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Procedimento Estético Injetável em Microvasos (PEIM) Professora: Dra Ana Maria Sampaio Graduação:: Biomédica Doutorado e Mestrado em Ciências da Cirurgia e Farmacologia Especialização: Estética Avançada O PROCEDIMENTO ESTÉTICO INJETÁVEL PARA MICROVASOS (PEIM) Consiste na injeção de um produto químico dentro dos microvasos e telangiectasias. A solução injetada consiste na obtenção de fibrose do microvaso pela irritação do endotélio, provocando trombose, reorganização e desaparecimento do microvaso. A utilização de agentes esclerosantes em microvasos e telangiectasias prejudicados faz com que ocorra endurecimento e obstrução do fluxo sanguíneo. O PROCEDIMENTO ESTÉTICO INJETÁVEL PARA MICROVASOS (PEIM) Com essa obstrução, o sangue buscará veias mais saudáveis para que volte a fluir na região, melhorando o aspecto estético e proporcionando uma aparência saudável. O sangue não pode mais penetrar por esta microvaso o que evita a formação de novas telangiectasias no mesmo local. Pode haver necessidade de reaplicação de uma a seis novas injeções para o desaparecimento de cerca de 80 a 90% das lesões O QUE É A TÉCNICA DE PEIM A técnica de PEIM (Procedimento Estético Injetável em Microvasos), conhecida como “secagem de vasinhos”, é um tratamento minimamente invasivo que visa minimizar ou eliminar microvasos através da injeção de substância esclerosante. O procedimento de PEIM sempre foi realizado por médicos e hoje com as nova era da Estética voltada para uma gama de profissionais os biomédicos, farmacêuticos e enfermeiros devidamente habilitados e capacitados podem realizar este procedimento minimamente invasivo. PREVALÊNCIA Mais da metade das mulheres com mais de 20 anos de idade sofrem com esse problema, sendo que 80% destes microvasos, são de natureza cosmética e não representam uma ameaça médica imediata. O tratamento é bastante rápido de ser realizado, não há tempo de inatividade para o cliente e consiste em injetar com uma pequena agulha uma solução esclerosante diretamente no interior do vaso, causando “colabamento” e fazendo-o desaparecer. PREVALÊNCIA Estes 'vasinhos' também chamados de telangiectasias são capilares vermelhos ou roxos, que surgem na superfície da pele, muito finos e ramificados, mais frequente nas pernas e rosto, principalmente no nariz, pescoço, tórax e extremidades superiores e inferiores, sendo mais evidentes nas pessoas de pele clara. Estes vasinhos podem ser vistos a olho nu e formam uma espécie de 'teia de aranha' e na maior parte dos casos estes vasinhos não provocam problemas graves de saúde ou sintomas, tratando-se assim apenas de um incomodo estético, porém em algumas mulheres eles podem causar dor ou queimação na região, especialmente durante o período menstrual. ILUSTRAÇÃO ILUSTRAÇÃO CAUSAS Ter casos na família; Ficar muito tempo de pé na mesma posição, como corre com as cabeleireiras, professoras e vendedoras de lojas; Estar acima do peso; Tomar a pílula anticoncepcional ou usar o anel vaginal ou outro hormônio; Idade avançada; Consumo de álcool; Fatores genéticos; Durante a gravidez devido o aumento do volume da barriga e diminuição do retorno venoso nas pernas. Principais vasos sanguíneos Para circular por todo o corpo, o sangue flui dentro de vasos sanguíneos, que podem ser classificados como: Artérias: são fortes e flexíveis pois precisam transportar o sangue do coração e suportar pressões sanguíneas elevadas. Sua elasticidade ajuda na manutenção da pressão arterial durantes os batimentos cardíacos; Artérias menores e arteríolas: possuem paredes musculares que ajustam seu diâmetro a fim de aumentar ou diminuir o fluxo sanguíneo em uma determinada área; Capilares: são vasos sanguíneos pequenos e de paredes extremamente finas, que atuam como pontes entre artérias. Estes permitem que o oxigênio e os nutrientes passem do sangue para os tecidos e que os resíduos metabólicos passem dos tecidos para o sangue; Principais vasos sanguíneos Veias: transportam o sangue de volta para o coração e geralmente não estão sujeitas a grandes pressões, não precisando ser tão flexíveis como as artérias. PS: