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peeling de diamante 1

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ELETROTERAPIA 
FACIAL E CORPORAL 
AVANÇADA
Paula Andreotti
Peeling de diamante
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar as características da técnica de peeling de diamante.
  Analisar as indicações terapêuticas da técnica de peeling de diamante 
para cada indivíduo.
  Programar os parâmetros de ajustes do equipamento de peeling de 
diamante.
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar o peeling de diamante, um tipo de mi-
crodermoabrasão utilizado para remoção superficial do estrato córneo, 
estimulando a renovação celular, o qual pode ser aplicado em diversas 
disfunções estéticas tanto facial como corporal, sendo importante, porém, 
o conhecimento de suas indicações e contraindicações para aplicação da 
técnica, evitando, assim, complicações durante o tratamento.
É um recurso que se utiliza de um equipamento de pressão negativa 
acoplado a uma ponteira com diferentes texturas, portanto os parâmetros 
utilizados para modular a pressão e a técnica de aplicação devem ser 
bastante entendidos, para que não ocorra nenhum tipo de intercorrências.
Características da técnica de peeling 
de diamante
O peeling de diamante é um recurso de microdermoabrasão, defi nido como 
um “polimento” da pele, no que se refere a estrato córneo e estrato granuloso. 
A ideia de “lixar” a pele para melhorar a aparência é uma técnica utilizada há 
muito tempo pelos médicos cirurgiões e dermatologistas, e, independentemente 
de ser utilizada para o afi namento da pele, sempre apresentou resultados 
satisfatórios em relação à melhora da aparência da pele.
A microdermoabrasão, apesar de não ser um procedimento cirúrgico, 
é uma técnica utilizada com o objetivo de “lixar” a pele, no que se refere 
a epiderme, para melhorar a aparência, acelerando, assim, o processo de 
renovação celular.
No peeling de diamante, uma das técnicas mais avançadas em termos 
de microdermoabrasão, é utilizado um equipamento de pressão negativa 
junto com ponteiras reutilizáveis, incrustadas com diamante de diferen-
tes tamanhos e texturas (indo da mais áspera até a mais fina), para ser 
utilizada em qualquer tipo de pele, desde a mais espessa até as mais finas 
(HILL, 2016).
É constituído por uma caneta de vidro ou acrílico e ponteiras diamantadas 
de diferentes granulometrias, ou seja, quantidade de grânulos esfoliantes, 
como se vê na Figura 1, que podem variar de 50 a 200 micras. As ponteiras 
possuem um reservatório em que é possível ver as sujidades retiradas da pele 
após a aplicação, como apresentado na Figura 2, e funcionam como lixas, 
que afinam a camada córnea quando deslizadas sobre a pele, sugadas pelo 
equipamento de vácuo (BORGES; SCORZA, 2016). 
Figura 1. Ponteiras do peeling de diamante.
Fonte: Ponteiras para caneta de peeling de diamante ([2016?]).
Peeling de diamante2
Figura 2. Caneta diamantada.
Fonte: Ibramed ([2018?]).
Segundo Hill (2016), a técnica foi originalmente desenvolvida na Aus-
trália, em 1996. As máquinas incrustadas de diamante são tecnologias mais 
avançadas de microdermoabrasão, sendo a maior desvantagem da técnica de 
peeling de diamante o fato de que as ponteiras devem ser esterilizadas entre 
os tratamentos.
A prática de utilização do peeling de diamante só possui a pressão negativa, 
que pode ser controlada, o que proporciona que a pele seja sugada suavemente 
pela ponteira, sendo o movimento de deslizamento realizado pelo profissional 
o responsável por realizar o lixamento da camada superficial da pele (CA-
PPELLAZZO et al., 2015).
Os efeitos podem ser apenas de remoção da camada córnea mais superficial, 
até as camadas que estimulam os mecanismos de reparação e a renovação 
da camada dermoepidérmica, fazendo com que aja uma renovação celular, 
por meio do desgaste da superfície da pele, o que causa hiperemia e melhora 
a oxigenação, resultando na eliminação mais rápida dos catabólico. Esse 
processo estimula a mitose celular da pele, resultando em um tecido epitelial 
mais fino, hidratado e viçoso, contribuindo para a melhora do tônus cutâneo. 
Todos esses efeitos vão contribuir para afinamento epitelial, uniformização 
da pele, clareamento das camadas superficiais da epiderme, além de preparar 
3Peeling de diamante
a pele para tratamentos de revitalização, proporcionando uma textura suave 
e muito saudável. É uma técnica esfoliante de caráter superficial, ou seja, 
epidérmico, sem causar danos em estruturas profundas da pele (derme).
