre o tônus venoso e capilar, desencadeando a vasodilatação exagerada com decorrente ruptura de fibras colágenas (GOLDMAN, 1998). Telangiectasias = longe – vaso - dilatação "spider veins” A. Simples; B. Arborizadas; C. Aracneiform; D. Pápulas. Veias reticulares São maiores, e se apresentam como trajetos longos, azulados ( 1 a 3 mm); É muito frequente a associação de telangiectasias com as veias reticulares Estas pequenas veias não causam riscos imediatos, sendo um problema que atinge mais a autoestima do paciente. Riscos Tardios (Hemorragias) Módulo 2: Tratamentos Tratamentos Escleroterapia Cirurgicamente (Veias varicosas > 3 mm) ESCLEROTERAPIA O termo escleroterapia é quase sinônimo de escleroterapia química, PORÉM: QUÍMICA TÉRMICA ELÉTRICA COMBINADA Escleroterapia térmica A escleroterapia térmica baseia-se na teoria da fototermólise seletiva – lesão do vaso por luz com preservação da pele. O sangue tem menor coeficiente de absorção do que a pele em determinados comprimentos de onda. Desta forma, uma quantidade certa luz pode apenas aquecer a pele até uma temperatura tolerável enquanto que o vaso aquece demasiadamente, sofrendo lesão térmica. Escada de Fitzpatrick Laser de pulso curto Luz intensa pulsada Laser de pulso longo ESCLEROTERAPIA QUÍMICA Escolha do esclerosante: Eficácia Intensidade da dor Risco de necrose Alergia Facilidade de obtenção do agente Soluções Detergentes Soluções Osmóticas Soluções Compostas Soluções Detergentes “Espumas” Atuam nos lipídeos da parede celular destruindo o cimento intercelular; Causa maceração e descamação; Riscos aumentados em complicações; Necrose e hiperpigmentação, crise de dor precordial e tosse; Alergias e reações sistêmicas. Oleato de etanolamina Polidocanol Soluções compostas Agem por lesão química no endotélio; Ocasionando fissuras; Pode lesar o cimento intercelular dependendo dos agentes; É comum o aparecimento de nódulos em 5% dos pacientes submetidos ao tratamento. Iodo- idodetados sódicos Iodo- idodetados potássicos Álcool benzílico Glicerina Cromada Soluções osmóticas Causam desidratação na da parece celular endotelial por osmose; Levando a destruição do endotélio; Eficiente, baixo custo e isento de complicações graves; Cloreto de Sódio Salicilato de Sódio Glicose 50% e 75% ESCLEROTERAPIA QUÍMICA = “aplicação em vasinhos” Glicose 50% e Glicose 75% Mais seguro com relação a alergia, menor risco de hipercromia quando injetado fora do microvaso. • Opcional: lidocaína 1ML (alívio da dor); SAÚDE ESTÉTICA Mecanismo de ação da glicose Agente esclerosante mais viscoso Hipertônica Promove desintegração das células da parede dos vasos sanguíneos Fazendo com que o vaso desapareça Quando o líquido continua na circulação e atinge os vasos maiores, logo é diluído pelo sangue e perde a concentração e, portanto, o efeito. Por isso são necessárias mais de uma sessão, com intervalo, entre as sessões, de uma a três semanas, dependendo da cicatrização de cada paciente; (UNGETHUEM, 2003). LESÃO DO ENDOTÉLIOpor osmose Os agentes esclerosantes são injetados na luz do vaso e têm como objetivo lesar o endotélio por osmose; A lesão endotelial expõe fibras colágenas subendoteliais causando agregação plaquetária e liberação de fatores plaquetários; Ocorre trombose do vaso, com a proliferação de fibrócitos e subsequente reorganização fibrótica. Módulo 3: Reações esperadas x intercorrências Intercorrências Devemos pensar antes de tudo em não causar danos; Uma medida conveniente é comunicar as possíveis complicações existentes, mesmo as raras. Alguns profissionais fazem isso por escrito, com folhetos explicativos, o que costuma aumentar a confiança do paciente mesmo diante de uma complicação; Anamnese bem feita. Reações esperadas Edemas temporários; Dor; Ardor; Vermelhidão. Intercorrências Reações alérgicas; Hiperpigmentação pós Escleroterapia; Flebite – Tromboflebite; Microtrombo; Angiogenese secundária; Necrose; Trombose venosa profunda; Embolia. Reações alérgicas Escleroterapia pode causar desde reações alérgicas simples como uma urticária até um choque anáfilático. Mal