Todo o funcionamento do sistema cardiovascular está baseado no batimento do coração, onde os átrios e ventrículos do coração relaxam e se contraem formando um ciclo que garantirá toda a circulação do organismo. Fisiopatologia das varizes e da dilatação dos microvasos Essas veias começam a apresentar dilatação e as válvulas não se fecham mais de forma eficiente. A partir daí o sangue passa a refluir e ficar parado dentro das veias. Isto provoca mais dilatação e mais refluxo. Esta dilatação anormal das veias leva à formação das varizes. A origem das varizes Existem dois tipos de veias nos membros inferiores, as veias superficiais que ficam na camada de gordura sob a pele e que podem ser visíveis e existem as veias profundas que ficam no meio da musculatura da perna e não são visíveis; existem ainda as veias comunicantes, que ligam as veias superficiais e profundas. As veias normalmente têm estruturas anatômicas denominadas válvulas que permitem que o sangue vá das pernas ao coração mesmo contra a ação da gravidade. A origem das varizes As válvulas permitem ao sangue ir sempre da veia superficial para a profunda, através da veia comunicante, e impedem que o sangue faça o caminho errado mesmo quando a pessoa está de pé ou sentada. Quando essas válvulas estão doentes acontece, então, uma inversão no caminho do sangue, que passa a ir de cima para baixo e da veia profunda para a superficial. Este fato provoca um aumento do volume de sangue dentro da veia superficial, ocorrendo o processo de dilatação e aparecimento das varizes. Tipos de varizes: Primárias e Secundárias Existem dois tipos de varizes: As chamadas primárias, que surgem por uma tendência hereditária. As chamadas secundárias que surgem por doenças adquiridas no decorrer da vida e são de tratamento mais difícil. As mais comuns são as varizes primárias que aparecem nas pernas como linhas vermelhas e azuis de diversos tamanhos e apresentam uma conotação antiestética muito importante. Varizes Primárias Ardor plantar Incômodo ao ficar muito tempo em pé Esses sintomas desaparecem quando o paciente caminha ou deita Varizes Secundárias Dor Cansaço Peso nas pernas quando o paciente fica em pé Edema venoso Esses sintomas aumentam quando o paciente caminha e demoram muito a desaparecer quando o paciente deita. TIPOS DE VARIZES TELANGIECTASIAS < 1 MM (microvarizes) 82% de prevalência Vênulas ou capilares, intradérmicos dilatados Parece haver relação com o estrogênio VARIZES PRIMÁRIAS OU ESSENCIAS Reticulres 1 a 3 mm Varizes de calibres variados > que 3 mm VARIZES SESUNDÁRIAS Má forrações vasculares Pós traumas Sinais e Sintomas de problemas venosos Alterações Venosas Trombose Venosa Veias varicosas Insuficiencia Venosa Crônica TROMBOELIA PULMONAR Diferença entre Varizes, Microvarizes, vasinhos ou varicoses A insuficiência venosa pode se manifestar com alterações de graus diferentes de gravidade e comprometimento estético. Essa variedade de manifestações e denominações provoca grande confusão entre os pacientes e, não raro, dificuldades em entender o tratamento VASINHOS OU VARICOSES Popularmente conhecidas como “vasinhos” ou “varicoses”, as telangiectasias são os vasos cutâneos visíveis que medem de 0,1 a 1 mm de diâmetro. Podem se apresentar como linhas fracamente vermelhas até um aspecto roxo e elevado, como cachos de uva. MICROVARIZES Já as microvarizes são pequenos vasos dilatados, tortuosos, com coloração de aspecto azulado ou esverdeado. Têm dimensões entre 2 e 5 mm, calibre intermediário entre as varizes e telangictasias (vasinhos). São chamadas veias reticulares ou colaterais e são muito freqüentes na face posteriordo joelho e lateral da coxa e perna. Aparecem também na parte de dentro do joelho e coxa e, às vezes, na frente do osso da perna. VARIZES Varizes correspondem ao termo utilizado para definir veias dilatadas, alongadas e tortuosas, mais notadas por serem elevadas em relação à superfície da pele. Podem ser de pequeno, médio ou de grande calibre. Entre os tipos descritos, são as que maior preocupação causam, por estarem sujeitas a uma circulação sanguínea tão disfuncional que pode levar à formação de coágulos