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Estado: história e elementos essenciais

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Prof. Dr. Adilson Camacho
UNIDADE II
Ciência Política
 “Imersos nas formas-Estado, compreenderemos facilmente que as sociedades 
indígenas recorram a poderosos mecanismos para inibir o pleno desenvolvimento 
delas – que já estão lá e atuam, presentes na aparente ausência. Da mesma forma e 
inversamente, as sociedades indígenas nos concederão as grades de inteligibilidade 
para que compreendamos a atuação das forças antiEstado entre nós, inibidas e, 
contudo, presentes na aparente ausência. Tudo estará em tudo e reciprocamente [...]: 
Estado entre os indígenas; antiEstado entre nós; Clastres, nos dilemas da antropologia 
contemporânea e às avessas” (BARBOSA, 2004, p. 533-534).
 Seguimos pelos olhares disciplinares que miram os 
principais traços do Estado; traços radicais, como aqueles 
trazidos pelos antropólogos como Godelier e Clastres, 
geógrafos como Claval, sofisticados, como o da sociologia 
de Bourdieu. Pensamentos que abrem caminho para os 
politólogos e economistas como Heilbroner.
5. Estado, história e elementos essenciais
 É preciso que se diga, alinhando-nos com Atilio A. Boron (1994), que houve 
expansões e retrações históricas das estruturas estatais, o que é corroborado 
pelas afirmações que destacamos de Paul Claval. 
 Atilio A. Boron acusa certa negação de sua realidade, 
principalmente no caso dos britânicos, advertindo que 
“a realidade social existe independentemente de 
nossas capacidades intelectuais para apreendê-la” 
(1994, p. 244). O autor menciona o positivismo
reinante, que considera imprestáveis poder e Estado 
ao desenvolvimento da pesquisa política. Claro, posto 
que não são tangíveis, a não ser como expressão de 
relações: são tipos, emergem com as forças sociais.
5. Estado, história e elementos essenciais
 Boron (1994) fala de formações estatais tardias (Alemanha e Itália) em 
contraposição às anglo-saxãs (Estados Unidos da América e Reino Unido), 
nas quais a iniciativa burguesa inibiu o aparato estatal... 
 O Estado, que desde os anos 1930 foi um meio ideal de lidar com a crise, foi 
convertido ideologicamente no “bode expiatório” e concebido como o fator que o 
originou. Antes, nos fatídicos anos 1930, isso fazia parte da solução. Agora se 
tornou – nas versões mais ululantes do neoliberalismo – a totalidade do problema 
(BORON, 1994, p. 187).
 Atílio A. Boron cita decorrências de processos sociais 
na América Latina, com sistema tributário pauperizador 
e não devolutivo (1994, p. 195).
5. Estado, história e elementos essenciais
 Norberto Bobbio (1988) traz as noções de público e privado, que 
assumem funções vitais na institucionalização das relações de poder, 
nas configurações políticas. 
 Robert Heilbroner (1988), na obra “A Natureza e a Lógica do Capitalismo”, ao 
crivar detalhadamente o regime do capital (a composição e o movimento orgânico 
da acumulação capitalista), passa à exposição dos papéis das esferas política e 
econômica na distribuição do poder e na constituição do Estado nesse processo. 
 Esse caminho também é trilhado por Atilio A. Boron 
(1994). O autor fala em “estadolatria” para evidenciar 
as posturas acríticas, naturalizantes, que tomam o 
Estado como inexorável, destacando uma fatalidade. 
5. Estado, história e elementos essenciais
 Diante de nossa “perplexidade” diante das declarações sobre a agonia e a morte 
do Estado, pesquisadores sustentam o seguinte: “como resultado do declínio das 
políticas econômicas neoliberais e da crise que atravessam a maioria das 
economias latino-americanas, o papel econômico do Estado se verá fortalecido” 
(BORON, 1994, p. 203).
 Em sua versão moderna, o Estado contém um conjunto 
de organismos de decisão (Parlamento e governo) e de 
execução (Administração Pública). Porém, o Estado é 
mais amplo que o governo ou que a Administração 
Pública.
5. Estado, história e elementos essenciais
 Em uma outra classificação, o Estado é integrado por três Poderes, a que 
correspondem três funções básicas: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
O primeiro estabelece as leis a serem seguidas por uma sociedade.
