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História da saúde pública no Brasil – aula 1 
1500 até o primeiro reinado A Terra de Santa Cruz: Ausência de modelo de atenção à saúde da população; Trocam de experiências entre europeus, índios e africanos; Atenção à saúde limitava-se aos próprios recursos da terra e aos conhecimentos empíricos; Doença e habilidades na arte de curar; Santas Casas da Misericórdia.
1500 até o primeiro reinado A terra de Santa Cruz - Século XV e XVI: Expansão marítima europeia; Aumento da circulação de mercadorias; Contato entre povos; "União microbiana"; Novo trânsito de doenças; 
1500 até o primeiro reinado A Terra de Santa Cruz - Século XVII e XVIII: Crise demográfica; Doenças endêmicas e epidêmicas; Número reduzidos de médicos; As epidemias afetam a economia. 
1808 chegada da família real ao Brasil
Saúde no mundo - Século XVIII: O mundo científico evoluía; A medicina evoluía; Avanços nos estudos da anatomia e a descoberta do microscópio; Revolução pasteuriana; Criação de Faculdades de Medicina em Salvador e no Rio de Janeiro. 
Primeiras ações de saúde pública no Brasil colônia: Organização de uma estrutura sanitária mínima; Proteção e saneamento das cidades; Delegação das atribuições sanitárias as juntas municipais; Controle de navios e saúde dos portos; Controle e observação das doenças e doentes; Surgem os boticários (farmacêuticos).
Brasil república: 1889 até 1930: Fortalecimento e a consolidação econômica da burguesia cafeeira; Nova organização social, surgem os primeiros sinais de industrialização em algumas cidades; A falta de um modelo sanitário para o país, deixavam as cidades brasileiras a mercê das epidemias; A cidade do Rio de Janeiro apresentava um quadro sanitário caótico caracterizado pela presença de diversas doenças graves que acometiam à população, como a varíola, a malária, a febre amarela, e posteriormente a peste.
Brasil república
Oswaldo Cruz é nomeado Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública; Modelo Campanhista: campanhas sanitaristas para erradicar as epidemias de febre amarela, malária e varíola; Um verdadeiro exército de 1.500, que atuavam como polícia sanitária, além de exercer atividades de desinfecção no combate ao mosquito e obrigatoriedade das vacinas; Arbitrariedades e abusos cometidos; Importantes vitórias no controle das doenças epidêmicas, inclusive a erradicação da febre amarela da cidade do Rio de Janeiro; Organizou a diretoria geral de saúde pública: criando uma seção demográfica, um laboratório bacteriológico, um serviço de engenharia sanitária e de profilaxia da febre-amarela, a inspetoria de isolamento e desinfecção, e o instituto soroterápico federal, posteriormente transformado no Instituto Oswaldo Cruz.
Incorporados como elementos das ações de saúde: Registro demográfico, possibilitando conhecer a composição e os fatos vitais de importância da população; Introdução do laboratório como auxiliar do diagnóstico etiológico; Fabricação organizada de produtos profiláticos para uso em massa.
Revolta da vacina
Cinco dias • Novembro de 1904, Rio de Janeiro foi palco da maior revolta urbana que já tinha sido vista na cidade • 945 prisões, 110 feridos e 30 mortos • O estopim da rebelião popular foi uma lei que determinava a obrigatoriedade de vacinação contra a varíola.
Brasil república
• Carlos Ribeiro Justiniano Chagas (1920); • Reestruturou o Departamento Nacional de Saúde, até então ligado ao Ministério da Justiça; • Introduziu a propaganda e a educação sanitária no processo de trabalho; • Criaram-se orgãos especializados na luta contra a tuberculose, lepra e doenças venéreas; • A assistência hospitalar, infantil e a higiene industrial se destacaram como problemas individualizados; • Expandiram-se as atividades de saneamento para outros Estados, além do Rio de Janeiro; • Criou-se a Escola de Enfermagem Anna Nery.
