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Gustavo Moreno T19 AULA 05: ARRITMIAS CARDÍACAS Como se forma o impulso elétrico do coração ? Nó sinusal - Teto do átrio direito Nó atrioventricular → atraso (tempo de enchimento ventricular / diastole) Feixe de His ECG – Normal: Onda P – despolarização atrial Onda QRS – despolarização ventricular Onda T – repolarização Interpretando o ECG: FREIOS Frequência Cardíaca – 50 a 100 Ritmo sinusal – ritmo sinusal (qualquer que não for é arritmia) Eixo – Predominantemente positivo D1 e D2 (desvio do eixo?) Intervalos – PR; RR; – contagem Ondas – largura das ondas (P / QRS) Segmentos – Supra? Infra? imagem de espelho?? Analise: identificação, padronização (10 mm/mV - 25 mm/seg), Ritmo … Taquiarritmias: Taquiarritmias Supraventriculares Acima do ventrículo** FC no nodo atrial: 60-100 bpm Átrio – QRS → Estreito (normal) // Átrio – QRS alargado → problema Hiperautomatismo x Reentrada nodal (mecanismos principais) Obs – A maioria são benignas!! Obs – Hiperautomatismo – 20 a 25% → malignas (principalmente associada com choque) 2 Perguntas iniciais: Existe taquicardia? Existe onda P? Taquicardia sinusal: – FC 104 tto? Paciente estável ou instável? Tratar a causa base!!** Causas: Exercício Físico, Febre, Infecção, Dor torácica, Crise de ansiedade … Não dar beta block logo de começo!! (Cuidar – sujeito a erro) Critério de instabilidade?? -TPC – circulação (menor de 3 segundos) → sinais de choque -Pele fria e pegajosa, palidez, sudorese → sinais de choque -Dispneia aguda em decorrência de uma insuficiência cardíaca aguda (pulmão com crepitação – edema agudo do pulmão) -Dor torácica ou desconforto torácico (com característica isquêmica) Alteração aguda do nível de consciência (cuidar com a sonolência!!) -Hipotensão sintomática (cuidar com mulher jovem, pois são hipertensas por natureza!) Taquicardia Supraventricular: (TSV) Não tem onda P; Comum; Associado aos jovens; 99% são estáveis!! Cuidar para não chocar – normalmente choca devido ao baixo débito cardíaco FC alto com PA baixo → instabilidade!! Tto: Estável: Manobra Vagal (primeiro) Crianças → gelo nos olhos Manobra de valsalva modificada (fazer 1 a 2 vezes) – Exp assoprar a seringa de 20 ml por 15 segundos e ergue as pernas Medicamentos: adenosina 6 mg + 12 mg ****** ou 6 + 12 + 12 (P) (quando manobra vagal não for eficaz) (cuidar, pois pode ocasionar sensação de morte - por causa de uma pausa sinusal) / (meia vida rápida – 6 segundos) // (paciente deve estar orientado antes de fazer – avisar a sensação de mal estar) // (normalmente usar o acesso periférico do membro superior) // (Fazer em bolus e adm rápida) Se refratário → Amiodarona 150 mg EV em 10’ Preferencialmente soro glicosado Instável: Cardioversão Elétrica Sincronizada!! (Usa em todas taquicardia instável) “Choque exatamente no QRS - despolarização ventricular” Taquicardia Instável: Taquicardia regular QRS estreito → estável hemodinamicamente? Sim → manobra vagal → se ineficaz → adenosina IV → betabloqueador IV → ineficaz (Labetalol [não tem no Brasil] Metoprolol 5 mg EV em bolus lentamente [bastante mal estar] → Cardioversão elétrica sincronizada Não → Cardioversão elétrica sincronizada Tratamento: Estavel: manobra vagal Medicamentoso: adenosina 6mg + 12 MG Se refratário: amiodarona 150mg EV em 10’ Instavel: cardioversão elétrica sincronizada Efeitos colaterais adenosina (P) Cardiovasculares: Flush facial, palpitação, hipotensão e dor torácica Bradicardias: Bloqueio atrioventricular de qualquer grau Taquicardias: Extrassístoles ventriculares, TV não sustentada, TV monomórfica e polimórfica (TDP) Respiratórios: Dispneia (12%), hiperventilação e broncoespasmo Sistema nervoso central: Cefaléia (8 a 25%), tonturas e vertigens (20%), parestesias e turvação visual. Estudos Eletrofisiológico: Tto definitivo → Ablação por cateter ** Flutter Atrial: 2 ondas