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Deriva Continental e Placas Tectônicas

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DERIVA CONTINENTAL E PLACAS TECTÔNICAS
1º aNO
Deriva Continental
A deriva continental é uma teoria que versa sobre a evolução das formas das terras emersas ao longo das eras geológicas
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Deriva Continental é uma teoria que inicialmente postulou o movimento das massas continentais ao longo do tempo geológica da Terra, considerando que, anteriormente, os atuais continentes possuíam outras formas e até mesmo se situavam em outras localidades do planeta
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Teoria da Deriva continental:
Quem criou?
o alemão Alfred Wegener 
Quando foi formulada? 
1912
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Evidências Teoria da Deriva continental:
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Evidências geomorfológicas: as costas de África e da América do Sul se encaixam como um quebra cabeças.
Evidências Teoria da Deriva continental:
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Evidências Litológicas: as rochas encontradas em continentes afastados (África do Sul e Argentina) são semelhantes em origem, idade e estrutura.
Evidências Teoria da Deriva continental:
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Evidências Paleontológicas: foram encontrados fósseis idênticos em continentes hoje muito afastados.
Evidências Teoria da Deriva continental:
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Evidências Glaciais: evidências paleoclimáticas, como aquelas que comprovam um importante e extenso evento de glaciação no sul e sudeste do Brasil, sul da África, Índia, Austrália e Antártica, há aproximadamente 300 milhões de anos. Em todos esses lugares estrias impressas nas rochas dessa época indicam as direções de movimento das antigas geleiras.
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Porém, sua teoria caiu no descrédito da comunidade científica, a pergunta fundamental que Wegener não conseguiu responder foi: 
“que tipo força conseguiria mover tão grandes massas a tão grandes distâncias?”.
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Mas quando essa teoria foi retomada?
A partir da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) com o desenvolvimento de sonar foi possível realizar o mapeamento do assoalho oceânico.
 Esse mapeamento, associado a estudos da idade das rochas (geocronologia), começou a reascender a teoria da Deriva Continental.
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Quem fez essa retomada?
Os cientistas norte americanos Harry Hess (A) e Robert Dietz (B) propuseram, a partir desses estudos, que a crosta terrestre se fragmenta no fundo do Oceano Atlântico e, por essas fraturas, há saída de magma do interior da Terra. 
Essas fraturas são provocadas pela pressão e movimentos do material existente no manto.
A teoria da Deriva Continental foi confirmada por sua sucessora, a chamada Teoria das Placas Tectônicas.
Tuzo Wilson (C)
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Mas afinal o que é a Teoria das placas tectônicas?
A Teoria das Placas tectônicas parte do pressuposto de que a crosta terrestre está dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem os continentes e o fundo oceânico.
 Essas placas movimentam-se sobre o magma, impulsionadas por forças vindas do no interior da Terra. Portanto, a superfície terrestre não é uma placa imóvel, como era falado no passado.
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Mas afinal o que é a Teoria das placas tectônicas?
Placas tectônicas são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta terrestre. 
A Terra divide-se em quatorze principais placas tectônicas, as quais se movimentam sobre o manto de forma lenta e contínua, podendo aproximar-se ou se afastar umas das outras.
A movimentação das placas resulta na formação de montanhas, fossas oceânicas, atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis..
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Tipos de placas
Oceânicas: encontram-se no assolho oceânico.
Continentais: situam-se sob os continentes.
Oceânicas e continentais: situam-se sob o continente e no assoalho oceânico.
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Por que as placas tectônicas movimentam-se?
Os movimentos realizados pelas placas tectônicas ocorrem em virtude das altas temperaturas existentes no interior da Terra.
A crosta terrestre encontra-se sobre o manto, camada da Terra composta por magma. 
O intenso calor provoca a movimentação circular do manto em correntes de convecção.
 Esse movimento convectivo transfere calor do núcleo (camada mais interna da Terra) para as camadas mais externas, provocando a movimentação das placas, levando à junção ou à separação dos continentes.
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Movimentos das placas tectônicas
A movimentação das placas é lenta, contínua e ocorre no limite entre elas. 
Esse deslocamento leva bastante tempo e é responsável por diversas transformações e fenômenos que ocorrem na crosta terrestre, como a formação de montanhas e vulcões, terremotos e aglutinação ou separação dos continentes.
Os movimentos das placas tectônicas podem ser:
 laterais, 
de afastamento 
e de colisão.
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Limites das placas tectônicas
Limites das placas tectônicas correspondem às zonas de encontro entre as placas, ou seja, são as fronteiras ou margens das placas, nas quais ocorre intensa movimentação, como atividades sísmicas e vulcanismo.
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1) Limite divergente
No movimento divergente, as placas afastam-se umas das outras, formando fendas e rachaduras na crosta terrestre.
 Assim, quando ocorre o movimento das correntes convectivas ascendentes, o magma do interior da Terra atravessa as fendas, sendo levado para a superfície. 
O magma, então, resfria-se e é acrescentado às bordas das placas, que aumentam de tamanho.
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1) Limite divergente
A separação das placas oceânicas dá origem a dorsais mesoceânicas (cadeias montanhosas submersas no oceano), que provocam expansão do fundo oceânico, originando terremotos e vulcões.
 Já a separação das placas continentais pode originar terremotos e formar vulcões e vales em rifte (regiões em que a crosta terrestre sofre uma fratura, provocando afastamento das porções vizinhas da superfície terrestre), como aqueles encontrados no Golfo da Califórnia.
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1) Limite divergente
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2) Limite convergente
No movimento convergente, as placas aproximam-se e chocam-se umas contra as outras. 
Quando o movimento convergente ocorre entre uma placa oceânica e uma placa continental, a primeira retorna ao manto, enquanto a segunda enruga-se, formando dobras. 
Isso ocorre porque as rochas das placas oceânicas são mais densas que as rochas das placas continentais.
Quando ocorre um choque entre duas placas oceânicas, apenas uma das placas afundará, no caso, a mais densa entre as duas.
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2) Limite convergente
Quando o choque ocorre entre duas placas continentais, não há afundamento das placas, visto que a densidade das duas é a mesma, logo, ambas sofrem dobramento. 
Um exemplo desse tipo de choque foi o que ocorreu entre as placas Sul-Americana e a Placa de Nazca, que deu origem à Cordilheira dos Andes.
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2) Limite convergente
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3) Limite transformante
No movimento transformante, as placas deslizam umas em relação as outras, provocando rachaduras na região de contato entre as placas.
Nesse movimento, não há destruição nem criação de placas, podendo, em alguns casos, originar falhas.
Um grande exemplo de movimento transformante ocorreu entre a Placa do Pacífico e a Placa Norte-América, resultando na falha de San Andres, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
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3) Limite transformante
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3) Limite transformante
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Placas no Brasil
O Brasil situa-se no centro da Placa Sul-Americana, que possui uma área de 43,6 milhões de quilômetros quadrados e, aproximadamente, 200 quilômetros de espessura.
 Essa placa move-se para o oeste, afastando-se da Dorsal Mesoatlântica e aproximando-se das Placas de Nazca e do Pacífico.
Por estar localizado exatamente no centro da Placa Sul-Americana, o Brasil quase não sofre grandes abalos. Há no país ocorrências de sismos de pequena magnitude, decorrentes do desgaste da placa.
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O mundo está dividido em 52 placas tectônicas, sendo 14 principais e 38 menores.
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Fonte (texto e imagens)
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tectonica-placas.htm

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