Previdência social: • A economia brasileira era basicamente agroexportadora, assentada na monocultura do café; • Acumulação capitalista advinda do comércio exterior; • Processo de industrialização (Rio-São Paulo); • Urbanização crescente, e da utilização de imigrantes, especialmente europeus (italianos, portugueses), como mão-de-obra nas indústrias; Os operários na época não tinham quaisquer garantias de direitos trabalhistas: férias, jornada de trabalho definida, pensão ou aposentadoria. • Péssimas condições de trabalho • Duas greves gerais no país: 1917 e 1919 • Através destes movimentos os operários começaram a conquistar alguns direitos sociais • Em24 de janeiro de 1923, foi aprovado pelo Congresso Nacional a Lei Eloy Chaves, marco inicial da previdência social no Brasil. Através desta lei foram instituídas as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs). 
Lei eloy chaves – caps
“Tratando-se de um sistema por empresa, restrito ao âmbito das grandes empresas privadas e públicas, as CAP's possuíam administração própria para os seus fundos, formada por um conselho composto de representantes dos empregados e empregadores (POSSAS, 1981).”
Os funcionários poderiam ter direito à aposentadoria por invalidez ou por tempo de contribuição, bem como à pensão por morte e a assistência médica; Aplicada somente ao operariado urbano; O benefício não seria estendido aos trabalhadores rurais, fato que na história da previdência do Brasil perdurou até a década de 60, quando foi criado o FUNRURAL; As caixas deveriam ser organizadas por empresas e não por categorias profissionais; A criação de uma CAP também não era automática, dependia do poder de mobilização e organização dos trabalhadores de determinada empresa para reivindicar a sua criação; A primeira CAP criada foi a dos ferroviários;
A era vargas (1930 – 1945)
Em 1930, o sistema já abrangia quase 50 caixas, com mais de 140.000 segurados ativos, mais de 8.000 aposentados, e 7.000 pensionistas; Direitos trabalhistas; Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP) e do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC), Conselho Nacional de Saúde; CAPs foram transformadas nos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs). 
Institutos de aposentadorias e pensões (iaps)
Os trabalhadores eram organizados por categoria profissional (marítimos, comerciários, bancários) e não por empresa; Importante mecanismo de controle social; Os IAP’s tinham papel fundamental no desenvolvimento econômico, como “instrumento de captação de poupança forçada”; Progressivamente a previdência social passe a ter importância muito maior como instrumento de ação político-eleitoreira.
· Até o final dos anos 50, a assistência médica previdenciária não era importante.
· Em 1949 foi criado o Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU).
· É a partir principalmente da segunda metade da década de 50, que ocorre maior pressão pela assistência médica.
· Viabiliza-se o crescimento de um complexo médico hospitalar para prestar atendimentos aos previdenciários.
Saúde pública nos anos 50
1953: criação do Ministério da Saúde; • 1956: reorganização dos serviços de controle das endemias rurais no Departamento Nacional de Endemias Rurais (Deneru); • O Estado passou a contar com postos de trabalho, indústrias (de medicamentos, de equipamentos), ensino profissional, hospitais, ambulatórios e outros organismos; • O avanço da industrialização nacional gerou uma massa operária que deveria ser atendida pelo sistema de saúde; • Exigiu uma expansão rápida e progressiva dos serviços de saúde; • Atendimento à saúde centrado no hospital.
Golpe militar (1964)
A política de saúde voltou-se para a expansão de serviços médicos privados; Em 1966: unificação dos IAPs com a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS); Novas categorias profissionais foram incorporadas ao sistema, como trabalhadores rurais, empregadas domésticas e autônomos; Doenças antes erradicadas voltaram, as controladas reapareceram em surtos epidêmicos; Aumento da pobreza, o saneamento e as políticas de habitação populares ficaram em segundo plano; 1974: Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS); 1977: Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social(INAMPS), órgão que passou a coordenar todas as ações de saúde no nível médico-assistencial da Previdência Social;
Conferência internacional de assistência primária à saúde (1978)
 • Realizada na cidade de Alma-Ata (no atual Cazaquistão); • Participação comunitária; • Cooperação entre os diferentes setores da sociedade e os cuidados primários de saúde; • Forte oposição à privatização e mercantilização da medicina sob o comando da Previdência Social; • Reformas no atendimento público de saúde, reivindicavam a universalização do direito à saúde, com a unificação dos serviços prestados pelo Inamps e Ministério da Saúde em um mesmo sistema, e a integralidade das ações.
