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APOSTILA MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL

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Série energia – geração, TranSmiSSão e DiSTribuição
MANUTENÇÃO 
ELÉTRICA 
PREDIAL E 
INDUSTRIAL
Série energia – geração, tranSmiSSão e diStribuição
MANUTENÇÃO 
ELÉTRICA 
PREDIAL E 
INDUSTRIAL
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – DIRET
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI
Conselho Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente 
SENAI – Departamento Nacional
Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor Geral
Gustavo Leal Sales Filho
Diretor de Operações
Série energia – geração, tranSmiSSão e diStribuição
MANUTENÇÃO 
ELÉTRICA 
PREDIAL E 
INDUSTRIAL
SENAI 
Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial 
Departamento Nacional
Sede 
Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto 
Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-9001 
Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
© 2018. SENAI – Departamento Nacional
© 2018. SENAI – Departamento Regional da Bahia
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, me-
cânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, 
por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela Equipe de Inovação e Tecnologias Educacionais do 
SENAI da Bahia, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada 
por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
SENAI Departamento Nacional 
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
SENAI Departamento Regional da Bahia 
Inovação e Tecnologias Educacionais – ITED
FICHA CATALOGRÁFICA
S491m
 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
 Manutenção elétrica predial e industrial / Serviço Nacional de 
 Aprendizagem Industrial, Departamento Nacional, Departamento Regional 
 da Bahia. - Brasília: SENAI/DN, 2018.
 126 p.: il. - (Série Energia - Geração, Transmissão e Distribuição).
 ISBN 978-855050296-0
 1. Instalações elétricas. 2. Manutenção predial. 3. Manutenção industrial. 
 4. Manutenção elétrica. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. 
 II. Departamento Nacional. III. Departamento Regional da Bahia. IV. Manutenção 
 elétrica predial e industrial. V. Série Energia – Geração, Transmissão e Distribuição.
 CDU: 621.3191
Lista de ilustrações
Figura 1 - Planejamento e controle da manutenção ...........................................................................................18
Figura 2 - Fluxo das atividades do PCM ...................................................................................................................19
Figura 3 - Fluxo das atividades do planejamento da manutenção ................................................................20
Figura 4 - Fluxo das atividades da programação da manutenção .................................................................21
Figura 5 - Fluxo das atividades de controle da manutenção ...........................................................................22
Figura 6 - Inspeção visual em painéis elétricos .....................................................................................................25
Figura 7 - Verificando o nível de tensão das instalações ....................................................................................26
Figura 8 - Evolução da manutenção ..........................................................................................................................32
Figura 9 - Ferramentas estratégicas ..........................................................................................................................33
Figura 10 - Benchmarking ...........................................................................................................................................33
Figura 11 - Ciclo PDCA ....................................................................................................................................................34
Figura 12 - Princípio de Pareto ....................................................................................................................................35
Figura 13 - Os pilares da TPM .......................................................................................................................................36
Figura 14 - Tipos de manutenção ...............................................................................................................................37
Figura 15 - Manutenção corretiva não planejada ................................................................................................38
Figura 16 - Manutenção preventiva ..........................................................................................................................39
Figura 17 - Manutenção preventiva em painéis elétricos .................................................................................40
Figura 18 - Conceito da manutenção preditiva ....................................................................................................41
Figura 19 - Manutenção preditiva em motores elétricos ..................................................................................42
Figura 20 - Conceito da manutenção detectiva ....................................................................................................44
Figura 21 - Painel com lâmpadas de sinalização ..................................................................................................44
Figura 22 - Custo dos tipos de manutenção vs resultados ...............................................................................46
Figura 23 - Instrumentos de controle da manutenção .......................................................................................47
Figura 24 - Modelo de SSM ...........................................................................................................................................48
Figura 25 - Modelo de Ordem de Serviço ...............................................................................................................48
Figura 26 - Técnico preenchendo relatório de inspeção ....................................................................................49
Figura 27 - Software ERP ...............................................................................................................................................49
Figura 28 - Confiabilidade .............................................................................................................................................50
Figura 29 - Ciclo da manutenção baseado na confiabilidade ..........................................................................55
Figura 30 - Técnico fazendo testes em painel elétrico ........................................................................................61
Figura 31 - Corrente elétrica nominal .......................................................................................................................62
Figura 32 - Sobrecorrente .............................................................................................................................................63
Figura 33 - Sobrecarga ...................................................................................................................................................64
Figura 34 - Extensões e filtro de linha para tomadas ..........................................................................................64
Figura 35 - Fluxo de atividades para identificar sobrecarga .............................................................................65
Figura 36 -Lei de Joule ..................................................................................................................................................68
Figura 37 - Sobreaquecimento em painel elétrico ..............................................................................................69
Figura 38 - Inspeção termográfica em instalações elétricas .............................................................................72
Figura 39 - Termômetro infravermelho ....................................................................................................................72
Figura 40 - Centelhamento/arco elétrico ................................................................................................................73
Figura 41 - Centelhamento durante a abertura dos contatos de um relé ...................................................74
Figura 42 - Condutor isolado .......................................................................................................................................75
Figura 43 - Falha na isolação por emenda malfeita .............................................................................................75
Figura 44 - Medição da resistência de isolamento em condutores ...............................................................77
Figura 45 - Testando a isolação de um motor ........................................................................................................79
Figura 46 - Resistência de isolação do motor por um período de tempo ...................................................79
Figura 47 - Danos físicos e materiais provocados por um curto-circuito ....................................................80
Figura 48 - Princípio de incêndio provocado por um curto-circuito .............................................................81
Figura 49 - Diagrama unifilar – Painel elétrico .......................................................................................................82
Figura 50 - Diagrama unifilar – Seletividade .........................................................................................................83
Figura 51 - Seletividade por níveis de corrente ....................................................................................................84
Figura 52 - Seletividade por tempo ..........................................................................................................................84
Figura 53 - Seletividade por níveis de corrente e tempo ...................................................................................85
Figura 54 - Escada rolante ............................................................................................................................................88
Figura 55 - Fasímetro e sequencímetro ...................................................................................................................89
Figura 56 - Análise de vibração ..................................................................................................................................90
Figura 57 - Análise de ruídos ........................................................................................................................................91
Figura 58 - Dependência do homem com os instrumentos de medição ....................................................95
Figura 59 - Medição de temperatura com termômetro infravermelho ........................................................97
Figura 60 - Imagem real vs imagem térmica ..........................................................................................................98
Figura 61 - Inspeção com termovisor em painéis elétricos ..............................................................................99
Figura 62 - Medição com analisador de energia ............................................................................................... 100
Figura 63 - Megôhmetro analógico ........................................................................................................................ 102
Figura 64 - Megôhmetro digital ............................................................................................................................... 103
Figura 65 - Meio ambiente ......................................................................................................................................... 107
Figura 66 - Poluição na praia de Bali, Indonésia................................................................................................. 108
Figura 67 - Lixeira para coleta seletiva .................................................................................................................. 110
Gráfico 1 - Manutenção preditiva ..............................................................................................................................41
Quadro 1 - Competência das pessoas .......................................................................................................................24
Quadro 2 - Comparação entre as manutenções corretiva não planejada, preventiva e preditiva ......43
Quadro 3 - FMEA – Ponto da falha .............................................................................................................................52
Quadro 4 - FMEA – Análise da falha ............................................................................................................................52
Quadro 5 - Componentes NPR .....................................................................................................................................53
Quadro 6 - FMEA – Ação da manutenção .................................................................................................................54
Quadro 7 - FMEA ................................................................................................................................................................54
Quadro 8 - Instrumentos de medição ........................................................................................................................67
Quadro 9 - Megôhmetros ...............................................................................................................................................78