em seu interior, quadro conhecido como flebite. Uma flebite pode, eventualmente, progredir para uma trombose venosa profunda, que é um quadro preocupante e de complicacões potencialmente fatais. VARIZES É frequente que os pacientes portadores de doença venosa apresentem telangiectasias associadas a veias reticulares e varizes. Isso torna necessário um tratamento dividido em etapas e com acompanhamento frequente. As telangiectasias são tratadas através da escleroterapia, método mais conhecido como “secagem” ou “aplicação” de vasinhos (MEDICO OU BIOMÉDICO-FARMACEUTICO- ENFERMEIROS ESTETAS) Já para as microvarizes e varizes, costuma ser necessária uma cirurgia. ( MEDICO) TRATAMENTO Pode ser realizados por profissionais habilitados em estética avançada não médicos. Através da realização de uma técnica chamada de escleroterapia, Utilização de agulha com a substância de glicose que é injetada dentro do vasinho para interromper o fluxo de sangue. Isso seca estes vasinhos, eliminando o caminho da circulação sanguínea. Já o tratamento para as telangiectasias no rosto normalmente é feito por meio do laser. Tratamento convencional de utilizado (GLICOSE) Este medicamento é destinado ao tratamento de microvarizes e telangiectasias, sendo usada como agente esclerosante em escleroterapia. Este medicamento é indicado como agente esclerosante, por isso é utilizado no tratamento da escleroterapia de telangiectasias dos membros inferiores RESULTADOS DE EFICÁCIA DA GLICOSE 75% Segundo Belczak e colaboradores (2004) a glicose hipertônica, utilizada primeiramente na Alemanha por Kauch em 1917, é uma solução hiperosmótica que atua promovendo a destruição das células da camada endotelial e, consequente, acarreta a destruição e desintegração dessa porção da parede venosa. Uma pesquisa realizada por Figueiredo & Figueiredo (2013) com duzentos e dois médicos brasileiros, os mesmos responderam um questionário e a glicose 75% foi o esclerosante mais utilizado durante sessões de escleroterapia. RESULTADOS DE EFICÁCIA DA GLICOSE 75% Em um estudo clínico realizado por Gaspar & Medeiros (2006) a combinação da cirurgia de varizes com a escleroterapia (solução de glicose hipertônica) foram avaliados por 213 pacientes e os resultados demonstram que mais de 90% deles relataram altos índices de satisfação estética. Segundo Munia e colaboradores (2012) o tratamento com laser foi comparado com a escleroterapia com solução de glicose 75% em pacientes com telangiectasia, sendo que ambos os tratamentos foram eficazes e bem tolerados. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS GLICOSE 75% A escleroterapia é uma forma de tratamento destinada basicamente a fibrosar tecidos. O agente esclerosante age dispersando o filme protetor de fibrinogênio da camada íntima e lesando o endotélio venoso. A fibrina é depositada dentro e ao redor da parede venosa, causando uma reação inflamatória, que gradualmente se transforma em fibrose. Essa reação faz a veia colabar e deixar de ser visível. A crioescleroterapia é um método simples que consiste na aplicação do esclerosante. Glicose 75% Atualmente a glicose hipertônica 75% tem sido amplamente utilizada e a razão principal para isso foi a eficácia e segurança no uso, que por ser um agente orgânico raramente produz complicações graves como alergias, reações sistêmicas e necroses. PS: glicose hipertônica é uma solução osmótica que age promovendo a desintegração das células da camada endotelial e, conseqüentemente, acarreta a destruição e desintegração dessa porção da camada venosa. Possuindo desta forma, ação esclerosante sob as paredes de vasos sanguíneos Mecanismo de Ação: Os agentes esclerosantes podem ser divididos, segundo seu mecanismo de ação, em trombogênicos; detergentes; osmóticos e químicos. A glicose é uma solução osmótica que age promovendo a desintegração das células da camada endotelial e, conseqüentemente, acarreta a destruição e desintegração dessa porção da camada venosa. Possuindo desta forma, ação esclerosante sob as paredes de vasos sanguíneos. OBJETIVO ESCLEROPATIA A escleroterapia química para tratamento de telangiectasias nos membros inferiores