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AÇÃO PENAL Autor: Francisco Carlos Lira Matos Ação Penal busca resolver conflitos, na esfera criminal, a tutela jurídica do estado, desde que apresentado pertinência para o feito – justa causa do pedido, interesse de agir e legitimidade da mesma, a Ação Penal inicia a parti da queixa e não da denuncia. Mirabete: A ação é um direito subjetivo processual que surge em razão da existência de um litígio, seja ele civil ou penal. Ante a pretensão satisfeita de que o litígio provém, aquele cuja exigência ficou desatendida propõe a ação, a fim de que o Estado, no exercício da jurisdição, faça justiça, compondo, segundo o direito objetivo, o conflito intersubjetivo de interesses em que a lide se consubstancia. O jus puniendi, ou poder de punir, que é de natureza administrativa, mas de coação indireta diante da limitação da autodefesa estatal, obriga o Estado-Administração, a comparecer perante o Estado-Juiz propondo a ação penal para que seja ele realizado. A ação é, pois, um direito de natureza pública, que pertence ao indivíduo, como pessoa, e ao próprio Estado, enquanto administração, perante os órgãos destinados a tal fim. Características: se comunicam, em determinados momentos, as características do direito processual penal ao do direito processual civil. Direito subjetivo – a jurisdição tem a competência do Estado o titular do direito subjetivo na busca pela justiça; No direito abstrato o titular tem a faculdade de provocar o poder publico, através do judiciário, autonomia do direito, o direito material, independe da veracidade o Estado tem que se manifestar acolher ou não o pedido. Autonomia: na composição de ação não é necessário a ilicitude de direito material, o exercício na esfera criminal, pois, o que se busca é por um fim efetivo, independe da existência de direito subjetivo material “direito de punir”. DIREITO PUBLICO: os Estados através dos órgãos da justiça buscam o cabimento dento do interesse social. Espécies: subjetiva em relação a função da qualidade do sujeito da titularidade, podendo ser Ação Penal Publica ou Ação Penal Privada. Ação Penal Publica: a iniciativa é de órgão estatal representando o interesse social, Obs. CRFB/88 art. 129, I – tipifica sobre quem pode propor a ação penal publica, Ministério Publico, tanto a condicionada como a incondicionada. Condicional: por representação do ofendido ou requisição do Ministro da Justiça; Incondicionada: - principal (exclusiva), personalíssima e subsidiaria da publica. Ação Penal Privada: será promovida pela vitima ou seu representante legal. Da ação Penal: “a ação penal é publica, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido” (artigo 100 – decreto 2848/41 Código Penal). A ação publica é promovida pelo MP, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça; A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representa-lo; A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação publica, se o MP não oferece a denuncia no prazo legal; No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente descendente ou irmão. Obs. inclui o companheiro na qualidade de cônjuge. CONSTITUIÇAO FEDERAL Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
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