Quadro 10 - Tipos de materiais recicláveis ............................................................................................................ 109
Quadro 11 - Descarte adequado .............................................................................................................................. 111
Tabela 1 - FMEA – Avaliação de risco ..........................................................................................................................53
Tabela 2 - Temperaturas características dos cabos em função do material da isolação ..........................70
Tabela 3 - Valores mínimos de resistência de isolamento ..................................................................................77
Tabela 4 - Pontos de conexão em Tensão Nominal igual ou inferior a 1 kV (220/127) .............................86
Tabela 5 - Pontos de conexão em Tensão Nominal igual ou inferior a 1 kV (380/220) .............................86
Tabela 6 - Pontos de conexão em Tensão Nominal superior a 1 kV e inferior a 69 kV ..............................87
Tabela 7 - Limites para os desequilíbrios de tensão .............................................................................................87
Sumário
1 Introdução ........................................................................................................................................................................13
2 Elementos de manutenção elétrica ........................................................................................................................17
2.1 Planejamento, programação e controle da manutenção .............................................................18
2.1.1 Planejamento damanutenção ............................................................................................20
2.1.2 Programação da manutenção .............................................................................................21
2.1.3 Controle da manutenção ......................................................................................................22
2.2 Aplicação conforme norma da ABNT de instalações elétricas em baixa tensão (ABNT NBR 5410) ..........................................................................................................................................24
3 Manutenção .....................................................................................................................................................................31
3.1 Conhecimento de gestão ........................................................................................................................33
3.2 Manutenção produtiva total ...................................................................................................................35
3.3 Tipos de manutenção ...............................................................................................................................37
3.3.1 Manutenção corretiva .............................................................................................................37
3.3.2 Manutenção preventiva .........................................................................................................38
3.3.3 Manutenção preditiva .............................................................................................................40
3.3.4 Manutenção detectiva ............................................................................................................43
3.3.5 Engenharia de manutenção ..................................................................................................46
3.4 Instrumentos de controle da manutenção ........................................................................................47
3.5 Confiabilidade: análise de falhas e defeitos, falha humana, análise de riscos, prevenção e correção de falhas .......................................................................................................................................50
3.5.1 Análise do modo e efeito de falha - FMEA .......................................................................51
3.5.2 Falha humana .............................................................................................................................55
3.6 Técnicas de desmontagem de equipamentos das instalações elétricas .................................56
4 Técnicas de análise de falhas em instalações elétricas ....................................................................................61
4.1 Identificação de sobrecargas em circuitos ........................................................................................62
4.1.1 Corrente nominal ......................................................................................................................62
4.1.2 Sobrecorrente ............................................................................................................................63
4.1.3 Sobrecarga ..................................................................................................................................63
4.1.4 Instrumentos de medição ......................................................................................................67
4.2 Identificação de sobreaquecimento em componentes e circuitos ..........................................68
4.2.1 Temperatura ................................................................................................................................69
4.2.2 Sobretemperatura ....................................................................................................................71
4.2.3 Instrumento de medição ........................................................................................................71
4.3 Verificação de centelhamento ...............................................................................................................73
4.4 Falha de isolação (fuga de corrente) ...................................................................................................75
4.4.1 Identificação da falha de isolação ......................................................................................76
4.5 Resistência de isolamento .......................................................................................................................78
4.6 Falhas elétricas (curto-circuito franco/por impedância) ...............................................................80
4.6.1 Tipos de curto-circuito ............................................................................................................81
4.7 Seletividade dos dispositivos de proteção dos circuitos elétricos ............................................82
4.8 Condições e valores nominais de trabalho (sub/sobre/desequilíbrio/tensão) .....................86
4.9 Sequência de fase (inversão) ...................................................................................................................88
4.10 Análise de vibrações ................................................................................................................................89
4.11 Análise de ruídos .......................................................................................................................................90
5 Instrumentos de medição...........................................................................................................................................95
5.1 Temperatura: pirômetros .........................................................................................................................96
5.1.1 Termômetro infravermelho ...................................................................................................96
5.1.2 Termovisor ..................................................................................................................................97
5.2 Energia: analisador de energia ...............................................................................................................99
5.3 Megôhmetro .............................................................................................................................................. 102
6 Meio ambiente ............................................................................................................................................................. 107
6.1 Tipos de materiais reciclados .............................................................................................................. 108
6.2 Descarte adequado ................................................................................................................................. 111
Referências ........................................................................................................................................................................ 115
Minicurrículo do autor .................................................................................................................................................. 121
Índice .................................................................................................................................................................................. 123
Introdução
1
Prezado aluno,
É com grande satisfação que o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) traz o 
livro didático de Manutenção Elétrica Predial e Industrial. 
Este livro tem como objetivo levar o aluno a desenvolver capacidades técnicas relativas à 
manutenção de sistemas elétricos prediais e industriais, bem como capacidades sociais, orga-
nizativas e metodológicas, de acordo com a atuação do técnico no mundodo trabalho.
Nos capítulos a seguir, veremos conceitos, procedimentos e normas voltadas à área de ma-
nutenção com o intuito de instruir o aluno sobre os elementos que englobam a manutenção 
elétrica e elucidar as técnicas para análise de algumas falhas em instalações elétricas, utilizan-
do instrumentos de medição e conhecimentos técnicos que irão auxiliar no dia a dia da manu-
tenção. Será apresentado também como a manutenção pode auxiliar o meio ambiente através 
da identificação dos tipos de materiais recicláveis e o descarte adequado. 
Este livro visa proporcionar ao aluno conteúdo técnico necessário que permita planejar e 
executar manutenções em equipamentos e instalações elétricas, bem como identificar falhas 
através de técnicas e instrumentos adequados para evitar danos ou prejuízos às instalações 
elétricas. 
Por fim, esta unidade curricular servirá para despertar suas capacidades sociais, organizati-
vas, metodológicas e técnicas. Queremos que você esteja preparado e capacitado para execu-
tar a manutenção elétrica predial e industrial. Os estudos desta unidade curricular lhe permiti-
rão desenvolver: 
CAPACIDADES SOCIAIS, ORGANIZATIVAS E METODOLÓGICAS
a) Cumprir normas e procedimentos;
b) Identificar diferentes alternativas de solução nas situações propostas;
c) Manter-se atualizado tecnicamente;
d) Ter capacidade de análise;
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL14
e) Ter senso crítico;
f) Ter senso investigativo;
g) Ter visão sistêmica;
h) Aplicar procedimentos técnicos;
i) Demonstrar organização;
j) Estabelecer prioridades;
k) Ter responsabilidade socioambiental;
l) Comunicar-se com clareza;
m) Demonstrar atitudes éticas;
n) Ter proatividade;
o) Ter responsabilidade;
p) Trabalhar em equipe.
CAPACIDADES TÉCNICAS
a) Aplicar estratégias para a execução da manutenção, considerando as diferenças individuais da 
equipe; 
b) Aplicar normas técnicas, de qualidade, de saúde e segurança no trabalho, e de preservação am-
biental;
c) Aplicar novas tecnologias;
d) Aplicar técnicas de manutenção conforme procedimentos;
e) Aplicar técnicas de negociação tendo em vista a realização da manutenção;
f) Cumprir plano de manutenção preditiva;
g) Cumprir procedimento de controle de sistemas elétricos prediais e industriais;
h) Fazer as correções necessárias;
i) Fazer ensaios de conformidade e funcionalidade de acordo com as normas;
j) Fazer inspeção visual em sistemas elétricos;
k) Identificar e interpretar grandezas elétricas;
l) Identificar e interpretar sistemas elétricos;
m) Identificar materiais, componentes, instrumentos, ferramentas e equipamentos;
n) Identificar normas regulamentadoras e técnicas;
o) Identificar os defeitos;
 1 INTRODUÇÃO 15
p) Identificar os riscos;
q) Identificar sequência de operação;
r) Indicar, no projeto, as alterações para atualização dos documentos técnicos, inclusive por meio 
de croqui;
s) Interpretar diagramas elétricos;
t) Preparar a área de trabalho para a manutenção de sistemas elétricos prediais e industriais, de 
acordo com os procedimentos estabelecidos;
u) Programar o reparo com os setores envolvidos;
v) Reconhecer princípios de eletricidade;
w) Reconhecer princípios de funcionamento do sistema elétrico;
x) Reconhecer princípios de qualidade, segurança, saúde e meio ambiente;
y) Reparar componentes danificados dos sistemas elétricos prediais e industriais;
z) Reparar os circuitos elétricos prediais e industriais;
aa) Substituir componentes danificados dos sistemas elétricos;
ab) Utilizar software específico de monitoramento dos sistemas elétricos prediais e industriais;
ac) Verificar o funcionamento dos componentes.
Lembre-se de que você é o principal responsável por sua formação e isso inclui ações proativas, como:
a) Consultar seu professor-tutor sempre que tiver dúvida;
b) Não deixar as dúvidas para depois; 
c) Estabelecer um cronograma de estudo que você cumpra realmente;
d) Reservar um intervalo para quando o estudo se prolongar um pouco mais.
Bons estudos!
Elementos de manutenção elétrica
2
O técnico em eletrotécnica pode atuar em diversos seguimentos da energia elétrica, inclu-
sive na área de manutenção, que cada vez mais tem se modernizado e utilizado a tecnologia 
para inovar técnicas e instrumentos capazes de auxiliar na rotina de trabalho. 
Deste modo, a manutenção tem motivado diversos profissionais a se atualizar. Por isso, 
convido-o a fazer o mesmo através da leitura deste livro.
