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LINGUA PORTUGUESA E COMUNICACAO PARA O TRABALHO - FACUP 2022 PDF

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Sumário 
LINGUAGEM: UM MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL .................................................................... 1 
PARTICULARIDADES DA LÍNGUA FALADA E LÍNGUA ESCRITA ................................................... 6 
2.0 COMUNICAÇÃO: PROCESSOS E ELEMENTOS .......................................................................... 7 
3.0 AS CLASSES DE PALAVRAS ..................................................................................................... 12 
4.0 OS DIVERSOS TEXTOS ............................................................................................................ 26 
5.0 CORRESPONDÊNCIA COMERCIAL E OFICIAL .......................................................................... 32 
6.0 ELABORAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO ........................................................................... 50 
 
 
1 
 
LÍNGUA PORTUGESA E COMUNICAÇÃO PARA O 
TRBALHO 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM PLANO DE ESTUDOS 
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de: 
• identificar as particularidades e a importância da língua escrita e falada; 
• entender os processos e elementos da comunicação; 
• refletir e adequar o uso da linguagem em diferentes situações; 
• conhecer e diferenciar as funções da linguagem, bem como compreender a importância 
de cada uma no processo comunicativo; 
• refletir sobre os tipos de comunicação e verificar sua real e eficaz utilização no contexto 
comunicativo; 
• identificar e apresentar soluções para os problemas relacionados às falhas comunicativas 
no cotidiano profissional. 
LINGUAGEM: UM MEIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 
1.1 INTRODUÇÃO 
Expressar-se de maneira competente na língua materna é uma necessidade 
inegável para o bom desempenho de atividades que envolvam a palavra. Portanto, uma 
primeira reflexão merece atenção: qual é a distinção de linguagem e língua? 
De maneira geral, a linguagem está atrelada ao ato de comunicar-se com as 
pessoas. De acordo com Terra (1997), damos o nome de linguagem a todo sistema de 
sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicação. 
Existem várias linguagens: a dos surdos, a que você fala, a dos sinais de trânsito, 
a das bandeiras em corridas de automóveis, entre outras. Língua, por sua vez, refere-se 
ao conjunto de expressões e palavras que são usadas por um determinado povo, sendo 
esta munida de regras para o uso adequado. 
2 
 
A língua é um dos atributos da linguagem. Para interagir, articular a linguagem, o 
ser humano faz uso de uma língua, constituída de uma gramática própria. É importante 
ressaltar que a língua é um organismo vivo e, por esse motivo, é natural que exista um 
distanciamento, por vezes, entre o que é prescrito pelas normas de uma gramática 
tradicional e o que é efetivamente utilizado por seus falantes. 
 
Temos, como exemplo de gestos e sinais, o alfabeto de libras. A seguir, você pode 
visualizar a importância das cores na comunicação. 
 
 
3 
 
1.2 PARTICULARIDADES DA LINGUAGEM: LINGUAGEM VERBAL E NÃO 
VERBAL 
Como vimos, a linguagem não é somente um conjunto de palavras – faladas ou 
escritas –, mas de gestos e imagens. Assim, não nos comunicamos apenas pela fala ou 
escrita, não é verdade? A linguagem pode ser verbalizada, daí é que vem a analogia com 
o verbo. Alguma vez você já tentou comunicar-se sem utilizar um verbo? Faça o teste e 
você vai perceber o quão difícil é obter algo coerente. 
As pessoas podem comunicar-se pelo Código Morse, pela escrita, por gestos, pelo 
telefone, e-mail, internet etc. 
A comunicação é essencial nas relações, sejam elas pessoais, empresariais e/ou 
educacionais. Apesar de poder ser realizada de várias maneiras, só existe comunicação 
quando a mensagem é recebida com o mesmo valor com que ela foi transmitida. A 
linguagem possui, então, particularidades que vão além de somente substantivo, adjetivo, 
verbo, pronomes e/ou preposições. Por isso, veremos a distinção entre linguagem verbal 
e linguagem não verbal. Tanto a linguagem verbal quanto a não verbal têm um papel 
muito importante na comunicação. Para tanto, torna-se imprescindível que as duas 
estejam em concordância, para que a comunicação seja coerente. 
 
4 
 
1.3 A LINGUAGEM NÃO VERBAL 
A linguagem não verbal é aquela que não utiliza palavras para comunicar. Como 
ela ocorre? Ela é estabelecida por meio de gestos, sons, cores, imagens, entre outras. Os 
sinais de trânsito, por exemplo, demonstram que a mensagem é repassada através das 
cores. A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) efetiva-se através dos gestos. Muitas 
vezes a linguagem não verbal serve como reforço para aquilo que dizemos: em 
determinados momentos, junto com a fala, utilizamos outros recursos para reforçar nossa 
mensagem. 
 Podemos citar como exemplo as histórias em quadrinhos, pois o conteúdo da fala 
da personagem é reafirmado através da imagem. Nas propagandas publicitárias também 
fica evidente a importância e função da linguagem não verbal. 
Segundo Terra (1997, p. 12), “[...] a linguagem não verbal é aquela que utiliza 
para atos de comunicação outros sinais que não as palavras”. Vamos conhecer mais sobre 
a linguagem não verbal através das figuras que seguem: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Entendemos facilmente a mensagem que cada figura quer transmitir, não é 
mesmo? A linguagem não verbal, então, apesar de não utilizar as palavras, é capaz de 
efetivar um ato comunicativo. Além disso, é importante destacarmos que a linguagem 
não verbal também se faz presente em situações de avaliações acadêmicas, como o 
ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). 
Gráficos, tabelas, infográficos e figuras compõem a linguagem não verbal e 
comumente são usados com finalidades comunicativas em avaliações e, inclusive, no 
ambiente empresarial. Por isso, convidamos você a analisar e praticar as orientações a 
seguir, que tratam dos recursos visuais de áudio em apresentações empresariais. 
O mais importante sobre a utilização de recursos tecnológicos (informática, 
telecomunicações etc.) é saber acompanhar as novidades e tendências que surgem a cada 
dia, e manter-se atualizado – up to date – para renovar e incorporar novas práticas ao seu 
repertório. 
1.4 A LINGUAGEM VERBAL 
Podemos definir como linguagem verbal aquela em que as palavras são os sinais 
utilizados para os atos comunicativos. O termo “verbal” vem do latim verbale e significa 
palavra. Assim, é por meio de palavras – linguagem verbal – que expressamos desejos, 
sentimentos, ordens, opiniões, revelando nossas opiniões e expondo nosso raciocínio. 
Segundo Nicola (2009, p. 126), “[...] a linguagem verbal é aquela que utiliza a língua 
(falada ou escrita)”. A linguagem verbal pode ser abordada sob duas modalidades: a 
língua escrita e a oral. Veremos a seguir algumas charges que exemplificam a linguagem 
verbal. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
PARTICULARIDADES DA LÍNGUA FALADA E LÍNGUA ESCRITA 
Vimos que língua é um sistema de representação constituído por palavras e por 
regras que se combinam, permitindo que expressemos uma ideia, uma ordem, emoção, 
enfim, um enunciado de sentido completo que estabelece comunicação. Tais regras e 
palavras são comuns aos membros de uma sociedade, assim, a língua pertence a toda 
comunidade. A fala, por sua vez, se concretizará a partir do uso que o falante faz da língua. 
No momento em que efetivamos o processo de comunicação o fazemos através da 
fala ou da escrita. Ao analisarmos a história da humanidade ou a nossa, podemos perceber 
que primeiro falamos e depois escrevemos. Adquirimos a fala naturalmente, porém a 
escrita nos é ensinada. Na fala, o significante é sonoro; e na escrita, é gráfico. 
A língua oral possui diversos recursos, como entonação da voz, expressão 
fisionômica, gestos, além de ser mais espontânea. A escrita requer mais atenção, pois não 
é uma simples representação do que se fala. Em todas as línguas as pessoas escrevem e 
falam demaneira distinta, porém podemos efetivar a comunicação tanto num enunciado 
falado quanto em um escrito. 
Na linguagem falada, especialmente em situações mais informais, temos menos 
planejamento que na escrita, pois podemos detectar se estamos sendo entendidos ou não. 
Então, a linguagem é mais espontânea, a coesão se dá por meio de gestos, entonação da 
voz, expressão fisionômica, entre outros. Há também a presença de elementos que 
mantêm a conversação aberta, como, por exemplo, “você entendeu?”, “está claro?”, “você 
concorda?”, Contudo, se pensarmos em um discurso mais formal, como o próprio 
pronunciamento de um presidente, ou a apresentação de um telejornal, ou a apresentação 
de um trabalho acadêmico, a linguagem apresentará um grau de planejamento bastante 
significativo. 
A modalidade escrita formal, como a produção dos seus textos acadêmicos, 
avaliações, textos empresariais, requer ainda mais planejamento. Marcuschi (2004), ao 
tratar da fala e da escrita, explica que, embora normalmente sejam vistas de forma 
dicotômica, polarizadas, estão fortemente entrelaçadas. 
 Nos gêneros mais planejados, como a apresentação e produção escrita de trabalhos 
acadêmicos, vemos que o planejamento linguístico é alto em ambas as situações, 
7 
 