estar Hipotenção Desmaio Taquicardia vômito Dispnéia Convulsões Arritmia cardíaca Edema de glote. Urticária após escleroterapia com glicose e lidocaína. Reações alérgicas Como evitar: Não associar a anestésicos Caso aconteça: Polaramine – 1comprimido 3x o dia por Desonida pomada – 2x ao dia na região afetada. Dose de ataque Prednisolona 20 mg 12/12h por 4 dias Discromias após peim Procedimentos estéticos que utilizam-se de mecanismos inflamatórios; Complicações; Alterações na pigmentação cutânea. (AZULAY, 2013) Discromias Hipercromias Hipocromias Hiperpigmentação pós escleroterapia Hipercromia pós-inflamatória - HPI Decorrente da resposta tecidual ao resíduo necrótico do vaso destruído. Obviamente ela é tanto maior quanto mais calibrosa for a veia tratada; O extravasamento da solução esclerosante Deposição de Hemossiderina Algumas telangiectasias ficam contraídas, sem sangue. Outras ficam com grande volume de sangue coagulado. Este coágulo protegido pela parede do vaso será absorvido mais lentamente do que se estivesse disperso nos tecidos. Permitindo a transformação da hemoglobina em hemossiderina e ferro livre. Quando o vaso se rompe há uma dispersão destes componentes que não serão identificados como corpo estranho, permanecendo no local. Inibição da síntese de melanina Ativos que atuam no pigmento formado ANTIPOLLON HT Elevada afinidade e eficiência na captura da melanina É facilmente incorporado aos cosméticos, sozinho ou em associação a outros agentes despigmentantes, agindo como potencializador. Concentrações: 1,0 - 4,0% (cremes, loções e suspensões aquosas) Em associação com outros despigmentantes pode se utilizar a 0,5%. Esfoliantes Turn over Ácido Mandélico Ácido Glicólico Ativos para mancha por depósito de hemossiderina Haloxyl - é um ativo composto por matrikinas, que agem como quelantes de bilirrubina e ferro, diminuindo a pigmentação local. Concentração: 2% Ácido tioglicólico - Possui afinidade com ferro semelhante à apoferritina, tendo a capacidade de quelar o ferro da hemossiderina, por apresentar grupo tiólico. Concentração: até 10% Formulações Formulação 1 Ácido mandélico 4% Antipollon ht 0,5 % Arbutin 3% Ácido tioglicólico – 3% Gel-creme qsp 30g Formulação 2 Ácido glicólico 3% Antipollon ht 0,5% Ácido fítico 5% haloxyl – 2 % Gel-creme qsp 30g HP - TRATAMENTO Pigmento Formado Síntese Hemossiderina HP - Tratamento O laser de baixa potência se difere do laser de alta potência por não produzir nenhum efeito térmico considerável e suas reações são praticamente somente de fotobioestimulação celular . Muitos trabalhos estão evidenciando o uso da laserterapia na cicatrização de feridas, na diminuição e até extinção de tumores, nos processos de cicatrização, na eliminação de manchas, no tratamento de queloides e cicatrizes hipertróficas, nas cirurgias de modo geral, na diminuição de edemas e no controle da dor. Protocolo 3J por 1min 1x na semana Aumento de Mitose Diferenciação e Metabolismo Celular Nutrição Hidratação Hipocromia Hereditárias Congênitas Adquiridas Acromias causadas por procedimentos estéticos ICAM -1 Agressão Inflamação Mediadores Químicos IL 6 & 7, TNF alfa e Beta Ativo Mecanismo de Ação Referência Pigmerise estimula a proliferação de melanócitos, além de proteger o DNA celular, e, por isso, não desencadeia o risco de desenvolvimento de melanoma, sem a necessidade de luz UV no tratamento. SOUMYANATH et al.,2006; FAAS et al.,2008; Mamacadela é capaz de aumentar a velocidade de repigmentação da pele McNEELY & GOA et al., 1998; COLOMBOA et al., 2003 Tacrolimus tem a capacidade de promover a repigmentação, em grande parte, devido à capacidade do fármaco para aumentar a atividade da tirosinase na via da melanogênese alem de aumentar o crescimento e a migração dos melanócitos. KANG et al., 2006; CHITVANICH et al. 2016 Opções de ativos Formulações Mamacadela 20% Pomada qsp 20 gramas MODO DE USAR Sugestão de uso: Aplicar nas áreas durante a noite e lavar ao acordar. OBS.: Não se expor ao sol após passar a pomada. Pigmerise.....20% Fitalite qsp 20g Aplicação