Buscar

literatura brasileira poesia questionário IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso
	Literatura Brasileira: Poesia
	Teste
	QUESTIONÁRIO UNIDADE IV
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	2,5 em 2,5 pontos
	Tempo decorrido
	1 minuto
	Resultados exibidos
	Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 Indique a alternativa que apresenta João Cabral de Melo Neto como “um poeta cuja poesia versa constantemente sobre o próprio fazer poético”.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
“A luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o sangue de suas veias de água salgada”.
	Respostas:
	a.
“A luta branca sobre o papel que o poeta evita, luta branca onde corre o sangue de suas veias de água salgada”.
	
	b.
“Nas praias do Nordeste, tudo padece com a ponta de finíssimas agulhas: primeiro com as agulhas de luz.”
	
	c.
“O que o mar não aprende do Canavial: a veemência passional da preamar; a mão-de-pilão das ondas na areia, moída e miúda, pilada do que pilar.”
	
	d.
“(O sol em Pernambuco leva dois sóis, sol de dois canos, de tiro repetido; o primeiro dos dois, o fuzil de fogo, incendeia a terra: tiro de inimigo.)”
	
	e.
“Os rios, de tudo o que existe vivo, vivem a vida mais definida e clara.”
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: A. Na alternativa A estão trechos poéticos que tratam da luta de um escritor para escrever, ou seja, para enfrentar a folha em branco. Falar da própria arte, do ato de escrever, passou a ser comum após o século XX.
	
	
	
· Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	(ENADE- 2005)
Antefinal noturno
Dorme, Alonso Quejana.
Pelejaste mais do que a peleja
(e perdeste).
Amaste mais que amor se deixa amar.
O ímpeto
o relento
a desmesura
fábulas que davam rumo ao sem-rumo
de tua vida levada a tapa
e a coice d´armas,
de que valeu o tudo desse nada?
Vilões discutem e brigam de braço
enquanto dormes.
Neutras estátuas de alimárias velam
a areia escura de teu sono
despido de todo encantamento.
Dorme, Alonso, andante
petrificado
cavaleiro-desengano.
Os versos do poema Antefinal noturno têm fortes pontos de contato com estes versos, de um outro poema de Carlos Drummond de Andrade, Consolo na praia:
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te de vez nas águas.
Estás nu na areia, no vento…
Dorme, meu filho.
 
(A rosa do povo)
Entre os poemas, há em comum a expressão dos sentimentos
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
da impotência do indivíduo e do malogro do ideal.
	Respostas:
	a.
da impotência do indivíduo e do malogro do ideal.
	
	b.
da amargura amorosa e da vingança reparadora.
	
	c.
do ideal religioso e da perseverança inútil.
	
	d.
da hipocrisia social e da culpa pessoal.
	
	e.
da indignação inútil e do consolo na fé.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: A. Drummond faz intertexto com a obra Dom Quixote de La Mancha, cujo personagem principal é um eterno lembrete da luta por um ideal e como esse ideal pode dar errado.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b.
a conexão entre problemas sociais e globalização do mercado está presente no poema;
	Respostas:
	a.
o poema enaltece a centralidade dos meios de comunicação de massa;
	
	b.
a conexão entre problemas sociais e globalização do mercado está presente no poema;
	
	c.
o problema predominante no poema é a mortalidade infantil;
	
	d.
o poeta concretista não se preocupa em formalizar seu poema e joga no visual um monte de palavras que, em conjunto, não criam sentido;
	
	e.
a disposição das palavras, no sentido das latitudes, corresponde à importância dos respectivos fenômenos em cada uma das zonas da Terra.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: B. Um dos aspectos importantes a saber sobre o Concretismo e sua época é a relação crítica dos autores contra a cultura de massa, presente na poesia Mercado.
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A seguir, o poema de Manuel Bandeira:
O bicho
 
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
 
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
 
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
 
O bicho, meu Deus, era um homem.
 
O poema faz parte do Modernismo brasileiro e, como tal, não possui a seguinte característica estilística:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a.
formalização rígida poética;
	Respostas:
	a.
formalização rígida poética;
	
	b.
crítica a um aspecto da sociedade, no caso, à fome;
	
	c.
recurso poético, como a gradação (“cão”, “gato”, “rato”);
	
	d.
linguagem mais coloquial, marcada principalmente no evocativo “meu Deus”;
	
	e.
linguagem não sintética.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: A. O autor não segue a forma rígida de fazer poema com número exato de sílaba poética, rima etc. Ser contrário aos poetas clássicos faz parte do Modernismo.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Cidadezinha qualquer
 
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
 
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar…as janelas olham.
 