especialmente porque a escrita envolve, neste caso, também a oralidade. Em gêneros 
menos planejados, como os bilhetes, mensagem de Whatsapp e conversas orais, 
percebemos que a oralidade está influenciando não somente a fala, mas também a escrita. 
 Por isso, a dicotomização da fala e escrita não tem sido aceita entre estúdios da 
linguagem. Apesar de a linguagem falada ser mais utilizada, na comunicação é a escrita 
que adquire maior importância para as teorias gramaticais, pois se considera que a última 
possui aspecto de maior permanência. Há um dizer dos antigos romanos: “verba volant; 
scripta. 
É importante compreendermos que a escrita NÃO é superior à fala, mas que ambas 
são modalidades distintas para a realização da língua, tanto em situações formais quanto 
informais. O contexto da escrita, contudo, é claramente diferente do contexto da fala, já 
que o autor precisa considerar o distanciamento físico do leitor no planejamento 
linguístico, a fim de buscar sua compreensão. 
2.0 COMUNICAÇÃO: PROCESSOS E ELEMENTOS 
INTRODUÇÃO 
Vive-se num mundo globalizado, recheado de situações incertas. A sociedade é 
caracterizada pelo ritmo frenético das mudanças, seja por uma nova geografia (ou nova 
geopolítica) ou pela acelerada integração das mídias. E, neste contexto, a comunicação 
tem seu valor. E só poderão fazer o diferencial as empresas e/ou instituições que 
aprenderem a se comunicar, a trabalhar de forma interligada, somando forças e gerando 
o “saber fazer” na sua equipe. 
Condição essencial para que os resultados se aperfeiçoem e se transformem num 
diferencial, visto que se vive numa época em que a competitividade é demasiadamente 
acirrada em qualquer organização. É preciso reconstruir o cenário em que estas 
modificações ocorrem porque, na verdade, a comunicação funciona como um ícone que 
liga diferentes culturas e tendências. Tentar situá-la à revelia deste contexto – amplo e 
complexo – implica esvaziar o seu conteúdo e o seu poder de persuasão. 
 
 
8 
 
2.1 TIPOS DE COMUNICAÇÃO 
No cotidiano profissional utilizamos a comunicação para o desempenho de nossas 
atividades, o que nos traz muitos benefícios se seu uso for consciente, pois a boa 
comunicação tende a facilitar o alcance dos nossos objetivos, independente da área em 
que atuamos. 
Assim, você pode notar que existem vários tipos de comunicação. Ela pode ser 
direta, indireta, formal ou não, unilateral ou bilateral. Vamos observar alguns conceitos: 
A comunicação formal é uma transmissão oficial feita através das vias de diálogo 
que existem no organograma de uma empresa e/ou instituição. Geralmente é feita por 
escrito e devidamente documentada através de correspondências ou formulários 
(GOMES; CARDOSO; DIAS, 2010). Já a comunicação informal é a desenvolvida 
espontaneamente através da estrutura sem formalidades e fora dos canais de comunicação 
estabelecidos pelo organograma de uma empresa e/ou instituição. 
Segundo Gomes, Cardoso e Dias (2010), esta conduz mensagens que podem ou 
não ser relativas às atividades profissionais. Através dela, pode-se conseguir mais 
rapidamente mensurar opiniões e insatisfações dos colaboradores, ao ter uma ideia mais 
ampla do clima organizacional e da reação das pessoas aos processos de mudança. 
Quando pensamos na comunicação unilateral, temos que ter em mente que é 
estabelecida de um emissor para um receptor, e este último é passivo. Pertencem a este 
grupo os locutores de uma rádio, da televisão, o cartaz de parede com mensagens 
publicitárias e de propaganda ou aquele que pronuncia uma palestra ou um discurso 
(GOMES; CARDOSO; DIAS, 2010). 
 A comunicação bilateral exige reciprocidade entre o emissor e o receptor. É o que 
acontece nas conversas, nos diálogos, nas entrevistas, enfim, onde há uma troca de 
mensagens. Este tipo de comunicação permite que se estabeleça, entre emissor e receptor, 
uma troca de papéis (GOMES; CARDOSO; DIAS, 2010). 
Há de se considerar que a utilização dos diversos tipos de comunicação em uma 
empresa e/ou instituição não garante a sua eficácia. Portanto, antes de iniciar um 
comunicado, é sensato perguntar-se: 
9 
 
• O que e a quem quero comunicar? 
• Que causas e finalidades tenho ao transmitir este conteúdo? 
• Este conteúdo é justo para que eu consiga persuadir o receptor? 
Partindo destas questões, observe o esquema a seguir, elaborado por Harold Lasswell 
(1902-1978), que representa o ato comunicativo. 
 
2.2 ELEMENTOS DO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 
EMISSOR É o remetente, ou seja, o que envia uma mensagem, e pode ser uma pessoa ou 
um grupo, um órgão, uma empresa, um canal de televisão, um site na internet e assim por 
diante 
RECEPTOR É o destinatário da mensagem, isto é, para quem a mensagem foi ou será 
enviada. Pode ser para uma pessoa ou para um público-alvo, ou ainda um animal ou uma 
máquina, como o computador. 
MENSAGEM “É o objeto de comunicação, ela é estabelecida pelo conteúdo das 
informações transmitidas. A mensagem é o elo dos dois pontos do circuito; é o objeto da 
comunicação humana e sua finalidade” (PENTEADO, 1977, p. 5). Chamamos ainda de 
mensagem o que o emissor transmite e o que o receptor recebe. 
CANAL DE COMUNICAÇÃO Meio pelo qual a mensagem pode circular: jornal, 
revista, televisão, rádio, folheto, folder, outdoor e o próprio ar. 
CÓDIGO O código é o meio através do qual a mensagem é transmitida, isto é, através da 
fala, da escrita, dos gestos ou das imagens. 
REFERENTE O referente é o contexto ou a situação a que a mensagem remete ou ainda 
é a situação na qual emissor e receptor estão inseridos. Assim, a linguagem irá adquirir 
10 
 
diversas funções, como a de emocionar, informar, persuadir, fazer refletir, entre outras. 
Existem dois tipos de referente: o situacional, formado pelos elementos que situam o 
emissor e o receptor e pelas circunstâncias da transmissão da mensagem; e o textual, 
formado pelos elementos de todo o contexto linguístico. 
 
2.3 BARREIRAS A UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ 
Em uma instituição ou empresa, onde a afetividade é praticamente imperceptível 
ou, por muitas vezes, inexistente, conclui-se que a comunicação tende a ser ainda mais 
complexa. Entretanto, Pimenta (2004), com um ponto de vista adverso, diz que a 
neutralidade e a racionalidade, características do ambiente empresarial, tendem a facilitar 
a comunicação, uma vez que as emoções e a passionalidade, às vezes exageradas das 
relações familiares, podem servir como empecilhos. 
Em muitas situações, os deslizes que suscitam esses problemas são involuntários, os 
indivíduos os cometem sem perceber, seja por uma questão de hábitos adquiridos ou por 
referências culturais e familiares.É imprescindível pensar bem antes de falar, agir e ter 
sempre em mente que, em uma empresa ou instituição, as opiniões e percepções serão 
sempre suscetíveis a discussões e confusão, principalmente quando se trabalha com 
grupos heterogêneos. Vamos conhecer alguns tipos de barreiras que podem gerar falhas 
à boa comunicação? Vejamos: 
• A distração é um elemento de alta capacidade de embaralhar a recepção correta 
de uma informação, é uma ligação inesperada. 
• presunção não enunciada acontece quando o emissor pressupõe que o receptor já 
saiba o significado, porém não o sabe, assim as informações são perdidas. 
11 
 
• A apresentação confusa é a falta de ordem e coerência que dificultam o 
entendimento das informações. 
• A representação mental pode causar confusão, pois o receptor obtém os dados e 
constrói uma imagem do que está sendo dito. Uma voz carinhosa, por exemplo, 
chama a atenção do receptor, o que pode distorcer a mensagem. 
• A credibilidade, que é a autoridade das pessoas, tem um peso muito grande na 
hora do recebimento de uma informação. 
• A distância física é a probabilidade decrescente de as pessoas se comunicarem 
quando a distância é significativa entre elas. 
• A defensidade acontece quando temos um conceito sobre o emissor e a defensiva 
impede a comunicação. 
• A limitação do receptor, que é o grau cultural ou a forma de encarar situações e 
os interesses que temos, limita a capacidade de entender o que é proposto. 
2.4 REDUNDÂNCIA 
A redundância na comunicação acontece quando o emissor transmite uma 
informação repetindo-a, quando poderia utilizar uma linguagem mais clara e objetiva. 
Utilizar positivamente este artifício é um dos maiores desafios de quem almeja ser um 
bom comunicador. Se você prestar atenção, muitas informações retratam 
redundâncias sintáticas, quando falamos “subir para cima”, por exemplo; 
redundâncias gestuais, quando apontamos o polegar para cima para dizer positivo, ou 
redundâncias tonais, quando exclamamos: “Estou morto de fome!”, entre outras. Por 
vezes, a redundância se faz necessária para que uma mensagem mostre 
perceptibilidade, como também para nos livrarmos de possíveis ruídos. Bem, estes 
você estudará logo mais. 
2.5 RUÍDO 
De modo mais informal, o ruído ou a interferência é tudo o que afeta a transmissão 
da mensagem. São fatores que surgem ou que se colocam entre o emissor e o receptor 
no processo de comunicação. “A interferência ou ruído é criado por todos os fatores 
que, embora não pretendidos pela fonte, acrescentam-se ao sinal durante o processo 
de transmissão” (RÜDIGER, 1998, p. 21). 
12 
 
 Se você falar em voz muito baixa, se efetuar erros de codificação, se você estiver 
nervoso, se faltar com a atenção, se faltar energia elétrica, se manchar o papel que 
contém a informação, certamente ocorrerão ruídos num contexto de comunicação. 
 
