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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II Yuri Nunes Silva SEGUNDO PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – SÍNDROME DE EMERGÊNCIA DE CANNON – SEMANA 6 GUANAMBI/BA 2021 PERGUNTA: Já sabemos das mudanças fisiológicas ocorridas na Síndrome de Emergência de Cannon. Qual a função destas mudanças? RESPOSTA: Em algumas ocasiões que provocam medo em um indivíduo, todo o sistema nervoso simpático é ativado, ocasionando a ativação da medula suprarrenal e, consequentemente, a liberação de adrenalina na corrente sanguínea que age em todo o corpo. Desse modo, ocorre uma reação de alerta denominada de síndrome de emergência de Cannon, na qual o indivíduo passa a estar preparado para lutar ou fugir. Ou seja, a reação de alarme objetiva preparar o corpo para o esforço físico demandado para solucionar o cenário que o ameaça. Dentre as mudanças que ocorrem no organismo durante a síndrome de emergência de Cannon, podemos citar: maior transformação de glicogênio em glicose (aumentando a oferta de energia para ser consumida pelo organismo); aumento do volume sanguíneo destinado aos músculos estriados esqueléticos (visando aumentar a quantidade de oxigênio e glicose levados a esses músculos), por meio do aumento da frequência cardíaca e diminuição do fluxo sanguíneo em áreas cutâneas e mesentéricas a fim de destinar maior aporte sanguíneo aos músculos esqueléticos; ocorre, também, a dilatação dos brônquios pulmonares (necessário para melhorar a oxigenação sanguínea e liberação de dióxido de carbono). Logo, as mudanças que ocorrem no organismo durante a síndrome de emergência de Cannon tem como função preparar o organismo para fugir ou lutar, proporcionando maior suprimento de oxigênio e glicose aos músculos esqueléticos para desempenhar essas funções. REFERÊNCIAS: HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014.
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