Segundo Guirro e Guirro (2002), os vários níveis de abrasão envolvem 
diferentes profundidades da pele e consequentemente, diferentes respostas:
  nível 1: superficial, atinge apenas a epiderme, ocasionando um eritema;
  nível 2: intermediário, atinge a epiderme e parte da derme, ocasionando 
uma hiperemia e edema;
  nível 3: profundo, atinge todas as camadas da derme, ocasionando um 
sangramento associados a outros sinais.
O peeling de diamante apresenta uma tecnologia não invasiva e não ci-
rúrgica, em razão de sua técnica peculiar de remover células envelhecidas, 
estimular a produção de células novas e a neocolagênese.
Indicações terapêuticas do peeling de diamante
A microdermoabrasão realizada com o peeling de diamante pode ser feita 
apenas para remoção da camada córnea mais superfi cial, até as camadas que 
estimulam a renovação e a reparação da camada dermoepidérmica, induzindo 
a renovação celular.
Alguns fatores podem determinar o grau da abrasão e a profundidade 
quando se realiza a técnica. A pressão negativa do equipamento, quando muito 
elevada, faz com que a sucção da pele seja maior, de modo que a abrasão da 
ponteira na pele será maior, principalmente se a ponteira tiver uma granulome-
tria mais espessa. A velocidade do deslizamento da ponteira na pele também 
influencia no grau de abrasão, assim, quanto mais deslizamento for realizado 
na mesma região, maior será a abrasão.
Durante a aplicação do peeling de diamante, o número de passadas vai 
depender da tolerância do cliente, sendo, geralmente, necessárias no mínimo 
duas passadas para atingir o objetivo e causar um eritema. A direção deve 
ocorrer nos sentidos vertical, horizontal e diagonal, conforme apresenta a 
Figura 3; passadas muito rápidas aumentam os riscos de formação de peté-
quias, púrpuras e injúrias cutâneas, portanto não só o número de passadas 
e a velocidade afetam os resultados, mas também a pressão do vácuo vai 
determinar a eficácia da técnica.
Peeling de diamante4
Figura 3. Movimentos do peeling mecânico.
Fonte: Adaptada de Mundo estética (2015).
O conhecimento das indicações e contraindicações para a técnica de micro-
dermoabrasão possibilitará um tratamento mais seguro para todos os clientes, 
diminuindo possíveis complicações.
Nas rugas, a técnica de microdermoabrasão com o peeling de diamante vai 
possibilitar bons resultados quando as rugas forem mais superficiais, por isso é 
importante avaliar qual o tipo de ruga, estática ou dinâmica e, ainda, se superficial 
ou profunda, a fim de verificar se o peeling de diamante conseguirá resolver ou 
minimizar o seu aspecto, já que, com a técnica de microdermoabrasão, é possível 
trabalhar nas camadas mais superficiais da pele, conforme apresenta a Figura 4.
Figura 4. Peeling de diamante em rugas.
Fonte: Anamaria Mejia/Shutterstock.com.
5Peeling de diamante
O peeling de diamante também pode ser uma indicação para o fotoenve-
lhecimento, melhorando o aspecto da pele e favorecendo a renovação celular, 
porém é importante que o tratamento seja acompanhado de orientação e 
conscientização quanto ao estilo de vida, ou seja, o cliente deve estar realmente 
empenhado em fazer mudanças em relação aos cuidados que terá com a pele, 
entre eles a exposição solar.
Na hiperpigmentação que ocorre quando a enzima tirosina desencadeia a 
superprodução de melanina, desencadeada por uma variedade de fatores, a 
microdermoabrasão pode ser uma das técnicas que contribuirá para a melhora 
do quadro, possibilitando uma diminuição na hiperpigmentação,dependendo 
da profundidade do pigmento.
Cicatrizes de acne são uma disfunção estética facial, geradas por sequelas 
de acne adquiridas em qualquer fase da vida, seja na adolescência ou na fase 
adulta. O peeling de diamante é um recurso que pode melhorar o aspecto das 
cicatrizes de acne, pois vai contribuir para a renovação celular, estimulando 
o colágeno. As cicatrizes de acne nas quais os resultados são melhores são 
“onduladas” e as que menos apresentam resultados com a aplicação do 
microdermoabrasão são as do tipo “picador de gelo”, como se pode ver na 
Figura 5 (HILL, 2016).
Figura 5. Tipos de cicatrizes de acne.
Fonte: Adaptada de CHEN I CHUN/Shutterstock.com.
Ceratoses são crescimentos anormais da célula, como calos, classificando-se 
em ceratose seborreica, relacionada ao envelhecimento, ou ceratose actínica, 
relacionada aos danos do sol. A aplicação da microdermoabrasão mensal pode 
reduzir ou eliminar a ceratose seborreica, especialmente quando combinada 
com um programa de tratamento com peeling químico; já a ceratose actínica 
deve ser avaliada por um dermatologista antes de se realizar o peeling de 
diamante, já que são lesões pré-malignas e podem evoluir para um carcinoma 
(HILL, 2016).