3.0 AS CLASSES DE PALAVRAS 
INTRODUÇÃO 
O estudo de regularidades de uma língua por pessoas que já são falantes dessa 
língua oportuniza a reflexão de usos linguísticos para diferentes práticas de leitura e 
escrita, interpretação e oralidade. É a escola a responsável por dar acesso à 
aprendizagem da norma padrão da língua, reconhecendo estruturas que constituem 
regras da gramática normativa, da língua cotidiana, da língua falada e da língua 
escrita. É preciso, então, incitar a reflexão e compreensão acerca de recursos 
linguísticos e textuais (como o uso de intensificadores, conectivos, pontuação, entre 
outros) para oportunizar diferentes práticas de leitura e escrita para a vida social, que 
extrapola os muros da escola. Assim, cabe lembrar que ler e escrever devem ser 
atividades primordiais no ensino de qualquer língua. Dentre as atividades de reflexão 
de textos (orais e escritos), é fundamental realizar-se a prática de análise linguística, 
isto é, a análise de regularidades de recursos argumentativos, literários, ortográficos, 
discursivos, sintáticos morfológicos, semânticos, dentre outros, para a leitura, escrita 
e interpretação dos mais variados textos que constituem nossa vida social. Não são 
apenas erros ortográficos ou de acentuação que precisam ser evitados para que um 
texto seja considerado bem escrito, haja vista que em muitos textos há uma 
considerável perda com relação à semântica, sendo, inclusive, impossível resgatar 
elementos de coerência. 
13 
 
 
3.1 AS CARACTERÍSTICAS DE CADA CLASSE 
Você sabe dizer o que são classes de palavras e por que o estudo de seus usos é 
importante? Na Língua Portuguesa, as palavras são classificadas de acordo com a 
função que exercem dentro de uma frase (seja a função de substantivo, adjetivo, 
verbo, advérbio, numeral, artigo, preposição, conjunção, interjeição ou pronome). 
Você deve ter percebido que são reconhecidas dez classes de palavras, e cada uma 
delas tem um papel específico na frase. Logo, qualquer expressão ou palavra na nossa 
língua, dependendo das suas características, está conectada a uma dessas dez classes 
de palavras. 
Para quê, então, estudamos os usos dessas classes de palavras/classes gramaticais? 
Mais importante que reconhecer a classificação gramatical de uma palavra, como 
substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, por exemplo, é compreender de que forma 
essas palavras são utilizadas nos textos, reconhecer de que forma ocorre a 
concordância nominal ou verbal, como modalizar nossas afirmações, ou ainda, 
quando e como podemos utilizar intensificados textuais (como advérbios de 
intensidade). 
Toda essa discussão, importante para sua reflexão linguística, isto é, reflexão de 
usos da linguagem, acerca da produção e leitura de variados textos, será foco deste 
tópico. A partir de agora, você estudará com maior detalhamento as classes de 
palavras ou classes gramaticais, que podem ser variáveis (admitem flexão (mudança) 
em sua forma) ou invariáveis (não admitem alteração em sua estrutura). 
Procure pensar, agora, em palavras variáveis e palavras invariáveis. Pensou? 
Vamos citar, por enquanto, apenas dois exemplos: “mal” e “mau”. Você sabe dizer 
qual dessas duas palavras é a variável? Certamente, você já ouviu falar na história da 
Chapeuzinho Vermelho, na qual narra-se sobre o Lobo Mau que vive na floresta. Se, 
na história, não tivéssemos um lobo, mas uma loba, diríamos que a loba é má. 
Portanto, a palavra variável entre “mau” e “mal” é “mau”, cuja classe gramatical 
corresponde a um adjetivo, assim como “bom” (a função é de atribuir uma 
característica ao substantivo, neste caso, o lobo). “Mal”, antônimo (oposto) de “bem”, 
por sua vez, um advérbio de modo, e por isso é invariável: Hoje, a criança não está 
14 
 
bem, ela está mal. Percebeu como algumas palavras podem variar (mau e má) e outras 
não (mal) conforme sua classe gramatical? O Dicionário Michaelis (2008, p. 901) 
apresenta que um termo variável está: “1 Sujeito a variações. 2 Que pode ser variado 
ou mudado; mutável”. Segundo o mesmo dicionário (p. 489), invariável é o termo: “1 
Que não é variável. 2 Constante. 3 Inalterável”. Então, algumas classes podem sofrer 
alterações em sua forma, tendo uma escrita para o plural e singular, outra para o 
feminino e masculino, como vimos com o exemplo do adjetivo mau. 
É importante saber que a parte da gramática normativa que lida com as classes de 
palavras é a MORFOLOGIA (morfo = forma, logia = estudo), ou seja, o estudo da 
forma. Deste modo, na morfologia, não estudamos o contexto em que as palavras são 
empregadas, mas somente a forma da palavra 
3.2 SUBSTANTIVO 
Para tratarmos dessa classe de palavras, vamos fazer uma reflexão inicial. Se 
alguém lhe perguntar onde você estuda, você certamente responderia: na 
UNIASSELVI. Se lhe perguntassem o que é a FACUP, você provavelmente 
responderia que é uma instituição de ensino superior. Os nomes que você daria a essas 
respostas são substantivos: FACUP (um substantivo próprio, pois corresponde a um 
nome específico) e instituição(substantivo comum, pois é um nome mais genérico de 
determinada classe). 
De maneira bem sucinta, podemos dizer que substantivo é a palavra que nomeia 
os seres com vida ou sem vida, ou seja, tudo que recebe um nome é um substantivo. 
Veja: 
Seres materiais: João, criança, casa, fogo, carro, escritório, relatório... 
Seres espirituais: Deus, anjo, alma... 
Seres fictícios: Branca de Neve, curupira, cupido, fada... 
Observe a frase: Assim que o relatório foi redigido, João foi para casa. 
 As palavras em destaque – relatório, João e casa – são substantivos, pois nomeiam 
entidades (neste caso, coisas, como casa e relatório, e pessoas, como João). Os 
15 
 
substantivos se classificam em: comuns, próprios, concretos, abstratos e coletivos. 
Vamos conhecê-los? 
COMUNS: são nomes ou designações a entidades, seres de qualquer espécie, ou 
fatos. Ex.: criança, país, estado, cidade, gato, cachorro. 
PRÓPRIOS: “não são nomes que se aplicam, em geral, a qualquer elemento de uma 
classe” (NEVES, 2011, p. 69, grifo nosso), como ocorre com os substantivos comuns. 
Os substantivos próprios são, na verdade, os que dão nome a seres específicos de cada 
espécie ou entidade e, por isso, são escritos com a letra inicial maiúscula. Ex.: João, 
Brasil, São Paulo, Campinas. 
CONCRETOS: são os substantivos comuns que nomeiam seres que existem 
independentemente de outros, sejam eles reais ou fictícios. Ex.: duende, elfo, 
computador, homem, bruxa, ar. 
ABSTRATOS: são os substantivos comuns que nomeiam seres que dependem da 
existência de outros. Eles designam noções, ações, estados e qualidades dos seres. 
Ex.: corrida (existe no ser que corre), beleza (existe no ser que é belo). 
Coletivos: esse é um tipo de substantivo comum que, mesmo estando na forma 
singular, nomeia vários seres de uma mesma espécie. Ex.: vocabulário (palavras), 
frota (navios, ônibus, aviões), biblioteca (livros). 
3.3 ADJETIVO 
Estudamos que os substantivos são as palavras que nomeiam os seres, não é mesmo? 
Os adjetivos, por sua vez, são as palavras que os caracterizam. Para iniciarmos nossa 
conversa sobre os adjetivos, recomendamos que leia atentamente o meme a seguir. 
16 
 
Na figura acima, você se deparou com um meme bastante interessante para 
reconhecermos a função do substantivo e adjetivo no texto. No meme, há um efeito 
de humor causado justamente a partir das classes de palavras substantivo e adjetivo, 
bem como a partir das características da personagem de um desenho animado da 
MTV, Funérea, que está sempre mal-humorada. Ao mesmo tempo, há uma crítica 
essencialmente levantada ao jornalismo e ao humor, que se revela no conhecimento 
linguístico das classes de palavras adjetivo e substantivo, a fim de confirmar que o 
humor da personagem é inteligente. 
A partir do que você viu até aqui, deve ter percebido que o adjetivo se liga ao 
substantivo, como limpo (adjetivo) está ligado a hotel (substantivo); inteligente 
(adjetivo) está ligado a humor (substantivo); criativo (adjetivo) está ligado a 
jornalismo (substantivo). Observe mais um exemplo: 
Os acadêmicos maranhenses visitaram o polo de Indaial. 
Note que a palavra “acadêmicos” é um substantivo. A palavra em destaque 
(maranhenses) acompanha este nome a fim de caracterizar, identificar os acadêmicos. 
Os adjetivos podem ser: primitivos, derivados, simples ou compostos. 
Os PRIMITIVOS são aqueles que não provêm de nenhuma outra palavra da língua. 
Exemplo: Redigi a ata no livro de capa azul. 
 Observe que a palavra em destaque (azul) é um adjetivo primitivo, ou seja, azul é 
uma palavra primitiva e, neste caso, caracteriza o substantivo capa. 
Os DERIVADOS são aqueles que se formam a partir de uma palavra que já existe. 
Exemplo: Seu trabalho está belíssimo. 
A palavra em destaque (belíssimo) é um adjetivo derivado da palavra “belo”. 
Os adjetivos SIMPLES se formam de apenas um radical. Exemplo: 
O povo brasileiro quer qualidade em educação. 
 Neste exemplo, temos o substantivo “povo” acompanhado do adjetivo simples 
“brasileiro”. 
17 
 
Os COMPOSTOS são aqueles que se formam a partir de dois ou mais radicais. 
Exemplo: A literatura infanto-juvenil em nosso país é ampla. 
Aqui temos o substantivo “literatura” seguido do adjetivo composto “infanto-juvenil”, 
que se formou a partir de infantil + juvenil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
3.4 ADVÉRBIO 
Os advérbios, bem como as locuções adverbiais (conjunto de palavras com valor 
de advérbio), podem representar sete tipos de circunstâncias. São elas: tempo, lugar, 
modo, afirmação, negação, intensidade e dúvida. Conheça alguns exemplos de 
advérbios e locuções adverbiais. 
 
