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Apopt�� É uma via de morte celular, induzida por um programa de suicídio estritamente regulado no qual as células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu próprio DNA e as proteínas nucleares e citoplasmáticas. - Apoptose em Situações Fisiológicas: - Destruição programada de células durante a embriogênese. - Involução de tecidos hormônios-dependentes sob privação de hormônio. - Perda celular em populações celulares proliferativas (mantendo um número constante). - Morte de células que já tenham cumprido seu papel. - Eliminação de linfócitos autorreativos potencialmente reativos. - Morte celular induzida por linfócitos T citotóxicas. - Apoptose em Condições Patológicas: - Lesão de DNA. - Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas. - Lesão celular em certas infecções. - Atrofia patológica no parênquima de órgãos após obstrução de ducto. - A apoptose resulta da ativação de enzimas chamadas caspases. - Via Mitocondrial (Intrínseca) da Apoptose: - As mitocôndrias contêm uma série de proteínas que são capazes de induzir apoptose (incluem a citocromo c). - A escolha entre a sobrevivência e a morte celular é determinada pela permeabilidade da mitocôndria, que é controlada por uma família de mais de 20 proteínas cujo protótipo é a Bcl-2. - Sensores membros da família Bcl-2, BH3, quando ativados, ativam dois membros pró-apoptóticos das famílias chamadas Bax e Bak - formam canais através dos quais o citocromo c e outras proteínas mitocondriais extravasam para o citosol. Também inibem as moléculas anti apoptóticas Bcl-2 e Bcl-xl. - Citocromo c + cofatores = ativa a caspase 9. - Ativação da cascata das caspases - fragmentação nuclear. - Via Receptor de Morte da Apoptose (Extrínseca): - Receptores de morte - receptores membros da família do fator de necrose tumoral (TNF). - Os receptores de morte prototípicos são do tipo TNF 1 e Fas (CD95). Quando linfócitos T ativados reconhecem alvos que expressam Fas, as moléculas Fas são ligadas em reação cruzada pelo Fas-L (ligante) e proteínas de ligação adaptadoras via domínio de morte. Estas, por sua vez, recrutam e ativam caspases 8. - A caspase 8 pode clivar e ativar um membro pró-apoptótico da família Bcl-2, chamado de Bid, portanto dentro da via mitocondrial. - As proteínas celulares, notadamente um antagonista de caspase chamado FLIP, bloqueiam a cascata de ativação das caspases dos receptores de morte. - Caspases executoras ativadas clivam numerosos alvos, culminando na ativação das nucleases, que degradam as nucleoproteínas e o DNA. Degradam também componentes da matriz nuclear e do citoesqueleto. Qual lesão ocorre mais rapidamente: isquêmica ou hipóxica? Isquêmica. - Isquemia: redução/privação do fornecimento de sangue. Irá dificultar o fornecimento de glicose. - Lesão isquêmica: sem produção de ATP - pode gerar hipóxia ou anóxia. Fosforilação oxidativa E via glicolítica cessadas. - Hipóxia: incapacidade de fornecimento de oxigenação. Não precisa necessariamente ter uma obstrução vascular. Por exemplo: anemia severa, intoxicação por monóxido de carbono. - A redução de oxigênio vai resultar em uma redução na atividade de metabolização da célula e pode ser letal, porém a célula irá recorrer a uma glicólise anaeróbica, com a fosforilação oxidativa cessada. Envelheciment� Celular - 01/03 - Forma de degeneração celular não claramente compreendida. - Possíveis causas: - Envelhecimento programado (número limitado de divisões celulares). - Encurtamento dos telômeros - senescência replicativa. - Reparo ineficiente de DNA (dano por radicais livres ou falhas catabólicas). - Câncer é uma doença da terceira idade! - Lesão do DNA - acúmulo de mutações. - Lesões cumulativas (radiação solar, por exemplo). - Insultos ambientais - radicais livres - danos às proteínas e organelas. - Desequilíbrio orgânico: Progeria, Síndrome de Hutchinson-Gilford - Caracterizada por provocar o envelhecimento precoce das pessoas acometidas. - Estreitamento arterioesclerótico das artérias coronarianas - enfermidades cardíacas prematuras. - Manchas senis: desgaste do tecido - lipofuscina (pigmento endógeno que serve como sinalizador de envelhecimento do tecido). Lesõe� Subletai� � Pigmentaçõe� - 01/03 - Uma das manifestações dos transtornos metabólicos celulares é o