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LITERATURA BRASILEIRA POESIA - QUESTIONÁRIO UNIDADE III - Letras

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Curso LITERATURA BRASILEIRA: POESIA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III
Iniciado 13/04/23 11:51
Enviado 13/04/23 12:04
Status Completada
Resultado da
tentativa
4 em 4 pontos
Tempo
decorrido
13 minutos
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários,
Perguntas respondidas incorretamente
 Pergunta 1
 0,4 em 0,4 pontos
“O Engenheiro
A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel.
o desenho, o projeto, o número.
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.”
Sendo a razão a marca principal de sua obra, sua
poesia jamais é sentimental ou melosa. Criou um estilo
seco e despojado de verbalismo.
As estrofes são extraídas de um de seus poemas. Seu
autor é:
Resposta
Seleciona
da:
c. João Cabral de Melo
Neto.
Respostas: a. Cassiano Ricardo.
b. Cecília Meirelles.
c. João Cabral de Melo Neto.
d. Jorge de Lima.
e. Manuel Bandeira.
Resposta: C
Comentário: João Cabral de Melo Neto
não apreciava o mundo da poesia
por considerá-lo sentimental e sem
sentido. Somente quando conheceu
a obra de Drummond, Cabral viu na
literatura um caminho: um caminho
racional, seco e despojado de
termos supérfluos.
 Pergunta 2
 0,4 em 0,4 pontos
Indique a alternativa que apresenta João Cabral de Melo
Neto como "um poeta cuja poesia versa
constantemente sobre o próprio fazer poético".
Resposta
Selecion
ada:
a. "A luta branca sobre o papel
que o poeta evita,
luta branca onde corre o sangue
de suas veias de água salgada."
Respostas: a. "A luta branca sobre o papel
que o poeta evita,
luta branca onde corre o sangue
de suas veias de água salgada."
b. "Nas praias do Nordeste, tudo padece
com a ponta de finíssimas agulhas:
primeiro com as agulhas de luz."
c. "O que o mar não aprende do Canavial:
a veemência passional da preamar.
a mão-de-pilão das ondas na areia,
moída e miúda, pilada do que pilar."
d. "(O sol em Pernambuco leva dois sóis,
sol de dois canos, de tiro repetido.
o primeiro dos dois, o fuzil de fogo,
incendeia a terra: tiro de inimigo.)"
e. "Os rios, de tudo o que existe vivo,
vivem a vida mais definida e clara."
Resposta: A
Comentário: na alternativa A estão
trechos poéticos que tratam da luta de
um escritor para escrever, ou seja,
para enfrentar a folha em branco.
Falar da própria arte, do ato de
escrever, passou a ser comum após o
século XX.
 Pergunta 3
 0,4 em 0,4 pontos
(Enade-2005) Leia o poema a seguir:
“Antefinal noturno
Dorme, Alonso Quejana.
Pelejaste mais do que a peleja
(e perdeste).
Amaste mais que amor se deixa amar.
O ímpeto
o relento
a desmesura
fábulas que davam rumo ao sem-rumo
de tua vida levada a tapa
e a coice d´armas,
de que valeu o tudo desse nada?
Vilões discutem e brigam de braço
enquanto dormes.
Neutras estátuas de alimárias velam
a areia escura de teu sono
despido de todo encantamento.
Dorme, Alonso, andante
petrificado
cavaleiro-desengano.”
Os versos do poema Antefinal noturno têm fortes
pontos de contato com estes versos, de um outro
poema de Carlos Drummond de Andrade, Consolo na
praia:
“A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te de vez nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.”
(A rosa do povo)
Entre os poemas, há em comum a expressão dos
sentimentos:
Resposta
Selecio
nada:
a. Da impotência do indivíduo
e do malogro do ideal.
Respostas: a. Da impotência do indivíduo e
do malogro do ideal.
b. Da amargura amorosa e da
vingança reparadora.
c. Do ideal religioso e da
perseverança inútil.
d. Da hipocrisia social e da culpa
pessoal.
e. Da indignação inútil e do consolo
na fé.
Resposta: A
Comentário: Drummond faz intertexto
com a obra Dom Quixote de La
Mancha, cujo personagem principal
é um eterno lembrete da luta por
um ideal e como esse ideal pode
dar errado.
 Pergunta 4
 0,4 em 0,4 pontos
“Cidadezinha qualquer
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar...as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.”
Poeta que usa o humor e a ironia da mediocridade da
“vida besta” e cuja obra A rosa do povo fala da
apreensão da vida:
Resposta
Seleciona
da:
c. Carlos Drummond de
Andrade.
Respostas: a. Jorge de Lima.
b. Cecília Meireles.
c. Carlos Drummond de
Andrade.
d. Vinicius de Moraes.
e. Mário Quintana.