 
 
 
 
3.5 NUMERAL 
Esta classe indica a ideia numérica dos seres. De acordo com as ideias que 
exprime, o numeral pode ser classificado da seguinte maneira: 
CARDINAIS: por expressar a quantidade exata dos seres. 
ORDINAIS: por expressar a ordem dos seres. 
MULTIPLICATIVOS: por expressar aumento de proporção de uma quantidade ou 
multiplicação. 
FRACIONÁRIOS: por expressar diminuição de proporção de uma quantidade ou 
divisão. 
Vamos conhecer alguns exemplos dispostos no quadro a seguir: 
 
 
 
 
19 
 
3.6 ARTIGO 
Você viu, ao longo deste tópico, os usos dos substantivos, adjetivos, advérbios e 
numerais, relacionando algumas questões de regras normativas com a textualidade. 
Tendo em vista o que aprendeu até agora, leia a fábula a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
Você deve ter percebido, em sua leitura, o uso de animais como personagens com 
características mais humanas. Reveja o texto e destaque as palavras que aparecem 
antes dos animais e dos termos que referenciam o homem (que são substantivos, 
quando analisamos sua classe de palavras). Dentre essas palavras, você irá se deparar 
com o uso de “um” e “o”, dois artigos masculinos, o primeiro indefinido, e, o segundo, 
definido. Agora, procure identificar em que situação no texto foi utilizado o artigo 
indefinido diante do personagem (que é um substantivo) e em que situação foi 
utilizado o artigo definido. Você deve perceber que “um” introduz pela primeira vez 
homem, cavalo e asno, quando ainda não conhecemos os personagens da história. A 
partir do momento que já conhecemos os personagens, o texto passa a empregar o 
artigo definido “o” antes dos personagens. Identificou como é importante empregar 
artigos definidos e indefinidos em diferentes situações do texto? 
Agora, propomos a você, acadêmico, mais uma reflexão: Como é possível 
sabermos que o “um” utilizado no texto é um artigo indefinido e não um numeral? A 
resposta a esta pergunta não é tão complexa. Sabemos que “um” é artigo indefinido 
porque sua função dentro do texto é de apresentar, inicialmente, personagens que 
ainda não conhecemos. Se “um” fosse numeral, teria a função de contabilizar um 
20 
 
homem dentre outros apresentados, um asno dentre outros asnos, um cavalo dentre 
outros cavalos (apresentar como quantidade). 
A partir do que vimos até aqui, podemos afirmar que artigos são utilizados antes 
de substantivos; e podem ter duas classificações: os artigos definidos e os indefinidos. 
DEFINIDOS: indicam que se trata de um ser da mesma espécie. São artigos 
definidos: o, a, os, as. s. Observe: 
O administrador da empresa compareceu à reunião. 
Note que estamos tratando de um ser específico naquela situação. 
INDEFINIDOS: indicam que se trata de um ser de qualquer espécie. São eles: um, 
uma, uns, umas. Observe: 
Um administrador da empresa compareceu à reunião. 
Neste caso, trata-se de um administrador qualquer entre outros naquela situação. 
Como você viu no início desta unidade, o artigo é uma classe de palavra variável, isto 
é, possui diferentes formas para concordar com o substantivo a que se refere. 
Ele varia em gênero (feminino e masculino) e em número (singular e plural). 
o administrador – a administradora – os administradores – as administradoras umadministrador – uma administradora – uns administradores – umas administradoras 
3.7 PREPOSIÇÃO 
As principais preposições essenciais que elencamos para seus estudos são: 
a, ante, até, após, com, contra, dês / desde, em, entre, para, perante, por, sem, 
sob, sobre. 
Além dessas preposições, também temos as locuções prepositivas! Como já 
vimos, locução é um conjunto. As locuções prepositivas são duas ou mais palavras 
com valor de uma preposição, sendo que a última é sempre uma preposição essencial. 
Podemos elencar, como de uso mais frequente, as seguintes locuções prepositivas: 
21 
 
 
 
 
3.8 CONJUNÇÃO 
Assim como a preposição, a conjunção tem função de ligar, unir, mas em uma 
perspectiva um pouco diferente da que vimos anteriormente, já que, do ponto de vista 
sintático, estabelece a relação de subordinação ou coordenação quando liga duas 
orações. Você recorda o que é oração em língua portuguesa? Pois bem, oração é uma 
frase ou parte de uma frase com verbo. Assim, para existir oração tem que haver um 
verbo. Se uma frase contiver dois verbos, teremos duas orações, três verbos, três 
orações... Vamos visualizar na prática? Então, segue um exemplo: 
Os jovens adormeceram e o silêncio espalhou-se pela casa. 
Observe que as palavras “adormeceram” e “espalhou” são verbos. Portanto, temos 
nessa frase duas orações. Agora, a palavra em destaque “e” é a que liga as duas 
orações, sendo, portanto, uma conjunção. 
Conjunção coordenativa: são as que simplesmente coordenam as orações. 
 Não estabelecem relação de dependência sintática (sentido). Dividem-se em: 
• Aditivas: são as que expressam relação de soma. Ex.: nem, e, não só, mas também. 
• Adversativas: são as que expressam relação de adversidade ou oposição. Ex.: mas, 
porém, todavia, contudo, não obstante, entretanto. 
• Alternativas: são as que expressam sentido de alternância ou exclusão. Ex.: ou, ou... 
ou, ora... ora, seja... seja, quer... quer. 
• Conclusivas: estas exprimem relação de conclusão. Ex.: logo, assim, portanto, por 
isso, pois (posposto ao verbo). 
• Explicativas: são as que exprimem sentido de explicação. Ex.: que, porque, pois 
(anteposto ao verbo). 
22 
 
Conjunção subordinativa: são as que ligam duas orações e estas são dependentes 
uma(s) da(s) outra(s). 
• Causais: expressam relação de causa. Ex.: porque, pois, porquanto, como (= porque), 
pois que, visto que, visto como, por isso que, já que, uma vez que, entre outras. 
• Concessivas: são as que iniciam orações adverbiais que exprimem concessão. Ex.: 
embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, apesar de que, entre outras. 
• Condicionais: são as que iniciam orações adverbiais que exprimem condição. Ex.: 
se, caso, contanto que, salvo se, desde que. 
• Conformativas: são as que iniciam orações adverbiais que indicam conformidade. 
Ex.: conforme, segundo, como, consoante. 
• Comparativas: estas iniciam orações adverbiais que exprimem comparação. Ex.: 
como, mais... que, menos... que, maior... que, menor... que, entre outras. 
• Consecutivas: são as que iniciam orações adverbiais que indicam consequência. Ex.: 
que (combinado com tal, tanto, tão, tamanho), de sorte que, de forma que. 
• Finais: são as que iniciam orações adverbiais para expressar finalidade. Ex.: para 
que, a fim de que. 
• Proporcionais: estas iniciam as orações adverbiais que indicam proporção. Ex.: à 
proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais, quanto menos. 
• Temporais: iniciam orações adverbiais que exprimem tempo. Ex.: quando, 
enquanto, logo que, depois que, antes que, desde que, sempre que, até que, assim que, 
todas as vezes que. 
• Integrantes: estas iniciam as orações subordinadas substantivas que representam 
sujeito, objeto direto etc. Ex.: que, se. 
3.9 PRONOMES 
Pronomes são palavras empregadas na frase utilizadas para substituir um 
substantivo ou para acompanhá-lo, determinando sua extensão. Vejamos alguns 
exemplos: 
23 
 
Os acadêmicos estudaram muito para a prova, mas ela era difícil. 
Perceba no exemplo acima como o pronome “ela” substitui o substantivo “prova”, 
evitando que o termo seja repetido na frase. O pronome, portanto, é um elemento de 
coesão textual. Vamos a outro exemplo: 
Estava conversando com aquela professora agora a pouco. 
Os pronomes pessoais indicam os seres que representam as pessoas do discurso. 
Eles se dividem em três tipos: do caso reto, do caso oblíquo e os de tratamento. Essa 
classificação se dá de acordo com a função que eles exercem nas orações. Veremos 
separadamente os dois primeiros. Observe: 
 
 
 
 
 
Pronomes possessivos: são os que fazem referência às pessoas do discurso, indicando 
a relação de posse existente. Assim, eles mantêm com os pronomes pessoais uma estreita 
relação, pois designam o que pertence aos seres referidos pelos pronomes pessoais. 
Observe a disposição deles no quadro a seguir: 
 
 
 
 
 
Pronomes demonstrativos são aqueles que substituem ou acompanham o 
substantivo, indicando relações de espaço entre os seres e as pessoas do discurso. O 
24 
 
pronome demonstrativo, assim como o possessivo, também mantém um vínculo 
estreito com os pronomes pessoais, pois indica, com relação às pessoas do discurso, 
o que delas está mais próximo ou distante, no espaço e no tempo. Observe as formas 
dos pronomes demonstrativos no quadro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26 
 