Peeling de diamante6
A estria é uma atrofia tegumentar adquirida, causada por um dano da 
camada dérmica, à qual pode ser indicada a aplicação da microdermoabra-
são, a fim de estimular a síntese de colágeno e aumentar a circulação no 
local, proporcionando melhora na aparência da estria. Do mesmo modo, as 
cicatrizes, quando submetidas à microdermoabrasão repetidas vezes, podem 
ser suavizadas e minimizadas, mas é necessário cautela para não causar mais 
lesões no local.
A técnica de microdermoabrasão também pode ser utilizada após pro-
cedimento de cirurgia facial, porém com cautela. É um recurso que pode 
ajudar a manter o bom resultado de uma cirurgia realizada com objetivo 
rejuvenescedor, já que vai melhorar o tônus, a oxigenação e a nutrição da 
pele e manterá a aparência jovem, mas não deve ser iniciada até pelo menos 
um mês após a cirurgia.
Além de ser indicação direta das disfunções estéticas, o peeling de dia-
mante pode também servir como um recurso complementar na limpeza de 
pele profunda, na qual pode ser utilizado antes da extração dos comedões 
para facilitar o processo em peles que apresentam os poros mais fechados. 
A pressão negativa do equipamento pode trazer o conteúdo para a superfície 
por sucção, além de esfoliar mais intensamente a pele, mas nesse caso é 
recomendado utilizar a ponteira menos abrasiva com uma pressão baixa 
de sucção. Não é recomendável em peles sensíveis por causa da abrasão 
que produz; para as peles acneicas, deve ser iniciado pelas regiões menos 
comprometidas pelas pápulas e pústulas, as quais geralmente são doloridas 
(BORGES; SCORZA, 2016).
Vale ressaltar as condições em que a microdermoabrasão não é apropriada: 
rosácea, infecções de pele, infecções fúngicas, queimaduras, erupções cutâneas, 
infecções virais, acnes ativas, cicatrizes do tipo queloides, herpes. Além disso, 
não é permitida a exposição solar, deve-se evitar regiões com telangiectasias, 
ter precauções em pessoas diabéticas e sempre recomendar fator de proteção 
solar diariamente (HILL, 2016).
As rugas são as mudanças mais evidentes observadas na pele durante o envelheci-
mento. De um modo geral, podem ser classificadas como: estáticas, que ocorrem 
independentemente dos movimentos faciais, e dinâmicas, que estão relacionadas 
ao movimento facial. 
7Peeling de diamante
Parâmetros de ajustes do equipamento 
de peeling de diamante
O peeling de diamante é um recurso de microdermoabrasão que realiza uma 
esfoliação não cirúrgica passível de controle, indicada para diversas disfun-
ções estéticas, que tem por base o incremento da mitose celular fi siológica, 
atenuando rugas superfi ciais e afi nando o tecido epitelial, preparando, assim, 
a pele para tratamentos de revitalização e proporcionando uma textura mais 
fi na e saudável por meio do estímulo de colágeno, elastina e reticulina. Além 
disso, o atrito da ponteira diamantada na pele remove a sujidade, a oleosidade 
e células mortas (FEITOSA et al., 2016).
O processo é associado a um equipamento de pressão negativa que suga a 
pele enquanto a ponteira diamantada promove o lixamento da pele, por meio 
de movimentos de deslizamentos realizados pelo profissional que manipula a 
ponteira. O tempo necessário para aplicação completa da técnica na face e no 
pescoço é profissional-dependente. O número de passadas varia de acordo com 
a tolerância do cliente e do efeito desejado pelo profissional, mas usualmente 
são necessárias no mínimo duas passadas, o suficiente para causar uma hi-
peremia na região aplicada. Passadas rápidas aumentam o risco de petéquias, 
púrpura e injúrias cutâneas. Não só a velocidade e a quantidade das passadas 
afetam os resultados, mas também a pressão do vácuo determina a eficácia 
da técnica (FEITOSA et al., 2016).
Na técnica de peeling de diamante apenas a pressão negativa é ajustada, e 
a pele é suavemente sugada de acordo com a pressão determinada; a pressão 
negativa determinada para aplicação da técnica pode influenciar na abrasão 
da pele, sendo que, quanto maior a pressão negativa, maior a sucção no tecido, 
e isso possibilitará uma abrasão maior.
De maneira geral, existem três tipos de ponteiras (podendo variar de acordo 
com os fabricantes), 75 microns — ponteira de maior diâmetro; 100 microns 
— ponteira intermediária; 150 microns — ponteira de menor diâmetro. As 
ponteiras de 100 e 150 microns são mais delicadas, ou seja, com uma granu-
lometria menor, possibilitando uma esfoliação mais superficial; já a ponteira 
de 75 microns apresenta uma granulometria maior, portanto uma esfoliação 
mais profunda, porém é importante ressaltar que o nível de esfoliação não 
depende apenas dos microns, mas também da intensidade de sucção e do 
número de aplicação por área.