tópica nas lesões, 1 vez à noite. Pigmerise™ pode causar ardência e eritema transitórios quando aplicado em regiões sensíveis. Flebite & Tromboflebite Flebite é toda inflamação da parede de uma veia, que por sua vez, ficam endurecidas devido à coagulação do sangue. É causada normalmente pelo fluxo do sangue mais lento, um dano local e mudanças na composição do sangue. Devemos Tentar evitar a esclerose de vasos de grande calibre ou e pacientes com a predisposição a trombose, flebite (vasculite; trombofilias; estado de Hipercoagulabilidade em geral). Sendo muito importante estes dados ANAMNESE. Atenção Devemos Tentar evitar a esclerose de vasos de grande calibre Evitar pacientes com a predisposição a trombose, flebite (vasculite; trombofilias; estado de Hipercoagulabilidade em geral). Sendo muito importante estes dados ANAMNESE. Microtrombo Há várias formas para se evitar: Enfaixamento compressivo; Uso de vasoconstrictores tópicos pré-escleroterapia (digitoxina, benzopirona, colesterolescina) repouso com membros elevados imediatamente Na vigência de coágulos a melhor conduta é esvaziá-los por punção com agulha. Digitoxina 0,03% Benzopirona 4% Heparina 10.000 U Ac. Glicirrízico 1% Microtrombo Na vigência de coágulos a melhor conduta é esvaziá-los por punção com agulha. Pode-se remover com a seringa de 3ml associada a uma agulha. Neste caso, é necessário colocar 1-2 ml de glicose na seringa que impede que haja passagem de ar entre o êmbolo e as paredes internas da seringa. Benzopirona 4% Heparina 10.000 U Ac. Glicirrízico 1% Victoria, 2008 Angiogênese secundária Pressórica Sobrecarga pressórica a toda rede de microveias. A injeção de volumes excessivos de esclerosante, com pressão exagerada. Hipermetabólica Destuição de tecido vascular e perivascular leva a uma inflamação perivascular extensa estimulando todo o processo de angiogênese com seu estado hipermetabólico; Liberação de heparina, estimulação de mastócitos, ruptura da continuidade ou da ligação intermolecular endotelial, migração e germinação de células endoteliais, liberação de fatores angiogênicos como o FGF, TNF, PDGF.. Angiogênese secundária - MATTING Injeção de volumes excessivos de esclerosante; Injeção fora do microvaso; Pressão exagerada na punção Inflamação perivascular extensa, Estimulando o processo de angiogênese A partir dos já existentes Angiogênese pós escleroterapia. Necrose A etiologia mais comum é a injeção com pressão excessiva que acaba levando a oclusão de pequenas arteríolas nutrícias. O extravasamento da solução esclerosante também pode causar pequenas úlceras, sendo mais comum: Etanolamina Polidocanol Glicerina crômica Glicoses(Fonte: Brandão et al, 2018; Imagem: acervo próprio) Telangiectasias do tipo arborizada (CEAP 1). Eritema e bolhas 7 dias após a injeção de glicose 75% Formação de crostas no 14º dia pós-escleroterapia Fonte e Imagem: Brandão et al, 2018 Necrose Relaciona-se diretamente com a pressão de injeção e inversamente com o diâmetro do vaso; Quanto maior a pressão e menor o vaso, maior a possibilidade de sua ocorrência; De acordo com a lei de Poiseuille, a pressão diminui proporcionalmente ao aumento da viscosidade; Logo, o risco de necrose cutânea é menor quando se usa esclerosantes com alta viscosidade; Nesse sentido, os esclerosantes osmóticos são vantajosos em relação aos detergentes (menos viscosos). Brandão et al, 2018 Indicações ÓLEOS COM ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAS – AGEs & ÓLEO OZONIZADO Tratamento de feridas, Tais como úlceras de pressão; Úlceras neuropáticas (pé diabético); Deiscências cirúrgicas; Úlcera venosa de estase,; Úlcera arterial Tromboembolismo As informações sobre a ocorrência do tromboembolismo venoso associado à escleroterapia de telangiectasias e veias reticulares da classe CEAP I são escassas na literatura. Relatos de meados do século passado indicavam baixíssima incidência de tromboembolismo, embora fossem referentes à escleroterapia Todavia, a maioria dessas informações era obtida a partir da impressão clínica e, portanto, imprecisas, se