Resposta: C
Comentário: a principal
característica de Drummond
é a união de sensibilidade,
inteligência e humor.
 Pergunta 5
 0,4 em 0,4 pontos
Um dos aspectos do Modernismo é a consciência do ofício
do poeta, da poesia, da palavra, enfim. Destaca o
fragmento poético que não é metalinguagem, ou seja, o
poema que não fala da própria poesia.
Respos
ta
Sel
eci
on
ad
a:
c. “Liberdade, essa palavra/ que
o sonho humano alimenta/ que
não há ninguém que explique/ e
ninguém que não entenda.”
Respos
tas
:
a. “Mundo mundo vasto mundo,/ se eu
me chamasse Raimundo/ seria
uma rima, não seria uma solução.”
b. “Não faças versos sobre
acontecimentos./ Não há criação
nem morte perante a poesia.”
c. “Liberdade, essa palavra/ que o
sonho humano alimenta/ que não
há ninguém que explique/ e
ninguém que não entenda.”
d. “Mas que dizer do poeta/ numa prova
escolar?/ Que ele é meio pateta/ e
não sabe rimar?”
e. “Penetra surdamente no reino das
palavras. / Lá estão os poemas que
esperam ser escritos.”
Resposta: C
Comentário: os fragmentos destacados das
alternativas A, B, D e E são do poeta
Carlos Drummond de Andrade, um dos
poetas do Modernismo que tinha como
um dos temas a própria poesia. O
trecho da alternativa C é de Cecília
Meireles e, neste caso, o poema
discute uma palavra.
 Pergunta 6
 0,4 em 0,4 pontos
O poema concreto a seguir é de Augusto de Campos.
Com base no poema e nos conhecimentos sobre
globalização dos mercados, é correto afirmar que:
b. A conexão entre problemas
sociais e globalização do
mercado está presente no
poema.
a. O poema enaltece a centralidade dos
meios de comunicação de massa.
b. A conexão entre problemas
sociais e globalização do mercado
está presente no poema.
c. O problema predominante no poema
é a mortalidade infantil.
d. O poeta concretista não se preocupa
em formalizar seu poema e joga no
visual um monte de palavras que,
em conjunto, não criam sentido.
e. A disposição das palavras, no sentido
das latitudes, corresponde à
importância dos respectivos
fenômenos em cada uma das zonas
da Terra.
Resposta: B
Comentário: um dos aspectos
importantes a saber sobre o
Concretismo e sua época é a relação
crítica dos autores contra a cultura
de massa, presente na poesia
Mercado.
 Pergunta 7
 0,4 em 0,4 pontos
O poema a seguir faz parte da obra No fim das terras, de Milton
Torres. Leia-o e indique a afirmação falsa sobre o poema.
“Pombal
fez Deus um terremoto faço eu mais outro.
do que derriba, se as pedras não junta, ajunto-as eu
a meu modo: por igual toda a Baixa, a Igreja com o mais
parelha. e do Reino a tudo, régua compasso
e metro, mas metro sem da rima
o martelo e assim me canta o Uraguay
martelo bucal e bridão, pelo contrário,
são das Luzes o petrecho, mais grão pau
as molezas a mexer que do oiro fácil ficaram,
molícia já não bastasse dos que raiz dizem ter
dos feitos meus tantos, elejo (as sedas sem contar
com que vos visto) do Grão-Pará
melhor uso que o dita a boa razão
a res publica civil e pública padres poucos,
servis
Coimbra com experiência
e o silogismo a menor”
TORRES, Milton. No fim das terras. Cotia: Ateliê, 2004, p. 85.
Respos
ta
Sel
eci
on
ad
a:
c.
O poema não traz sutilezas linguísticas,
dando ênfase à questão
sociopolítica da história do país.
Respos
tas
:
a.
O poema é um exemplo da aptidão
lírica em que se coadunam
conhecimento histórico e de
mudança epistemológica.
b.
Marquês de Pombal é caracterizado
como déspota (“fez Deus um
terremoto faço eu mais outro”).
c.
O poema nãotraz sutilezas linguísticas,
dando ênfase à questão
sociopolítica da história do país.
d.
O termo “Luzes” relaciona-se com o
Iluminismo, pensamento vigente à
época em que viveu Pombal.
e.
Marquês de Pombal formava o lado do
governo português em confronto
contra os padres jesuítas.
Resposta: C
Comentário: a afirmativa é falsa porque
o trecho como “a tudo, régua compasso
e metro, mas metro sem da rima o
martelo, e assim me canta o Uraguay”
tem construções sutis da língua, em que
medida e compasso fundem-se no
poema e na música.