Eta vida besta, meu Deus.
 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p. 23.
Poeta que usa o humor e a ironia da mediocridade da “vida besta” e cuja obra “A rosa do povo” fala da apreensão da vida:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
Carlos Drummond de Andrade;
	Respostas:
	a.
Jorge de Lima;
	
	b.
Cecilia Meireles;
	
	c.
Carlos Drummond de Andrade;
	
	d.
Vinicius de Moraes;
	
	e.
Mário Quintana.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: C. A principal característica de Drummond é a união de sensibilidade, inteligência e humor.
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leia o poema:
Hino Nacional
Precisamos descobrir o Brasil!
Escondido atrás das florestas,
com a água dos rios no meio,
o Brasil está dormindo, coitado.
Precisamos colonizar o Brasil.
 
O que faremos importando francesas
muito louras, de pele macia,
alemãs gordas, russas nostálgicas para
garçonnettes dos restaurantes noturnos.
E virão sírias fidelíssimas.
Não convém desprezar as japonesas.
 
Precisamos educar o Brasil.
Compraremos professores e livros,
assimilaremos finas culturas,
abriremos dancings e subvencionaremos as elites.
 
Cada brasileiro terá sua casa
com fogão e aquecedor elétricos, piscina,
salão para conferências científicas.
E cuidaremos do Estado Técnico.
 
Precisamos louvar o Brasil.
Não é só um país sem igual.
Nossas revoluções são bem maiores
do que quaisquer outras; nossos erros também.
E nossas virtudes? A terra das sublimes paixões…
os Amazonas inenarráveis… os incríveis João-Pessoas…
 
Precisamos adorar o Brasil!
Se bem que seja difícil caber tanto oceano e tanta solidão
no pobre coração já cheio de compromissos…
se bem que seja difícil compreender o que querem esses homens,
por que motivo eles se ajuntaram e qual a razão de seus sofrimentos.
 
Precisamos, precisamos esquecer o Brasil!
Tão majestoso, tão sem limites, tão despropositado,
ele quer repousar de nossos terríveis carinhos.
O Brasil não nos quer! Está farto de nós!
Nosso Brasil é no outro mundo. Este não é o Brasil.
Nenhum Brasil existe. E acaso existirão os brasileiros?
 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Brejo das almas. Rio de Janeiro: Record, 2001.
Indique a afirmação falsa sobre o poema.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b.
O texto ressalta a grandeza de nossa pátria.
	Respostas:
	a.
O título do poema contém grande valor simbólico, algo solene, heroico, histórico.
	
	b.
O texto ressalta a grandeza de nossa pátria.
	
	c.
O texto é construído por dois tempos verbais: presente do indicativo e futuro.
	
	d.
Os versos: “O que faremos importando francesas/ muito louras, de pele macia, /alemãs gordas, russas nostálgicas para/ garçonnettes dos restaurantes noturnos. /E virão sírias fidelíssimas. /Não convém desprezar as japonesas” marcam um novo processo de colonização.
	
	e.
Percebe-se a influência do estrangeirismo na construçãodo saber nacional.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: B. Um leitor mais afoito pode considerar que o poema ressalta a grandeza de nossa pátria, não verificando, porém, o tom irônico no texto.
	
	
	
· Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O Engenheiro
A luz,o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
superfícies, tênis, um copo de água.
O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número;
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.
Sendo a razão a marca principal de sua obra, sua poesia jamais é sentimental ou melosa. Criou um estilo seco e despojado de verbalismo. As estrofes acima são extraídas de um de seus poemas. Seu autor é:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
João Cabral de Melo Neto;
	Respostas:
	a.
Cassiano Ricardo;
	
	b.
Cecília Meirelles;
	
	c.
João Cabral de Melo Neto;
	
	d.
Jorge de Lima;
	
	e.
Manuel Bandeira.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: C. João Cabral de Melo Neto não apreciava o mundo da poesia por considerá-lo sentimental e sem sentido. Somente quando conheceu a obra de Drummond, Cabral viu na literatura um caminho: um caminho racional, seco e despojado de termos supérfluos.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O poema a seguir faz parte da obra No fim das terras, de Milton Torres. Leia-o e indique a afirmação falsa sobre o poema.
Pombal
 