considerarmos a natureza silenciosa de boa parte dos fenômenos tromboembólicos. Dor Calor Vermelhidão Rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo Como evitar intercorrências de um modo geral? Cuidado com excesso de esclerosante Evitar injetar fora do lúmen do vaso Hirudoid 3x ao dia na região Hidratação (cremes a base uréia e óleos hidratantes) Fotoproteção Dicas para evitar intercorrências Quantidade média 3 a 5 mL por sessão, variável de acordo com a quantidade e calibre dos microvasos; Não ultrapasse 10 mL por sessão, independente da quantidade de telangiectasias e microvasos; Pacientes com tendência a hiperpigmentação – glicose à 50%; Caso de hematomas e inchaço: (pomadas tais como: TROMBOFOB, HEPARINA SÓDICA, VENALOT OU HIRUDOID de 3 a 5 vezes ao dia). Módulo 4: consulta estética – peim Avaliação Estética – Microvasos É uma entrevista realizada pelo profissional de saúde estética ao seu paciente; Intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma disfunção estética. Microvasos/ Vaisinhos Tipo 1 ou 2 (Francischelli) Avaliação estética – Microvasos É UM QUEBRA CABEÇAS QUE PROCURA SANAR UM PROBLEMA; MUITAS VEZES ESSE PROBLEMA É TRAZIDO PELO PACIENTE COMO QUEIXA PRINCIPAL; OUTRAS VEZES A QUEIXA PRINCIPAL NÃO É O REAL PROBLEMA. QUEIXA PRINCIPAL NÃO É O REAL PROBLEMA Nutrizes Nutrizes VARIZES Você sabe realizar uma Avaliação Estética? A avaliação se divide em várias etapas Diagnóstico da Disfunção Estética Avaliação Questionário Inicial- Anamnese Avaliação Clínica Perfil laboratorial Observações impessoais Evolução Acompanhamento Finalização Registro fotográfico Tratamento 1 - anamnese Refere-se a ficha de anamnese/Prontuário Estético; É mais que uma entrevista; É uma investigação; Pode ajudar numa eventual mudança de proposta de tratamento; Comprometimento moral e legal da paciente; Trata-se de um documento e histórico de tratamento. Sintomas – Varizes e Microvasos Dor Cansaço Sensação de peso Sensação de desconforto Cãibras noturnas Parestesia Ardor e/ou prurido Síndrome da perna inquieta Melhora: elevação dos membros e exercícios Piora: ortostatismo, calor, período pré-menstrual Anamnese - questionadora Alergias; Tendência a hiperpigmentação; Observe se o paciente tem cicatrizes ou foliculites hiperpigmentadas; Pele amarelada; Distúrbio de coagulação; Distúrbio no metabolismo do ferro; Faz uso de anticoncepcional; Antibióticos. Produz hiperpigmentação pós-escleroterapia – interferência na degradação da hemossiderina perfil laboratorial Diabético Glicemia Hemoglobina glicada Normal 4,5 a 5,6% Pré – diabético 5,7 e 6,4% Avaliação Clínica (exame de inspeção E PALPAÇÃO) Observar a paciente de pé e descalça; Observar dilatações superficiais importantes; Aumento de volume – edema Presença de hiperpigmentação; Presença de dermatite, cicatrizes, úlceras. PALPAÇÃO Endurecimento subcutâneo; Aumento de temperatura no vaso dilatado; Varizes endurecidas (tromboflebite). Avaliação clínica – Manobra de esvaziamento Algumas Telangiectasias se comunicam com (veias matrizes); Veias Matrizes - drenam o sangue para o sistema venoso superficial e/ou profundo. As microvarizes são geralmente visíveis a olho nu mas às vezes são localizadas pela palpação ou por exame ultra -sonográfico Avaliação clínica – Manobra de esvaziamento Realizamos a manobra de esvaziamento da rede de telangiectasias por compressão, seguida de descompressão brusca. O reenchimento instantâneo indica refluxo e conseqüentemente a presença de matrizes Manobra de esvaziamento Nos casos em que ocorre a ligação através do vaso alimentador, como território arterial, esta composto anatomicamente uma fistula arterio-venosa. Esse tipo de telangiectasia apresenta ao exame clinico um padrão de enchimento rápido pela manobra de digito pressão, estando o paciente em decúbito dorsal. Protocolo - paciente Sessões Home care imediato e tardio Cosméticos específicos Formulações individualizadas Atadura Elástica Termo GEL Hirudoid Hidratante – uréia ORIENTAÇÕES ANTES DO PROCEDIMENTO Evite tomar bebidas alcoólicas nos dois dias que antecedem