P; Arritmia mais tranquila em tratar!! Manobra Vagal normalmente sai Sempre avaliar a estabilidade Não sai com a adenosina!! (Mas pode fazer o teste terapêutico com a adenosina em caso de dúvida) Estável: betabloqueador, bloqueador de canal de cálcio, consulta com especialista Instável: CES 50J Fibrilação Atrial: Ritmo irregular com ausência de onda P; QRS estreito Hipotenso – instável Arritmia mais comum de todas Aguda? Crônica? FA de alta resposta → FC acima de 120 – fazer algo para controlar a FC - usar metoprolol 5 mg EV lento (betabloqueador) ou cedilanide (off label - apenas na ambulância) Tto: Amiodarona – na UTI Estável → controle de FC com beta bloqueador Instável: CES - Carga 200J TV - Taquicardia Ventricular Estável?Instável ou parada? Maligno Regular Torsades de Pointes – maligna (ventricular, arritmia irregular!!, pacientes com hipercalemia**) Tto – Torsades (tratar a causa base), fazer sulfato de magnésio (reversor sempre estar na mão, devido com a toxicidade) Tto Tv → Adenosina 6 mg (fazer 1 dose, antes da amiodarona) Tto estável / monomórfica: Usar antiarrítmico (Amiodarona 150 mg em 1 soro de 25o ml em 10 minutos e reavaliação) → se continuar (repetir 1x) → se continuar ( chamar especialista ou amiodarona em manutenção - bolus 1 mg por minuto nas próximas 18 horas) Procainamida: 20 a 50 mg/min, dose máxima 17 mg/kg Sotalol: 100 mg (1,5 mg/kg) por 5 minutos Tto Instável: desfibrilação !!!! ’ Taquicardia Instável: -Cardioversão elétrica Sincronizada** -Orientar -Sedação -Ambuzar (oxigenação suplementar antes do procedimento) -Sincronizar (aparelho) -Choque -Observar (Monitor) Carga ? Depende da Arritmia Obs → FA 200J (ritmo irregular) Outras 100J *** (P) Estreito Irregular 50-100J Estreito Irregular 120-200 J Bifásico ou 200J monofásico Largo Irregular 100J Largo Irregular: dose desfibrilação não sincronizada Lembrar segurança da cena – afastar todo mundo, se alguém estiver encostado no paciente, pode levar choque, pois pode matar outra pessoa Bradicardia: FC < 50 bpm - limite é individual e variável Causas: 1. Não cardíacas: uso de drogas, causas metabólicas ou endócrina, distúrbios eletrolíticos, fatores neurológicos 2. Cardíaca: isquemia miocárdica, cardiopatia valvar ou doença degenerativa primária elétrica Manifestações Clínicas: Tontura; Mal estar inespecífico Síncope; Dispnéia; Choque Existe bradicardia? Existe onda P? Existe onda P, mas está bloqueada? Existe onda P e não há bloqueio? Verificar se está estável ou instável *** BAV 1 grau Intervalo PR aumentado; Tto – nada; É achado de exame BAV 2 grau do tipo Mobitz 1 (fenômeno de Wenckebach): Aumento progressivo do bloqueio QRS - “avisa” Aumento sutil BAV 2 grau do tipo Mobitz 2 Bloqueio Maligno; Bloqueio sem aviso BAV 3 grau / BAVTotal Onda P sozinha bloqueada, onda P dissociada; Verificar a FC Dissociação atrioventricular - “perda da capacidade de conversa [átrio-ventrículo]" 4D´s: Dor torácica // Dispnéia // Diminuição da pressão // Diminuição da consciência Reavaliar a cada 5 minutos Abordagem inicial: 1º droga: Atropina 0,5 mg (ampola 1 ml) → dose de ataque 1,0 mg EV a cada 3 a 5 min; dose máx 3 mg (Fazer duas ampolas) Não pode → não repetir a dose, só funciona em bloqueio supra-hissianos com QRS estreito – Sem efeito em bloqueios malignos Efeito → bloqueio a ação da acetilcolina nos receptores parassimpáticos (inibe ação vagal no nó AV) Tratamento de 1ª Linha – Atropina 1mg/1mg/1mg Tratamento de 2ª linha – Marcapasso TC ou Dopamina ou Epinefrina (droga vasoativa) Epinefrina 2 a 10 mcg/min (2 escolha, quando não tem dopamina; usa em bomba de infusão); Dopamina: 5 a 20 mcg/min ** (droga de 1 escolha) Marcapasso TC - “tratamento ponte” Marcapasso Transcutâneo Pacing Intensidade da corrente elétrica (Intensidade variável por paciente) FC que quero gerar – Pré ajustado (60 bpm)
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