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Índice
Introdução	1
Violência	2
Violência física	3
Violência Psicológica	3
Violência económica	4
Como identificar a violência económica:	4
Como reagir à violência económica	5
Violência doméstica	5
Conclusão	7
Referencias Bibliográficas	8
Introdução
No presente trabalho falar-se-á da violência nas duas últimas décadas tem ocorrido um aumento importante dos estudos na área da saúde sobre a violência, principalmente nos casos de violência contra a mulher. Isso ocorre por conta do reconhecimento da dimensão do fenómeno como um grave problema de saúde pública, por sua alta incidência e pelas consequências que causa à saúde física e psicológica das pessoas que sofrem violência. Dessa forma, torna-se importante compreender a definição de tipos de violência que mais ocorrem. A complexidade da violência para Hayeck (2009) aparece na polissemia do seu conceito. Deve-se tomar cuidado ao expor um conceito sobre violência, pois ele pode ter vários sentidos, como: ataque físico, uso da força física ou até mesmo ameaça. A violência é compreendida como um problema de saúde pública e pode ser definida como Minayo e Souza (1998) o fizeram: Qualquer acção intencional, perpetrada por indivíduo, grupo, instituição, classes ou nações dirigida a outrem, que cause prejuízos, danos físicos, sociais, psicológicos e (ou) espirituais.
Violência 
Violência é definida pela Organização Mundial da Saúde como "o uso intencional de força física ou poder, ameaçados ou reais, contra si mesmo, contra outra pessoa ou contra um grupo ou comunidade, que resultem ou tenham grande probabilidade de resultar em ferimento, morte, dano psicológico, mal-desenvolvimento ou privação", embora o grupo reconheça que a inclusão de "uso do poder" em sua definição expande a compreensão convencional da palavra.
Em 2002, pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde se pronunciou em relação à violência de forma mais contundente do que a que vinha adotando até então, quando apenas classificava os efeitos desse fenômeno ou realizava análises e fazia recomendações esporádicas sobre o assunto. Para isso divulgou o Relatório mundial sobre violência e saúde, no qual define o problema como: uso intencional da força física ou do poder real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (KRUG et al., 2002, p. 5).
Muitas outras definições existem, algumas coincidentes, algumas divergentes. Por ser um fenômeno complexo e multicausal que atinge todas as pessoas e as afeta emocionalmente, a violência foge a qualquer conceituação precisa e cabal. É importante aqui distinguir os conceitos de violência e de agressividade.
Em que pesem as muitas definições – e algumas delas bastante contraditórias –, podemos dizer, segundo Freud (1980), que a agressividade é um impulso nato, essencial à sobrevivência, à defesa e à adaptação dos seres humanos. Constitui-se como elemento protetor que possibilita a construção do espaço interior do indivíduo, promovendo a diferenciação entre o EU e o OUTRO. Portanto, a agressividade, ao contrário da violência, inscreve-se no próprio processo de constituição da subjetividade. A transformação da agressividade em violência é um processo ao mesmo tempo social e psicossocial para o qual contribuem as circunstâncias sociais, o ambiente cultural, as formas de relações primárias e comunitárias e, também, as idiossincrasias dos sujeitos. Colocam-se a seguir algumas de suas características discutidas por muitos autores, dentre eles Minayo (2003; 2005). 
Violência física 
A violência física acontece quando o agressor usa de força física para machucar a vítima de várias maneiras, deixando ou não marcas evidentes.
São inúmeras as formas que a violência física pode tomar, desde socos, chutes e tapas a cortes, queimaduras e mutilações; assim como as táticas para causar sofrimento, seja por imobilização e asfixia ou arremesso de objetos pesados. É comum, no entanto, em todos esses casos, que o agressor sempre queira jogar sobre os ombros da vítima a culpa do seu próprio sofrimento.
É vital que a vítima que sofre algum tipo de violência física procure por ajuda para sair desse relacionamento abusivo. O silêncio, neste caso, pode conduzir à morte. Logo, não permita que o medo o impeça de ir até uma delegacia e denunciar o agressor. Porém, igualmente importante, é procurar por ajuda psicológica e espiritual, procurar por um padre, psicólogo ou psiquiatra, para que a vítima percorra um caminho de cura interior e assim possa superar os traumas e marcas deixadas nela.
Violência Psicológica
 Violência psicológica é um tipo de agressão que, em vez de machucar o corpo da vítima, traz danos a seu psíquico e emocional, fere o equilíbrio afetivo, a capacidade de tomar decisões e o estado de bem-estar necessário que para que o indivíduo possa viver com dignidade.
Esse tipo de hostilidade não deixa sinais físicos, por isso não é tão perceptível, mas, por vezes, imprime marcas negativas tão profundas em quem a sofre, que abalam e traumatizam pelo resto da vida.
Um fator que está geralmente ligado à violência psicológica é a dependência afetiva da vítima. De alguma forma, o agredido vê, na brutalidade do agressor, um tipo de segurança para ele. A carência afetiva o faz manter uma certa cumplicidade com tais sofrimentos, associa que o parceiro com temperamento explosivo é o protetor, o ciume patológico como demonstração de quem quer manter o relacionamento a todo custo e as ameaças como que gestos desesperados de amor.
Outro ponto é que a pessoa dominada, na maioria das vezes, tem baixa autoestima, um provável reflexo de opressões e angústias vivenciados em seu histórico.
A violência psicológica é crime, está lá no artigo 7º da lei Maria da Penha: “Constrangimentos, ridicularização e perseguição, entre outras ações causadoras de danos emocionais”. Contudo, a complexidade em definir, por exemplo, o que é uma crise de relacionamento da agressão moral e psíquica, torna difícil trazer à tona provas que a identifiquem.