a sessão; Não depile ou raspe as pernas ou use óleos ou cremes nos dias que for fazer tratamento; Se possível tome banho antes de cada sessão, utilizando sabonetes antibactericidas; Evite banhos muito quentes por todo o período que estiver em tratamento. Medidas Gerais após tratamento – Prevenção Conscientizar o paciente: Combater o excesso de peso corporal; Estimular a atividade física; Evitar o ortostatismo prolongado e uso de fármacos como estrogênio/progesterona; tireotrófico – corticoesteroides) Bloqueadores do canal de cálcio – hipertensão arterial ( Nifedipina, Anlodipino, Amlodipina), Nicardipina, Felodipina, Verapamil e Diltiazem) prevenção Evitar o Sol e o Calor; Evitar fumar; Alimentos ricos em fibras evita constipação; Evitar o excesso de peso; Fazer exercícios; Evitar o uso de anticoncepcionais hormonais; Evitar ficar sentado ou em pé por muito tempo; Uso de meias elásticas. Atenção para as meias elásticas Telangiectasias e Veias reticulares Prescrevem-se meias elásticas de 10 a 20 mmHg de compressão. Para casos de veias varicosas ( Suave e Média compressão) Varicosas > 3 mm Prescrevem-se meias de 20 a 30 mm Hg ( Média e Alta compressão) *Pacientes com complicações, usam-se meias de 30 a 40 mm Hg Marcas Kendall; Sigvaris; Venosan. suave compressão Para quem sente dores leves no final do dia ou busca prevenção de doenças venosas nas pernas. Durante e após a gestação; Inchaços; Muito tempo em pé ou sentada; Pernas cansadas; Recomendável para viagens de longa duração; Uso de pílulas anticoncepcionais; Medição para as meias - Mulheres 2 dedos acima dos maléolos - tornozelo Ponto mais alto da panturrilha Meia coxa – 4 dedos abaixo do glúteo Modelos: 3/4 7/8 Meia calça Medição para as meias - Mulheres Medição para as meias - Homens 2 dedos acima dos maléolos; Ponto mais alto da panturrilha; Comprimento: dois dedos acima dos maléolos até o joelho Ou Número do calçado Atenção Doenças arteriais obstrutivas periféricas avançadas; Insuficiência cardíaca congestiva; Flebite séptica; Dermatite úmida; Infecção, ulceração e eczema na pele das pernas; Neuropatia periférica avançada; Fibromialgia reumática; Edema renal e hepático: Alergia aos materiais utilizados nas meias. Módulo 5: a técnica A TÉCNICA Realizar a assepsia Introduzir a agulha(15º) Iniciar a injeção Aplicação na luz do vaso = DESAPARECIMENTO Parar a aplicação e iniciar em nova área, se necessário Estudos mostram que existem dois fatores que são diretamente responsáveis pela não-adesão ao tratamento e talvez até um abandono da escleroterapia. Tempo Dor A TÉCNICA de reforço Realizar a assepsia Introduzir a agulha (15º) Iniciar a injeção Aplicação na luz do vaso = DESAPARECIMENTO Parar a aplicação, observar o vaso retornar, acessar o mesmo vaso por ponto de entrada. Dicas para um PUNÇÃO correta O esclerosante deve ser injetado lentamente com o mínimo de pressão. O volume médio varia de 0,1 a 0,3ml por punção. Assim, a substância é melhor distribuída e evita-se a hiperpressão local A aplicação de uma quantidade maior num único ponto pode levar ao refluxo para o sistema arteríolo-capilar e à necrose isquêmica. A injeção deve ser interrompida sempre que a pele ao redor da punção ficar pálida ou quando a paciente se queixar de muita dor. Ao término de cada punção, para evitar refluxo pressione a região Deve-se massagear a panturrilha quando for injetado um volume maior de líquido esclerosante Exemplo: 1 2 Exemplo: 1 3 2 Aplicativo Vein camera : Veias Mantenedoras/Nutriz Métodos para diminuir a dor durante a sessão Não usar seringa BD de 1ml Trocar frequentemente a agulha; Apoiar ambas as mão, esticando a pele e evitando a mobilização da agulha; Interromper o procedimento caso note extravasamento do líquido; Não insistir com injeção do líquido no mesmo local, caso erre de início o lúmen. Opção com lidocaína A dor é o grande temor e o que faz a paciente prorrogar o procedimento. Tarcisio Rivello, um dos pioneiros no Brasil em resfriamento de pele durante a escleroterapia, citou: “O efeito analgésico começa quando a temperatura na