Organização mundial da saúde (oms)
Enfatizar as enormes desigualdades na situação da saúde entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos, baseando-se ainda nos seguintes pontos: • As ações de saúde devem ser práticas, exequíveis e socialmente aceitáveis; • Asaúde deve estar ao alcance de todos, pessoas e famílias e em locais acessíveis à comunidade; • A comunidade deve participar ativamente na implantação e na atuação do sistema de saúde; • O custo dos serviços deve ser compatível com a situação econômica da região e do país (SCLIAR, 2007).
A 8º conferência nacional de saúde
 • Realizada em 1986; • Considerada o grande fato político que viabilizou a construção da Reforma Sanitária Brasileira (RSB); • Foram mais de cinco mil participantes, entre autoridades e técnicos do governo, sociedade civil e representantes de empresas de saúde; • Relatório final da conferência que inspirou o capítulo “Saúde”, da CF/88, que reconhece a saúde como direito de todos e dever do estado.
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
LINHA DO TEMPO!
 1. 1500 ATÉ O PRIMEIRO REINADO A Terra de Santa Cruz 
2. CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL E AS PRIMEIRAS AÇÕES DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL COLÔNIA
 3. BRASIL REPÚBLICA(1889 ATÉ 1930): Oswaldo Cruz e Carlos Chagas 
4. ERA VARGAS 5. ANOS 50 
6. GOLPE MILITAR
 7. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS – AULA 2
A construção do SUS: foi uma conquista política e social, tendo sido criado para que toda a população brasileira tenha acesso ao sistema de saúde de forma universal, assegurando, assim, a condição de cidadania.
· Criado oficialmente em 1988, quando foi inscrito na Constituição Federal (CF) de 1988.
· As bases para os princípios e as proposições que conformam o Sistema Único de Saúde (SUS) foram propostos desde o ano de 1979, no documento “A questão democrática na área da saúde”. 
· 1986 é realizada a 8º Conferência Nacional de Saúde, e é considerada o grande fato político que viabilizou a construção da Reforma Sanitária Brasileira (RSB).
· Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
· A saúde passa a ser entendida como condição para o exercício de uma vida plena e, portanto, direito de todo cidadão brasileiro, independentemente da sua inserção no mercado formal de trabalho e da sua capacidade de pagamento pelo serviço de saúde.
Leis Orgânicas da Saúde
Lei nº 8.080/90 e Lei nº 8.142/90
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o dos serviços correspondentes e dá outras providências; Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privadas; Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
Objetivo: Identificação e divulgação de condicionantes e determinantes da saúde; Formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, promoção, proteção e recuperação da saúde; Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas; Execução de ações de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador, assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; Saneamento básico; Formação de recursos humanos na área de saúde; Vigilância nutricional e a orientação alimentar; Colaboração na proteção do meio ambiente; Formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção; Controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde; Fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano; Participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; Incremento no desenvolvimento científico e tecnológico; Formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
Princípios e diretrizes
Princípios: Universalidade; Integralidade; Equidade. 
Diretrizes: Descentralização; Regionalização; Hierarquização; Participação social. 
LEI 8.142/90
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Promulgada em 28 de dezembro de 1990.
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.
2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.
Recursos em Saúde - Constituição Federal: "Art. 198 § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: • I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); (EC nº86, de 2015) • II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos; • III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos. "
Para receberem os recursos, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: • I - Fundo de Saúde; • II - Conselho de Saúde, com composição paritária; • III - Plano de saúde; • IV - Relatórios de gestão; • V - Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento; • VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.
Política nacional de humanização AULA 3
A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 no intuito de qualificar a saúde no Brasil. • Fundamenta-se no incentivo de trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. • A PNH deve estar presentes em todas as políticas de saúde. 
O SUS tomou a tarefa de humanizar as práticas de gestão e de cuidado pela PNH, para afirmara humanização como um valor do cuidado e da gestão em saúde.