A manutenção surgiu quando houve as primeiras necessidades de reparos a partir da me-
canização da indústria. 
CURIOSIDADES
Segundo Vianna (2002), a manutenção industrial surge efe-
tivamente como função do organismo produtivo no século 
XVI, com a aparição dos primeiros teares mecânicos, época 
que indica o abandono da produção artesanal e do sistema 
econômico feudal. 
(Fonte: VIANA, 2002).
Inicialmente, os reparos eram executados pelos próprios operadores. Depois, os gestores 
das indústrias visualizaram que era preciso uma alternativa para manter o crescimento da pro-
dução, tendo sempre equipamentos disponíveis para executar o trabalho. 
Foi neste momento que surgiu o setor de manutenção. 
Desde o surgimento do setor dedicado apenas à manutenção até os dias atuais, a indústria 
vem passando por diversas mudanças influenciadas diretamente pelo avanço da tecnologia. 
A manutenção acompanha esta evolução tecnológica e conquista cada vez mais importân-
cia motivada pela necessidade das indústrias em melhorar a qualidade dos produtos, diminuir 
custos, aumentar a disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos.
A figura a seguir ilustra o setor de planejamento e controle da manutenção moderna, o 
PCM.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL18
Figura 1 - Planejamento e controle da manutenção
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Nesse sentido, diante da importância da manutenção e com a utilização crescente de energia elétrica 
para funcionamento dos equipamentos, houve a necessidade das indústrias em organizar o setor de ma-
nutenção elétrica e ter profissionais qualificados para realizar atividades específicas, para manter os equi-
pamentos funcionando adequadamente e com segurança. 
No cenário atual da manutenção, é importante que o profissional tenha, além do conhecimento téc-
nico, noções organizacionais do setor. Assim, serão abordados neste capítulo procedimentos para o pla-
nejamento, programação e controle da manutenção das instalações elétricas, como também, aplicações 
conforme a norma ABNT NBR 5410 para as instalações elétricas de baixa tensão.
2.1 PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO
O setor de manutenção tem uma área específica para planejamento, programação e controle da manu-
tenção conhecido como PCM (Planejamento e Controle da Manutenção). 
O PCM gerencia as atividades da manutenção determinando as prioridades, recursos, procedimentos, 
custos e indicadores dos serviços com o propósito de garantir a confiabilidade e disponibilidade dos equi-
pamentos.
A demanda de serviços da manutenção é proveniente de solicitações de serviço de manutenção (SSM), 
planos de manutenção, inspeções e emergências que surgem na operação. 
Por exemplo, no início da sua jornada de trabalho, o técnico encontra no setor de manutenção soli-
citações de operadores para reparar equipamentos que não estão funcionando perfeitamente, além de 
atender chamados de operadores ou usuários de equipamentos que apresentam defeito e pararam de 
 2 ELEMENTOs DE MANUTENÇÃO ELéTRiCA 19
funcionar repentinamente, interferindo na produção da fábrica ou no desenvolvimento de alguma ativi-
dade, e fazer as inspeções programadas que constam no plano de manutenção para realizar naquele dia. 
O PCM deve avaliar todas as demandas solicitadas e executar os serviços de maneira planejada, progra-
mada, analisando os custos envolvidos e principalmente os impactos na produtividade.
O PCM atua resumidamente conforme o fluxograma a seguir para execução dos serviços:
Figura 2 - Fluxo das atividades doPCM
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
As demandas iniciais do setor de PCM são as solicitações de manutenção da operação e os planos de 
manutenção da engenharia. Desta forma, o PCM inicia suas atividades realizando a programação dos ser-
viços de acordo com a criticidade e, em seguida, realiza a programação conforme disponibilidade dos 
recursos necessários. 
Durante a execução dos serviços, é feito o gerenciamento e, ao término, o setor faz o controle do serviço 
realizado. 
 SAIBA 
 MAIS
Para ter mais informações sobre a organização da manutenção, consulte: VIANA, Her-
bert. PCM: planejamento e controle da manutenção. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
A atuação do PCM é fundamental para o bom desempenho e organização da manutenção, tendo cada 
etapa a sua devida importância. Desta maneira, a seguir serão detalhados os procedimentos realizados 
durante as etapas de planejamento, programação e controle.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL20
2.1.1 PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO 
O planejamento da manutenção das instalações elétricas é um processo administrativo executado pelo 
PCM com o objetivo de analisar a viabilidade técnica e econômica, a criticidade e a prioridade dos serviços. 
Desta maneira, é possível organizar as ações, entender as necessidades e criar uma estratégia eficiente 
para minimizar os custos com a manutenção e aumentar a disponibilidade dos equipamentos.
O fluxograma a seguir exemplifica as etapas para o planejamento de um serviço que surgiu a partir de 
uma solicitação de serviço de manutenção por um operador: 
Figura 3 - Fluxo das atividades do planejamento da manutenção
Fonte: SENAI DR BA, 2017. 
O planejamento da manutenção inicia a partir de uma solicitação de serviço de manutenção (SSM) que 
é enviada ao setor relatando algum problema nas instalações. 
A manutenção avalia a SSM e caso seja procedente inicia uma ordem de serviço (O.S.) para investigar, 
organizar as atividades e, por fim, avaliar se há urgência na execução do serviço. 
 2 ELEMENTOs DE MANUTENÇÃO ELéTRiCA 21
Caso haja urgência, a manutenção pode ser iniciada. Caso contrário, o PCM classifica e programa a exe-
cução das atividades de acordo com a criticidade do serviço. 
O planejamento dos serviços que serão executados pela manutenção é fundamental para garantir a 
execução das atividades de forma organizada e priorizando os serviços mais críticos, objetivando maior 
disponibilidade dos equipamentos e segurança dos técnicos durante a realização da manutenção.
2.1.2 PROGRAMAÇÃO DA MANUTENÇÃO 
A programação da manutenção das instalações elétricas refere-se à análise da disponibilidade dos re-
cursos, como: mão de obra, ferramentas, máquinas e materiais necessários para execução da manutenção.
O fluxograma a seguir ilustra as etapas que compreendem a programação da manutenção:
Figura 4 - Fluxo das atividades da programação da manutenção
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Após a fase de planejamento, o PCM inicia a programação dos serviços analisando a disponibilidade 
dos recursos. 
Caso haja recursos, a manutenção é iniciada, caso contrário, o PCM deve acompanhar os procedimen-
tos de compra de materiais, disponibilidade de equipamentos, ferramentas e/ou recursos humanos para 
programar e iniciar o serviço.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL22
Durante a execução dos serviços, o PCM gerencia as atividades e dá suporte aos executantes, anteci-
pando possíveis demandas que surjam durante o processo, garantindo a execução do serviço no prazo e 
com os recursos previstos. 
2.1.3 CONTROLE DA MANUTENÇÃO 
O PCM realiza o controle da manutenção das instalações elétricas através da análise crítica do serviço 
executado, ou seja, o setor avalia se o serviço foi realizado conforme planejado e programado, identifican-
do possíveis desvios que ocorreram durante a sua execução. 
Desta forma, são obtidos indicadores confiáveis que possibilitem a gestão das práticas de manutenção 
e uma melhoria contínua dos processos de trabalho.
O fluxograma a seguir ilustra as etapas de controle da manutenção das instalações elétricas. 
Figura 5 - Fluxo das atividades de controle da manutenção
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Mesmo após a execução da manutenção, o PCM continua analisando o serviço que foi executado com 
a intenção de levantar informações para avaliar o desempenho da manutenção e poder intervir nos pro-
cedimentos, caso necessário, para melhorar os principais indicadores e, consequentemente, aumentar a 
produtividade. 
Por exemplo, nesta etapa, o setor verifica se o serviço foi executado no tempo planejado, se cumpriu a 
programação, o tempo médio para realizar o reparo, se houve retrabalho, qual foi o tempo médio entre a 
falha anterior deste mesmo equipamento e outros.
 2 ELEMENTOs DE MANUTENÇÃO ELéTRiCA 23
CAsOs E RELATOs
Profissionalizar e organizar a manutenção
Uma fábrica de confecção de roupas operava há 10 anos sem nenhuma prática de manutenção nas 
instalações e equipamentos.
Frequentemente, ocorriam paradas na produção da fábrica por falta de manutenção nas máquinas 
de costura, máquina de estampa e por queda na energia elétrica. Desta forma, a fábrica já estava ten-
do prejuízos devido à queda da produção. Foi neste momento que o proprietário da fábrica resolveu 
contratar uma empresa especializada em manutenção. 