fez Deus um terremoto faço eu mais outro.
do que derriba, se as pedras não junta, ajunto-as eu
a meu modo: por igual toda a Baixa, a Igreja com o mais
parelha. e do Reino a tudo, régua compasso
e metro, mas metro sem da rima
o martelo e assim me canta o Uraguay
 
martelo bucal e bridão, pelo contrário,
são das Luzes o petrecho, mais grão pau
as molezas a mexer que do oiro fácil ficaram,
molícia já não bastasse dos que raiz dizem ter
dos feitos meus tantos, elejo (as sedas sem contar
com que vos visto) do Grão-Pará
melhor uso que o dita a boa razão
a res publica civil e pública padres poucos,
servis
Coimbra com experiência
e o silogismo a menor
TORRES, Milton. No fim das terras. Cotia: Ateliê, 2004, p. 85.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
O poema não traz sutilezas linguísticas, dando ênfase à questão sociopolítica da história do país.
	Respostas:
	a.
O poema é um exemplo da aptidão lírica em que se coadunam conhecimento histórico e de mudança epistemológica.
	
	b.
Marquês de Pombal é caracterizado como déspota (“fez Deus um terremoto faço eu mais outro”).
	
	c.
O poema não traz sutilezas linguísticas, dando ênfase à questão sociopolítica da história do país.
	
	d.
O termo “Luzes” relaciona-se com o Iluminismo, pensamento vigente à época em que viveu Pombal.
	
	e.
Marquês de Pombal formava o lado do governo português em confronto contra os padres jesuítas.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: C. A afirmativa é falsa porque em trecho como “a tudo, régua compasso e metro, mas metro sem da rima o martelo, e assim me canta o Uraguay” tem construções sutis da língua, em que medida e compasso fundem-se no poema e na música.
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O poema a seguir é de Mário Quintana, outro poeta pós-modernista. Neste poema, ele segue, prioritariamente, uma das características de sua época, que é:
O poema
Um poema como um gole d’água bebido no escuro.
Como um pobre animal palpitando ferido.
Como uma pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta
[noturna.
Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.
Triste.
Solitário.
Único. Ferido de mortal beleza.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d.
reflexão sobre a própria poesia;
	Respostas:
	a.
ruptura da estrutura rígida formal de um poema;
	
	b.
recorrência aos materiais gráficos e visuais;
	
	c.
sintonia com seu tempo político;
	
	d.
reflexão sobre a própria poesia;
	
	e.
união da linguagem poética com a musical.
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: D. A metalinguagem foi um dos tópicos desenvolvidos nas produções literárias pós-modernistas. No poema acima, Quintana não apenas reflete sobre poesia, mas chega a atribuir ao poema problemas existencialistas, como se o poema fosse um ser humano.
	
	
	
· Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Um dos aspectos do Modernismo é a consciência do ofício do poeta, da poesia, da palavra, enfim. Destaque o fragmento poético que não é metalinguagem, ou seja, o poema que não fala da própria poesia.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
“Liberdade, essa palavra/ que o sonho humano alimenta/ que não há ninguém que explique/ e ninguém que não entenda.”
	Respostas:
	a.
“Mundo mundo vasto mundo,/ se eu me chamasse Raimundo/ seria uma rima, não seria uma solução.”
	
	b.
“Não faças versos sobre acontecimentos./ Não há criação nem morte perante a poesia.” c
	
	c.
“Liberdade, essa palavra/ que o sonho humano alimenta/ que não há ninguém que explique/ e ninguém que não entenda.”
	
	d.
“Mas que dizer do poeta/ numa prova escolar?/ Que ele é meio pateta/ e não sabe rimar?”
	
	e.
“Penetra surdamente no reino das palavras. / Lá estão os poemas que esperam ser escritos.”
 
	Feedback da resposta:
	Resposta: C. Os fragmentos destacados das alternativas a, b, d, e são do poeta Carlos Drummond de Andrade, um dos poetas do Modernismo que tinha como um dos temas a própria poesia. O trecho da alternativa c é de Cecília Meireles e, neste caso, o poema discute uma palavra.

Continue navegando