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CURSO PROCEDIMENTO ESTÉTICO INVASIVO EM MICROVASOS - PEIM BIOMÉDICA ESTETA KAMILA ARAUJO – CRBM 12591 DRA KAMILA PAES DE ARAUJO CRBM 12591 GRADUADA EM BACHAREL EM BIOMEDICINA PELA FAUC (FACULDADE CUIABÁ) HABILITAÇÃO EM PATOLOGIA CLÍNICA HABILITAÇÃO EM IMAGENOLOGIA PÓS GRADUADA EM BIOMEDICINA ESTÉTICA AVANÇADA PALESTRANTE E DOCENTE EM DIVERSAS DICIPLINAS EM CURSOS LIVRES. CONTEÚDO PROGRAMATICO Fatores que influenciam o aparecimento Classificação de Francischelli – Tipos de l ao lV IVIPE: Insuficiência venosa de importância predominantemente estética Telangiectasia Veias reticulares Telangiectasias e microvasos faciais Prevenção dos microvasos Exame clínico Tratamento dos microvasos Agentes esclerosantes Contraindicações Complicações pós peim Vantagens da técnica Fatores que influenciam o aparecimento Hereditariedade; Fatores hormonais (uso de anticoncepcionais, ciclo menstrual); Gestação; Obesidade; Prisão de ventre: causa aumento da pressão abdominal; Hábitos posturais; Cigarro; Sedentarismo CLASSIFICAÇÃO DE FRANCISCHELLI Classificação estético funcional que divide os pacientes portadores de varizes em 4 tipos: Tipo I; Tipo II; Tipo III e Tipo IV TIPO l TIPO I ou IVIPE (Insuficiência Venosa de Importância Predominantemente Estética): telangiectasias (vasinhos) e veias reticulares (microvarizes). capilares de fino calibre (1-2mm), avermelhados ou arroxeados de localização dérmica. Tipo II Geralmente, apresentam-se como aglomerados, sob a forma de veias dérmicas e de fino calibre associadas a veias nutrícias*, que formam vias de drenagem incompetentes para o sistema superficial e/ou profundo, aumentando a pressão das telangiectasias e dificultando o tratamento. Neste caso já há necessidade de procurar um médico Angiologista. Tipo III Tipo III ou IVFA - Insuficiência Venosa Funcional Assintomática: Patologia (funcional) está presente, sem que o paciente esteja preocupado com a aparência/estética. Em alguns casos as varizes podem atingir grandes dimensões antes de apresentar complicações. Deve ser tratada por um médico! Tipo IV Tipo IV ou IVFS - Insuficiência Venosa Funcional Sintomática: Varizes e complicações (tromboflebites, úlceras de perna, hiperpigmentações, eczema venoso, hemorragias, fibrose, dermatite, infecções, quadro de dor e embolia de pulmão). Deve ser tratada por um médico! IVIPE: INSUFICIÊNCIA VENOSA DE IMPORTÂNCIA PREDOMINANTEMENTE ESTÉTICA TELANGIECTASIAS VAZINHOS TELANGIECTASIAS MICROVARIZES RESUMINDO MICROVASOS E TALANGIECTASIAS: São Capilares finos, de até 1 mm, avermelhados ou azulados localizados na derme. MICROVARIZES: São Veias dilatadas, de fino calibre 2 à 4 mm com localização subcutânea, ou seja hipoderme. TELANGIECTASIA O termo telangiectasia é cunhado a partir de: Tele: distante, periférico Angio: vasos Ectasia: dilatação portanto, dilatação do vaso distante (pele) Foi utilizado, pela primeira vem 1807, por Von Graf: “Dilatações patológicas dos vasos de pequeno calibre mais periféricos. São as pequenas veias da pele (vasinhos), da espessura de um fio de cabelo, avermelhadas ou um pouco maiores, azuladas , mas que estão na intimidade da pele. Apresentam vários formatos, desde pequenos riscos, até grandes arborizações. Podem estar presentes em todos os locais dos membros, atingindo, a coxa, a perna, o glúteo e em alguns casos até a região das costas. VEIAS RETICULARES São maiores, e se apresentam como trajetos longos, azulados, e estão sob a pele. Estão frequentemente ligadas as telangiectasias, É muito frequente a associação de telangiectasias da face lateral da coxa, com estas veias reticulares que se estendem para a região lateral do joelho e atinge até a perna. Apesar de ser um problema de saúde, uma doença, estas pequenas veias não causam riscos imediatos, sendo um problema que atinge mais a autoestima do paciente. Telangiectasias e Microvasos Faciais São dilatações de capilares, artérias ou veias menores do que 2 mm de calibre, têm disposição linear e sinuosa podendo formar emaranhados ou ter aspecto aracneiforme (“aranhas vasculares”) ou