Durante o período em que a empresa de manutenção realizou as inspeções e investigações iniciais 
para conhecer as instalações, constatou que não haviam registros de manutenção dos equipamen-
tos e que a única prática de manutenção que existia na fábrica era a do “quebra-conserta”, ou seja, 
apenas manutenção corretiva, o que elevava os custos, devido à perda da produção, profissionais 
ociosos e gasto para conserto dos equipamentos. 
A empresa de manutenção inicialmente criou o setor de PCM na fábrica com a contratação de um 
profissional que iria planejar, programar e controlar todas as atividades necessárias para manuten-
ção. Posteriormente, a empresa de manutenção fez inspeções visuais e ensaios em toda a instalação 
elétrica para identificar todos os problemas. 
Após identificados os problemas nas instalações elétricas a empresa de manutenção fez as interven-
ções necessárias e passou a fazer manutenção periodicamente, inclusive, nas máquinas de costura e 
de estampa seguindo as recomendações dos fabricantes. 
Desde então, a fábrica passou a ter lucros, pois aumentou a produção, reduziu consideravelmente os 
custos com manutenção corretiva e parada da produção.
A atuação do PCM é fundamental para garantir a eficiência da manutenção através do planejamento, 
programação e controle dos serviços utilizando profissionais capacitados, padrões e procedimentos de 
trabalho. 
Em instalações elétricas de baixa tensão, o PCM tem que seguir os critérios mínimos estabelecidos pela 
norma ABNT NBR 5410 para as atividades de manutenção, como: qualificação das pessoas, periodicidade 
e rotinas de manutenção conforme será apresentado a seguir.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL24
2.2 APLiCAÇÃO CONfORME NORMA DA ABNT DE iNsTALAÇõEs ELéTRiCAs EM BAixA TENsÃO 
(ABNT NBR 5410)
As instalações elétricas, por utilizar diversos equipamentos e elementos que são necessários para ga-
rantir o fornecimento de energia, são muito complexas. 
Por isso, existem normas que estabelecem uma série de critérios e condições que as instalações devem 
satisfazer e a NBR 5410 é uma delas. 
A NBR 5410 é a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estabelece as condições 
que devem seguir as instalações elétricas de baixa tensão. Conforme definido na referida norma, caracte-
riza-se como baixa tensão os circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1000 
Volts em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1500 Volts em corrente contínua.
Com relação à manutenção, a norma da ABNT NBR 5410 estabelece os seguintes itens: 
a) Periodicidade: a periodicidade da manutenção é específica a cada tipo de instalação. Neste caso, 
o intervaloentre as manutenções deverá levar em consideração a importância do equipamento 
para a instalação, a severidade das influências externas a que é submetido e as recomendações 
do fabricante. Por exemplo, em equipamentos de subestações devem ser realizadas inspeções 
termográficas a cada 6 meses no máximo;
b) Qualificação do pessoal: as instalações elétricas deverão ser inspecionadas e sofrer interven-
ções apenas por pessoas advertidas (BA4) ou qualificadas (BA5)1, conforme o quadro a seguir: 
CÓDIGO CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS APLICAÇÕES E EXEMPLOS
BA4 Advertidas
Pessoas suficientemente informadas ou supervi-
sionadas por pessoas qualificadas, de tal forma 
que lhes permite evitar os perigos da eletricida-
de (pessoal de manutenção e/ou operação)
Locais de serviço
elétrico
BA5 Qualificadas
Pessoas com conhecimento
técnico ou experiência tal que lhes
permite evitar os perigos da
eletricidade (engenheiros e
técnicos)
Locais de serviço
elétrico fechados
Quadro 1 - Competência das pessoas
Fonte: ABNT NBR 5410, 2004, 2008.
1 BA4 e BA5: é um código que representa a competência das pessoas que irão utilizar as instalações elétricas, onde a primeira 
letra indica a categoria geral, a segunda letra indica a natureza e o número indica a classe.
 2 ELEMENTOs DE MANUTENÇÃO ELéTRiCA 25
c) Verificação de rotina: faz parte da manutenção preventiva a verificação das instalações elétricas 
através de inspeções visuais, conforme a figura seguinte, para identificar se os equipamentos e 
componentes apresentam danos aparentes que comprometam o funcionamento adequado e 
a segurança. As verificações de rotina são feitas em dois momentos. No primeiro momento será 
inspecionado visualmente os seguintes itens: 
 - Condutores: deve ser verificada a isolação dos condutores para identificar sinais de aqueci-
mento excessivo, rachaduras e ressecamento; e seus elementos de conexão, fixação e suporte 
para verificar folga nas conexões gerando mau contato, o estado de conservação e limpeza; 
 - Quadros de distribuição e painéis: deve ser verificada a integridade da estrutura mecânica 
dos quadros de distribuição e painéis observando se há algum dano físico, corrosão e se seus 
elementos estão em perfeito funcionamento. Internamente, todos os elementos devem ser 
inspecionados avaliando o estado dos contatos, ajustes, calibrações, fixação e limpeza. É im-
portante verificar se há sinais de aquecimento excessivo em algum componente;
 - Equipamentos móveis: deve ser inspecionado verificando o estado geral, limpeza e se há 
sinais de aquecimento excessivo. Deverá verificar, principalmente, o estado dos condutores 
que alimentam o equipamento móvel. 
Figura 6 - Inspeção visual em painéis elétricos
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
A inspeção visual é uma atividade simples, mas extremamente importante para identificar falhas ou 
quaisquer anomalias visíveis nas instalações elétricas e devem ser feitas com muita atenção para evitar que 
estas falhas se transformem em defeitos ou danos mais graves.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL26
 FIQUE 
 ALERTA
Sempre que possível, as verificações devem ser feitas com as instalações elétricas 
desenergizadas, garantindo uma maior segurança aos profissionais envolvidos na 
manutenção.
Após a inspeção visual, deverão ser realizados, no segundo momento, os ensaios nas instalações elétri-
cas. Os ensaios são testes feitos, normalmente, com auxílio de instrumentos de medição para verificar se as 
instalações estão aptas a funcionar. Deste modo, deverão ser realizados, no mínimo, os seguintes ensaios: 
 - Continuidade dos condutores de proteção e das equipotencializações principal e suplementares;
 - Resistência de isolamento da instalação elétrica;
 - Resistência de isolamento das partes da instalação objeto de SELV2, PELV3 ou separação elétrica4;
 - Ensaios de funcionamento.
Caso seja identificada alguma irregularidade durante os ensaios, o ensaio deverá ser repetido após a 
correção do problema, inclusive, os ensaios predecessores que tenham sido influenciados.
Após realizar a inspeção visual e os ensaios, chega o momento de ser feito o ensaio geral de funciona-
mento das instalações elétricas, pelo menos, das situações de maior perigo.
Nesta etapa da verificação é importante também avaliar se os níveis de tensão estão adequados à ins-
talação, conforme ilustra a figura seguinte.
Figura 7 - Verificando o nível de tensão das instalações
Fonte: Shutterstock, 2018.
2 SELV: sistema de extrabaixa tensão que é eletricamente separado da terra, de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência 
de uma única falta não resulta em risco de choque elétrico. 
3 PELV: sistema de extrabaixa tensão que não é eletricamente separado da terra, mas que preenche, de modo equivalente, todos 
os requisitos de um SELV.
4 Separação elétrica: é uma proteção supletiva contra choques elétricos quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-
se acidentalmente vivas.
 2 ELEMENTOs DE MANUTENÇÃO ELéTRiCA 27
As inspeções e ensaios em instalações elétricas são importantíssimos para evitar possíveis falhas ou 
irregularidades que ocorram no sistema elétrico durante a sua vida útil, prevenindo que equipamentos 
elétricos operem fora dos seus parâmetros nominais ou que possíveis falhas ocorram provocando danos 
físicos às instalações ou acidentes com pessoas.
 SAIBA 
 MAIS
Para ter mais informações em relação aos ensaios em instalações elétricas consulte o 
item 7.3 da Norma ABNT NBR 5410.
d) Manutenção corretiva: caso seja identificada alguma anormalidade durante as inspeções e en-
saios nas instalações elétricas, toda a instalação ou apenas a parte afetada deverá ser desenergi-
zada e a falha deverá ser corrigida por pessoas advertidas (BA4) ou qualificadas (BA5).
A aplicação da norma ABNT NBR 5410 na manutenção elétrica predial e industrial é generalista, deven-
do ser utilizada apenas como uma referência do mínimo que deve ser feito nas instalações elétricas. 
É importante destacar que o técnico deve observar as particularidades de cada componente da insta-
lação elétrica e seguir as orientações do fabricante no que diz respeito à manutenção. Contudo, as reco-
mendações da referida norma garantem um funcionamento adequado e com segurança das instalações 
elétricas de baixa tensão. 