 Investido desses três Poderes, o Estado possui um caráter ambíguo: designa o 
comando da comunidade, como autoridade soberana que se exerce sobre um 
povo e um território determinados e, ao mesmo tempo, representa, por meio de 
uma pessoa que o encarna, a Nação. Essa pessoa é o chefe de Estado, 
correspondente, em um país como o nosso, ao presidente.
5. Estado, história e elementos essenciais
 Bresser-Pereira (2004, p. 4) estabelece uma distinção entre Estado-nação e 
Estado. Para ele, enquanto o Estado-nação é o “ente político soberano no 
concerto das demais nações, o Estado é a organização que, dentro desse país” 
tem o poder de legislar e tributar a sociedade. O autor associa ao Estado tanto 
uma dimensão de organização com “poder extroverso sobre a sociedade que lhe 
dá origem e legitimidade” quanto o sistema constitucional-legal, “dotado de 
coercibilidade sobre todos os membros do Estado nacional” 
(COSTIN, 2010, p. 8-15).
5. Estado, história e elementos essenciais
O Estado brasileiro possui uma Administração Pública, fixada pelo Decreto-lei nº 200 
de 1967. Uma definição operacional de Administração Pública:
 “decorre do que vimos anteriormente sobre o Estado. Inclui o conjunto de órgãos,
funcionários e procedimentos utilizados pelos três poderes que integram o Estado,
para realizar suas funções econômicas e os papéis que a sociedade lhe atribuiu no
momento histórico em consideração. Assim, temos dois qualificativos para
associar a esta afirmação: a Administração Pública não existe só no Executivo e
ela muda constantemente, pois as expectativas da sociedade em relação a ela e
às disputas que se fazem na esfera política para fazer valer propostas diferentes
de atuação estatal também são cambiantes” 
(COSTIN, 2010, p. 27).
5. Estado, história e elementos essenciais
Claudia Costin cita Bresser-Pereira para tipificar a Administração Pública em três 
formas históricas:
 Segundo Bresser-Pereira (1998, p. 20-22), há três formas de administrar o 
Estado: a administração patrimonialista, a administração pública burocrática e a 
administração pública gerencial, que outros autores chamam de pós-burocrática. 
O autor tira o qualificativo de pública da administração patrimonialista, pois ela 
não visaria ao interesse público (2010, p. 31).
 A autora também apresenta em seu livro os modos 
básicos de alimentação do aparelho estatal, pela via 
tributos, e de gastos públicos, via orçamento.
5. Estado, história e elementos essenciais
5.1 Teorias do Estado; melhor que Teoria Geral do Estado 
 Todo esse processo – constituição de um campo; autonomização desse campo 
em relação a outras necessidades; constituição de uma necessidade específica 
em relação à necessidade econômica e doméstica; constituição de uma 
reprodução específica de tipo burocrática, específica em relação 
à reprodução doméstica, familiar (BOURDIEU, 2012). 
5. Estado, história e elementos essenciais
5.1 Teorias do Estado; melhor que Teoria Geral do Estado
 Constituição de uma necessidade específica em relação à necessidade religiosa –
é inseparável de um processo de concentração e de constituição de uma nova 
forma de recursos que são do universal, em todo caso, de um grau de 
universalização superior àqueles que existiam antes. Passa-se do pequeno 
mercado local ao mercado nacional, seja no nível econômico, seja no simbólico. 
A gênese do Estado é, no fundo, inseparável da constituição de um monopólio 
do universal, sendo a cultura o exemplo por excelência (BOURDIEU, 2012). 
5. Estado, história e elementos essenciais
 Tradicionalmente se distinguem dois processos de formação do Estado: um 
exógeno contra a empresa e o outro endógeno. O processo exógeno remete 
a fenômenos de conquista de uma empresa por outra e à implantação de uma 
instituição dominante sobre as populações conquistadaspor parte da população 
conquistadora. O processo endógeno remete à constituição progressiva de 
formas de dominação exercida por uma parte da sociedade sobre os demais 
membros (GODELIER, 1980, p. 667).
 As reflexões de Claval, Bourdieu e Clastres
levam-nos a considerar o Estado como alternativa 
organizacional de encaminhamento do poder.
5. Estado, história e elementos essenciais
 O que Gustavo Baptista Barbosa (2004) destaca e propõe discutir do trabalho de 
Pierre Clastres é a variedade histórica, raramente tratada (comumente ignorada), 
como possibilidade em Ciência Política e no Direito. 