consiste em introduzir um agente líquido intravascular com o propósito de provocar lesão e subsequente oclusão luminal OBJETIVO: Destruição uniforme de todo o endotélio e a ulterior fibrose, com mínima formação de trombo. A danificação endotelial pode ser alcançada tanto com a alteração do pH e da osmolaridade (que modificam a tensão superficial da membrana plasmática) quanto pela lesão direta do endotélio. Com esses propósitos, as soluções esclerosantes são agrupadas em três categorias: osmóticas, detergentes e irritantes químicos . As soluções osmóticas hipertônicas causam desidratação e desintegração endotelial e desnaturação da membrana celular. Atuam ainda na dispersão do fibrinogênio da camada íntima, depositando fibrina no interior e ao redor da parede venosa, provocando o seu colabamento e desaparecimento. Nesse sentido, a glicose hipertônica, introduzida por Kausch em 1917, é um dos agentes mais empregados no Brasil. TÉCNICA Utiliza um líquido muito concentrado, chamado esclerosante. Utilizar bolsa de gelo antes do procedimento para alívio da dor e conforto do paciente. Utilizar lidocaína junto a glicose para amenizar a dor (caso paciente sensível). Injeta através de micro agulhas 30G (extremamente finas), dentro do vasinho. Começando pelos de maior calibre até que o vasinho seja preenchido pela solução esclerosante ou perca da punção. TÉCNICA Comprimir as punções com micropore, esparadrapo ou faixa elástica Realizar as sessões com intervalos de 15 dias na mesma região, ou a critério Quantidade média 3 a 5 ml, variável de acordo com a quantidade e calibre dos microvasos Não ultrapasse 10 ml por sessão, independente da quantidade de telangiectasias e microvasos Caso de hematomas e inchaço: (pomadas tais como: TROMBOFOB, HEPARINA SÓDICA, VENALOT OU HIRUDOID de 3 a 5 vezes ao dia) Passo a Passo Higienizar o local com gaze e algodão. Colocar bolsa de gelo sobre a região por alguns segundos. Introduzir a agulha nos vasos de maior calibre. Ângulo de 15° a 45° (em média). Iniciar a injeção e observar o desaparecimento imediato do vaso ‘’ poderá ficar visível logo após aplicação’’(aplicação na luz do vaso). Injetar até formar pequenas pápulas (botões). Parar a aplicação e iniciar em nova área caso necessário. Avisar o paciente que irá sentir desconforto inicial e logo após poderá apresentar coceira ‘’pedir para que não coce ‘’ Logo Após Procedimento RECOMENDAÇÕES PRÉ- PROCEDIMENTO ESTÉTICO PARA MICROVASOS Evite tomar bebidas alcoólicas nos dois dias que antecedem a sessão Não depile ou raspe as pernas ou use óleos ou cremes nos dias que for fazer tratamento; Se possível tome banho antes de cada sessão, utilizando sabonetes antibactericidas; Evite banhos muito quentes por todo o período que estiver em tratamento RECOMENDAÇÕES PÓS- PROCEDIMENTO ESTÉTICO PARA MICROVASOS Imediatamente após cada sessão, pode-se manter as pernas com compressão, preferencialmente por meia elástica indicada. A meia elástica pode ser usada todos os dias, principalmente nos três primeiros dias após cada sessão; Evite grandes caminhadas e ficar em pé por longos períodos no diade tratamento; • Evite atividades de impacto ou carregue grandes pesos nas primeiras 24 horas após cada sessão; Não tome banho muito quente durante todo o tratamento. . RECOMENDAÇÕES PÓS- PROCEDIMENTO ESTÉTICO PARA MICROVASOS Não se exponha ao sol enquanto tiver vestígios e sinais da aplicação na região. Depilação, Massagem, Atividade Física após 12-24 hrs; Não compare o seu resultado com o de outras pessoas, cada organismo responde de forma única ao tratamento, siga a risca as orientações feitas especificamente para você em consultório Sugestões prescritas de fórmulas manipuladas: FORMULA 1: Castanha da índia 150 mg Rutina 150mg Hamamelis 40 mg Vitamina C 60 mg OBJETIVO Auxiliar na fragilidade capilar retardando o surgimento de novas telangiectasias. Sugestões prescritas de fórmulas manipuladas: FORMULA 2 Ácido mandélico 5% Alfa Arbutin 2% Kójico dipalmitato 4% Antipollon HT 2% Haloxyl 2% Niacinamida 2% OBJETIVO Prevenir o aparecimento de manchas pós procedimento. Vantagens Sendo rotineiramente usada em razão de sua eficácia, baixo