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL28
 RECAPiTULANDO
Aprendemos neste capítulo que o sucesso da manutenção depende da organização do setor através 
da área de PCM que é responsável pelo planejamento, programação e controle dos serviços. Cada 
atividade deve ser analisada cuidadosamente e assim o sucesso do setor é traduzido em uma maior 
disponibilidade dos equipamentos, menor custo e consequentemente maior produtividade.
Aprendemos que o PCM é responsável por organizar todos serviços executados na manutenção e ao 
término dessas atividades o PCM analisa os procedimentos executados para avaliar o desempenho 
da manutenção através de indicadores que irão ajudar no acompanhamento de desempenho e me-
lhoria contínua da manutenção.
Para manutenção em instalações elétricas de baixa tensão vimos que devemos seguir, no mínimo, 
as orientações da norma ABNT NBR 5410 que estabelece alguns critérios para manutenção, como: 
periodicidade da manutenção, qualificação das pessoas envolvidas na manutenção, as verificações 
de rotina e a manutenção corretiva que devem ser executadas nas instalações.
 2 ELEMENTOs DE MANUTENÇÃO ELéTRiCA 29
Manutenção
3
Manutenção, conceitualmente, significa o ato de conservar equipamentos com as caracte-
rísticas originais, de modo que estejam aptos para funcionar quando necessário ou, em caso 
de defeito, sejam reparados no menor tempo possível, conciliando soluções técnicas e econô-
micas. 
Porém, apenas a conservação dos equipamentos não é suficiente para garantir o sucesso 
da manutenção. 
Atualmente, a gestão da manutenção e aplicação de ferramentas estratégicas como a TPM5 
são alternativas mais curtas para garantir a eficiência da manutenção.A manutenção, que inicialmente era predominantemente corretiva, através do reparo dos 
equipamentos após a quebra dos mesmos, representava um alto custo operacional por ser 
uma ação não planejada. 
Por este motivo, acabava influenciando diretamente nos parâmetros de produtividade, 
confiabilidade e qualidade do produto final. 
Observou-se, então, que a solução era planejar, modernizar e atualizar a manutenção com 
novas técnicas como, por exemplo, as técnicas de manutenção preventiva, preditiva, detectiva 
e engenharia de manutenção.
Nesse contexto de modernização os profissionais, como o técnico em eletrotécnica, que 
atuam na manutenção precisaram e precisam se atualizar frequentemente para conseguir apli-
car novas técnicas e aprimorá-las buscando sempre a melhoria contínua da manutenção.
5 TPM: Termo proveniente da palavra em inglês Total Productive Maintenance que significa Manutenção Produtiva 
Total.
 
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL32
Figura 8 - Evolução da manutenção
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Normalmente, os instrumentos utilizados para controlar as atividades da manutenção são documentos 
e softwares que, além de controlar e registrar todas as ações, são utilizados para transformar a rotina da 
manutenção em indicadores de desempenho que norteiam o PCM e fundamentam as ações do setor. 
Um dos indicadores de desempenho mais utilizado na manutenção é a confiabilidade que analisa, atra-
vés da aplicação de técnicas de análises de falhas, a probabilidade de ocorrer falhas em um equipamento 
ou sistema. 
Assim, a manutenção é peça fundamental para execução das técnicas de análises de falhas, pois é ne-
cessário conhecer os equipamentos, investigar as causas das falhas para que o resultado deste processo 
seja transformado em ações no plano de manutenção.
CURIOSIDADES
O termo confiabilidade na manutenção, do inglês Reliability, teve origem 
nas análises de falha de equipamentos eletrônicos para uso militar, du-
rante a década de 50, nos Estados Unidos.
(Fonte: PINTO; NASCIF, 2009).
Agora, convido você a saber mais sobre manutenção. 
Nas páginas a seguir serão abordados aspectos como gestão da manutenção, tipos de manutenção, 
TPM, instrumentos de controle da manutenção e confiabilidade. Além das técnicas de desmontagem de 
equipamentos das instalações elétricas.
Vamos nessa!
 3 Manutenção 33
3.1 ConHeCIMento De GeStão 
A gestão da manutenção é o processo coordenado de atividades que visam integrar a manutenção ao 
processo produtivo para alcançar, através de ferramentas estratégicas, metas preestabelecidas na visão da 
empresa. 
Figura 9 - Ferramentas estratégicas
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
As ferramentas estratégicas são instrumentos gerenciais utilizados para conduzir as ações de uma em-
presa, para que esta alcance suas metas. Algumas ferramentas estratégicas utilizadas na gestão da manu-
tenção, são:
a) Benchmarking: é um processo de comparação dos principais indicadores de performance com 
uma empresa do mesmo seguimento de negócio que já possui um nível de excelência. No caso 
da manutenção, a aplicação desta ferramenta assume um foco estratégico para que a empresa 
melhore seus indicadores e se torne mais competitiva no seu ramo de atuação;
Figura 10 - Benchmarking 
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL34
b) PDCA: conhecido como ciclo PDCA, é uma metodologia com ampla aplicação em diversos pro-
cessos com o objetivo de solução de problemas, controle e melhoria contínua. PDCA é assim cha-
mado devido aos nomes das suas etapas que são representadas pela sua letra inicial em inglês:
 - P: do verbo em inglês Plan, que significa planejar em português; 
 - D: do verbo em inglês Do, que significa executar em português; 
 - C: do verbo em inglês Check, que significa verificar em português;
 - A: do verbo em inglês Action, que significa agir em português, mas no contexto da metodolo-
gia significa corrigir.
Ciclo PDCA
Localizar problemas;
Planos de ação;
Metas.
Executar 
planos de ação
Treinar;
Corrigir erros;
Padronizar.
Acompanhar 
desempenho;
Verificar metas.
A
P D
C
Figura 11 - Ciclo PDCA
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
c) Diagrama de Pareto: é um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior 
para a menor, facilitando a identificação dos problemas que ocorrem com maior frequência, com 
o objetivo de focar os esforços nos problemas mais importantes. O Princípio de Pareto apresenta 
o conceito de que, na maioria das situações, 80% das consequências são resultado de 20% das 
causas. Ou seja, são poucas causas que originam a maioria dos problemas.
 3 Manutenção 35
PRINCÍPIO DE PARETO
80%
RESULTADOS
80%
80%
20%
20%
20%
80%
20%
ESFORÇO
Figura 12 - Princípio de Pareto
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Atualmente, as empresas têm exigido a profissionalização da gestão da manutenção, onde engenhei-
ros com especialização na área ou, em alguns casos, técnicos com muita experiência são responsáveis pela 
gestão. 
No entanto, algumas ferramentas estratégicas como PDCA fazem parte do dia a dia dos técnicos, pois a 
sua aplicação resulta em uma maior eficiência do seu desempenho no trabalho.
São inúmeras ferramentas estratégicas que podem ser aplicadas para permitir que a gestão da ma-
nutenção alcance suas metas e faça parte das estratégias das empresas para tornar-se mais competitiva. 
No entanto, existem algumas ferramentas estratégicas que acabam se tornando uma filosofia estratégica, 
como é o caso da TPM que veremos a seguir.
3.2 Manutenção PRoDutIVa totaL
A manutenção produtiva total (TPM) é uma metodologia de gerenciamento da manutenção de equi-
pamentos que engloba a participação de todos os funcionários e os setores de uma empresa, para uma 
mudança de postura organizacional. 
Visa a melhoria das pessoas e dos equipamentos com o objetivo de manter o ambiente produtivo e 
com qualidade. 
Na prática, a TPM tem três objetivos básicos: “quebra zero”, “defeito zero” e “acidente zero”.
Além disso, a manutenção produtiva total é baseada em 8 pilares com o objetivo de eliminar as causas 
dos defeitos, garantindo a manutenção planejada para alcançar a disponibilidade total do equipamento 
para a produção, conforme ilustrados na figura seguinte.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL36
Figura 13 - Os pilares da TPM
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Os pilares da TPM são:
a) Manutenção autônoma: é a capacitação do operador para que ele se envolva nas rotinas de 
manutenção do equipamento em busca do aumento da eficiência do equipamento;
b) Manutenção planejada: foca no planejamento das manutenções preventivas e preditivas obje-
tivando a “quebra zero”;
c) Manutenção da qualidade: busca o controle do equipamento e dos processos, objetivando o 
“defeito zero” e a qualidade dos produtos;
d) Melhorias específicas: implantar melhorias específicas para eliminar as perdas e aumentar a 
eficiência do equipamento;
e) Controle inicial: conjunto de atividades que visam reduzir o tempo de introdução do produto e 
processo;
f) Treinamento e educação: busca elevar o nível de capacitação da mão de obra;
g) Segurança, saúde e meio ambiente: garantir segurança e saúde aos funcionários e evitar im-
pactos ambientais;
h) Áreas administrativas: aprimorar o trabalho administrativo, reduzindo as perdas e aumentando 
a eficiência dos processos administrativos.