 Na verdade, o tratamento que ele reservará ao “Estado” permite-nos 
desterritorialização complementar de seu conceito de “sociedade”. O Estado, 
afirma Clastres, “não é o Eliseu, a Casa Branca, o Kremlin”, mas o “acionamento 
efetivo da relação de poder”: é o que nos faculta, por exemplo, afiançar que 
haverá Estado entre os primitivos, presente na aparente ausência 
(BARBOSA, 2004, p. 537).
 Isto é, o Estado não é coisa; não somente...
5. Estado, história e elementos essenciais
 A abordagem liberal “resolve” o problema do Estado mediante a admissão – sem 
prévia análise ou discussão – de uma série de pressupostos que afirmam a 
neutralidade de classe do Estado e a ausência de concentrações significativas de 
poder político nas mãos de alguns grupos privilegiados (BORON, 1994, p. 248-249). 
A interpretação predominante nas ciências sociais surgiu dentro da grande tradição 
teórico-política-liberal – que percebe o Estado como o “espelho da sociedade”, como 
a expressão de uma ordem social eminentemente consensual e representante de 
toda a nação, e como o mercado neutro em que indivíduos e grupos trocam poder 
e influência – foi radicalmente criticado por Karl Marx:
 para quem o Estado é a expressão midiatizada da 
dominação política nas sociedades de classes.
5. Estado, história e elementos essenciais
 O materialismo histórico sustenta que as leis do movimento de um modo de 
produção devem ser encontradas nas contradições estruturais entre as forças 
produtivas e as relações sociais de produção [...]. 
 No pensamento liberal – e nem mesmo Max Weber escapou disso –, a sociedade 
é concebida como a justaposição de uma série de “partes” diferentes, ordens ou 
fatores institucionais, de acordo com o léxico usado por vários autores, que, em 
sua existência, concreto-histórica pode ser combinada de várias maneiras. 
 Isso impede que uma hierarquia de determinantes e 
condicionamentos seja estabelecida, mesmo no nível 
mais abstrato: aqui e agora, o econômico pode ser a 
causa, mas amanhã pode ser simplesmente o efeito de 
qualquer variável (BORON, 1994, p. 254-255).
5. Estado, história e elementos essenciais
 A diferença entre as teorias liberais e as do chamado “marxismo vulgar” reside no 
seguinte: nas primeiras, a sociedade civil não é concebida como estruturalmente 
fraturada pela existência de classes sociais; enquanto, nas segundas, a relevância 
da diferenciação de classes ocupa um lugar fundamental e exclusivo.
No entanto, o economicismo arraigado de ambas as perspectivas termina na 
anulação do Estado, completamente privado de iniciativa autônoma: 
 construído a partir de uma competição desencadeada 
entre interesses individuais e grupais, no discurso liberal. 
Instrumento dócil da classe dominante, no caso do 
marxismo vulgar, o problema da independência relativa 
do Estado não pode sequer ser levantado, a menos que 
se rompa com os pressupostos compartilhados por essas 
duas perspectivas teóricas (BORON, 1994, p. 250-251).
5. Estado, história e elementos essenciais
Assinale a alternativa correta sobre a institucionalização da política como 
aparato estatal:
a) Há exclusividade da dimensão política na constituição do Estado.
b) As perspectivas de análise funcionalistas tomam o Estado como agente 
regulador neutro.
c) O Estado é uma solução política exclusiva, a mais avançada.
d) A ciência política nada tem a ganhar com os estudos 
antropológicos sobre as organizações do poder.
e) Não tem cabimento falar em universalização das 
relações sociais locais e regionais para designar 
o Estado. 
Interatividade
Assinale a alternativa correta sobre a institucionalização da política como 
aparato estatal:
a) Há exclusividade da dimensão política na constituição do Estado.
b) As perspectivas de análise funcionalistas tomam o Estado como agente 
regulador neutro.
c) O Estado é uma solução política exclusiva, a mais avançada.
d) A ciência política nada tem a ganhar com os estudos 
antropológicos sobre as organizações do poder.
e) Não tem cabimento falar em universalização das 
relações sociais locais e regionais para designar 
o Estado. 
Resposta
5.1.1 População e demografia
 Definida como um todo, a população é uma coleção de seres humanos. Ela é um 
conjunto finito e, portanto, em um dado momento, “recenseável”. Esse ponto é 
bastante significativo porque, se a população pode ser contada, implica que dela 
podemos ter uma imagem relativamente precisa. Ainda que essa imagem, um 
número, não possa ser (como não é) estável, pois se modifica o tempo todo. 