É recomendado iniciar sempre com uma ponteira de 100 ou 150 microns 
(menor granulometria) e uma pressão inicial de 100 mmHg, aumentando de 
Peeling de diamante8
acordo com a sensibilidade da pele; a hiperemia, número de passadas, pode 
variar de 2 a 4 vezes, assim, caso a pele seja mais resistente, pode-se utilizar 
uma ponteira com uma granulometria maior (75 microns) e uma pressão 
média de 200mmHg, também verificando a resposta de injúria da pele; um 
leve eritema é o suficiente para atingir o objetivo e seus efeitos fisiológicos. 
Sendo assim, o tempo total de aplicação do peeling de diamante em toda 
região facial pode variar de 20 a 30 minutos, levanto em consideração os 
parâmetros citados.
Deve ser feita uma avaliação em relação ao tipo de pele, já que peles com 
classificação V e VI, de acordo com Fitzpatrick, podem apresentar uma reação 
de hiperpigmentação em relação à agressão gerada pela ponteira do peeling 
de diamante. Nesse caso, o ideal é utilizar uma ponteira com 150 microns e 
uma pressão de 100 mmHg, possibilitando uma abrasão suave, a fim de não 
exacerbar o processo inflamatório, evitando assim possíveis complicações 
como hiperpigmentação.
É importante que a ponteira diamantada seja escolhida de acordo com o 
objetivo da área que será tratada. Quando associado ao tratamento comple-
mentar para limpeza de pele, é recomendado o uso da ponteira menos abrasiva 
e a pressão baixa, normalmente 200 mmHg. Para iniciar o tratamento, a pele 
deve estar limpa e seca e deve permanecer estirada durante toda aplicação. O 
número de aplicação é determinado de acordo com a sensibilidade, a resistência 
da pele, o nível de abrasão atingido e a área tratada.
A profundidade da esfoliação é determinada pelos seguintes fatores: in-
tensidade do vácuo (pressão negativa), granulometria da ventosa diamantada, 
número de passadas em cada região e a pressão que o profissional exerce sobre 
a pele durante a aplicação da técnica. A sensibilidade vai depender da ponteira 
utilizada, sendo mais confortável um maior númerode passadas com uma 
ponteira de menor granulometria do que poucas passadas com uma de maior 
granulometria. Indica-se aplicação em varreduras horizontais e verticais na 
região tratada, para que se atinja toda a área, esfoliando uniformemente a pele.
A frequência de tratamento vai depender do tipo de pele e do objetivo do 
tratamento, mas na região de face, pescoço e colo, quando realizada uma abrasão 
mais leve, é indicado um intervalo de 5 a 7 dias após a aplicação, e, quando há 
uma abrasão maior, o intervalo entre as sessões pode variar de 12 a 15 dias.
Após a aplicação da técnica, é importante que alguns cuidados sejam 
seguidos, como uso de FPS 30, não exposição ao sol até 48 horas após a 
aplicação, não utilização de nenhum produto irritativo, e depilação com cera 
ou laser apenas 10 dias após o procedimento.
9Peeling de diamante
Para aplicar o peeling de diamante, é importante seguir alguns passos.
  Realizar a assepsia da pele.
  Proteger os olhos com algodão umedecido.
  Na aplicação facial, deve-se iniciar pela região frontal, sobre as bochechas, os lábios 
superior e inferior.
  Diminuir a pressão negativa, para aplicar na região do pescoço. 
  Diminuir para o mínimo a pressão negativa, e tratar região periorbital.
  Durante a aplicação, manter a pele tensionada, para que a ponteira deslize com 
maior facilidade.
  Realizar os movimentos na horizontal, na vertical e oblíquo.
  Após a aplicação do peeling de diamante, utilizar uma loção tônica sem álcool e 
aplicar uma máscara calmante.
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Disponível em: <http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/epcc2015/anais/renata_ca-
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GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e pato-
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Peeling de diamante10
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-unidades>. Acesso em: 2 dez. 2018.
Leituras recomendadas
BATISTA, H. F.; VIDAL, G. P. Efeito do peeling de diamante no tratamento das hipercromias 
dérmicas. Temas em saúde, João Pessoa, v. 17, n. 3, p. 174-188, 2017. Disponível em: <http://
temasemsaude.com/wp-content/uploads/2017/10/17312.pdf>. Acesso em: 2 dez. 2018.
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CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO, 5., 2015, Lins. Anais... Lins: UNISA-
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nível em: <https://www.youtube.com/watch?v=sLSHBGnwYYo>. Acesso em: 2 dez. 2018.
11Peeling de diamante
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