Alguns pilares da TPM buscam a manutenção planejada e melhorias específicas. Desta forma, é ne-
cessário conhecer e aplicar corretamente os tipos de manutenção para criar um plano de manutenção 
adequado e eficaz às instalações. 
 3 Manutenção 37
3.3 tIPoS De Manutenção 
Compõe a manutenção um conjunto de atividades planejadas ou não planejadas que são realizadas 
com o objetivo de manter ou recuperar as características funcionais de um equipamento ou sistema. 
A manutenção não planejada ocorre de forma inesperada, quando há a falha6 de um equipamento ou 
sistema, necessitando de intervenções corretivas para que o equipamento volte às suascondições normais 
de funcionamento. Desta forma, dizemos que a manutenção é corretiva. 
A manutenção planejada depende de uma organização prévia de atividades e métodos que serão apli-
cados, além de ferramentas e mão de obra que serão necessários para evitar que ocorram falhas nos equi-
pamentos. 
Neste caso, existem algumas técnicas para realizar e programar a manutenção, como as manutenções 
preventiva, preditiva, corretiva planejada e detectiva. 
NÃO PLANEJADA
MANUTENÇÃO
CORRETIVA
MANUTENÇÃO
CORRETIVA
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
MANUTENÇÃO
PREDITIVA
MANUTENÇÃO
DETECTIVA
PLANEJADA
MANUTENÇÃO
ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO
Figura 14 - Tipos de manutenção
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Atualmente, está havendo uma mudança de conceito na manutenção. Essa mudança consiste em dei-
xar de ficar consertando para implantar um conjunto de atividades para aumentar a confiabilidade e, as-
sim, garantir a disponibilidade dos equipamentos através da engenharia da manutenção.
 Nesse sentido, convido vocês para aprender um pouco mais sobre os tipos de manutenção, suas van-
tagens e desvantagens. 
3.3.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA
A manutenção corretiva é um conjunto de atividades que tem como objetivo restaurar ou corrigir as 
condições de funcionamento de um equipamento para que retorne próximo às condições originais. 
6 Falha: é o término da capacidade de um item desempenhar a função requerida (ABNT NBR 5462, 1994).
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL38
A manutenção corretiva é aplicada em dois momentos: no momento da manutenção não planejada, 
que acontece quando ocorre a falha do equipamento e no momento da manutenção planejada, que acon-
tece quando há a diminuição do desempenho de funcionamento dos equipamentos, observado através 
do monitoramento de um parâmetro até um limite preestabelecido. 
No entanto, quando a manutenção ocorre de maneira não planejada, ou seja, após a falha do equipa-
mento, interrompendo a produção sem uma programação, como ilustra a figura seguinte, causa prejuízos 
enormes às empresas e perda da qualidade do produto.
Figura 15 - Manutenção corretiva não planejada
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
As principais características da manutenção corretiva quando ocorre de maneira não planejada, são: 
a) Redução da disponibilidade dos equipamentos; 
b) Diminuição da vida útil dos equipamentos; 
c) Paradas em momentos indesejados e inesperados causando prejuízos à empresa;
d) Perda da qualidade do produto; 
e) Aumento no custo da manutenção.
Apesar do avanço das técnicas e métodos na manutenção, é impossível eliminar completamente a ma-
nutenção corretiva não programada, pois em muitos casos ainda não é possível prever o momento exato 
que uma falha irá ocorrer nos equipamentos. Entretanto, a aplicação da manutenção preventiva evita as 
ações não planejadas, conforme será abordado a seguir.
3.3.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
 3 Manutenção 39
A manutenção preventiva tem o objetivo de prevenir defeitos que possam ocasionar a falha ou dimi-
nuir o desempenho de funcionamento dos equipamentos em operação. 
Esta é uma manutenção que atua de maneira programada, através de um plano de manutenção elabo-
rado previamente, baseado em intervalos de tempo definidos, estudos estatísticos, orientação do fabrican-
te, local de instalação e outros fatores que interfiram diretamente no funcionamento dos equipamentos. 
Figura 16 - Manutenção preventiva
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Para que a manutenção preventiva seja produtiva e eficaz, é necessário criar um plano de manutenção 
com uma equipe de profissionais capacitados, para realizar o planejamento e controle de todas as ações. 
Além disso, é necessário criar um mapa de rotinas e organizar uma biblioteca com a documentação dos 
equipamentos, como: manuais, catálogos, desenhos atualizados e histórico de intervenções.
A manutenção preventiva, quando bem executada, garante a integridade dos equipamentos e tem 
como principais benefícios: 
a) Redução do número de intervenções corretivas não planejadas; 
b) Redução do custo da manutenção corretiva;
c) Maior disponibilidade dos equipamentos; 
d) Conservação da vida útil do equipamento.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL40
Figura 17 - Manutenção preventiva em painéis elétricos
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Entretanto, quando há intervenção em equipamentos que estão funcionando bem, existe o risco de in-
troduzir defeitos através da falha humana, falha das peças sobressalentes ou procedimentos inadequados. 
Portanto, as desvantagens da manutenção preventiva são: 
a) Inserção de defeitos nos equipamentos;
b) Gasto na substituição de um componente que está funcionando bem.
Apesar das desvantagens a manutenção preventiva é muito aplicada nas rotinas das manutenções e 
quando bem aplicada tem resultados extremamente eficientes.
3.3.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA
A manutenção preditiva, assim como a manutenção preventiva, tem o objetivo de prevenir defeitos 
que possam ocasionar a falha dos equipamentos em operação. 
Porém, a manutenção preditiva atua através do monitoramento de parâmetros, permitindo a operação 
dos equipamentos continuamente por um maior período possível. 
A prática da manutenção preditiva é aplicada em equipamentos que permitem o monitoramento de 
parâmetros e que os custos envolvidos justificam a aplicação deste tipo de manutenção. 
Esta manutenção permite monitorar o equipamento em pleno funcionamento através de medições de 
parâmetros (vibração, corrosão, temperatura e outros) que podem ter sua progressão acompanhada. 
A partir da determinação de um limite seguro para o estado ou condição operacional do parâmetro 
monitorado, é planejada a intervenção no equipamento, ou seja, uma manutenção corretiva planejada. 
 3 Manutenção 41
A figura a seguir ilustra a execução da manutenção preditiva através do monitoramento de temperatura 
utilizando a análise termográfica.
Figura 18 - Conceito da manutenção preditiva
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
A determinação de um limite seguro para o parâmetro monitorado é crucial para impedir a ocorrência 
de falhas aleatórias e paradas indesejáveis na produção, ao mesmo tempo, permite planejar a manutenção 
corretiva no equipamento.
performance esperada
nível de alarme 
nível admissível
procurado
acompanhamento
preditivo
tempo
Manutenção corretiva planejada
t3t2t1t0
Manutenção preditiva
de
se
m
pe
nh
o Tempo de planejamento da intervenção
Gráfico 1 - Manutenção preditiva
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL42
A manutenção preditiva tem como principais benefícios em relação à manutenção preventiva: 
a) Operação contínua do equipamento por maior tempo possível;
b) Maior disponibilidade dos equipamentos;
c) Maior intervalo entre as manutenções;
d) Menor custo com sobressalentes.
Figura 19 - Manutenção preditiva em motores elétricos
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018. 
Entretanto, em comparação com a manutenção preventiva, a manutenção preditiva tem um custo para 
a implantação do sistema de medição e monitoramento. Desta forma, os custos devem ser avaliados e 
justificados para a sua implantação.
TIPO DE 
MANUTENÇÃO OBJETIVO INTERVALOS MÉTODOS VANTAGENS DESVANTAGENS
Corretiva não 
planejada
Correção das 
falhas
Aleatórios
Intervenção/
substituição 
sem progra-
mação
- Redução da disponibi-
lidade dos equipamen-
tos; 
- Diminuição da vida 
útil dos equipamentos; 
- Paradas em momen-
tos indesejados e ines-
perados causando pre-
juízos à empresa;
- Perda da qualidade do 
produto; 
- Aumento no custo da 
manutenção.