A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuário: Considerações as necessidades, desejos e interesses dos autores da saúde; Troca e construção de saberes; Trabalho em equipe; Dialogo entre os profissionais. 
· Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das mudanças no serviço de saúde.
· Incluir usuários e suas redes sóciofamiliares nos processos de cuidado é um poderoso recurso para a ampliação da corresponsabilização no cuidado de si.
Tríplice Inclusão = Produção de Saúde: é necessário que todos trabalhem juntos, sendo eles: gestores, usuários e trabalhadores (como uma engrenagem); 
Inovação em Saúde
Reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde; • Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão; • Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde; • Valorização dos diferentes sujeitos no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores; • Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos; • Aumento do grau de corresponsabilidade na produção de saúde e de sujeitos; • Mudança nos modelos de atenção e gestão em sua indissociabilidade, tendo como foco as necessidades dos cidadãos, a produção de saúde e o processo de trabalho em saúde, valorizando os trabalhadores e as relações sociais no trabalho; • Proposta de um trabalho coletivo: serviço mais acolhedor, ágil e resolutivo; • Qualificação do ambiente, melhorando as condições de trabalho e de atendimento; • Articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde; • Luta por uma assistência mais humano, construída com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos serviços e a saúde integral para todos e qualquer um.
Diretrizes: • Acolhimento • Gestão Participativa e Cogestão • Ambiência • Clínica Ampliada e Compartilhada • Valorização do trabalhador • Defesa dos Direitos dos Usuários.
Princípios: Transversalidade (É reconhecer que as diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais corresponsável). Indissociabilidade entre atenção e gestão (O usuário e sua rede sócio-familiar devem também se corresponsabilizar pelo cuidado de si nos tratamentos, assumindo posição protagonista com relação a sua saúde e a daqueles que lhes são dados). Protagonismo, Corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos (Um SUS humanizado reconhece cada pessoa como legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação na produção de saúde). 
Objetivo: Contagiar trabalhadores, gestores e usuários com os princípios e as diretrizes da humanização; • Fortalecer iniciativas de humanização existentes; • Desenvolver tecnologias aplicáveis na práticas de gestão e de atenção; • Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças sustentáveis dos modelos de atenção e de gestão; • Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes gerados e experiências coletivas bem-sucedidas.• Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase nos hospitais de urgência e universitários; • Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil; • Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições. • Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso; • Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco; • Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo; • Garantia dos direitos dos usuários; • Valorização do trabalho na saúde; • Gestão participativa nos serviços.
O que é Humanizar? Ofertar atendimento de qualidade articulando os avanços tecnológicos com acolhimento, com melhoria dos ambientes de cuidado e das condições de trabalho dos profissionais. Humanizar a atenção e a gestão em saúde no SUS se coloca, dessa forma, como estratégia eficiente, contribuindo efetivamente para a qualificação da atenção e da gestão, ou seja, atenção integral, equânime com responsabilização e vínculo, para a valorização dos trabalhadores e para o avanço da democratização da gestão e do controle social participativo.
Segurança do paciente AULA 4 
Os incidentes associados ao cuidado de saúde, e em particular os eventos adversos (incidentes com danos ao paciente), representam uma elevada morbidade e mortalidade nos sistemas de saúde; A Segurança do Paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado, e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura. (6 METAS INTERNACIONAIS). 
Programa nacional de segurança do paciente (pnsp)- portaria nº 529/2013: Art. 2º O PNSP tem por objetivo geral contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.
Pnsp - objetivos especificos (portaria nº 529/2013) • I - promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente em diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde, por meio da implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde; • II - envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente; • III - ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do paciente; • IV - produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente; • V - fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e de graduação e pós-graduação na área da saúde.
Pnsp - definições (portaria nº 529/2013): 
• I - Segurança do Paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde; 
• II - Dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção, podendo, assim,ser físico,social ou psicológico; 
• III - Incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paciente; • IV - Evento adverso: incidente que resulta em dano ao paciente; 
• V - Cultura de Segurança: operacionalizadas pela gestão de segurança da organização; 
• VI - Gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de iniciativas, procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem institucional. 