 Contudo, é por esse número que a organização que 
realizou o recenseamento dispõe de uma representação 
da população. Sem dúvida é uma representação 
abstrata e resumida, mas já satisfatória para permitir 
uma intervenção que busca a eficácia. Soma-se o 
conhecimento da geografia da população, cuja distinção 
é o foco territorial.
5. Estado, história e elementos essenciais
 O recenseamento permite conhecer a extensão de um recurso (que implica 
também um custo), no caso, a população. Nessa relação que é o recenseamento, 
por meio da imagem do número, o Estado ou qualquer tipo de organização, 
procura aumentar sua informação sobre um grupo e, por consequência, 
seu domínio sobre ele.
 Mas a essa empresa do poder corresponde à resistência 
ao poder e talvez aí resida o caráter ambivalente da 
população. A população é concebida como um recurso, 
um trunfo, portanto, mas também como um elemento 
atuante. A população é mesmo o fundamento e a fonte 
de todos os atores sociais, de todas as organizações. 
Sem dúvida é um recurso, mas também um entrave no 
jogo relacional (RAFFESTIN, 1993, p. 67).
5. Estado, história e elementos essenciais
 As políticas populacionais no Brasil, no final do século XX, ficaram muito 
contaminadas por uma associação espúria entre política populacional, planejamento 
familiar e controle da natalidade. Entretanto, esses três conceitos não são sinônimos. 
 Uma política populacional refere-se aos três componentes da dinâmica demográfica: 
mortalidade, natalidade e migração. 
 Planejamento familiar, um termo ambíguo e que serve a vários propósitos, tem a ver 
com idade ao casar e do primeiro filho, espaçamento das gestações, “parturição por 
terminação”, e métodos de concepção e contracepção. 
 O controle da natalidade torna-se uma forma coercitiva 
de planejamento familiar se for adotado como exigência 
do Estado.
5. Estado, história e elementos essenciais
 As políticas populacionais ocorrem por meio de ações voltadas para a dinâmica 
demográfica visando ao bem público e ao acesso da população às fontes de 
emprego, ao sistema de educação, aos programas de saúde e a outros direitos 
econômicos, sociais e culturais (ALVES, 2006, p. 9-10).
5. Estado, história e elementos essenciais
 A imagem a seguir “apresenta um esboço da abrangência, do caráter, dos meios 
e dos níveis das políticas populacionais”. Há problemas de clareza na legislação 
na comunicação dessas questões. Também há países que “não possuem uma 
política populacional explícita e intencional”. Destaca-se a impossível 
neutralidade, mesmo quando declarada em relação às metas traçadas para o 
comportamento demográfico, pois “dificilmente as políticas sociais de um país 
deixam de ter, em um sentido ou noutro, algumefeito sobre a dinâmica 
demográfica” (ALVES, 2006, p. 9-10).
5. Estado, história e elementos essenciais
5. Estado, história e elementos essenciais
Sobre a dinâmica demográfica
Sobre o ritmo de crescimento
Sobre o nível de aplicação
Sobre o caráter das políticas
Sobre a transparência dos 
objetivos
Mortalidade/esperança de vida
Natalidade/fecundidade/fertilidade
Migração nacional e internacional
Nupcialidade
Expansionista (natalista)
Reducionista (controlista)
Neutra (laissez-faire)
Individual
Familiar (casal)
Institucional
Pública
Privada
Implícita
Explícita
 Foucault (2008, p. 103), em sua perspectiva genética da população, toma os 
conceitos, animando-os e lhes conferindo sentido histórico. Como é o caso do 
conceito população, que, após a problematização dos seres vivos nas áreas de 
história natural, da biologia, da linguística, da economia e da política, população 
passou de um a outro, enriquecendo-se no percurso que o autor denomina “jogo 
incessante entre as técnicas de poder e o objeto destas que foi pouco a pouco 
recortando no real, como campo da realidade, a população e seus 
fenômenos específicos”. 
5. Estado, história e elementos essenciais
 É a partir da constituição da população como correlato, das técnicas de poder que 
podemos ver abrir toda uma série de domínios de objetos para saberes possíveis. 
E, em contrapartida, foi porque esses saberes recortavam sem cessar novos 
objetos que a população pôde se constituir, se continuar, se manter como 
correlativo privilegiado dos modernos mecanismos de poder (FOUCAULT, 
2008, p. 103).