pele alcança aproximadamente 13,6 °C. Isso acontece com 2 minutos após a aplicação do gelo e termina em torno de 3 minutos após a remoção do gelo do local” – Bolsa de termogel personalizada Quais as dicas pós - sessão? Imediatamente após cada sessão, pode-se manter as pernas com compressão, preferencialmente por meia elástica indicada ou atadura elástica; A meia elástica pode ser usada todos os dias, principalmente nos três primeiros dias após cada sessão; Evite grandes caminhadas e ficar em pé por longos períodos no dia de tratamento. Evite atividades de impacto ou carregue grandes pesos nas primeiras 24 horas após cada sessão Entregue o informativo ao seu paciente após sessão: Demonstração de Cuidado! Quais as dicas pós-sessão? Não tome banho muito quente durante todo o tratamento. Não se exponha ao sol enquanto tiver vestígios e sinais da aplicação na região. Depilação, Massagem, Atividade Física após 12-24 h; Avisar o paciente que irá sentir desconforto após procedimento podendo apresentar coceira ´pedir para que não coce`. ATENÇÃO: Não compare o seu resultado com o de outras pessoas, cada organismo responde de forma única ao tratamento, siga a risca as orientações feitas especificamente para você em consultório É realmente indicado a compressão pós-procedimento? A compressão pós-escleroterapia em microvarizes e veias reticulares é controversa na literatura. Em revisão sistemática, ficou demonstrado que o grau, tipo e a duração da compressão pós-escleroterapia não alteram o resultado do procedimento. Já o grupo que advoga a favor da compressão alega que a compressão ajuda no colabamento dos vasos tratados, melhorando a ação do medicamento no local, e diminui a possibilidade de recanalização e a hiperpigmentação. (Tisi et al, 2008; Kern et al, 2007) RESULTADOS ANTES PÓS-IMEDIATO Mayara Moura Estética Avançada Mayara Moura Estética Avançada RESULTADOS GLICOSE 75% RESULTADO DE APENAS 1 SESSÃO PACIENTE EM TRATAMENTO RESULTADOS Resultado após 3 sessões - Técnica aprimorada de reforço RESULTADOS Após 2 sessões – Técnica aprimorada de reforço RESULTADOS Resultado com apenas 1 sessão RESULTADOS Resultado com apenas 3 sessões – Técnica de Reforço RESULTADOS Resultado com apenas 3 sessões – Técnica de Reforço RESULTADOS Resultado com apenas 4 sessões – Técnica de Reforço Resultados 10 SESSÕES 50 MINUTOS CADA SESSÃO INTERVALO DE 15 DIAS PACIENTE CONTINUA EM TRATAMENTO – NÃO É O RESULTADO FINAL contraindicações Relativa Gravidez; Longo período acamado; Recente episódio de tromboflebite superficial; Trombose profunda; Diabete descompensada; Absoluta Hepatite virótica aguda, tóxico ou Droga induzida; Cirrose Estado febril Alergia Bronquite asmática; Miocardites Endocardites Módulo 6: cosmetologia aplicada ao peim Cosmetologia A ciência que estuda as formas Possuem uma zona de atuação Ação Aplicação Efeitos Tratamentos Estéticos – Cosmecêuticos Planejamento Habilidade em Diagnosticar Resultado Satisfatório Classificação de acordo com a Finalidade: Produtos de Higiene; Produtos de Hidratação; Produtos de Nutrição; Produtos de Revitalização; Fica evidente a relevância do conhecimento da fisiologia da PELE para o estudo da COSMETOLOGIA. COSMÉTICO X COSMECÊUTICOS O que são cosméticos? São produtos voltados para a higienização e embelezamento; Possuem ação mais superficial na pele (epiderme), ou seja, não trabalham em profundidade, não modificam as condições fisiológicas da pele; São comercializados sem nenhuma exigência de estudo de eficácia. O que são cosmecêuticos/dermocosméticos? Palavra criada pelo dermatologista Albert Kligman, em 1980. Entretanto, esse termo, não é reconhecido por nenhuma autoridade regulamentadora dos farmacêuticos ou de produtos cosméticos São produtos intermediários entre cosméticos e medicamentos que precisam ter comprovação científica da sua eficácia. Agem com mais profundidade na pele proporcionando maior permeação dos ativos nele contido, sendo assim considerados cosméticos de tratamento. Classificação das formulações As formulações cosméticas são classificadas de acordo com