 3 Manutenção 43
TIPO DE 
MANUTENÇÃO OBJETIVO INTERVALOS MÉTODOS VANTAGENS DESVANTAGENS
Preventiva
Evitar ocorrên-
cia de falhas
- Horas de 
operação;
- N° de opera-
ções;
- Tempo decor-
rido (dias).
Intervenção/ 
substituição 
em intervalos 
programados
- Redução do número 
de intervenções corre-
tivas não planejadas; 
- Redução do custo da 
manutenção corretiva;
- Maior disponibilida-
de dos equipamentos; 
- Conservação da vida 
útil doequipamento.
- Inserção de defeitos 
nos equipamentos;
- Gasto na substituição 
de um componente 
que está funcionando 
bem.
Preditiva
Evitar ocorrên-
cia de falhas
Determinado 
pelo estado 
ou condição 
do parâmetro 
monitorado.
Intervenção/ 
substituição 
determinada 
pelo estado 
ou condição 
do parâmetro 
monitorado.
- Operação contínua 
do equipamento por 
maior tempo possível;
- Maior disponibilida-
de dos equipamentos;
- Maior intervalo entre 
as manutenções;
- Menor custo com 
sobressalentes.
- Custo para implanta-
ção do sistema de me-
dição e monitoramento 
dos parâmetros.
Quadro 2 - Comparação entre as manutenções corretiva não planejada, preventiva e preditiva
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Atualmente, o plano de manutenção aplicado em instalações elétricas é essencialmente manutenção 
preventiva com a inserção das técnicas preditivas gradativamente, principalmente através da utilização de 
análise termográfica. 
3.3.4 MANUTENÇÃO DETECTIVA
Manutenção detectiva é aplicada, exclusivamente, em sistemas de proteção, comando e controle e tem 
o objetivo de detectar falhas ocultas que não são perceptíveis ao pessoal de operação e manutenção. 
Este tipo de manutenção vem sendo muito utilizado em função da inclusão da instrumentação de co-
mando, controle e automação em diversos processos prediais e industriais.
A manutenção detectiva funciona através da verificação dos itens de sistemas que foram projetados 
para funcionar automaticamente e que, em caso de falhas, podem comprometer a segurança e a produção. 
Na prática, a manutenção é realizada com os equipamentos em operação e após detectar uma falha 
oculta é realizada uma manutenção corretiva programada para corrigir a falha.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL44
Figura 20 - Conceito da manutenção detectiva
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
Um exemplo simples da manutenção detectiva são os botões de teste de lâmpadas de sinalização e 
alarmes em painéis, a exemplo da figura seguinte. 
Figura 21 - Painel com lâmpadas de sinalização
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
A sinalização nas portas dos painéis é um indicativo do status dos equipamentos e normalmente indica 
se o equipamento está em operação e se há algum defeito. Caso todo o circuito de comando esteja funcio-
nando perfeitamente, mas a lâmpada de sinalização esteja com algum defeito, a sinalização ou o alarme 
deixa de ser executado. 
 3 Manutenção 45
CaSoS e ReLatoS
A inclusão da manutenção detectiva
Uma empresa de logística realizava uma festa para todos os funcionários e seus respectivos fami-
liares, no espaço de eventos de um edifício, para comemorar o aniversário de 10 anos da empresa. 
Durante a organização da festa, o responsável pelo evento tomou o cuidado de verificar com a ad-
ministração do prédio se o local possuía gerador de energia para, em caso de falta de energia da 
concessionária, não prejudicar a comemoração dos funcionários. O administrador prontamente 
respondeu que existia gerador e que o mesmo havia passado por uma manutenção preventiva há 
pouco tempo. 
Eis que durante a festa, um problema na rede de distribuição de energia elétrica na região interrom-
peu a festa e o gerador de energia, que estava programado para entrar em operação automatica-
mente, não funcionou, deixando todos no escuro.
O organizador da festa se deslocou até a administração do prédio para resolver o problema, que na-
quele momento já duravam 10 minutos, até que o gerador entrou em funcionamento manualmente 
com o auxílio de um técnico da manutenção que trabalhava no prédio.
No dia seguinte, após a festa, o administrador do prédio entrou em contato com o organizador do 
evento para se desculpar e informar que o gerador, como ele havia informado, estava funcionando, 
mas que o problema ocorreu no circuito que comanda a entrada do gerador automaticamente e por 
isso teve que ser acionado manualmente.
A partir daquele dia, o setor de manutenção do prédio passou a incorporar a manutenção detectiva 
no seu plano de manutenção para evitar a ocorrência de falhas ocultas em suas instalações. 
Perceberam como atitudes simples ajudam na manutenção dos equipamentos, evitando danos maio-
res? Por isso, é importante a implementação da manutenção detectiva nos planos de manutenção em 
sistemas de proteção, controle e comando. 
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL46
3.3.5 ENgENhARIA DE MANUTENÇÃO
Engenharia de manutenção é a evolução da manutenção, uma cultura de mudanças que consiste em 
deixar de ficar consertando continuamente para consolidar a rotina e implantar melhorias através da apli-
cação de técnicas modernas. 
Pinto e Nascif (2009), destacam as principais atribuições da engenharia de manutenção: 
a) Aumentar a confiabilidade; 
b) Aumentar a disponibilidade; 
c) Melhorar a manutenibilidade; 
d) Aumentar a segurança;
e) Eliminar problemas crônicos; 
f) Solucionar problemas tecnológicos;
g) Melhorar a capacitação do pessoal;
h) Gerir materiais e sobressalentes;
i) Participar de novos projetos (interface com a engenharia);
j) Dar suporte à execução;
k) Fazer análise de falhas e estudos;
l) Elaborar planos de manutenção e de inspeção e fazer sua análise crítica;
m) Acompanhar os indicadores;
n) Zelar pela documentação técnica.
A figura a seguir representa a evolução da manutenção e compara os resultados obtidos em cada tipo 
da manutenção com os custos envolvidos. 
CU
ST
O
S
RE
SU
LT
A
D
O
S
CORRETIVA PREVENTIVA
EVOLUÇÃO
RESULTADOS: Disponibilidade, Con�abilidade, Segurança, Meio Ambiente
PREDITIVA +
CORR. PLANEJADA
ENG. DE
MANUTENÇÃO
Figura 22 - Custo dos tipos de manutenção vs resultados
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
 3 Manutenção 47
É possível perceber através da figura anterior a necessidade de evitar ao máximo a manutenção corre-
tiva não planejada, como também, a necessidade de buscar evoluir até a engenharia de manutenção para 
obter melhores resultados.
 SAIBA 
 MAIS
Para saber mais sobre os tipos de manutenção, consulte: PINTO, Alan Kardec; NASCIF, 
Júlio. Manutenção: função estratégica. 3. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009. 
Visualizaram o quanto é vantajosa a engenharia de manutenção para ter melhores resultados com cus-
tos menores? Então, é importante estudar a implementação deste tipo de manutenção para ter um setor 
eficiente. 
3.4 InStRuMentoS De ContRoLe Da Manutenção
A implantação do plano de manutenção depende das informações que estão presentes nas rotinas das 
empresas. Desta forma, o setor de manutenção precisa ter instrumentos de controle para poder coletar 
esses dados. 
Entrada de dados
Banco de dados
de manutenção
Entrada de dados
- Software ERP;
- O.S.
- SSM
Figura 23 - Instrumentos de controle da manutenção
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL48
Os principais instrumentos utilizados para controle da manutenção são documentos e software ERP, 
conforme a lista seguinte: 
a) Solicitação de serviço de manutenção (SSM): documento utilizado pela operação com a finali-
dade de informar ao setor de manutenção alguma falha nas instalações;
SOLICITAÇÃO DE SERVIÇO DE MANUTENÇÃO (SSM)
EMPRESA
IDENTIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
NÍVEL DE URGÊNCIA
ASSINATURA
DATA
Figura 24 - Modelo de SSM
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
b) Ordem de serviço (O.S.): documento utilizado para descrever, individualmente, os serviços exe-
cutados pela manutenção, para que seja possível gerir o setor baseado em informações como 
materiais utilizados, funcionários envolvidos, duração da manutenção, atividades, causa da falha 
e outros;
ORDEM DE SERVIÇO DE MANUTENÇÃO (O.S)
EMPRESA
DESCRIÇÃO
MATERIAIS
INSTRUMENTOS
EPI
RISCOS
REFERÊNCIA
Figura 25 - Modelo de Ordem de Serviço
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
 3 Manutenção 49
c) Relatórios de inspeção: documento utilizado pelo profissional do setor de manutenção para 
descrever as informações das inspeções realizadas nos equipamentos ou instalações;
Figura 26 - Técnico preenchendo relatório de inspeção
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.d) Software ERP7: é um sistema integrado de gestão utilizado para integrar diversos setores de uma 
empresa com um banco de dados único. Atualmente, muito utilizado nas empresas de médio e 
grande porte devido à eficiência e facilidade de acesso às informações. 