4.0 OS DIVERSOS TEXTOS 
4.1 CARACTERÍSTICAS DOS TEXTOS 
Ao escrevermos um texto, este sempre possui uma intenção. Para conseguirmos 
transmitir a mensagem de maneira correta, faz-se necessário que sigamos alguns 
passos de modo a caracterizar os textos. A seguir, apresentamos um quadro no qual é 
possível perceber diferenças marcantes entre os textos – modo descritivo, narrativo e 
dissertativo 
Vale lembrar que dificilmente um texto pertencerá exclusivamente a um modo de 
organização, ou seja, um texto raramente será somente descritivo, dissertativo ou 
narrativo. Geralmente sua classificação ocorre levando em conta a predominância de 
sequências de um tipo sobre as demais. 
4.2 A NARRAÇÃO 
Diariamente ouvimos, contamos, lemos ou redigimos histórias, não é mesmo? 
Algumas pessoas com mais frequência, outras com menos, porém, podemos dizer que 
todos saberiam contar, recontar ou inventar uma história. O contato com histórias 
auxilia no desenvolvimento da nossa imaginação. Por meio delas podemos inventar, 
criar e nessa produção acabamos por buscar palavras para exprimir o que 
pretendemos, resultando em aprimoramento da fala e da escrita, do vocabulário e da 
comunicação. Reveja o quadro que ilustramos na página anterior e vamos retomar 
algumas informações importantes sobre a narração. 
Como já mencionamos, um texto dificilmente pertence a apenas um modo de 
organização; para reconhecer os elementos de uma narração, devemos atentar, por 
27 
 
exemplo, para o uso das classes de palavras. Nos textos narrativos prevalecerão os 
verbos, advérbios e as conjunções temporais, bem como o objetivo central é narrar, 
relatar um acontecimento. Antes de entrarmos mais detidamente nas particularidades 
das narrativas, leia o texto que segue de Samira Nahid de Mesquita (1986. p. 7-8). 
Leia com atenção e estabeleça uma tentativa de reconhecer as características 
narrativas do texto. 
A partir da leitura do texto de Mesquita (1986), evidencia-se a importância de ler, 
ouvir ou contar uma história. Veja, acadêmico, que demarcamos alguns verbos do 
texto em negrito, para que você possa refletir sobre as características desse modo de 
organização textual. Para que o narrador relate as ações e/ou sentimentos, ele se vale 
da classe de palavras VERBO, que vamos aprofundar na próxima unidade, bem como 
percebemos que há uma sucessão de acontecimentos, de acordo com a progressão da 
história. Vamos nos deter agorana redação desses textos. 
28 
 
O fato de escrever uma narração nos obriga a assumir uma determinada sequência 
a fim de que o texto adquira essa estrutura. Assim, podemos afirmar que o texto 
narrativo é composto por: apresentação, complicação, clímax e desfecho. Vamos 
conceituar cada parte para que você compreenda melhor: Apresentação: nesse 
momento identificam-se os personagens, lugares e momentos da história. 
Complicação: momento em que se iniciam as ações, dando origem às transformações 
dos fatos iniciais, podendo acontecer em um ou mais episódios ou parágrafos. Clímax: 
este é o momento em que a narrativa exige um desfecho, pois a história atinge um 
momento de tensão onde é inevitável a resolução dos fatos. Desfecho: nesta parte, 
apresenta-se a solução dos conflitos gerados pelos personagens, reestabelecendo 
assim o equilíbrio. Além dessa estrutura, a narrativa elucida alguns acontecimentos, 
tais como: 
O QUÊ? - fato(s) que determina(m) a história; 
 QUEM? - a personagem ou personagens; 
COMO? - o enredo, o modo como se tecem os fatos; 
ONDE? - o lugar da ocorrência; 
QUANDO? - o momento em que se passam os fatos; POR QUÊ? - a causa do 
acontecimento. 
29 
 
Perceba, acadêmico, que nesta tirinha não há a presença de um narrador, ou seja, 
as falas das personagens são reproduzidas diretamente. 
DISCURSO INDIRETO: é onde as falas dos personagens são incorporadas pelo 
narrador. Observe um pequeno exemplo do romance “Vidas Secas”, de Graciliano 
Ramos: "Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho 
pôs-se a chorar, sentou-se no chão.” 
 Note que as falas das personagens não estão reproduzidas diretamente, e sim 
através do narrador. Em outras palavras, podemos dizer que o narrador conta o que a 
personagem diz. 
DISCURSO INDIRETO LIVRE: é uma maneira de unir os dois tipos já 
mencionados, com a intenção de mostrar e contar os fatos ao mesmo tempo. 
Veja, através de um trecho de “Vidas Secas”: "Seu Tomé da bolandeira falava 
bem, estragava os olhos em cima de jornais e livros, mas não sabia mandar: pedia. 
Esquisitice de um homem remediado ser cortês. Até o povo censurava aquelas 
maneiras. 
Mas todos obedeciam a ele. Ah! Quem disse que não obedeciam?". Neste 
exemplo, notamos a mescla entre a fala do narra 
4.3 DESCRIÇÃO 
Pode-se dizer que o ato de descrever é empregar os sentidos a fim de captar uma 
realidade e exemplificá-la no texto. Então, para elaborar um texto descritivo, faz-se 
necessário utilizar os conhecimentos linguísticos na construção de imagens. 
Segundo Infante (1998, p. 136), “Elaborar um texto descritivo é apresentar um 
ser, um objeto, um recorte da realidade a partir de um determinado ponto de vista, ou 
seja, o objeto da descrição deve ser observado a partir de uma determinada posição 
física”. 
Se retomarmos o quadro em que apresentamos as características do modo 
descritivo, vamos perceber claramente o que Infante nos diz, pois no texto descritivo 
o momento é único e o objetivo e identificar, a partir de um ponto de vista, um ser, 
30 
 
um objeto, uma cena e/ou um processo, sendo que as classes de palavras que 
predominarão no texto são: substantivos e adjetivos. Leia o texto que segue de Cecília 
Meireles, ele servirá de exemplo sobre as sequências descritivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Percebem-se, ao final da leitura, várias sequências descritivas, não é? O modo 
como foram escolhidas as palavras, estabelecida a ordem, revela que a autora elaborou 
um plano para desenvolver a descrição. No primeiro parágrafo descreve o que 
acontece na casa, primeiro plano. 
 No segundo, apresenta-nos o que acontece entre o primeiro plano e a casa 
fechada, existem aves... No terceiro parágrafo nos revela, por meio da descrição, as 
aves e a vegetação existente. 
Perceba que o esquema segue uma dimensão que nos desvenda um olhar do perto 
para o longe. Resquícios dessa descrição podem ser retirados do trecho “as asas das 
borboletas”, no qual diz: “uma borboleta de cor marfim, com um pouco de ouro nas 
pontas das asas”. 
 
31 
 
4.4 A ARGUMENTAÇÃO 
Em nosso dia a dia é muito comum termos que expor nossas opiniões ou até 
mesmo convencer as pessoas sobre as diversas temáticas. Pense em várias situações 
nas quais utilizamos uma linguagem argumentativa e/ou persuasiva, seja em um 
relacionamento amoroso, na vida profissional, na venda de um produto, em uma 
reunião de negócios e, também, ao nos relacionarmos com os professores, vizinhos 
ou amigos. 
Ao analisarmos por outro viés, percebemos que muitas mensagens nos chegam 
através de jornais, televisão, e-mail, celular, cujo fim é conquistar a nossa adesão, seja 
a uma ideia ou produto, seja para escolha de um candidato, um carro ou mudança na 
maneira de conduzir nossa vida. 
O texto argumentativo, no entanto, nos permite utilizar a linguagem de modo a 
expressar nossas ideias, articular argumentos e conclusões. Outro aspecto importante 
é conhecer o assunto a ser comunicado, pois na dissertação nosso posicionamento 
crítico é fator decisivo. 
Agora, vamos conhecer a estrutura de um texto argumentativo? Como já foi dito, 
a argumentação requer do escritor o seu posicionamento crítico. Além disso, é preciso 
conhecimento sobre o assunto. Adequar a linguagem aos interlocutores também é 
muito importante, pois queremos ser compreendidos. 
Sobre a estrutura, podemos afirmar que existe uma maneira muito usada para a 
organização desses textos. Basicamente, precisamos dispor as informações que 
obtemos em três momentos: introdução, desenvolvimento e conclusão. 
INTRODUÇÃO: é o momento de apresentar de maneira clara o assunto que se 
pretende abordar. Ela deve atuar como um roteiro, que norteará o leitor para o 
desenvolvimento da temática. Uma introdução bem construída ajuda quem escreve a 
controlar a coesão e a coerência do texto. 
DESENVOLVIMENTO: como o nome diz, nessa parte do texto é que se 
desenvolve o assunto apresentado na introdução. Faz-se necessário ampliar a 
explicação retomando o que foi explicitado de forma sucinta na introdução. 
32 
 
 CONCLUSÃO: é a parte que finaliza o texto. Dessa forma, deve conter um resumo 
de tudo que foi dito, de modo a reafirmar seu posicionamento. Poderá também trazer 
propostas de ações sobre o tema discutido. 
5.0 CORRESPONDÊNCIA COMERCIAL E OFICIAL 
A definição e a diferenciação do texto técnico-científico e do texto literário são 
importantes para a compreensão dos vários gêneros textuais. Por isso são retratadas 
aqui as principais características e distinções entre estes modos de escrever: 
 
5.1 CARTA COMERCIAL 
A carta comercial é um instrumento de comunicação que se restringe a 
determinada área empresarial e ∕ ou comercial, razão por que tem características 
próprias. As qualidades da carta comercial são as seguintes: 
a) boa apresentação: exige-se, portanto, ordem, organização e limpeza. 
 b) clareza: a obscuridade do texto impede a comunicação imediata e dá margem a 
interpretações que podem levar a desentendimentos e, mesmo, a prejuízos financeiros. 
33 
 