 Pergunta 8
 0,4 em 0,4 pontos
O poema a seguir é de Mário Quintana, outro poeta
pós-modernista. Neste poema, ele segue,
prioritariamente, uma das características de sua época,
que é:
“O poema
Um poema como um gole d’água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como uma pequenina moeda de prata perdida para
sempre na floresta
[noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa
condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único.
Ferido de mortal beleza.”
Resposta
Selecio
nada:
d. Reflexão sobre a própria
poesia.
Respostas: a. Ruptura da estrutura rígida
formal de um poema.
b. Recorrência aos materiais
gráficos e visuais.
c. Sintonia com seu tempo político.
d. Reflexão sobre a própria
poesia.
e. União da linguagem poética com
a musical.
Resposta: D
Comentário: a metalinguagem foi um dos
tópicos desenvolvidos nas produções
literárias pós-modernistas. No poema,
Quintana não apenas reflete sobre
poesia, mas chega a atribuir ao poema
problemas existencialistas, como se o
poema fosse um ser humano.
 Pergunta 9
 0,4 em 0,4 pontos
As letras das músicas de Caetano Veloso podem ser
consideradas poemas pós-modernos. Leia os versos
finais de Tropicália e assinale a alternativa incorreta:
“o monumento é bem moderno
não disse nada do modelo
do meu terno
que tudo mais vá pro inferno
meu bem
que tudo mais vá pro inferno
meu bem
viva a banda-da-da
Carmem Miranda-da-da-da-da.”
Respo
st
a
S
el
ec
io
na
da
:
b. Em outro fragmento, há os
versos “eu inauguro o
monumento/ no planalto central/
do país” mostrando a alienação
do Tropicalismo ao valorizar a
política.
Respo
st
as
:
a. Tropicália é um exemplo do
casamento do texto poético escrito
com a música popular.
b. Em outro fragmento, há os versos
“eu inauguro o monumento/ no
planalto central/ do país” mostrando
a alienação do Tropicalismo ao
valorizar a política.
c. Há intertextualidade, ou seja,
referência a outros textos, como no
caso do verso “que tudo o mais vá
pro inferno”.
d. Uma das características
pós-modernistas é a crítica à cultura
pop, representada no verso
“Carmem Miranda-da-da-da-da.”
e. O texto configura um painel histórico
dos anos 1960 no Brasil.
Resposta: B
Comentário: na verdade, ao fazer
referência à mudança da capital
brasileira (do Rio de Janeiro para
Brasília), a letra faz uma crítica à
política, não sendo, portanto, um
texto alienado.
 Pergunta 10
 0,4 em 0,4 pontos
Leia o poema Hino Nacional, de Carlos Drummond de
Andrade:
“Hino Nacional
Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas,
com a água dos rios no meio,
o Brasil está dormindo, coitado.
Precisamos colonizar o Brasil.
O que faremos importando francesas
muito louras, de pele macia,
alemãs gordas, russas nostálgicas para
garçonnettes dos restaurantes noturnos.
E virão sírias fidelíssimas.
Não convém desprezar as japonesas.
Precisamos educar o Brasil.
Compraremos professores e livros,
assimilaremos finas culturas,
abriremos dancings e subvencionaremos as elites.
Cada brasileiro terá sua casa
com fogão e aquecedor elétricos, piscina,
salão para conferências científicas.
E cuidaremos do Estado Técnico.
Precisamos louvar o Brasil.
Não é só um país sem igual.
Nossas revoluções são bem maiores
do que quaisquer outras. nossos erros também.
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões...
os Amazonas inenarráveis... os incríveis
João-Pessoas...
Precisamos adorar o Brasil!
Se bem que seja difícil caber tanto oceano e tanta
solidão
no pobre coração já cheio de compromissos...
se bem que seja difícil compreender o que querem
esses homens,
por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão de
seus sofrimentos.
Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
ele quer repousar de nossos terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Brejo das almas. Rio
de Janeiro: Record, 2001.
Indique a afirmação falsa sobre o poema.
b. O texto ressalta a grandeza de
nossa pátria.
Resp
o
s
t
a
s
:
a. O título do poema contém grande valor
simbólico, algo solene, heroico,
histórico.
b. O texto ressalta a grandeza de
nossa pátria.
c. O texto é construído por dois tempos
verbais: presente do indicativo e
futuro.
d. Os versos: “O que faremos importando
francesas/ muito louras, de pele
macia, /alemãs gordas, russas
nostálgicas para/ garçonnettes dos
restaurantes noturnos. /E virão sírias
fidelíssimas. /Não convém desprezar
as japonesas” marcam um novo
processo de colonização.
e. Percebe-se a influência do
estrangeirismo na construção do
saber nacional.
Resposta: B
Comentário: um leitor mais afoito
pode considerar que o poema
ressalta a grandeza de nossa
pátria, não verificando, porém,
o tom irônico no texto.

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