Figura 27 - Software ERP
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018.
7 ERP: significa Planejamento dos Recursos da Empresa é uma sigla proveniente do termo em Inglês Enterprise Resource Planning.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL50
Os instrumentos de controle de manutenção, além de conter informações relevantes que auxiliam a 
elaboração do plano de manutenção, também são úteis para gerar os indicadores de manutenção, como: 
TMEF8, TMPR9, disponibilidade10, custo da manutenção e outros. 
Estes indicadores são importantes para o setor de manutenção, pois são valores que servem de referên-
cia para que o setor busque a melhoria contínua e competitividade do setor da manutenção.
3.5 ConfIabILIDaDe: anÁLISe De faLHaS e DefeItoS, faLHa HuMana, anÁLISe De 
RISCoS, PReVenção e CoRReção De faLHaS
Confiabilidade é a capacidade de um item desempenhar uma função requerida sob condições especifi-
cadas, durante um dado intervalo de tempo (NBR 5462-1994). É um índice (número) utilizado para controle 
da manutenção, que representa um estudo de todos os fatores que contribuem para a falha de um equipa-
mento, instalações ou processo. 
Para aumentar a confiabilidade de um equipamento ou instalação são necessárias diversas ações que 
se baseiam na identificação das falhas potenciais e determinação das ações necessárias para evitar a sua 
ocorrência. 
Figura 28 - Confiabilidade
Fonte: SHUTTERSTOCK, 2018. 
8 TMEF: é um indicador da manutenção que significa Tempo Médio Entre Falhas e é proveniente do termo em inglês, MTBF, Mean 
Time Between Failures.
9 TMPR: é um indicador da manutenção que significa Tempo Médio Para Reparo e é proveniente do termo em inglês MTTR, 
Mean time to Repair.
10 Disponibilidade: é a capacidade de um item estar em condições de executar uma certa função em um dado instante ou 
durante um intervalo de tempo determinado (ABNT NBR 5462, 1994).
 3 Manutenção 51
Uma dessas ações é a Análise do Modo e Efeito de Falha (FMEA), muito utilizada em diversos setores, in-
clusive, na manutenção. Assim, sabendo que a FMEA implica no aumento da confiabilidade, que tal apren-
dermos sobre esta ferramenta e como aplicá-la na manutenção? Vamos lá!
3.5.1 ANálIsE DO MODO E EfEITO DE fAlhA - fMEA
FMEA, do inglês Failure Modes and Effects Analysis, é uma ferramenta que tem como objetivo identificar 
modos potenciais de falha, classificá-los de acordo com a sua importância e indicar ações corretivas, pre-
ventivas, preditivas ou detectivas que evitem a sua ocorrência. 
Os principais benefícios da aplicação da FMEA para a manutenção são: 
a) Analisar de forma estruturada e conceitual as falhas vivenciadas ou potenciais falhas nas instala-
ções ou equipamentos;
b) Garantir o controle das principais causas identificadas em cada modo de falha e minimizar o im-
pacto sobre a disponibilidade dos equipamentos;
c) Melhorar continuamente o plano de manutenção das instalações, através de recomendações 
para evitar falhas;
d) Melhorar a eficiência da manutenção, aumentando TMEF e reduzindo o TMPR;
e) Redução dos custos da manutenção;
f) Aumento da confiabilidade e segurança das instalações e equipamentos.
A aplicação da FMEA na manutenção, normalmente, utiliza dados históricos e informações de proble-
mas que já ocorreram nos equipamentos, registrados nos instrumentos de controle da manutenção, para 
auxiliar na investigação das falhas e garantir qualidade na execução deste procedimento. 
A FMEA é documentada em um formulário que auxilia na análise e permite que haja revisões futuras em 
busca da melhoria contínua desta ferramenta.
Além disso, a FMEA deve ser executada por um grupo de especialistas da manutenção e operação que 
devem se reunir para discutir o ponto da falha (equipamento), realizar a análise da falha, avaliar os ricos e 
propor ações para o plano de manutenção. 
A lista seguinte detalha as 4 etapas que devem constar no formulário FMEA, tomando como exemplo 
parte de uma análise para um transformador de potência:
a) Ponto da falha: identificar e listar os equipamentos que têm importância técnica e/ou financeira 
para o sistema ou instalações, compreendendo as seguintes informações:
 - Equipamento: identificar o equipamento com nome e TAG (se houver);
 - Função: informar a função que o equipamento desempenha para o sistema que ele faz parte;
 - Componente: identificar os componentes que podem sofrer potenciais falhas.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL52
Ponto da falha
Equipamento
Transformador TF-01
(Parte Ativa)
Componente
Enrolamentos
Função
Transformar o nível
de tensão
Quadro 3 - FMEA – Ponto da falha 
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
b) Análise da falha: identificar as possíveis falhas que podem ocorrer nos componentes listados, 
considerando os seguintes itens:
 - Modos de falhas: informar como é observado o dano causado ao componente;
 - Efeitos da falha: identificar as consequências que a falha provoca no componente;
 - Causa da falha: identificar as possíveis causas da falha.
Análise da falha
Modos de
Falha
Sobreaquecimento
Efeitos de
Falha
Elevar a temperatura
do Trafo
Causa da
Falha
Sobrecarga ou fatores
externos
Contaminação
por partículas Curto-circuito
Ruptura dielétrica
do isolamento
Falha na isolação
nas espiras
Curto-circuito Ruptura dielétrica
do isolamento
Resistência de
isolamento
Perda de potência
Degradação
do isolamento
Quadro 4 - FMEA – Análise da falha
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
c) Avaliar os ricos: analisar os riscos inerentes a cada falha, compreendendo os seguintes itens:
 - Frequência: é a probabilidade de ocorrer a falha, conforme o quadro anterior;
 - Severidade: é a gravidade da falha, conforme o quadro anterior;
 - Detecção: indica o grau de facilidade para detectar a falha, conforme o quadro anterior;
 3 Manutenção 53
 - NPR: é um índice que indica o Número da Prioridade do Risco, através do produto da Frequên-
cia x Severidade x Detecção, ou seja, NPR = F x S x D.
COMPONENTE DO NPR CLASSIFICAÇÃO PESO
Frequência (F)
Improvável 1
Muito pequena 2 a 3
Pequena 4 a 6
Média 7 a 8
Alta 9 a 10
Severidade (S)
Apenas perceptível 1
Pouca importância 2 a 3
Moderadamente grave 4 a 6
Grave 7 a 8
Extremamente grave 9 a 10
Detecção (D)
Alta 1
Moderada 2 a 5
Pequena 6 a 8
Muito pequena 9
Improvável 10
NPR
Baixo 1 a 50
Médio 50 a 100
Alto 100 a 200
Muito alto 200 a 1000
Quadro 1 - Componentes NPR
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
Quadro 5 - Componentes NPR
Fonte: PINTO; NASCIF, 2009.
Ainda tendo como base o exemplo do transformador de potência, tem-se os seguintes índices NPR:
Frequência
Avaliação de Risco
4
2
2
2
Severidade
6
10
10
10
Detecção
1
3
3
3
NPR
24
60
60
60
Tabela 1 - FMEA – Avaliação de risco
Fonte: SENAI DR BA, 2018.
MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL E INDUSTRIAL54
d) Ações para o plano de manutenção: neste item são indicadas as ações que devem ser imple-
mentadas no plano de manutenção para evitar a ocorrência da respectiva falha.
AÇÃO DA MANUTENÇÃO
Manutenção Preditiva - Instalação de sensores + relé de sobretemperatura
Manutenção Preventiva - Realizar ensaios de resistência de isolamento, rigidez dielétrica e 
análise do óleo
Manutenção Preventiva - Realizar ensaios de resistência de isolamento, rigidez dielétrica e 
análise do óleo
Manutenção Preventiva - Realizar ensaios de resistência de isolamento
Quadro 1 - FMEA – Ação da manutenção
Fonte: SENAI DR BA, 2018
Quadro 6 - FMEA – Ação da manutenção
Fonte: PINTO; NASCIF, 2009.
Com base nas etapas descritas, o formulário FMEA resultante para o exemplo do transformador deverá 
ter a seguinte estrutura: 
FMEA - Transformador Elétrico de Potência a Óleo
Transfor-
mador
TF-01
(Parte
Ativa)
Enrola-
mentos
Transfor-
mar o nível
de tensão
Sobreaque-
cimento
Elevar

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