Estrutura da carta Índice: - constam as iniciais do departamento expedidor da carta, o 
número sequencial e o ano em que foi expedida; - colocado antes da data ou na mesma 
linha da data. 
Exemplo: DRI-14/2005 – indica uma carta expedida pelo Departamento de Relações 
Industriais e que é a 14ª expedida em 2005. 
Local e data: 
- após o local, coloca-se uma vírgula; 
 - não se coloca zero antes dos números de 1 a 9; 
- o nome do mês se escreve com letra minúscula; 
- após o ano, coloca-se ponto final. 
 REFERÊNCIA: 
 - resumo da matéria a ser tratada; 
 - escrita abaixo do local e data e antes do vocativo; 
- não existe obrigatoriedade de escrever a palavra referência ou sua abreviação (Ref.). 
Escrever diretamente o assunto, utilizando, para destacá-lo, escrita sombreada ou 
negrito. 
Vocativo: será sempre seguido de dois pontos (:).Evite usar: Muito digno Sr.; Prezadíssimo Sr.; Prezado Senhor. 
Usar: Senhor Diretor; Professor; Senhores; Sr. Adalberto Luís; Adalberto Luís. 
Com relação ao tratamento Excelência: 
1 – a um governador – Senhor Governador ou Excelentíssimo Senhor 
2 – a um Presidente da República – Senhor Presidente ou Excelentíssimo Senhor 
3 – a um ministro de Estado – Senhor Ministro ou Excelentíssimo Senhor 
34 
 
Corpo da Carta (Texto): A mensagem deve ser datilografada ou digitada três linhas 
abaixo do vocativo ou saudação. 
Aconselha-se a não iniciar o texto da seguinte forma: Venho por meio desta..., 
Gostaríamos de informar que..., Tem a presente a finalidade de..., Escrevo-lhe esta 
carta pela simples razão..., Vimos pela presente informar... 
 
Fechos de cortesia: Não usar formas arcaicas e chavões para terminar uma carta, 
como: Sem mais, subscrevemos-nos; Sendo o que se apresenta para o momento; Com 
as expressões de nossa elevada consideração, subscrevemo-nos prazerosamente; Sem 
mais para o momento. 
Assinatura: 
- Constar no lado esquerdo; 
 - O nome da pessoa que vai assinar a carta e o seu cargo são escritos com letras 
minúsculas; 
- Usa-se ponto final após o cargo; 
- Não se coloca traço sob a assinatura, nem o nome da firma. 
Anexo: Coloca-se o anexo após a assinatura. 
35 
 
Iniciais: Colocadas apenas nas cópias da carta, não na original. 
 
5.2 OFÍCIO 
É uma comunicação escrita trocada entre setores da administração pública. 
Características do ofício: 
⇒ O número do ofício, acompanhado do ano, deve ser escrito à esquerda, no alto da 
folha. ⇒ A data deve ser colocada à direita, localizando-se o seu início no meio da 
linha disponível. 
 ⇒ Uso de vocativos: Senhor Prefeito, Senhor Governador. O espaçamento para 
iniciar o parágrafo pode ser de 10 a 12 espaços. 
⇒ Se o texto for longo, pode-se numerar os parágrafos a partir do segundo, que deverá 
receber o número. Não se numera o último parágrafo. 
36 
 
⇒ Encerramento: Da mesma forma que nas cartas comerciais, deve-se evitar as 
formas do tipo: “Aproveitamos o ensejo para manifestar a V.Exa. os nossos protestos 
de elevada estima e consideração”. Usam-se formas mais simples, como: “Creia V. 
Exa. em nosso apreço”; “Respeitosamente”, etc. ⇒ O nome e o cargo do emissor 
devem ser alinhados pela data. 
⇒ O destinatário deve ser colocado após a assinatura, do lado esquerdo da folha. 
 
5.3 CURRICULUM VITAE 
É um documento através do qual a pessoa fornece informações relativas a sua 
formação e experiência profissional, quando se candidata a um emprego ou a um 
curso. 
Recomendações: 
37 
 
⇒ Evitar informações muito antigas. 
⇒ A experiência profissional deve ser iniciada pela mais recente. 
⇒ A estética do currículo deve ser bem cuidadosa. 
⇒ Dispor as informações de forma clara e objetiva 
⇒ Não revelar o salário pretendido. 
⇒ Não mencionar escola de primeiro e segundo graus caso possua curso superior. 
⇒ Evitar siglas e abreviaturas. ⇒ Se sabe outro idioma, informar o grau e a fluência. 
⇒ Não apresentar informações desnecessárias como religião, time para o qual torce, 
hobby, etc. 
O Curriculum deve conter: 
1. Dados Pessoais Nome: Filiação: Nascimento: Endereço Residencial: Bairro: 
Cidade: Estado: CEP: Telefone: E-mail: 
2. Formação Acadêmica Período em que concluiu o ensino médio. Nome da escola. 
3. Atuação Profissional Cargo: Empresa: Forma de Admissão: Data de Admissão 
4. Participação em Congressos Feira: Data: Local 
5.4 REQUERIMENTO 
Se algum dia você precisar se dirigir a uma autoridade para fazer um pedido para 
o qual necessite ter amparo na lei, deve fazê-lo através de um requerimento. O 
requerimento obedece a uma estrutura bem definida, aceitando-se poucas variações. 
Em alguns órgãos públicos ou instituições é possível mesmo que exista um 
modelo pronto para ser copiado ou somente preenchido pelo interessado. 
Assim, o requerimento pode ser transcrito à mão, geralmente em folha de papel 
almaço (duplo, se forem anexados outros papéis solicitados), ou datilografado / 
digitado em papel (tamanho ofício) sem pauta. 
38 
 
Invocação — indicada no alto da folha, na margem esquerda. O pronome de 
tratamento adequado deve ser seguido do título ou do cargo da autoridade a quem nos 
dirigimos. 
Texto do Requerimento — após a invocação, deixa-se um espaço de 
aproximadamente 10 linhas para o início do texto, em espaço dois quando 
datilografado. Deve-se começar o corpo do texto pelo nome do requerente (em 
maiúsculas ou caixa-alta), seguido de seus dados de identificação — nacionalidade, 
estado civil, endereço, número da identidade, número do CPF e outros dados exigidos 
pelo requerimento. Em algumas situações específicas, menciona-se a filiação e os 
números de outros documentos, como carteira de trabalho, registro profissional, 
matrícula, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
5.5 MEMORANDO 
Quando você se encontra em situação informal, em que precisa deixar um recado, 
passar alguma informação a alguém próximo, de uma forma rápida e direta, 
possivelmente escreve um bilhete. São poucas linhas nas quais se destaca a função 
informativa da comunicação. O memorando, fazendo uma comparação, é uma espécie 
de bilhete comercial de que as empresas ou órgãos oficiais se utilizam para estabelecer 
a correspondência interna entre seus setores e departamentos. 
Por ser um tipo de correspondência cotidiana, rápida e objetiva, o memorando 
segue uma forma fixa, sendo para isso utilizado um papel impresso. Além do texto a 
ser comunicado, é necessário somente completar alguns campos, como: número do 
memorando, data, emissor e destinatário da comunicação. Esses dados são 
importantes para organização, documentação e controle das informações. 
5.6 Ata 
É o registro resumido, porém claro e fiel, das ocorrências de uma reunião de 
pessoas para um determinado fim. Em geral, a pessoa encarregada de escrever (lavrar) 
a ata é o secretário escolhido pelos participantes da reunião, ou alguém previamente 
indicado para isso. 
 
40 
 
Componentes de uma ata 
a) Cabeçalho: é constituído do número da ata ou da reunião e da denominação do 
grupo que se encontra reunido; 
b) Abertura: indica, por extenso, dia, mês, ano, hora e local da reunião, nome de quem 
a preside e finalidade dela. 
c) Desenvolvimento: é a parte da ata na qual se faz o relato dos principais 
acontecimentos e das decisões tomadas. Não se deve deixar espaço em branco no 
texto, não sendo nem mesmo usado o parágrafo. 
d) Fecho: à semelhança do ofício, a ata também tem forma padronizada de 
encerramento, com breves variáveis a partir do estilo do autor. É de praxe começar o 
fecho com a expressão “Nada mais havendo a tratar, o presidente deu por encerrada 
a reunião às XX horas, da qual eu, XXXXXXX, secretario designado, lavrei a 
presente ata que, após lida e aprovada, será assinada...”. A seguir, vem o nome da 
localidade, a data e a assinatura da ata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
5.7 ELABORAÇÃO DE PROJETOS 
Considerações Iniciais 
Verifica-se que a sociedade está mudando em todos os campos e em todas as 
instituições. O termo projeto surgiu no decorrer do século XV, e até hoje, tanto nas 
ciências exatas como nas ciências humanas, cada vez mais, múltiplas atividades de 
pesquisa, orientadas para a produção do conhecimento, são balizadas graças à criação 
de projetos prévios. 
Assim, pesquisar, buscar, descobrir, compreender e CONSTRUIR são aspectos 
relevantes em uma sociedade em desenvolvimento e os projetos são os aliados 
perfeitos para essas ações. A elaboração de um projeto constitui a etapa fundamental 
de toda pesquisa que pode, então, ser conduzida graças a um conjunto de 
interrogações, quer sobre si mesma, quer sobre o mundo à sua volta. 
O que é um projeto? 
“Pro-jeto quer dizer lançar-se para além, lançar-se adiante” (HEIDDEGER apud 
ALMEIDA, 2001). Projetos são fontes de criaçãoque passam por processos de 
pesquisa, aprofundamento, análise, depuração e criação de novas hipóteses. 
O termo projeto está associado a diferentes acepções: intenção (propósito, 
objetivo, o problema a resolver), esquema (design) e metodologia (planos, 
procedimentos, estratégias, desenvolvimento). O que convém ressaltar é que todo 
projeto deve nascer de uma boa questão. As boas questões são a chave de uma boa 
pesquisa. 
Projeto é um design, um esboço de algo que se deseja atingir. Está sempre 
comprometido com ações, mas é algo aberto e flexível ao novo. A todo momento 
pode-se rever sua descrição inicial para poder levar adiante sua execução e reformulá-
la de acordo com as necessidades e interesses dos sujeitos envolvidos, bem como da 
realidade enfrentada. “Projeto é a receita de um bolo mais a fotografia dele.” 
 