5. Estado, história e elementos essenciais
 Daí esta consequência: a temática do homem pelas ciências humanas que o analisam 
como ser vivo, indivíduo trabalhador, sujeito falante, deve ser compreendida a partir da 
emergência da população como correlato de poder e como objeto de saber. O homem, 
afinal de contas, tal como foi pensado, definido a partir das ciências ditas humanas do 
século XIX e, tal como foi refletido no humanismo do século XIX, esse homem nada 
mais é finalmente que uma figura da população. Ou, digamos ainda, se é verdade que, 
enquanto o problema do poder se formulava dentro da teoria da soberania, em face da 
soberania não podia existir o homem, mas apenas a noção jurídica de sujeito de direito. 
 “A partir do momento em que, ao contrário, como vis-à-vis 
não da soberania, mas do governo, da arte de governar, 
teve-se a população, creio que podemos dizer que o homem 
foi para a população o que o sujeito de direito havia sido 
para o soberano [...]” (FOUCAULT, 2008, p. 103).
5. Estado, história e elementos essenciais
 Os deslocamentos de populações em contextos variados e envolvendo ao longo 
do tempo escalas espaciais diferenciadas conferiram complexidade crescente ao 
conceito de mobilidade como expressão de organizações sociais, situações 
conjunturais e relações de trabalho particulares. A cada nova ordem política 
mundial correspondeu uma nova ordem econômica com a emergência de novos 
fluxos demográficos.
 Entretanto, a ameaça de crescente flexibilização dos mercados de trabalho com o 
aumento da exclusão social, ao lado das já visíveis mudanças nas configurações 
étnico-culturais das áreas de destino, tem impelido a construção de novos “muros 
da vergonha”. “[...] esse é um movimento que se opõe aos 
fluxos migratórios e que aponta para a formação de um 
novo ‘muro’ separando ricos e pobres – os novos ‘blocos 
de poder’ – não mais ideológicos, mas essencialmente 
econômicos” (BECKER, 1997, p. 319-320).
5. Estado, história e elementos essenciais
 A migração de grupos significativos que a autora periodiza lança normalmente 
grandes contingentes populacionais em uma condição instável e de precariedade 
jurídica, econômica e cultural. A mobilidade de indivíduos por vontade própria, 
com vistas à melhoria de vida, não se configura como problema geográfico e 
psicossocial, portanto, não requer atenção emergencial e respostas urgentes de 
políticas públicas, são ações planejadas. 
 A migração como objeto de análise das ciências sociais 
[...] pode ser definida como mobilidade espacial da 
população. Sendo um mecanismo de deslocamento 
populacional, reflete mudanças nas relações entre as 
pessoas (relações de produção) e entre essas e o seu 
ambiente físico.
5. Estado, história e elementos essenciais
Assinale a alternativa correta acerca dos aspectos populacionais dos Estados:
a) Estudos de população e sociológicos são idênticos.
b) Geografia da população e demografia são similares.
c) Os estudos das populações são importantes à realização de políticas, porém 
servem também à manipulação, estatística, por exemplo.
d) Foucault faz alusões quantitativas sobre as implicações dos 
estudos populacionais.
e) Todos os países esforçam-se sobre seus dados 
demográficos ou populacionais para elaboração de 
políticas públicas universais.
Interatividade
Assinale a alternativa correta acerca dos aspectos populacionais dos Estados:
a) Estudos de população e sociológicos são idênticos.
b) Geografia da população e demografia são similares.
c) Os estudos das populações são importantes à realização de políticas, porém 
servem também à manipulação, estatística, por exemplo.
d) Foucault faz alusões quantitativas sobre as implicações dos 
estudos populacionais.
e) Todos os países esforçam-se sobre seus dados 
demográficos ou populacionais para elaboração de 
políticas públicas universais.
Resposta
5.1.2 Território, aspectos físicos, biológicos e culturais
 Ratzel, no século XIX, investe no conceito de Estado uma série de elementos 
normalmente desconsiderados, sobretudo as condições ambientais (referidas por 
solo) e culturais (modos de trabalho e organização sociais mais amplas).
Corrêa (1981, p. 104 apud RATZEL, 1983) destaca o seguinte:
 Mas, não só a sociedade e o Estado têm uma base 
territorial, mas com esta se relacionam. Por isso, diz 
Ratzel, “A sociedade é o intermediário pelo qual o Estado 
se une ao solo. Segue-se que as relações da sociedade 
com o solo afetam a natureza do Estado em qualquer 
fase do seu desenvolvimento que se considere”.
