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1 www.grancursosonline.com.br
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Origem, Conceito e Fontes do Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO
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ORIGEM, CONCEITO E FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO
ORIGEM DO DIREITO ADMINISTRATIVO
O Direito Administrativo surgiu na França, no contexto final do século XVIII, tendo seu 
reconhecimento como ramo autônomo do Direito no início do processo de desenvolvimento 
do Estado de Direito, amparado no princípio da legalidade e na separação dos poderes.
O PULO DO GATO
Para fins de prova, é importante entender que o Direito Administrativo tem origem na Fran-
ça. No entanto, embora a conexão da França com o Brasil seja forte nesse sentido, há uma 
exceção: enquanto o Brasil adota a jurisdição una (art. 5º, XXXV, Constituição Federal), 
a França adota a jurisdição mista. Em muitos momentos, vamos perceber um diálogo do 
Direito Administrativo com o Direito Constitucional. A FGV tem cobrado na segunda fase do 
exame anterior ela tem projetado na primeira fase dos exames seguintes. De acordo com o 
art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário 
lesão ou ameaça a direito. No Brasil, então, em regra, decisão definitiva de trânsito em 
julgado só decisões judiciais em espelho à inafastabilidade de jurisdição. Na França, tanto 
as decisões judiciais quanto as administrativas têm caráter definitivo. Na França, existe 
um órgão chamado Conselho de Estado, que é um tribunal administrativo, com o poder de 
proferir decisões de caráter definitivo. 
Conceito de Direito Administrativo
José dos Santos Carvalho Filho conceitua o Direito Administrativo como o “conjunto de 
normas e princípios que, visando sempre ao interesse público, regem as relações jurídicas 
entre as pessoas e órgãos do Estado e entre estes e as coletividades a quem deve servir”.
Obs.: � Permanece sempre a essência da busca pelo interesse público.
Para o prof. Hely Lopes Meirelles, o Direito Administrativo é o “conjunto harmônico de 
princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a 
realizar, concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”.
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Origem, Conceito e Fontes do Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO
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Obs.: � Sabemos que as normas jurídicas se dividem em regras e princípios. Não faz muito 
tempo que o Direito Administrativo era pautado apenas pelo que estivesse, de fato, 
nas regras. O controle pautado nas regras apenas é o chamado controle de legalida-
de. Modernizando o controle de legalidade, temos o controle de juridicidade, que é o 
controle das regras e dos princípios.
Direito Administrativo Moderno
O Direito Administrativo moderno é marcado pelo controle de juridicidade é o controle das 
regras + o controle dos princípios. Se fosse apenas o controle de regras, seria o controle de 
legalidade. Com a abrangência dos mecanismos de controle, a margem discricionária dos 
gestores está cada vez menor. Os gestores públicos têm cada vez menos espaço, porque os 
mecanismos de controle estão cada vez mais aperfeiçoados. 
Fontes do Direito Administrativo
Lei
A lei é a principal fonte do Direito Administrativo, isto porque a Administração Pública e 
seus agentes estão subordinados à lei, ou seja, só podem fazer ou deixar de fazer aquilo 
o que esta determinar. Ressalte-se que a expressão “lei” deve ser interpretada em sentido 
amplo, de modo a abranger a Constituição Federal e as normas infraconstitucionais.
Obs.: � Quando apresentamos lei em sentido amplo, estamos nos referindo à pirâmide do 
ordenamento jurídico. Na pirâmide, nós temos os atos primários. Abaixo da base da 
pirâmide, nós temos as normas infralegais, que são os atos normativos secundários: 
decretos regulamentares, portarias, instruções normativas, resoluções, enfim, atos 
administrativos que dão fundamento aos atos primários. 
Doutrina
A doutrina é fonte secundária do Direito Administrativo. Consiste a doutrina no conjunto 
de lições dos estudiosos da matéria. A doutrina tem a finalidade de inspirar o legislador e 
orientar a aplicação do Direito Administrativo.
10m
15m
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Origem, Conceito e Fontes do Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO
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Jurisprudência
A jurisprudência é o conjunto de decisões judiciais dos tribunais reiteradas sobre determi-
nado assunto do Direito Administrativo. A jurisprudência tem como função travar uma orien-
tação acerca de determinado tema do Direito.
Obs.: � Nas nossas aulas, utilizaremos com muita frequência as jurisprudências do STF e 
do STJ.
ATENÇÃO
A jurisprudência não é lei, ela serve de parâmetro para interpretação das leis. Ela funciona 
como orientação para decisões dos demais canais. No entanto, desde a Emenda n. 45, 
surgiu a figura das súmulas vinculantes, que têm aparecido muito nas provas da FGV sob 
diferentes aspectos, seja pelo seu teor literal, seja pelas interpretações que são dadas as 
elas e as ações que podem se desdobrar a partir disso.
Costume
O costume é uma prática reiterada ao longo do tempo e observada pela coletividade de 
modo uniforme, de modo que há incutido no comportamento das pessoas o caráter de obri-
gatoriedade, ou seja, as pessoas sentem-se compelidas a seguir determinada prática admi-
nistrativa. 
Obs.: � Prática reiterada apenas é uso. Uso + aceitação = costume.
Súmulas Vinculantes
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão 
de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar 
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos 
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, 
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabele-
cida em lei.
Obs.: � As súmulas vinculantes só não vinculam as decisões do STF e atividade legislativa.
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Origem, Conceito e Fontes do Direito Administrativo
DIREITO ADMINISTRATIVO
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§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevi-
damente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, 
anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja 
proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 
Obs.: � Reclamação é sempre ação reativa à decisão judicial ou a ao ato administrativo 
que contrariar súmula vinculante aplicável, entre outras hipóteses de reclamação. As 
ações administrativas para serem objeto de reclamação precisam aceitar os termos 
da lei específica.
LEI N. 11.417, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006.
Art. 1º Esta Lei disciplina a edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula vinculante 
pelo Supremo Tribunal Federal e dá outras providências.
Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, 
negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, 
sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.
§ 1º Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após 
esgotamento das vias administrativas.
Obs.: � O habeas data tem história de recusa administrativa. A reclamação é mais séria, ela 
depende do esgotamento de todas as vias administrativas.
Habeas Data --> premissa pela informação pessoal + recusa administrativa.
Reclamação --> depende de decisão administrativa + esgotamento das vias adminis-
trativas. 
São duas situaçõesque excepcionalizam o art. 5º, XXXV.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Gustavo Brígido Bezerra Cardoso.
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
25m
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