custo e quase ausência de efeitos colaterais, como necrose ou reação alérgica. Todavia, pode requerer repetidas injeções no mesmo vaso em sessões subsequentes com intervalos variáveis, o que, em tese, aumentaria o risco de complicações. Dicas Dicas para evitar as varizes: Evitar ganhos exacerbados de peso. Adotar uma dieta rica em fibras para evitar a constipação intestinal; Procurar não permanecer muito tempo parado em pé ou sentado; Não usar cintas abdominais apertadas; Dicas Realizar caminhadas e/ou exercícios físicos com supervisão médica; Não fumar; Utilizar sistematicamente meias elásticas de média compressão, principalmente durante a gravidez; Evitar anticoncepcionais. Valores Sessão 150,00 a 250,00 Pacote inicial em média 3 sessões TELANGIECTASIAS TELANGIECTASIAS VARIZES E TELANGIECTASIAS VARIZES E TELANGIECTASIAS CURIOSIDADES: TIPOS DE TELANGIECTASIAS Planejamento e padronização do tratamento das telangiectasia http://sbacvrj.com.br/novo/artigo/planejamento-e-padronizacao-do-tratamento-das-telangiectasias-complexas/ Tipos de escleroterapia Escleroterapia convencional ou química: é a introdução de um medicamento líquido dentro da veia, que vai gerar uma reação química fazendo-a endurecer, fibrosar e desaparecer lenta e progressivamente Escleroterapia térmica ou física: é feita pela administração de calor, seja por laser ou radiofrequência, no interior da veia provocando uma reação física que também faz a veia desaparecer. Normalmente é utilizada associada à escleroterapia convencional para unir uma reação química com uma reação física e intensificar os resultados Crioescleroterapia: escleroterapia convencional, líquida, com administração do medicamento muito resfriado. O medicamento é administrado bem frio provocando uma reação química (medicamento) e física (frio intenso) Escleroterapia com medicamento em forma de espuma: o medicamento é injetado em forma de espuma abrangendo veias maiores com menos medicação. Também produz uma reação química. ESCLEROPATIA COM ESPUMA {SOMENTE REALIZADO POR MÉDICOS} Na escleroterapia com espuma, o médico usa uma injeção para aplicar nas veias que estão alimentando os vasinhos uma substância esclerosante chamada de polidocanol. O método é indicados para vasos e varizes de até 4 mm, mas não existem estudos suficientes que comprovem resultados efetivos em vasos de maior calibre. Nesses casos, pode ser necessária mais de uma aplicação na mesma variz, que pode não desaparecer por completo, ainda que tenha seu aspecto bastante amenizado. Tal qual como acontece na escleroterapia com glicose, a escleroterapia com espuma provoca um desconforto durante a aplicação, mas que costuma ser tolerado pela maioria das mulheres. O tratamento não é recomendado para pacientes com alergia ao polidocanol, bem como quem já sofreu de embolia pulmonar, gestantes e idosos. CONTRAINDICAÇÕES Pessoas que têm deficiência séria de circulação, portadores de doenças sistêmicas graves, com trombose superficial ou profunda, infecção local ou generalizada, alergia conhecida ao agente esclerosante, arterite, edema importante de membros inferiores, gestantes mau estado de saúde geral são as principais contraindicações. CONTRAINDICAÇÕES RELATIVA: • Gravidez, longo período acamado, recente episódio de Tromboflebite superficial ou trombose profunda, diabete descompensada, tumor maligno, doença de glândula suprarrenal. ABSOLUTA: • Certas doenças do fígado (hepatite virótica aguda, Tóxico ou droga induzida; cirrose), estado febril, alergia e bronquite asmática, algumas doenças do coração (miocardites e endocardite Possíveis complicações e riscos da escleroterapia Podemos ter trombose venosa profunda, escarras (pequenas feridas muito dolorosas), pequenas infecções locais, vermelhidão, dor, flebite superficial. COMPLICAÇÕES Hiperpigmentações Recidivas Telangiectasias secundárias Não desaparecimento Edema temporário Urticária Bolhas (compressão por faixas ou esparadrapo) Necrose (úlcera) Falha da Técnica Injeção de volumes excessivos de esclerosante Injeção fora do microvaso Pressão exagerada na punção => Pode levar a uma inflamação perivascular extensa, estimulando