5. Estado, história e elementos essenciais
Para Milton Santos:
 Por território entende-se, geralmente, a extensão apropriada e usada. Mas o 
sentido da palavra territorialidade como sinônimo de pertencer àquilo que nos 
pertence [...], esse sentimento de exclusividade e limite ultrapassa a raça humana 
e prescinde da existência de Estado. Assim, essa ideia de territorialidade se 
estende aos próprios animais, como sinônimo de área de vivência e de reprodução. 
Mas a territorialidade humana pressupõe também a preocupação com o destino, a 
construção do futuro, o que, entre os seres vivos, é privilégio do homem.
 Em um sentido mais restrito, o território é um nome 
político para o espaço de um país. Em outras palavras, 
a existência de um país supõe um território (SANTOS; 
SILVEIRA, 2006, p. 19-22). 
5. Estado, história e elementos essenciais
5.1.3 Governo: soberania e autonomia
 Pouco a pouco foi-se estabelecendo, entre os séculos XVI e XVIII, a 
correspondência entre estruturas territoriais, políticas e econômicas em bases 
nacionais. “A soberania territorial tornou-se, no século XVII, e continua a ser, a 
base de um certo status de igualdade entre os Estados, como a que deve existir 
entre os soberanos” [...]. E esse processo foi acompanhado, de forma crescente, 
pela implementação das ideias e das práticas do mercantilismo 
(ARROYO, 2004, p. 49-57).
5. Estado, história e elementos essenciais
 O Tratado de Westfália de 1648 traz a primeira base legal do sistema interestatal 
moderno, já que reconhece a soberania de cada Estado no seu território e implica 
a obrigação de não interferir nos assuntos internos de outros Estados. A soberania 
territorial transforma-se, assim, em uma atribuição do Estado com relação ao 
controle exclusivode um âmbito geográfico definido. O território torna-se uma 
categoria do Direito Internacional (ARROYO, 2004, p. 49-57).
5. Estado, história e elementos essenciais
 Em um sentido mais restrito, o território é um nome político para o espaço de um 
país. Em outras palavras, a existência de um país supõe um território 
(MARTIN, 1998, p. 46-48).
5. Estado, história e elementos essenciais
 Conforme Lia Machado (1998, p. 41-49), os limites e fronteiras, normalmente, são 
tomados como sinônimos, embora existam diferenças fundamentais entre eles. O 
conceito fronteira significa “aquilo que está na frente”, cuja origem está ligada às 
dinâmicas das sociedades expandindo seu mundo vivido, suas atividades, até que 
se encontrem; formando-se, assim, espaços de comunicação e de política. Tal é o 
sentido de fronteira quando nos referimos aos casos das “fronteiras agrícolas”, 
“fronteiras migratórias”, entre outras. 
5. Estado, história e elementos essenciais
 Já a acepção de limite indica mais o fim, “membranas” ou “películas” envoltórias 
de conjuntos (territórios das populações), daí seu uso político (soberania dos 
Estados-nação). O chamado “marco de fronteira” é, na verdade, um símbolo 
visível do limite. O limite pode ser traçado em escritórios, não requerendo, em 
suas localizações, vida social. É abstrato, generalizado nas formas de leis 
nacionais e internacionais. O limite pode estar distante dos desejos e aspirações 
dos habitantes da fronteira (MACHADO, 1998, p. 48). 
5. Estado, história e elementos essenciais
Quanto às transformações do Estado, acentuamos:
 Essa evolução perversa (da tirania financeira desde o fim de Bretton Woods) 
adquiriu novas dimensões a partir de 1985, com a aceleração exponencial do 
processo de “financeirização” acompanhado por sucessivas crises, cada vez mais 
frequentes e com efeitos cada vez mais devastadores sobre as economias da 
periferia capitalista mundial. De maneira tal que vários analistas e economistas do 
próprio mundo anglo-saxão vêm considerando, de forma cada vez mais séria, 
a hipótese de que o capitalismo global esteja perdendo sua aura de infalibilidade, 
e de que, portanto, a simples competição intercapitalista em mercados 
desregulados e globalizados não assegure o 
desenvolvimento, muito menos a convergência entre as 
economias nacionais do centro e da periferia do sistema 
capitalista mundial (FIORI, 1999, p. 14).
5. Estado, história e elementos essenciais
Assinale a alternativa correta sobre o papel do território no Estado nacional:
a) Estado territorial é antagônico ao Estado nacional.
b) Território tem tanto um sentido ligado às práticas sociais quanto ligado ao 
plano institucional.
c) Território, para Ratzel, é o solo de plantio, pois sua preocupação é com a 
produção agrária.
d) Fronteiras e soberania são conceitos inconciliáveis.
e) Limites e fronteiras são equivalentes.