Não somente os casais vivem esse tipo de problema, mas crianças, pessoas deficientes e idosos que dependem dos cuidados de outros. Estes, não raramente, sofrem por negligência, impaciência e intolerância dos seus responsáveis. 
Violência económica 
A violência econômica é caracterizada pelo abuso de poder cometido pelo cônjuge que possui maior autonomia financeira na relação. Se destacam casos de humilhação e chantagem, por exemplo.
Apesar da maior abertura de espaços para a mulher na sociedade, considerada ainda tímida, é comum que existam casais nos quais somente um dos parceiros trabalha. Desse modo, o cônjuge (normalmente o homem) se torna responsável pelos gastos financeiros do lar.
O problema é que, em algumas situações, o tal cônjuge passa a se sentir em uma posição superior, mais importante. Isso é o que o leva a tirar vantagem da situação por meio da violência econômica.
Como identificar a violência económica:
· O parceiro costuma dar menos dinheiro do que o necessário para os custos cotidianos, como luz, água, gás, comida, entre outros;
· Usa do poder financeiro para se vingar em algumas situações;
· Se sente no direito de autorizar ou não a mulher a comprar roupas, sapatos, etc.;
· Exige comprovantes das contas da casa ou pessoais;
· Faz compras no nome da companheira mesmo contra a vontade dela;
· Exige as senhas de cartões de crédito e de débito;
· Não revela o quanto recebe de salário;
· Controla o dinheiro que a mulher ganha;
· Reage danificando objetos de valor da mulher;
· Desvaloriza o trabalho doméstico;
Como reagir à violência económica
Como explicam psicólogos, a violência económica também é responsável por causar problemas psicológicos. Entre outras razões, costuma ocorrer quando o homem se sente ameaçado pela liberdade da companheira. Em função disso, começa a exigir que ela deixe de lado o trabalho, os estudos, e a vida social em geral, o que a deixatotalmente dependente dele.
O caminho, afirmam psicólogos, é jamais renunciar às individualidades e liberdades a pedido ou exigência do companheiro. Isso garante a possibilidade de estabelecer relações igualitárias e equilibradas.
Também é importante não deixar que os sentimentos permitam os atos de violência econômica. Conversar com o companheiro e deixar a situação clara é fundamental. Além disso, uma alternativa importante é buscar a terapia de casal. Por meio do tratamento é possível entender o que está por trás da violência econômica, assim como encontrar maneiras de eliminá-las e garantir o equilíbrio e futuro da relação.
Violência doméstica
A violência doméstica abarca comportamentos utilizados num relacionamento, por uma das partes, sobretudo para controlar a outra.
As pessoas envolvidas podem ser casada ou não, ser do mesmo sexo ou não, viver juntas, separadas ou namorar.
Todos podemos ser vítimas de violência doméstica.
As vítimas podem ser ricas ou pobres, de qualquer idade, sexo, religião, cultura, grupo étnico, orientação sexual, formação ou estado civil.
Para a APAV o Crime de Violência Doméstica deve abranger todos os actos que sejam crime e que sejam praticados neste âmbito.
Qualquer acção ou omissão de natureza criminal, entre pessoas que residam no mesmo espaço doméstico ou, não residindo, sejam ex-cônjuges, ex-companheiro/a, ex-namorado/a, progenitor de descendente comum, ascendente ou descendente, e que inflija sofrimentos:
· Físicos
· Sexuais
· Psicológicos
· Económicos
Partindo deste conceito podemos ainda distinguir a Violência Doméstica entre:
· violência doméstica em sentido estrito (os actos criminais enquadráveis no art. 152º: maus tratos físicos; maus tratos psíquicos; ameaça; coacção; injúrias; difamação e crimes sexuais)
· violência doméstica em sentido lato que inclui outros crimes em contacto doméstico [violação de domicílio ou perturbação da vida privada; devassa da vida privada (imagens; conversas telefónicas; emails; revelar segredos e factos privados; etc. violação de correspondência ou de telecomunicações; violência sexual; subtracção de menor; violação da obrigação de alimentos; homicídio: tentado/consumado; dano; furto e roubo)]
Conclusão 
É de se concluir que a violência, antes de ser um problema intelectual, constitui-se como uma questão sociopolítica que afecta materialmente os serviços de saúde, seus custos, sua organização. Envolve também os profissionais como vítimas (muitas vezes alvos da delinquência que penetra os espaços dos serviços) e, ainda, como atores que contribuem para superar ou exacerbar suas expressões. O que não podemos é compartilhar do imaginário da inevitabilidade e da falta de controle. A violência não é um fenômeno abstrato: ela é concreta e ocorre em cada estado e em cada município de forma específica. Por isso existe a necessidade de estudos locais e operacionais. São necessárias também estratégias intersetoriais de enfrentamento. Dependendo das situações concretas, as ações coletivas demandam entendimento com a área de educação, de serviços sociais, de justiça, de segurança pública, do ministério público, do poder legislativo e, sempre, com os movimentos sociais, visando à promoção de uma sociedade cujo valor primordial seja a vida (e não a morte) e à convivência saudável de seus cidadãos. 
Referencias Bibliográficas 
BARRETO, M. L.; CARMO, H. Mudanças em padrões de morbimortalidade: conceitos e métodos. In: MONTEIRO, C. A. Velhos e novos males da saúde no Brasil. São Paulo: Hucitec; Nupens, 1995. p. 07-32.
MINAYO-GOMEZ, C. M.; LACAZ, F. A. C. Saúde do trabalhador: novas-velhas questões. Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 10, n. 4, p. 797-807, 2005.
KRUG, E. G. et al. (Org.). Relatório mundial sobre violência e saúde. Geneva: Organização Mundial da Saúde, 2002.
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