acúmulo intracelular de quantidades anormais de várias substâncias, causando processo regressivo reversível e dano celular subletal. - Substância natural da célula acumulada em excesso: água, lipídios, proteínas e carboidratos (ausência de enzima, por exemplo). - Substância anormal exógena (mineral ou produtos de agentes infecciosos - exemplo: ingestão de materiais não digeríveis) ou endógena (síntese anormal - exemplo: defeito no dobramento e transporte de proteína) - Esteatose: acúmulo anormal de uma substância natural da célula. Exemplo: esteatose hepática - aumento do acúmulo de gordura no fígado. - Acúmulo anormal de triglicerídeos em células parenquimatosas. - Degeneração gordurosa - esteatose X necrose gordurosa - pancreatite aguda (resultante da liberação de lipases pancreáticas ativadas na substância do pâncreas e na cavidade peritoneal: enzimas pancreáticas liquefazem membranas dos adipócitos do peritônio/ácidos graxos liberados combinam-se com o cálcio). - SUDAN IV (corante para marcação de quadros de esteatose). OBS: Os ácidos graxos livres ou oriundos dos alimentos são direcionados para o fígado onde são esterificados a triglicerídeos, convertidos em colesterol ou fosfolipídeos ou oxidados a corpos cetônicos. - Quadro de desnutrição: produção de triglicerídeos sem apoproteínas - acúmulo de triglicerídeos. - Entrada excessiva X falha na liberação. - Colesterol e ésteres de colesterol - Células espumosas (macrófago que fagocitou moléculas de colesterol, como o LDL) - ateromas, aterosclerose e cristais. - Macrófagos do tecido conjuntivo subepitelial (xantomas/xantelasma e colesterolose - acúmulo de colesterol a nível de vesícula biliar - também chamado de “Vesícula em morango”). - Fagocitose de membranas (inflamação e necrose - colesterol nas membranas). - XANTOMAS: acúmulo de células espumosas na região do tecido conjuntivo subepitelial da pele e tendões. - Proteínas (Síndrome Nefrótica) - Gotículas de reabsorção nos túbulos renais proximais (proteinúria). - Aumento da síntese de imunoglobulinas (Corpúsculos de Russel). - Defeitos de dobramento (Transporte e secreção defeituosos; toxicidade às proteínas anormais). - Degeneração hidrópica (Inchação Turva ou Edema Celular) - O distúrbio hidroeletrolítico presente na inchação turva refere-se ao mau funcionamento da bomba de sódio e potássio. - É fruto de diminuições energéticas que afetam o mecanismo de transporte de água e de íons. - Pigmentos - Exógeno - Carbono no pulmão e linfonodos (Antracose) ou reação fibroblástica (Pneumoconiose do trabalhador do carvão - produção de colágeno). - Tatuagem (Pigmentos inoculados e fagocitados por macrófagos intraepiteliais). - Siderose: pigmentação por óxido de ferro. Cor: ferrugem. - Argiria: pigmentação por sais de prata (contaminação por medicação). - Bismuto: comum na terapia para sífilis. Cor: enegrecida. - Endógeno - Pigmento de desgaste ou envelhecimento rad.livres (Lipofucsina = marrom). - Pigmento produzido por melanócitos (Melanina = preto / pele, pêlos e olhos). - Pigmento derivado da hemoglobina (Hemossiderina-ferritina). - Equimose (hemorragia superficial da pele, interna, com tendência a mudança de tonalidade - metabolismo da hemoglobina: hemossiderina + biliverdina + bilirrubina). - Sobrecarga sistêmica de ferro (Hemossiderose localizada ou sistêmica) - Acúmulo extracelular de bilirrubina (icterícia). - Icterícia pré-hepática (hipoalbuminemia), hepática (lesões hepáticas) ou pós-hepática (obstrução de ductos biliares/tumores pancreáticos). - Hemocromatose - hemossiderose sistêmica em que há aumento da absorção intestinal do ferro por defeito genético. - Pigmento malárico(hemozoína): degradação da hemoglobina ingerida pelos parasitos da malária durante o seu ciclo de visa assexuado nas hemácias. - Com a ruptura, o pigmento, sob a forma de grânulos castanho-escuros, acumula-se nos macrófagos do fígado, baço, medula óssea, linfonodos e de outros locais. - Pigmento esquistossomótico: origina-se no tubo digestivo do Schistosoma a partir do sangue do hospedeiro, o qual é ingerido pelo verme adulto como fonte de nutrientes. Se acumula como grânulos castanho-escuros ou negros nas células de Kupffer, nos macrófagos do baço e no tecido conjuntivo dos espaços portobiliares. - Icterícia fisiológica: uma resposta à capacidade limitada do bebê para