Interatividade
Assinale a alternativa correta sobre o papel do território no Estado nacional:
a) Estado territorial é antagônico ao Estado nacional.
b) Território tem tanto um sentido ligado às práticas sociais quanto ligado ao 
plano institucional.
c) Território, para Ratzel, é o solo de plantio, pois sua preocupação é com a 
produção agrária.
d) Fronteiras e soberania são conceitos inconciliáveis.
e) Limites e fronteiras são equivalentes.
Resposta
 Se dissermos, seguindo Lefebvre, que só existe o poder político, isso significa, 
levando-se em consideração o que precedeu, que o fato político não está 
inteiramente refugiado no Estado. Com efeito, se o fato político atinge a sua 
forma mais acabada no Estado, isso não implica que não caracterize outras 
comunidades: “Estudando de forma comparativa o poder em todas as 
coletividades, pode-se descobrir as diferenças entre o poder no Estado e o poder 
nas outras comunidades” [Maurice Duverger]. Para uma discussão do fato político, 
remetemos a Balandier. Admitimos que há poder político desde o momento em 
que uma organização luta contra a entropia que a ameaça de desordem. 
Essa definição, inspirada em Balandier, nos faz descobrir 
que o poder político é congruente a toda forma de 
organização (RAFFESTIN, 1993, p. 17-18). 
6. O Estado contemporâneo: população ou povos? Fracasso da 
autodeterminação
6.1 Povos: quem são o povo, a nação e os estrangeiros
 Qual é a questão fundamental da democracia? Constituições democráticas e os 
titulares de funções do seu respectivo sistema de dominação preferem falar – e 
falam mais frequentemente – do “povo”. A razão disso é simples: eles precisam 
justificar-se como todas as formas de poder. E aqui a invocação do povo fornece 
a legitimação mais plausível. 
 Não obstante – e, se olharmos o problema mais de 
perto: justamente por essa razão –, a simples pergunta 
“Quem é esse povo?” nunca é formulada como uma 
pergunta analítica. Supõe-se tacitamente que, afinal de 
contas, todos saibam quem é esse povo. Eis um típico 
discurso de legitimação que tranquiliza em vez de criar 
transparência (MÜLLER, 2009, p. 93-94).
6. O Estado contemporâneo: população ou povos? Fracasso da 
autodeterminação
 Então, quem é o povo? Friedrich Müller (2009) afirma que essa pergunta está na 
base da democracia moderna, acentuando que o conceito povo tem inumeráveis 
atribuições. 
 O termo “democracia” deriva etimologicamente da noção de povo – demo (povo), 
e cracia (poder) –, e significa poder do povo. Entretanto, são muitos os 
descaminhos, e há muita retórica nos discursos.
 Darcy Ribeiro (1995) faz brilhante aproximação do povo 
brasileiro considerando a mistura dos grupos negros, 
brancos e índios derivando novos grupos. Do ponto de 
vista sociológico, pode-se procurar os grupos sociais 
que se identificam por meio dos mesmos papéis e 
status. Também há o sentido político-cultural que 
adquire valor em meio às relações de poder das 
classificações dos membros da sociedade.
6. O Estado contemporâneo: população ou povos? Fracasso da 
autodeterminação
6.2 Estado-nação como solução e problema
 Segundo Mónica Arroyo, “a convergência de território, mercado e Estado é um 
processo histórico e, ao mesmo tempo, conceitual, perfeitamente datado” 
(ARROYO, 2004, p. 49). Ela questiona a forma pela qual essa convergência se 
desenvolveu no continente europeu para, por fim, chegar aos territórios coloniais 
e refletir, em particular, sobre a América Latina. 
6. O Estado contemporâneo: população ou povos? Fracasso da 
autodeterminação
 Talvez seja a contiguidade (territorial), como atributo central do Estado territorial, 
uma das escolhas políticas de maior influência na história dos mercados.
Longe de ser uma evolução espontânea, trata-se de um processo de caráter 
basicamente político, que acarreta oposições e confrontos:
 O mercado nacional, finalmente, é uma rede de malhas irregulares, 
frequentemente construída a despeito de tudo: a despeito das cidades demasiado 
poderosas que têm sua política própria, das províncias que recusam a 
centralização, das intervenções estrangeiras que acarretam rupturas e brechas, 
sem contar interesses divergentes da produção e das 
trocas, pensemos nos conflitos da França entre portos 
atlânticos e portos mediterrânicos, entre interior e frente 
marítima. A despeito também dos enclaves de 
autossuficiência que ninguém controla 
(BRAUDEL, 1986, p. 265).