r etiformes (“em forma de rede”). As Telangiectasias podem aparecer isoladamente ou em grande quantidade, como na Rosácea. O Tratamento mais Indicado para as Telangiectasia (Vasinhos) do Rosto é a aplicação da Luz intensa pulsada. PREVENÇÃO DOS MICROVASOS Meias elásticas Evitar o Sol e o Calor Evitar o excesso de peso Fazer exercícios Evitar o uso de anticoncepcionais hormonais Evitar ficar sentado ou em pé por muito tempo NÃO EXISTE CURA!!!! EXAME CLÍNICO INSPEÇÃO, FICHA DE ANAMNESE E TERMO DE CONSENTIMENTO Observar a paciente de pé e descalça; Observar dilatações superficiais importantes; Aumento de volume de um ou dos dois membros inferiores; Presença de hiperpigmentação; Presença de dermatite, cicatrizes, úlceras. TRATAMENTO DOS MICROVASOS Meios químicos: Esclerosantes Meios físicos: Eletroterapia, Laser e LIP (LUZ INTENSA PULSADA) No caso das estruturas vasculares, o alvo (cromóforo) a hemoglobina, com picos de absorção aproximadamente entre 418 e 577 nanômetros (nm). MESOTERAPIA EM MICROVASOS O termo esclerose é originário do grego skleros que significa duro. A escleroterapia é uma forma de tratamento destinada basicamente a fibrosar os tecidos. O esclerosante é toda substância química que, introduzida em concentrações adequadas na luz vascular, deve ser capaz de desencadear um processo que leva à obstrução da veia. AGENTES ESCLEROSANTES Osmóticos: (solução hipertônica) desidratação osmótica do endotélio vascular. Ex. glicose 50% e 75%; Detergentes: diluídos em solução salina ou hipertônica. Ex. Oleato de ethanolamina, polidocanol; Irritantes químicos: Agem direto sobre a célula endotelial. Ex. Iodo poliiodado. Estabilidade da Glicose Armazenada em temperatura ambiente 1 dia após aberta MÉTODOS PARA DIMINUIR A DOR DAS PUNÇÕES Alguns pacientes toleram sessões prolongadas com facilidade enquanto outros as picadas. O limiar doloroso é extremamente variável e individual. Em nossa experiência, tomamos os seguintes cuidados: a) Trocar frequentemente a agulha (a cada cinco punções em média). b) Apoiar ambas as mãos evitando mobilização da agulha. c) Interromper a injeção assim que identificado extravasamento e não insistir em repuncionar a veia (pápulas). CONTRAINDICAÇÕES Doença Arterial Periférica Diabetes Descompensado Alérgicos (sem anestésico) Processo Infeccioso no Local Doenças Graves (Insuficiência Renal, Hepática e cardíaca) Patologia Oncótica Ativa ou sobreaviso Gestação e lactantes Fototipos lV e V Varizes a partir do tipo lll VANTAGENS DA TÉCNICA Baixo Custo; Sessões Realizadas Em consultório; Retorno às Atividades Normais Rapidamente. ORIENTAÇÕES PÓS PROCEDIMENTO PRESCRIÇÃO DOMICILIAR Não fazer exercício de impacto – 1 semana ou enquanto tratamento Exercício leve – Após 2 dias Não tomar sol (evitar pelo menos 10 dias) Se edema: Meias de compressão Depilação, massagem após 24h; Não a necessidade de repouso absoluto. Reações comuns Edemas temporários localizados; Urticária; Dor; Ador; Vermelhidão. COMPLICAÇÕES PÓS PEIM Hiperpigmentações Recidivas Telangiectasias secundárias Não desaparecimento Edema temporário Urticária Bolhas (compressão por faixas ou esparadrapo) Necrose (úlcera) Flebite (inflamação nas veias) MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA EXECUSSÃO DA TÉCNICA EPIs SERINGAS (5, 3 OU 1 ml) Algodão e Gaze Álcool 70º ou Clorexedine 0,5% Micropore ou Blood Stop Agente Esclerosante (glicose a 50 ou 75%) Hirudoid Atadura elástica Pós procedimento Uso de atadura elástica por 4 horas pós tratamento Uso de Hidudoid (para hematomas e varizes) Pedir ao paciente ficar por pelo menos 30 minutos com as pernas elevadas (membros inferiores - local de tratamento) POR QUE OS MICROVASOS VOLTAM ??? NEOANGIOGÊNESE 1. Pressórica: Interrupção das veias funcionalmente normais 2. Hipermetabólica:Aumenta o volume ou a pressão no vaso, levando ao extenso processo inflamatório perivascular levando assim à angiogênese. 3. Hormonal: Estrógeno 4. Tendência: Genética 5. Talangiectasias combinadas: Comunicam-se com as veias da matriz. Obrigada!!! @KamilaAraujoBiomed
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