 
42 
 
ELABORANDO UM PROJETO 
O projeto, como todo trabalho científico, requer organização, clareza e 
objetividade. Assim, recomenda-se observar a estrutura básica de um projeto, 
lembrando que cada empresa (ou professor) pode adequar o roteiro para elaboração 
de um projeto, conforme seus objetivos. O que vale dizer é que o projeto é um 
processo e como tal envolve etapas, conforme veremos a seguir. 
ETAPAS DE UM PROJETO 
a) planejamento: nesta etapa está a escolha do tema. Para isso, uma boa atitude é 
responder às seguintes questões, 
- O que vamos trabalhar? 
- Por quê? 
- Como vamos fazer? 
- Quando? (cronograma) 
- Quem estará envolvido? 
- Quem faz o quê? 
- O que é prioridade, ou seja, o que é necessário realizar primeiro? 
- Que recursos serão utilizados? Estão à disposição? 
b) Montagem e execução: nesta etapa é importante observar os seguintes 
procedimentos 
- Fazer planos iniciais; 
- Colocar em prática o planejamento; 
- Distribuir tarefas de acordo com as habilidades que cada um tem; 
- Utilizar o máximo de recursos para melhor elucidar a idéia; 
- Fazer uso de todos os talentos, habilidades e inteligência dos projetistas; 
43 
 
 
c) Depuração e ensaio: nesta etapa, devem ser observados os seguintes 
procedimentos, 
- Análise de tudo o que foi planejado; 
- Fase de autocrítica e autoavaliação; 
- Fase de replanejamentos e ajustes; 
- Depuração e criação de novas hipóteses; 
- Ensaio para a apresentação; 
- Avaliação da forma e estilo; 
- Execução da arte final. 
d) Apresentação: e nesta etapa que você mostrara seu projeto e, por isso, alguns cuidados 
devem ser tomados, afinal a primeira impressão vale muito. Com os conhecimentos que 
você tem de “oratória”, lembre-se de, 
- Buscar mecanismos para expor as descobertas, hipóteses, criações e conclusões; 
- Procurar fugir das apresentações tradicionais, se possível (fique de olho no publico para 
quem o projeto será apresentado); 
- Registrar com fotos ou filmagens a apresentação, se possível (assim você pode analisar 
seu projeto e sua performance). 
Estrutura de projeto 
Modelo A 
IDENTIFICACAO 
Titulo 
Executor 
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Equipe Técnica 
INTRODUCAO (fazer uma análise de conjuntura e inserir a temática do projeto na 
análise. Fornecer dados relevantes sobre o executor do projeto e sua atuação no mercado 
de trabalho) 
JUSTIFICATIVA (o porquê do projeto e os objetivos a que se propõe. Os objetivos 
devem ser divididos em geral e específicos. O primeiro da a visão geral do tema do 
projeto, enquanto os específicos fazem o detalhamento de cada etapa a ser cumprida no 
processo. Inclui-se também a clientela-alvo. 
DESCRICAO DA PROPOSTA (descrição da proposta e sua funcionalidade. 
Detalhamento das etapas para a implantação do projeto). 
CRONOGRAMA 
RESULTADOS ESPERADOS (descrever as mudanças que surgirão em função do 
projeto. São as metas propriamente ditas) 
CUSTOS (discriminação dos custos com recursos humanos e materiais) PARECER 
TECNICO (analise da relevância do projeto quanto a sua aplicabilidade e funcionalidade 
(tecnológica, comercial, social...) e analise da adequação dos custos aos objetivos 
propostos) 
Modelo B 
IDENTIFICACAO 
Escola 
Disciplina 
Professor 
Equipe participante 
APRESENTACAO (motivo do projeto) 
JUSTIFICATIVA 
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Argumentar a importância do tema central, citando a realidade do mercado e a realidade 
econômica para investir neste segmento (basear-se em livros, artigos, documentários, 
entrevistas ou reportagens) 
Identificar a tipologia do empreendimento, descrever os serviços prestados e nomear a 
clientela-alvo. 
OBJETIVOS (identificar o empreendimento e qual público deseja atingir) 
DESCRICAO ORGANIZACIONAL E OPERACIONAL DOS SETORES E SERVICOS 
ANALISE DA UTILIDADE E VANTAGENS PARA A IMPLANTACAO DO 
EMPREENDIMENTO 
ORCAMENTO 
BIBLIOGRAFIA 
APENDICES (documentação, logotipo, folder, desenhos ...) 
3.3 Modelo C 
IDENTIFICACAO 
INSTITUICAO (centralizada na parte superior da folha, em letras maiúsculas. Por 
instituição entende-se aquela a qual está ligado o coordenador ou a que custeia a 
realização do projeto) 
TITULO (nome dado ao projeto que deve apresentar clara e sucintamente o assunto 
tratado. Deve ser centralizado na folha, em letras maiúsculas e em negrito) 
COORDENADOR (ES) (pessoa(s) responsável(eis) pelo desenvolvimento das atividades 
do projeto. Colocam -se alinhado(s) a margem direita, próximo (s) a base. 
LOCAL E DATA (onde está sediada a instituição ou equipe e o ano em que se apresenta 
o projeto. Centraliza-se na base da folha. 
RELACAO DAS PESSOAS ENVOLVIDAS (e a primeira página do projeto em que 
devem constar a instituição, em letra maiúscula, seguida do endereço completo; o cargo 
e o nome das pessoas envolvidas, seguidos do endereço completo de cada um, incluindo 
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a palavra coordenador antes do nome da pessoa que desempenha essa função. Isso tudo 
alinhado a margem esquerda. 
TEMA (e o assunto que se deseja provar ou desenvolver) 
OBJETIVO GERAL (e a abordagem do tema, em que se especifica o que se pretende 
atingir com a realização do projeto) 
OBJETIVOS ESPECIFICOS (e o detalhamento do objetivo geral, de modo a aplica-lo as 
situações particulares do projeto. Dir-se-ia que eles concretizam o objetivo geral) 
JUSTIFICATIVA (e o item destinado a apresentação das razoes que fizeram surgir o 
projeto. Ha que conter argumentos sólidos, com capacidade de convencer sobre a 
importância do que se pretende realizar. Deve responder a pergunta por que? Apresenta, 
ainda, a clientela-alvo). 
METODOLOGIA (e o instrumento da realização do projeto, em que se apresentam um 
roteiro com as principais etapas do trabalho, os métodos de procedimento, de abordagem, 
as técnicas (descrição de como será aplicado, codificação e tabulação) e delimitação do 
universo (descrição da população = pessoas, coisas ou fenômenos analisados) 
CRONOGRAMA (e o período destinado a cada etapa do trabalho) 
ORCAMENTO (e a apresentação do valor necessário para o desenvolvimento do projeto) 
REFERENCIAS (e a lista do material utilizado na elaboração do projeto, deve seguir a 
normalização da ABNT. 
Delimitação do tema 
Quando se vai delimitar o tema, que e o objeto da pesquisa para o projeto, pode-se adotar 
o procedimento da “delimitação do tema” para elucidações sobre os objetivos geral e 
específicos que se quer atingir. Exemplificando: 
TEMA: Poluição 
DELIMITACAO DO TEMA: Poluição nas praias, Poluição dos rios que abastecem 
Florianópolis, Poluição do ar entre outros. Seguindo esse procedimento, a clareza do que 
47 
 
se quer atingir ficara mais evidente. A seguir pode-se elaborar um “índice” sobre o 
assunto escolhido. Exemplificando: 
Tema escolhido: Poluição nas praias Índice: conceito de poluição e causas de seu 
surgimento; praias como ponto de lazer e turismo e suas implicações para o 
desenvolvimento de uma região; poluição e praias: fatores e consequências; pesquisa de 
campo: a realidade de algumas praias... e assim por diante. Você deve, antes de elaborar 
esse índice, estar bem consciente e ciente do estudoa ser realizado. Para isso, e necessária 
a identificação clara do problema que quer resolver ou discutir e também consultar fontes 
seguras de informação (professores, bibliografia, visitas...) 
Pergunta-se: 
O assunto e interessante? 
Já existe trabalho em andamento na área? 
Quais são as questões ainda não respondidas? 
Isso ajuda a fixar melhor o tema e os objetivos? 
Publicação e Divulgação de Projetos 
Os destinos dos projetos não devem ser os arquivos das escolas nem os fundos 
empoeirados das gavetas. 
Seu destino e tomar-se coisa pública, socializando o que foi produzido. 
Os projetos podem ser divulgados da seguinte maneira: 
 Seminários para as diversas classes que compõem aquela serie. 
 Filmes ou audiovisuais que possam juntar músicas, imagens, entrevistas e animações 
produzidas pelos alunos. 
 Festivais de músicas em que os alunos compõem juris, estabelecem a premiação, 
 Sinais indicativos ou cartilhas relacionadas aos temas propostos. 
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 Publicações do projeto em jornais da instituição ou fora dela; 
 Criação de sites que apresentem o resultado do projeto: pesquisa, investigação, 
questionário e outros. 
 Criação de livro com produção coletiva de textos. 
 Apresentação para a banca de professores e alunos de outras turmas. 
O momento da Apresentação 
Para a apresentação, devem-se ter claros: 
 tema: segurança e objetividade; 
 objetivos: aonde se quer chegar; 
 público: a quem se destina; 
 finalidade: para que apresentar este projeto; 
 duração: tempo disponível; 
 local: onde se dará a apresentação; data: quando; 
 técnicas: como desenvolver o projeto e conquistar melhores resultados; 
 motivação: como promover um clima de interação com o público; 
 recursos: quais equipamentos serão usados durante a apresentação; 
 metodologia: como se dará a apresentação, destaque para vivencias praticas. 
5.8 E-MAIL 
O correio eletrônico (e-mail) transformou-se na principal forma de comunicação 
para expedição de avisos e, inclusive, de documentos em empresas e instituições. Isso 
tudo se deu com o advento da internet, e a comunicação por e-mail tornou-se essencial 
nas relações comerciais, tanto interna como externa, seja por seu baixo custo ou pela sua 
49 
 
