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Porque os Gestores Adotam ações menos Éticos

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Porque os Gestores Adotam ações menos Éticos
A ética nos negócios é um tema cada vez mais relevante na sociedade atual. Empresas e gestores estão sob crescente pressão para agir de maneira ética e responsável visto que as mesmas empresas estão sendo cada vez mais avaliadas não somente pelos seus resultados financeiros, mas também pela sua conduta ética e responsabilidade social, mas ainda assim, muitos gestores acabam adotando ações menos éticas. Deste modo, esta presenta pesquisa busca compreender as razões pelas quais os gestores adotam ações menos éticas e a importância crescente da ética na gestão empresarial se baseando em pesquisas de caracter bibliográfico e seguindo a seguinte ordem logica: introdução, desenvolvimento e conclusão. 
Numa organização a ética engloba os padrões morais aceites que ajudam os colaboradores a distinguir os comportamentos certos dos comportamentos errados, através das suas políticas, padrões e normas (Josepf, 2003). 
Numa organização considerada ética, existem programas de formação para novos colaboradores em que os mesmos sofrem um aumento da consciência acerca da ética organizacional, existe a avaliação de desempenho que permite a comunicação ao colaborador do comportamento desejável. Caso o comportamento do colaborador seja ético, este é recompensado, se o comportamento colaborador for eticamente dúbio este será punido (Kish-Gephart, Harrison & Treviño, 2010).
Um comportamento não ético é percecionado como uma ação que transgride as regras e normas aceites numa sociedade. Neste caso vale salientar que ações menos éticas são aquelas que violam os princípios e valores morais que regem as relações humanas e que são esperados de uma pessoa ou organização. (Kish-Gephart, Harrison & Treviño, 2010).
Infelizmente, é comum que alguns gestores adotem ações menos éticas em suas práticas e decisões empresariais. Isso pode trazer consequências negativas tanto para a empresa quanto para a sociedade como um todo, e alguns dos motivos dos gestores adotarem acções menos éticas podem ser:
· Pressão por resultados: Segundo a teoria da Agência, os gestores podem agir de forma menos ética quando se sentem pressionados a alcançar metas e resultados financeiros a todo custo, muitas vezes em detrimento dos interesses dos acionistas, funcionários e demais stakeholders da empresa. (Stigler, 1964)
· Cultura organizacional pouco ética: quando a cultura empresarial não valoriza a ética e a responsabilidade social, os gestores podem se sentir menos motivados a agir de forma ética. (Stigler, 1964)
· Falta de incentivos e fiscalização: quando a empresa não oferece incentivos ou fiscalização adequada para a conduta ética, os gestores podem se sentir menos motivados a agir de forma ética. (Stigler, 1964)
· Competição acirrada: em ambientes empresariais altamente competitivos, os gestores podem agir de forma menos ética para ganhar vantagem sobre os concorrentes. (Stigler, 1964)
Com isso vale salientar que a ética na gestão é fundamental para o sucesso e sustentabilidade das empresas, pois uma atuação ética é a base para o desenvolvimento de relações comerciais confiáveis, duradouras e saudáveis com clientes, fornecedores, colaboradores e outros stakeholders.
Mas apesar do crescente interesse pelas questões éticas em diversas áreas de atividade, nem todas as organizações adotam comportamentos éticos em suas práticas e decisões. Infelizmente, ainda é comum encontrarmos empresas e instituições que priorizam o lucro em detrimento de valores como a transparência, a honestidade e a responsabilidade social.
Segundo Kotler (2010), as empresas que desejam ser bem-sucedidas devem ir além de uma atuação meramente financeira e buscar agregar valor à sociedade. Isso significa que as empresas devem assumir um compromisso ético com a sociedade e atuar de forma responsável em relação aos seus stakeholders, incluindo clientes, colaboradores, fornecedores e comunidades.
Kotler (2010), defende que a ética empresarial é um aspecto fundamental para a construção de uma boa reputação e para a fidelização dos clientes. As empresas que atuam de forma ética e responsável conseguem conquistar a confiança dos consumidores e gerar uma imagem positiva no mercado, o que pode se traduzir em um diferencial competitivo e em um aumento da fidelidade dos clientes.
Além disso, Kotler (2010), destaca que a atuação ética das empresas pode ter um impacto positivo sobre a sociedade como um todo, ajudando a solucionar problemas sociais e ambientais e a promover o desenvolvimento sustentável. Por isso, ele defende que a ética na gestão deve ser vista não apenas como uma questão moral, mas como um aspecto estratégico para o sucesso.
Segundo Frey et al. (2010), a ética na gestão pode ser definida como "um conjunto de princípios, valores e padrões de comportamento que direcionam as atividades e decisões gerenciais em direção ao bem comum e à responsabilidade social". A ética é, portanto, uma dimensão central da gestão responsável, que busca conciliar o sucesso financeiro das empresas com o impacto positivo na sociedade e no meio ambiente.
Para abordar a ética na formação em gestão, muitos autores recomendam o uso de estudos de casos, simulações e outras técnicas pedagógicas que estimulem a reflexão crítica e o debate sobre questões éticas (Frey et al, 2010). Além disso, é importante que as instituições de ensino e as empresas promovam uma cultura ética, por meio de políticas e práticas que incentivem o comportamento ético e punam o comportamento antiético.
Chegando ao fim da presente pesquisa cabe salientar que é fundamental que as empresas adotem uma postura ética em sua gestão, estabelecendo políticas, normas e procedimentos claros que orientem o comportamento dos colaboradores. Além disso, é necessário promover uma cultura ética, que valorize a integridade, a honestidade e a transparência. Outro ponto importante é a necessidade de formação de gestores éticos, capazes de identificar e prevenir desvios éticos, promovendo uma gestão responsável e comprometida com o bem comum.
Referencias bibliográficas 
Kotler, P. (2010). As forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. São Paulo, Brasil: Campus.
Frey, B. S., Jegen, R., & Meier, S. (2010). Economia e ética: fundamentos para uma ética empresarial. São Paulo, Brasil: Atlas
Kish-Gephart, J., Harrison, D. A., & Treviño, L. K. (2010). Bad apples, bad cases, and
bad barrels,21–31
Stigler, G. J. (1964). A theory of oligopoly. Journal of Political Economy.CA,USA: Atlantic 
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