eliminar a bilirrubina nos primeiros dias de vida. Calcificaçõe� - 11/03 ➔ Calcificações Patológicas - Constitui um processo mórbido de origem nas alterações metabólicas celulares. Essas alterações induzem a uma deposição anormal de sais de cálcio e outros sais minerais heterotroficamente (em locais onde não é comum a sua deposição). - Distrófica - depósito de cristais de cálcio em locais com lesões prévias. - Metastática - calcificação disseminada, em decorrência de casos de hipercalcemia. - Calculose (ou litíase) - associada a casos de lesão prévia. ➔ Calcificação distrófica - Incrustação de sais em tecidos previamente lesados, com processos regressivos ou necrose. - Exemplo: cálculos cerebrais. febre reumática e obliteração das comissuras. - Fatores: - Formação exagerada ou a secreção aumentada de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio, gerando núcleos de calcificação. - Fosfatase alcalina: nos tecidos lesados é aumentada a sua liberação, o que facilita a formação de fosfato de cálcio. - Alcalinidade: nos tecidos necrosados, a alcalinidade está aumentada, provocando uma diminuição da solubilidade do carbonato de cálcio que precipita-se mais facilmente. - Presença de proteínas extracelulares: acredita-se que algumas proteínas, como o colágeno, possuem afinidade pelos íons cálcio, principalmente nos processos normais de calcificação. - Na maioria das vezes não produz sintomas clínicos, a não ser que se desenvolvam em pontos críticos (coronárias e valvas cardíacas), é desempenhado um importante papel no diagnóstico por imagem. - Mamografia: microcalcificação sugestivo de câncer de mama. - Cérebro: toxoplasmose congênita. - Exemplos: - Necrose. - Em vasos sanguíneos com placas de aterosclerose (na íntima) e na esclerose calcificada da camada média. - Esclerose lateral de - Em valvas cardíacas alteradas, principalmente pela febre reumática. - Em trombos assentados em valvas cardíacas, artérias ou veias. - Em tumores com áreas de necrose. - Em cicatrizes fibróticas e hialinizadas. ➔ Calcificação Metastática - Provocada pelo aumento da calcemia em tecidos onde não existia necessariamente lesão prévia. - A calcificação metastática não tem sua causa primária fundamentada nas alterações regressivas teciduais, mas sim em distúrbios dos níveis sanguíneos de cálcio, ou seja, calcemia. - Originada de uma hipercalcemia. - Essa situação pode ser devida à: - Aumento da secreção de PTH nos quadros de hiperparatireoidismo (tumores da paratireoide). - Destruição óssea (tumores primários e metastáticos). - Distúrbios relacionados à vitamina D (intoxicação por vitamina D, síndrome de Willians). - Insuficiência renal (retenção de fosfato levando ao hiperparatireoidismo secundário). ➔ Calculose ou litíase - Calcificação em estruturas tubulares. A calculose ou litíase não difere muito dos padrões de formação da calcificação distrófica. Sua particularidade reside no fato de se localizar em estruturas tubulares. - Exemplo: cálculos de oxalato de cálcio. hidronefrose secundária devido à calculose. - Pode levar à obstrução, à lesão ou à infecção de ductos, principalmente do pâncreas, da glândula salivar, da próstata e dos tratos urinário e biliar. - Cálculos urinários (Urolitíase): a maioria dos cálculos renais é composta de oxalato de cálcio e de oxalato de fosfato. - Fatores determinantes: - Aumento da concentração do soluto na urina. - pH urinário baixo, resultando em baixa solubilidade do soluto. - Baixa ingestão de líquido (estase urinária). - Infecção persistente. - Natureza dos cálculos: - 80% de oxalato de cálcio e de fosfato (hipercalcemia ou hiperoxalúria). - 15% de fosfato de magnésio, de amônia e de cálcio (microorganismos que degradam a uréia, formando a urina alcalina). - 4% de ácido úrico (hiperuricemia, exemplo: gota). - < 1% de cistina (defeitos genéticos de transporte tubular). - A quebra-pedra (Phyllantus niruni) inibe a formação de cálculos renais e facilita sua expulsão. - Não reduz o tamanho da pedra! - Reduz a aderência de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal, porque reverte sua polaridade. - Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos. Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa. O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal”.
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