celeridade. O e-mail proporciona rapidez e, também, oficializa, por se utilizar da 
modalidade escrita, a comunicação. 
Linguagem e dicas na elaboração de um e-mail formal Um dos encantos deste tipo 
de comunicação é sua flexibilidade, pois não há preocupação quanto à forma para sua 
composição. 
No entanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma 
comunicação oficial. O campo assunto do formulário do e-mail, deve-se preencher com 
uma informação que resume o objetivo da mensagem, de modo a facilitar o entendimento 
tanto do destinatário quanto do remetente. Os arquivos anexos à mensagem devem trazer 
informações mínimas sobre seu conteúdo. 
 É muito interessante utilizar, sempre que possível, o recurso de “confirmação de leitura” 
ou deve constar na própria mensagem o pedido de confirmação de recebimento. Lembre-
se de que, quando redigir um e-mail, escreva textos de fácil e rápida assimilação. Portanto, 
textos curtos são os melhores e, na hora de responder, seja ágil. O padrão dos textos para 
internet é de cerca de 60 caracteres por linha e, se a quantidade de informações for muito 
grande, prefira anexar em arquivos. Não utilize letras maiúsculas ou em negrito, nem 
abreviaturas e ícones de emoção. Cuidado com as respostas, pois elas não devem ser 
pomposas e longas, porém, preste atenção, as respostas curtas demais também não são 
bem vistas, pois elas podem prejudicar o entendimento da mensagem. 
 Ao finalizar a redação do e-mail, leia sempre o que você escreveu, pois é muito 
desagradável receber um texto cheio de erros ortográficos e/ou concordância, não é 
mesmo? Com a leitura final da mensagem do e-mail, certifique-se de que seu destinatário 
compreenderá as informações que você deseja repassar. 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.0 ELABORAÇÃO DE TRABALHO ACADÊMICO 
A estrutura do trabalho é composta por três partes (pré-textuais, textuais e pós-
textuais) e para cada etapa existem informações obrigatórias e opcionais. 
PRÉ-TEXTUAIS: 
CAPA (obrigatório): nome do autor; título; subtítulo (se houver); número de volumes 
(quando houver mais de um); local da instituição onde será apresentado; ano de entrega. 
FOLHA DE ROSTO (obrigatório): Anverso: a) nome do autor; b) título (deve ser claro, 
preciso e identificar o conteúdo do trabalho); c) subtítulo (se houver, deve evidenciar sua 
subordinação, através do sinal de dois pontos); d) número de volumes (se houver mais de 
um, deve constar em cada respectiva folha de rosto); e) natureza (dissertação, tese e 
outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), nome da 
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instituição a que é submetido, área de concentração; f) nome do orientador e, se houver, 
do co-orientador; g) local da instituição e h) ano da entrega. Verso: Deve conter apenas a 
ficha catalográfica. 
ERRATA (OPCIONAL): deve ser logo em seguida da folha de rosto, se houver erro e, 
encartada ou avulsa acrescida ao trabalho depois de impresso. 
FOLHA DE APROVAÇÃO (obrigatório): contém autor, título (e subtítulo, se houver), 
local e data de aprovação, nome, assinatura e instituição dos membros componentes da 
banca examinadora. Dedicatória (opcional): o autor presta homenagem ou dedica seu 
trabalho. 
AGRADECIMENTOS (opcional): àqueles que contribuíram de maneira relevante, ou 
mesmo instituições de fomento (Fapesp, Capes, CNPq etc.) 
EPÍGRAFE (opcional): traz a citação de um pensamento que de certa forma serviu de 
base ao trabalho, seguida de seu autor. 
RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA (obrigatório): deve ser um texto claro e 
conciso, não apenas tópicos. Precisa ser objetivo e não passar de 500 palavras. E, logo 
em seguida, apresentar as palavras mais representativas do conteúdo do texto, ou seja, as 
palavras-chave. 
RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (obrigatório): idêntico ao item anterior, 
apenas em língua estrangeira. 
SUMÁRIO (obrigatório): consiste na enumeração das principais divisões, seções e outras 
partes do trabalho, na mesma sequência em que aparecem. Não tem o mesmo objetivo do 
índice. 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (opcional): deve apresentar na mesma ordem em que 
aparece no texto. Recomenda-se uma lista para cada tipo de ilustração. Ex.: quadros, 
gráficos, plantas etc. 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (opcional): relação em ordem alfabética, 
seguida das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se 
uma lista para cada tipo. 
52 
 
LISTA DE SÍMBOLOS (opcional): deve apresentar na mesma ordem em que aparece 
no texto, com seu devido significado. 
TEXTUAIS 
INTRODUÇÃO: deve constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e 
demais elementos necessários para situar o tema. 
DESENVOLVIMENTO: parte principal, contém a exposição ordenada e pormenorizada 
do assuntos, divide-se em seções e subseções. Varia em função da abordagem do tema e 
método. 
CONCLUSÃO: parte final, apresenta conclusões correspondentes aos objetivos ou 
hipóteses. 
PÓS-TEXTUAIS 
REFERÊNCIAS (obrigatório): conjunto padronizado de informações retiradas do 
material informacional consultado. 
APÊNDICE (opcional): texto utilizado quando o autor pretende complementar sua 
argumentação. São identificados por letras maiúsculas e travessão, seguido do título. 
ANEXO (opcional): texto ou documento não elaborado pelo autor para comprovar ou 
ilustrar. São identificados por letras maiúsculas e travessão, seguido do título. 
GLOSSÁRIO (opcional): lista alfabética de expressões técnicas de uso restrito, utilizadas 
no texto e suas respectivas definições. 
FORMAS DE APRESENTAÇÃO 
FORMATO: papel em branco, formato A4 (21,0 cm X 29,7 cm), digitados no anverso da 
folha. Recomenda-se a fonte tamanho12 para o texto e tamanho 10 para as citações 
longas e notas de rodapé. Margem: esquerda e superior de 3,0 cm e direita e inferior de 
2,0 cm. 
ESPACEJAMENTO: todo o texto deve ser digitado com 1,5 de entrelinhas. As citações 
longas, as notas, as referências e os resumos devem ser digitados em espaço simples. Os 
títulos das seções devem ser separados do texto que os sucede por uma entrelinha dupla 
53 
 
ou duas linhas simples. Notas de rodapé: digitadas dentro da margem, ficam separadas 
com espaço simples de entrelinhas e um filete de 3,0 cm a partir da margem esquerda. 
INDICATIVO DE SEÇÃO: o indicativo numérico precede seu título, alinhado à 
esquerda, somente com o espaço de um caractere. Para os títulos sem indicação numérica, 
ficam centralizados. Paginação: a numeração é colocada a partir da primeira folha da parte 
textual, em algarismos arábicos, no canto superior da folha a 2,0 cm da borda superior, 
ficando o último algarismo da borda direita da folha. Se o trabalho tiver mais de um 
volume a sequência deve ser mantida no volume seguinte, a partir do texto principal. 
NUMERAÇÃO PROGRESSIVA: é utilizada para destacar o conteúdo do trabalho. 
Podem ser usados os demais recursos existentes, como caixa alta, negrito etc. 
CITAÇÃO: menção de uma informação extraída de outra fonte. Abreviaturas e siglas: 
quando aparecem pela primeira vez, deve-se colocar por extenso e a sigla entre 
parênteses. 
EQUAÇÕES E FÓRMULAS: aparecem destacadas no texto, de forma a facilitar sua 
leitura. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que 
comporte por exemplo, expoentes, índices etc. Quando destacadas devem ser 
centralizadas. Quando fragmentadas, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes 
do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão. 
ILUSTRAÇÕES: Figuras: elementos autônomos que explicam ou complementam o 
texto. Qualquer que seja seu tipo (gráfico, planta, fotografia etc.) deve ter sua 
identificação como "Figura" seguida de seu número de sequência de ocorrência no texto 
em algarismos arábicos. A legenda deve ser breve e clara. Tabelas: de caráter 
demonstrativo, apresentam informações tratadas estatisticamente. O título aparece na 
parte superior, precedido da palavra "Tabela" seguida de seu número de sequência de 
ocorrência no texto em algarismos arábicos. Para tabelas reproduzidas, informe a fonte e 
é necessária a autorização do autor, mas não é preciso esta menção. Se não couber em 
uma única folha, deve ser continuada na folha seguinte e, nesse caso, não é delimitada 
por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na nova folha. 
As separações horizontais e verticais para divisão dos títulos das colunas e para fechá-las 
na parte inferior, evitando separação entre linhas e colunas. Para os dois casos, sua 
inserção deve estar próxima ao texto respectivo 
54 
 
Existem quatro definições para citação: 
1. Citação: menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte; 
2. Citação direta: transcrição textual do autor consultado; 
3. Citação indireta: transcrição livre do autor consultado; 
4. Citação de citação: transcrição direta ou indireta em que a consulta não tenha sido no 
trabalho original. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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