Cultura de segurança do paciente (portaria nº 529/2013): • Cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares; • Cultura que prioriza a segurança acima de metas financeiras e operacionais; • Cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a resolução dos problemas relacionados à segurança; • Cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o aprendizado organizacional; • Cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a manutenção efetiva da segurança;
Ações para a segurança do paciente (rdc/anvisa nº36/2013): • Art. 1º Esta Resolução tem por objetivo instituir ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade nos serviços de saúde • Art. 2º Esta Resolução se aplica aos serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. • Parágrafoúnico. Excluem-se do escopo desta Resolução os consultórios individualizados, laboratórios clínicos e os serviços móveis e de atenção domiciliar.
Ações para a segurança do paciente (rdc/anvisa nº36/2013): • Criação do Núcleo de Segurança do Paciente • Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde • Vigilância, monitoramento e notificação de eventos adversos. 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE – AULA 5
	
Conferência de Alma Ata (1978): 
• Educação em saúde 
• Saneamento básico 
• Programa materno-infantil, imunização e planejamento familiar 
• Prevenção de endemias 
• Tratamento adequado e danos mais comuns 
• Provisão de medicamentos essenciais 
• Promoção de alimentos saudáveis e de micronutrientes 
• Valorização de práticas complementares
 • Apontou saúde como expressão do direito humano.
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE TRAJETÓRIA NACIONAL 
• Primeiro ciclo: 1924, Centros de Saúde criados na Universidade de São Paulo (USP) 
• Segundo ciclo: 1940, Serviço Especial de Saúde Pública (Sesp), hoje Fundação Nacional de Saúde. 
• Terceiro ciclo: 1960, Secretarias Estaduais de Saúde 
• Quarto ciclo: 1970, Programa de Atenção Primária Seletiva 
• Quinto ciclo: 1980, Ações Integradas de Saúde. Recursos da Previdência Social transferido por convênios aos Estados e Municipios. Atenção médica à população previdenciária.
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE 
• APS como atenção primária seletiva - programa especifico destinado a população e regiões pobres a quem se oferece um conjunto de tecnologias simples e de baixo custo, sem possibilidade de referência a outros níveis de assistência. 
• APS como nível primário do sistema de atenção à saúde - organizar e fazer funcionar a porta de entrada do sistema, com função resolutiva diante dos problemas mais comuns de saúde. 
• APS como estratégia de organização do sistemas de atenção à saúde - Ordenar e coordenar os recursos do sistema de saúde para satisfazer as necessidades. Redes integradas de serviços. É o "motorista" do sistema.
Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) 
• PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017 Art. 1º Esta Portaria aprova a Política Nacional de Atenção Básica - PNAB, com vistas à revisão da regulamentação de implantação e operacionalização vigentes, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, estabelecendo-se as diretrizes para a organização do componente Atenção Básica, na Rede de Atenção à Saúde - RAS. Atenção Básica e Atenção Primária - termos equivalentes Política Nacional de Atenção Básica (2006, 2011, 2017)
Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) 
Art. 2º A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) 
• Principal porta de entrada e centro de comunicação da RAS 
• Coordenadora do cuidado • Ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede. 
• Ofertada integralmente e gratuitamente a todas as pessoas 
• Considerará as necessidades e demandas do território, considerando os determinantes e condicionantes de saúde. • É proibida qualquer tipo de exclusão 
• Serão adotadas estratégias que permitam minimizar desigualdades/iniquidade
Princípios (PNAB) • Universalidade • Equidade • Integralidade
Diretrizes (PNAB ) • Regionalização e Hierarquização: • Territorialização e adstrição; • População Adscrita; - Cuidado centrado na pessoa; - Resolutividade; • Longitudinalidade do cuidado; • Coordenação do cuidado; • Ordenação da rede; e • Participação da comunidade
Tipos de Unidade (PNAB, 2017):
Unidade Básica de Saúde (UBS) 
Unidade Básica de Saúde Fluvial 
Unidade Odontológica Móvel
Tipos de Equipe (PNAB, 2017):
 Equipe de Saúde da Família (eSF) 
Equipe da Atenção Básica (eAB) 
Equipe de Saúde Bucal (eSB) 
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) – JÁ SAIU
Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS)
Equipe de Saúde da Família (eSF) Composta no mínimo: • Médico • Enfermeiro • Auxiliar e/ou técnico de enfermagem • Agente comunitário de saúde (ACS)
Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS.