6. O Estado contemporâneo: população ou povos? Fracasso da 
autodeterminação
 O Estado, que desde os anos 1930 foi um meio ideal de lidar com a crise, foi 
convertido ideologicamente no “bode expiatório” e concebido como o fator que o 
originou. Antes, isso fazia parte da solução, agora se tornou – nas versões mais 
ululantes do neoliberalismo – a totalidade do problema (BORON, 1994, p. 187).
 A suspeição do Estado é um caminho necessário, posto que a inércia, nesse 
caso, pode ser bastante incômoda; o que é mais alarmante junto a um Estado 
intensamente privatizado como obrasileiro.
 Cabe menção ao tratamento crítico de Robert 
Heilbroner, em “A natureza e a lógica do capitalismo”, 
no qual o autor especula e teoriza acerca das relações 
entre as esferas formadoras do Estado nacional, 
refletindo sobre a dominação ou redução à instância 
econômica (1988, C.4).
6. O Estado contemporâneo: população ou povos? Fracasso da 
autodeterminação
 Milton Santos, nesta entrevista (1994), dá-nos uma pista sobre a face problemática 
da institucionalização do poder via Estado. 
 Margem – E a questão do Estado e da nação?
 Milton Santos – Há aí dois pontos. Uma coisa é dizer que Estado e nação 
acabaram. Outra é discutir o que é o Estado. Nós, ocidentais e brancos, admitimos 
a visão de Estado que vem da Europa, não temos a visão de um Estado de uma 
tribo africana. Será que hoje a dimensão do Estado industrial, que chamaríamos 
antes de supranacional, que tem o poder de impor regras a que não 
se pode desobedecer, estaria acima do próprio Estado? 
O que representam hoje o Banco Mundial, o FMI, a Unesco, 
o Grupo de Banqueiros de Paris etc.? Será que eles têm a 
função tática de impor normas que terão que ser aceitas de 
uma forma ou de outra? (SANTOS, 1994, p. 179-180).
6. O Estado contemporâneo: população ou povos? Fracasso da 
autodeterminação
Milton Santos continua: 
 Porque o mundo se tornou global, então se globalizaram as relações, se 
desmanchou aquela arquitetura política anterior, e se superimpõe uma estrutura 
de nível mais alto? O discurso então é que não se tem mais o Estado, não se 
precisa mais do Estado. Na verdade, precisa-se menos. Por quê? Pelo grau de 
racionalidade técnica que a nossa sociedade atingiu. Aí reaparece a geografia: o 
território também se tornou racional. 
6. O Estado contemporâneo: população ou povos? Fracasso da 
autodeterminação
 No caso do Brasil, o território que está em torno de São Paulo – nos estados de 
São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul – é organizado de forma extremamente 
racional, o que facilita o seu uso racional pelos vetores hegemónicos da política, 
da sociedade, da economia. Nesse contexto, realmente, o Estado não é tão 
necessário. É a “mão invisível”, que se realiza através do espaço obediente, das 
grandes empresas e das grandes organizações internacionais. É a volta da “mão 
invisível” do Smith, não é...? (SANTOS, 1994, p. 179-180).
6. O Estado contemporâneo: população ou povos? Fracasso da 
autodeterminação
Assinale a alternativa correta quanto às bases do Estado-nação.
a) O Estado é uma espécie de espelho da nação, principalmente para o marxismo.
b) O Estado, para Robert Heilbroner e para Atílio A. Boron, é a única solução 
política para a organização do poder.
c) Milton Santos acha que o Estado está em vias de acabar.
d) A discussão nacional é antiquada.
e) As relações entre nação e povos devem ser 
necessariamente tratadas em suas tensões 
culturais e políticas.
Interatividade
Assinale a alternativa correta quanto às bases do Estado-nação.
a) O Estado é uma espécie de espelho da nação, principalmente para o marxismo.
b) O Estado, para Robert Heilbroner e para Atílio A. Boron, é a única solução 
política para a organização do poder.
c) Milton Santos acha que o Estado está em vias de acabar.
d) A discussão nacional é antiquada.
e) As relações entre nação e povos devem ser 
necessariamente tratadas em suas tensões 
culturais e políticas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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