a Anvisa se dá por dois grupos: Grau 1 Grau 2 Grau 1 São aqueles que possuem propriedades básicas, as quais não precisam ser comprovadas inicialmente e não requerem informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso. Exemplos: Perfumes; Esmaltes; Cremes sem ação fotoprotetora. Grau 2 São caracterizados por possuírem indicações específicas que necessitam de comprovação de segurança e ou eficácia, de informações sobre cuidados, modo e restrições de uso. Exemplos: Produtos para acne; Xampu anticaspa; Itens de maquiagem com fotoproteção. O que é uma formulação cosmética? São preparações com objetivos de atuação Envolve três partes fundamentais Veículo ou Excipiente Princípio Ativo Aditivos Veículos Cosméticos Compostos de uma ou mais substâncias cuja finalidade é dar uma forma ao cosmético, bem como favorecer ou reduzir os efeitos dos princípios ativos. Os veículos podem ser: Emulsões: Géis: Líquidos: Vetoriais: Cremes Leites Loções cremosas Gel-aquoso Gel-oleoso (Gel-creme) Loções (Aquosas e Adstrigentes) Lipossomos Nanoesperas Silanóis formas farmacêuticas sólidas cápsulas, drágeas, comprimidos, grânulos, supositórios e pós. formas farmacêuticas sólidas As cápsulas são formas compostas por um envoltório comestível, que normalmente é à base de gelatina. Dentro desse envoltório, está princípio ativo. As cápsulas são administradas por via oral. As principais vantagens são a facilidade na liberação e administração do fármaco, melhor conservação e apresentação, além de permitir a prescrição personalizada e maior velocidade na execução da formulação. Princípios Ativos Substâncias químicas ou biológicas (sintéticas ou naturais) que possuem atividade comprovadamente eficaz sobre as células do tecido. Princípio Ativo – Ação específica Hidratação Nutrição Cicatrização Revitalização Antioxidante Os princípios ativos podem ter várias origens:• Animal: são os princípios extraídos de animais. Exemplos: colágeno, elastina, ácido hialurônico, aminoácido da seda e aminoácido do leite. • Vegetal: são os princípios extraídos de plantas. Exemplos: aveia, castanha-da-índia, cavalinha, centella asiática e óleo de amêndoa. • Mineral: são os princípios extraídos da terra. Exemplos: dióxido de titânio, óxido de zinco e argila. • Sintética: são os princípios produzidos artificialmente por síntese química, em laboratório. Exemplos: ácido L-mandélico e algisium C. • Biotecnológica: são os princípios originários de organismos vivos ou parte deles, para a produção de ativos. Exemplos: ácido fenilbenzimidazol sulfônico, antarcine e cafeisilane C. Ativos Rutina Escina Mentol Tintura de arnica Canfora Ginseng Extrato de camomila Extrato de castanha da índia Extrato de arnica Extarto de centelha asiática Rutina Bioflavonóide obtido de plantas, com aparência de pó fino amarelo esverdeado. Apresenta ação protetora do endotélio vascular, antiinflamatória, antiedematosa, antivaricosa e anticelulítica. inibição de enzimas que degradem a eslátina e o ácido hialurônico. aumenta a resistência das paredes vasculares. Os flavonóides aumentam a absorção de vitamina C, agem sinergisticamente na proteção das estruturas dos capilares, portanto os dois podem ser tomados juntos. A dose diária de Rutina varia entre 100 a 300mg, isoladamente ou associada a outros bioflavonóides. O uso tópico em géis, cremes e séruns variam de 2 a 5%. Castanha da índia As sementes da castanha-da-Índia são utilizadas em vários países no tratamento de varizes e hemorróidas; Composição: 30% de Escina, aminoácidos (arginina); ácidos orgânicos (cítrico, úrico); resina; vitaminas (B, K1, C, caroteno e pró-vitamina D); Favorecer o transporte de íons nos canais de cálcio, diminuindo a tensão venosa; Liberação de prostaglandina F2α das veias, antagonista da serotonina e histamina Possui atividade anti-inflamatória sobre a circulação periférica, antiedematosa e flebotônica. É indicada na fragilidade capilar, varizes, hemorroidas e edemas por má circulação, flebites, insuficiência crônica venal, reduzindo o processo de retenção capilar, pele (dermatite, eczema, inflamações gerais), peso e dor nas pernas A dose diária varia entre 200-600 mg diárias; centelha asiática É indicado seu uso interno para desordens dermatológicas como eczemas, úlceras varicosas, hematomas, rachaduras da pele, varizes e celulites; auxiliada pela melhora da circulação venosa de retorno e pela diminuição da fragilidade capilar, combatendo os processos degenerativos do tecido venoso. Apresenta certa ação antiinflamatória Dosagem 200 a 500 mg ao dia e em cremes, géis e loções - 1 a 5%; Formulações - aNTIVARICOSAS Gel imediato Polisulfato de mucopolissacarídeo – 3 a 5mg/5 Creme ou gel qsp 50g Aplicar 2x ao dia na região em tratamento Benefícios DO MPS O MPS intervém no processo de degradação do tecido, melhora a absorção de hematomas, infiltrados e edemas; O MPS é anticoagulante por inibir a trombina e a ativação do fator Xa Benefícios DO MPS Antitrombótico por liberar o fator ativador de plasminogênio tecido-específico, inibindo a formação do trombo; Aumentar a perfusão dos vasos pela sua ação antiplaquetária. Estudos sobre MPS A aplicação profilática de MPS retarda o início da flebite, diminui a extensão da área atingida por essa inflamação e acelera sua regressão. Um estudo, 33 pacientes foram tratados com MPS por dez meses para avaliar a influência desse produto no tratamento de varizes. Observaram-se diminuições significativas do processo inflamatório das veias das pernas. Também foram estudados 843 pacientes submetidos a cirurgias para varizes. Nos pacientes tratados com MPS observou-se a regressão dos hematomas após 2-3 semanas, enquanto que nos demais os hematomas regrediram após 6-8 semanas. Como usar? Aplicar sobre a região afetada, espalhando suavemente de 2x a 4x vezes ao dia Para a prevenção de flebites ou tromboflebites nas veias superficiais Flebite - desenvolve após injeção de medicamentos numa veia ou em exames de sangue Recomenda-se aplicar imediatamente após o procedimento, mantendo a sua aplicação até o desaparecimento dos sintomas. fORMULAÇÃO tardia PÓS-mICROVASOS 1 Rutina – 1% Escina – 1% Mentol – 0.32% Tintura de arnica – 2% Cânfora – 0.3% Extrato de camomila – 2% Extrato de castanha da índia 2% Loção cremosa hidratante qsp 200ml Aplicar nas pernas massagenado com as mãos Formulação tardia PÓS-mICROVASOS 2 Extrato de ginko biloba – 5% Extrato de centelha asiática – 5% Extrato de Castanha da índia - 5% Mentol – 0,5% Cumarina – 4% Creme qsp 100g Formulação tardia PÓS-mICROVASOS 3 Extrato de Castanha da índia - 5% Extrato de centelha asiática – 5% Mentol – 0,2% Extrato de eucalipto 2% Extrato de caméli sinesis 2% Creme hidratante qsp 50g Cremes Cumarina Heparina sódica Medicação oral A droga mais utilizada atualmente é uma combinação de duas substâncias flavonoides: a hesperidina e a diosmina, comercialmente conhecida como Daflon (EKLOF et al., 2006). Deve ser utilizada na dosagem de 1 g por dia, geralmente em dose única (dois comprimidos de 500 mg após o café da manhã). Outros medicamentos podem ser utilizados, tais como o Venocur, Triplex, o Venoruton e o Venalot (EKLOF et al., 2006). Medicação oral Melhoraram a resistência capilar; Diminuem os eventos inflamatórios da hipertensão venosa; Facilitam o retorno venoso e melhoram a estagnação do sangue no membro inferior; Diminuição do inchaço; Diminuição das dores; Diminuição do cansaço das pernas. Formulação oral manipulada Castanha da índia – 150mg Rutina – 150 mg Vitamina C – 60 mg Excipeinte qsp 1 capsula 60 cápsulas Tomar 2 capsulas por dia. Atenção FORMULAÇÕES ORAIS PODEM SER UTILIZADAS POR ATÉ 03 MESES CONTINUADOS, SENDO REPETIDO O ESQUEMA COM UM MÊS DE DESCANSO, SE NECESSÁRIO. PARA O USO TÓPICO, PODE SER UTILIZADO PELO TEMPO QUE SE FIZER NECESSÁRIO; “O escleroterapeuta da saúde estética deve ter um conhecimento sólido do mecanismo de ação e dos efeitos adversos de todos as soluções disponíveis. É desastroso substituir pequenas telangiectasias por lesões cutâneas.” Mayara Moura .MsftOfcThm_Accent2_lumMod_60_lumOff_40_Fill { fill:#DF6C5D; }
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