Para equipe de Saúde da Família, há a obrigatoriedade de carga horária de 40 (quarenta) horas semanais para todos os profissionais de saúde membros da ESF. Dessa forma, os profissionais da ESF poderão estar vinculados a apenas 1 (uma) equipe de Saúde da Família, no SCNES vigente.
Equipe da Atenção Básica (eAB) Composta no mínimo: • Médico • Enfermeiro • Auxiliar e/ou técnico de enfermagem.
Poderão agregar outros profissionais como dentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde bucal, agentes comunitários de saúde e agentes de combate à endemias. A composição da carga horária mínima por categoria profissional deverá ser de 10 (dez) horas, com no máximo de 3 (três) profissionais por categoria, devendo somar no mínimo 40 horas/semanais.
Modalidade I: a carga horária mínima individual dos profissionais deverá ser de 20 (vinte) horas semanais, com população adscrita correspondente a 50% da população adscrita para uma ESF. 
Modalidade II: a carga horária mínima individual dos profissionais deverá ser de 30 (trinta) horas semanais, com população adscrita correspondente a 75% da população adscrita para uma ESF.
Equipe de Saúde Bucal (eSB) :
Os profissionais de saúde bucal que compõem as equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB) e de devem estar vinculados à uma UBS ou a Unidade Odontológica Móvel, podendo se organizar nas seguintes modalidades: Modalidade I: Cirurgião-dentista e auxiliar em saúde bucal (ASB) ou técnico em saúde bucal (TSB); Modalidade II: Cirurgião-dentista, TSB e ASB, ou outro TSB.
Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) 
Substituído por: Equipe Multidisciplinar; Equipe de Reabilitação Domiciliar
Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) É prevista a implantação da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde nas UBS como uma possibilidade para a reorganização inicial da Atenção Básica com vistas à implantação gradual da Estratégia de Saúde da Família ou como uma forma de agregar os agentes comunitários a outras maneiras de organização da Atenção Básica.
Modificadores e Qualificadores do Espaço:
-Recepção sem grades (para não intimidar ou dificultar a comunicação);
- Identificação dos serviços existentes; 
-Escala dos profissionais; 
-Horários de funcionamento e sinalização de fluxos; 
-Conforto térmico e acústico e Espaços adaptados para as pessoas com deficiência em conformidade com as normativas vigentes. 
-Identificação e horário de atendimento; 
-Mapa de abrangência, com a cobertura de cada equipe; 
-Identificação do Gerente da Atenção Básica no território e dos componentes de cada equipe da UBS; 
-Relação de serviços disponíveis; 
-Detalhamento das escalas de atendimento de cada equipe.
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) 
• É a opção operacional de implantação e consolidação da Atenção Básica no Brasil (1994). 
• No Brasil, o modelo da Estratégia de Saúde da Família (ESF) é considerado prioritário para a consolidação e a ampliação da cobertura da APS no País, com as equipes de Saúde da Família.
A ESF é a opção operacional de implantação e consolidação da Atenção Básica no Brasil, no âmbito do SUS. Inicialmente foi criada e, 1994, chamada de Programa Saúde da Família (PSF). Integrou o Programa de Agentes Comunitários de Saúde de 1991.
A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica.
Na experiência internacional,especialmente de países desenvolvidos que adotaram sistema públicos universais, prevalece a medicina de família e comunidade;
O modelo brasileiro de saúde da família pode ser considerado singular, ainda que se reconheça as influências externas importantes, mas difere delas, sobretudo, por não se instituir como uma proposta exclusiva de medicina familiar, e, sim, como uma política pública voltada para a saúde da família.
É um modelo de saúde da família que se propôs a atuar sobre os determinantes sociais da saúde em seus distintos níveis, por meio de ações integradas de promoção da saúde e de prevenção, cuidado, cura, reabilitação e paliação das condições de saúde.

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