o processo de angiogênese (mecanismo de crescimento de novos vasos sanguíneos a partir dos já existentes) => Angiogênese pós escleroterapia Prevenção Meias elásticas Evitar o Sol e o Calor Evitar o excesso de peso Fazer exercícios Evitar o uso de anticoncepcionais hormonais Evitar ficar sentado ou em pé por muito tempo NÃO EXISTE CURA!!!! ATENÇÃO Usar material de origem duvidosa pode provocar contaminação, inoculação de vírus e bactérias se não for feita em ambiente seguro, e seguindo regras claras sobre o uso de medicação injetável. COMO ARMAZENAR Após aberto, usar imediatamente, pois este medicamento é de caráter estéril, não podendo em hipótese alguma guardar e conservar as soluções utilizadas, devendo as mesmas serem descartadas. Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária não utilizar se detectado partículas ou algum tipo de precipitado COMO ARMAZENAR Temperatura ambiente entre 15ºC e 30ºC protegido de luz e umidade Sempre deve ficar armazenado na embalagem original Observar numero de lote e datas de fabricação e validade vide embalagem Este medicamento é um líquido límpido, incolor, inodoro, isento de partículas estranhas. Antes de usar, sempre observar o aspecto e validade ANAMNESE Alergias Tendência a hiperpigmentação Cicatrizes ou foliculites hiperpigmentadas Pele amarela Distúrbios de Coagulação Vasculite (inflamação na parede dos vasos) Uso de Anticoncepcionais Explicar a técnica ao paciente e sobre o procedimento com os intervalos a reaplicação Assinatura do termo Reposição hormonal Gravidez Antibióticos Distúrbios do metabolismo de ferro O antibiótico Minociclina produz hiperpigmentação pós escleroterapia por provável interferência na degradação de hemossiderina. Exame Físico - Inspeção Observar a paciente de pé e descalça Observar dilatações superficiais importantes Aumento de volume de um ou dos dois membros inferiores Presença de hiperpigmentação Presença de dermatite, cicatrizes, úlceras Palpação Endurecimento subcutâneo Aumento de temperatura no vaso dilatado Varizes endurecidas (tromboflebite) Registro Fotográfico Local com boa iluminação Fundos uniformes de preferência na cor branca Fotografe os membros (membro inteiro– anterior e posterior) Fotografe as áreas ( procure uma melhor posição que evidencie bem os vasos) Sempre busque pontos que iram diferenciar os lados do corpo, como joelhos, panturrilha e pés APLICAÇÕES APLICAÇÕES ABORDAGEM COM O PACIENTE Deve-se levar em consideração os resultados que dependam de: estilo de vida, tipo de ofício, dieta e fatores hereditários. Laboratorios LABORATÓRIOS Pineda Sag Octalab, HalexIstar GLICOSE 75% OU 50% Ambas as glicoses são eficazes, porém a glicose 50% sugere um número maior de sessões, desse modo, o tratamento específico para cada paciente depende da avaliação profissional, da quantidade de vasinhos e a disponibilidade dos pacientes. Glicose 50% e Glicose 75% mais seguro com relação a alergia, menor risco de hipercromia quando injetadas fora do microvaso. Opcional: (lidocaína 1ML (alivio da dor) , bolsa de gelo no local da aplicação (alivio da dor) REFERÊNCIAS MORAES, L.; PUECH, L. L. E.; TOLEDO, O. M. Varizes e telangiectasias: utilidade da microangiografia na orientação terapêutica. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 1, p.5-9, 1962. 2. MELLO, N. A.; Síndrome das Varizes. In: Melo NA. Síndromes vasculares. São Paulo, p.94-265, 1999. ] 3. Schneider W. Contribution to the history of the sclerosing treatment of varices and to its anatomopathologic study. Soc Fran Phlebol 1965;18(2):11730. 4. Tournay R. La Sclerose des Varices. 2nd edition. Paris: Expansion Sciéntifique Française; 1975. 5. Toni, T.Z; Pereira, P.P.Procedimento estético injetável em microvasos com glicose 75% e glicose 50%.Revista Iniciare, Campo Mourão, v. 2, n. 1, p. 53-61, jan. /jun.2017 OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO Boa sorte nesta trajetória profissional da Estética Avançada. Se capacitem o quanto puderem para alcançar o sucesso de forma ética, segura e reconhecida. Profa Ana Maria Sampaio Email: professora.amsampaio@gmail,com
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